1000 resultados para banco de leite humano
Resumo:
The exclusive breastfeeding in the first six months of life practice is essential for the health and development of children. Studies show there is in human milk protective antibodies against intestinal parasites and a relationship between the absence of breastfeeding or weaning and parasitic infections. This work was a prospective cohort study involving 34 pregnant adolescents attended school in Maternity Januario Cicco / RN and their children, to assess the influence of breastfeeding on intestinal parasites in them. Thus, the parasitic infection was investigated by examination of feces parasitological and environmental factors by use of questionnaires. The average age of the mothers studied was 16.2 years. Of these 76.4% were infected and the most prevalent species of parasites were Entamoeba histolytica/dispar (76.9%), Giardia lamblia (19.2%) and Ascaris lumbricoides (11.5%). The infected children had an average age of 5.1 months and the frequency of parasites was 61.7%. The infection was earlier detecctada with 45 days of life. The most common parasites were Giardia lamblia (40%), Entamoeba histolytica/dispar (35%), Ascaris lumbricoides (5%) and Ancylostoma (5%). The average length of exclusive breastfeeding was 2.2 months. There was an association between increased duration of exclusive breastfeeding and increased time to detection of parasites in the feces of children. There was no statistically significant correlation between the socio-economic conditions and cultural and breastfeeding. The data reinforce the importance of breastfeeding to protect the children in its first year of life
Resumo:
Vitamin A is an essential nutrient for many physiological processes such as growth and development, so that their adequate nutritional state is essential during pregnancy and lactation. Lactating women and children in breastfeeding are considered risk groups for vitamin A deficiency and some factors may increase the risk of vitamin A deficiency, such as prematurity. The aim of this work was to evaluate the vitamin A concentration in preterm and term lactating women and newborns by determination of retinol in maternal serum, umbilical cord serum and breast milk collected until 72 hours postpartum. 182 mothers were recruited and divided into preterm group (GPT; n = 118) and term group (GT, n = 64). In preterm group were also analyzed transition milk (7th-15th day; n = 68) and mature milk (30th-55th day; n = 46) samples. Retinol was analyzed by high-performance liquid chromatography (HPLC). Maternal retinol concentration in serum was 48.6 ± 12.3 µg/dL in GPT and 42.8 ± 16.3 µg/dL in the GT (p <0.01). Cord serum retinol was 20.4 ± 7.4 µg/dL in GPT and 23.2 ± 7.6 µg/dL in GT (p> 0.05). Among newborns, 43% of premature and 36% of term had low levels of serum retinol in umbilical cord (<20 µg/dL). In colostrum, the retinol in preterm and term groups had an average of 100.8 ± 49.0 µg/dL and 127.5 ± 65.1 µg/dL, respectively (p <0.05). The retinol average in preterm milk increased to 112.5 ± 49.7 µg/dL in transition phase and decreased to 57.2 ± 23.4 µg/dL in mature milk, differing significantly in all stages (p <0.05). When comparing with the recommendation of vitamin A intake (400 µg/day) GT colostrum reached the recommendation for infants, but in GPT the recommendation was not achieved at any stage. Mothers of premature infants had higher serum retinol than mothers at term; however, this was not reflected in serum retinol of umbilical cord, since premature had lower concentration of retinol. Such condition can be explained due to lower maternal physiological hemodilution and placental transfer of retinol to the fetus during preterm gestation. Comparison of retinol in colostrum showed lower concentrations in GPT; however the transition phase there was a significant increase of retinol content released by the mammary gland of preterm mothers. This situation highlights a specific physiological adaptation of prematurity, likely to more contribute to formation of hepatic reserves of retinol in premature infants.
Resumo:
O leite humano é considerado a base da alimentação da criança, porque para além de ser nutritivo ao fornecer-lhe os nutrientes necessários ao seu crescimento, ainda lhe transmite fatores imunológicos e enzimas, protegendo o lactente contra infeções e alergias, bem como facilita o seu desenvolvimento psicossocial. Pedroso (2011, p.40) ao citar Parizotto e Zorzi (2008) refere também que "amamentar é muito mais do que alimentar a criança. Envolve uma interacção complexa, multi-factorial, entre duas pessoas, que interfere no estado nutricional de uma criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional". A criança ao mamar, ao sugar o leite materno realiza movimentos musculares a nível da região oral. Ao realizar esses movimentos, a criança obtém uma tonicidade muscular adequada e uma estimulação da estrutura óssea e dos músculos faciais, o que contribui para o correto desenvolvimento dos órgãos fono-articulatórios, prevenindo alterações de hipo-desenvolvimento, mal oclusões e problemas de articulação (Delgado & Halpern, 2005). Pereira (2008) ao citar (Sousa, 1997) refere que a criança durante a amamentação, aprende a respirar corretamente pelo nariz, evitando amigdalites, pneumonias, entre outras doenças. O aleitamento materno proporciona ao bebé um padrão de respiração correto, favorecendo o encerramento labial e a postura adequada da língua, garantindo a boa relação entre as estruturas do Sistema Estomatognático (Tollara et al, 2005), citados por Pereira (2015, p. 15). Cada vez mais as informações veiculadas através dos meios de comunicação social chamam a atenção para a importância da amamentação. No entanto, a promoção comercial desenvolvida pela indústria e empresas do setor podem diminuir a promoção do aleitamento materno, ao oferecerem amostras às mães nas maternidades, o que pode promover o abandono progressivo do aleitamento materno. Segundo Andrezza et al (2013) os bicos de qualquer natureza, quando utilizados por um determinado período, podem causar o fenómeno denominado de confusão de bicos, acabando por levar ao desmame precoce. Um estudo desenvolvido por França et al (2008) referem que o uso da chupeta é um dos determinantes principais que levam as mães a interromper precocemente o aleitamento. O uso da chupeta, referido desde o período neolítico (Castilho e Rocha, 2009), temática controversa, merece a atenção dos vários profissionais de saúde, e é considerado como um problema de Saúde Pública. Pereira (2015) no estudo que desenvolveu concluiu que as crianças que usaram chupeta apresentaram mais alterações na fala, na postura, mobilidade da língua e na mordida comparativamente com as que não a utilizaram. Galvão (2006, p. 25), ao citar a OMS e a UNICEF (1995), afirma que "as práticas adoptadas nos serviços de saúde podem ter um efeito importante sobre a amamentação. Práticas desfavoráveis interferem com a amamentação e contribuem para a disseminação do aleitamento artificial. Boas práticas apoiam o aleitamento materno e favorecem que as mães amamentem com sucesso e continuem a amamentar por longo tempo". Torna-se igualmente importante que as orientações fornecidas pelos profissionais de saúde não sejam diferentes, ambíguas ou contraditórias, pois pode aumentar a ansiedade e angústia das mães. Neste sentido, importa saber: o que sabem as mães que amamentam ou amamentaram sobre a influência do uso da chupeta no processo da amamentação e no desenvolvimento da criança? O que levou as mães que amamentam ou amamentaram a decidir colocar ou não chupeta aos filhos?
Resumo:
Enquadramento: Devido à elevada prevalência de abandono precoce da amamentação, diversas instituições (e.g., OMS, UNICEF) têm-se preocupado em proteger, promover e apoiar o aleitamento materno um pouco por todo o mundo, defendendo a sua exclusividade durante os primeiros seis meses de vida do bebé, complementado a partir dessa idade pela introdução de alimentos e mantido até aos 2 anos de idade ou mais, se esse for o desejo da mãe. Objetivos: Avaliar os conhecimentos das mães sobre a amamentação; identificar as dificuldades vivenciadas pelas mães em relação à amamentação; analisar a relação entre as variáveis sociodemográficas e obstétricas das mães e os seus conhecimentos e dificuldades sobre a amamentação. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo, analítico, correlacional e de corte transversal, conduzido numa amostra não probabilística de 100 mães de recém-nascidos e/ou lactentes até 1 ano de vida, internadas no serviço de obstetrícia, neonatologia, pediatria e urgência de uma Unidade Local de Saúde do Norte do País. As inquiridas tinham idade mínima de 16 e máxima de 43 anos (M=30,77; Dp=6,356). Foi utilizado um questionário de caraterização sociodemográfica e um questionário de autorrelato da vivência das mães sobre a amamentação, desenvolvido por Sousa (2014). Resultados: Os principais resultados mostraram que 50% das mães consideram possuir bons conhecimentos relativos à amamentação, porém, apenas 39% foram classificadas com bons conhecimentos, enquanto 52% revelaram dificuldades elevadas. Os conhecimentos foram avaliados tendo por base a sinalização correta da importância da amamentação na primeira hora de vida do bebé por 93% das mães, exclusiva até aos 6 meses (28%), a composição do leite materno e composição imunológica 93%, a maioria das mães considerou saber identificar os sinais da pega correta. Relativamente ao horário da amamentação, 62% ainda considera correto amamentar de três em três horas e 14% defende que o bebé deve mamar 10 minutos em cada mama. Os conhecimentos relacionaram-se significativamente com as mães com ensino superior (x2=17,828; p=0,00) e nas que se encontram a amamentar atualmente (UMW=278,000; p=0,01). As dificuldades mais prevalentes associaram-se às fissuras (56,4%), ingurgitamento mamário (38,5%), mastite (3,8%), dor (40%) e dificuldade na pega (60%), tendo-se constatado diferenças estatisticamente significativas associadas ao ingurgitamento mamário, à mastite e abcesso mamário. Exerce influência nas dificuldades das mães, ter sido informada pelo obstetra (UMW=324,000; p=0,02) e não ter expectativas na primeira amamentação (UMW=521,500; p=0,01). Conclusão: O estudo revela bons conhecimentos globais mas dificuldades elevadas, sendo estas as comumente referenciadas noutros estudos. Face a isto, mantem-se necessário apoiar nas dificuldades vividas durante a amamentação, adequando as estratégias de promoção, proteção e apoio ao AM, para que os resultados possam ser bem-sucedidos. Palavras-chave: aleitamento materno, conhecimentos, dificuldades.
Resumo:
Vitamin A is important in many essential body processes and its deficiency results in serious consequences for human health. Breast milk is the only source of this vitamin for children that are exclusively breastfed. Analysis of vitamin A in mother s milk is important because its concentration is related to maternal vitamin A status and to its ingestion by the mother during pregnancy. The aim of the present study was to assess the effect of maternal supplementation with retynil palmitate on the concentration of colostrum retinol under fasting and postprandial conditions. A total of 149 nursing mothers were recruited at the Januário Cicco Maternity School (Natal, Brazil) and allocated to two groups: Comparison (n = 69) and Test (n = 80). Blood and colostrum (in fasting and postprandial conditions) samples were collected up to 24hs after delivery. Serum retinol and colostrum levels were analyzed by high-performance liquid chromatography. The serum retinol level of 41.6 ± 12.7μg/dL (mean ± standard deviation) indicates adequate biochemical nutritional status. Colostrum retinol level was not influenced by serum retinol levels under any of the conditions established. In the colostrum, the retinol concentration in the unsupplemented test group was 67.3 ± 37.7 μg/dL under fasting and 80.3 ± 35.1 μg/dL under postprandial conditions (p<0.05), showing an increase of 19.3%. In the supplemented test group the values were 102.6 ± 57.3 μg/dL and 133.4 ± 78.3 μg/dL under fasting and postprandial, respectively (p<0.05), representing an increase of 30%. Considering that under fasting conditions most of the vitamin A transported to the milk originates in the retinol binding protein (RBP), the postprandial increase in colostrum retinol suggests a different transport mechanism of retinol to maternal milk from that performed by RBP. This situation becomes more evident under supplementation conditions.
Resumo:
The Vitamin E consists of eight chemically homologous forms, designated alpha, beta, gamma and delta tocopherols and tocotrienols. Biologically, the alpha-tocopherol (α-TOH) is the most important. Commercially, are found two types of α-TOH a natural (RRR-alpha-tocopherol) and another synthetic (all-rac-alpha-tocopherol). Both forms are absorbed in the intestine, the liver is a preference in favor of forms 2R, due to transfer protein α-TOH. It has higher affinity to these stereoisomers. Newborns are considered high risk for vitamin E deficiency, mainly premature, these have breast milk as a food source for maintenance of serum α-TOH. Clinical signs such as thrombocytosis, hemolytic anemia, retrolental fibroplasia, intraventricular hemorrhage, bronchopulmonary dysplasia and spinocerebellar degeneration can be found in case of a low intake of α-TOH. Thus, maternal supplementation on postpartum with α-TOH can be an efficient way to increase levels of vitamin E in breast milk and thus the consequently increase the supply of micronutrient for the newborn. However, most studies with vitamin E supplementation have been conducted in animals and little is known about the effect of maternal supplementation in humans, as well as on its efficiency to increase levels of α-TOH in human milk, depending on the shape natural or synthetic. The study included 109 women, divided into three groups: control without supplementation (GC) (n=36), supplemented with natural capsule (GNAT) (n=40) and the synthetic capsule (GSINT) (n=33). Blood samples were collected for determination of maternal nutritional status, and colostrums at initial contact and after 24 hours post-supplementation. Analyses were performed by High Performance Liquid Chromatography. Values of α-TOH in serum below 499.6mg/dL were considered deficient. We used the Kruskal-Wallis test and Tukey test to confirm the increase of alpha-tocopherol in milk and efficiency of administered capsules. Daily consumption of α-TOH was based on daily intake of 500 mL of colostrum by the newborn and compared with the nutritional requirement for children from 0 to 6 months of age, 4 mg / day. The mothers had mean concentration of serum α-TOH in 1016 ± 52, 1236 ± 51 and 1083 ± 61 mg / dL, in CG, GNAT and GSINT respectively. There were no women with deficiiency. The GC did not change the concentrations of α-TOH in colostrum. While women supplemented with natural and synthetic forms increased concentrations of α-TOH colostrum in 57.6% and 39%, respectively. By comparing supplemented groups, it was observed a significant difference (p=0.04), the natural capsule more efficient than the synthetic, approximately 49.6%. Individually, 21.1% of the women provided below 4mg/day of α-TOH, after supplementation for this index declined4.1%. Thus, maternal supplementation postpartum raised the levels of alpha-tocopherol in colostrum, and increased efficiency was observed with the natural form
Desmame precoce em Seritinga - MG: uma proposta de intervenção junto ao Programa de Saúde da Família
Resumo:
Este estudo buscou compreender os fatores e consequências do desmame precoce com o objetivo de propor uma intervenção junto ao Programa de Saúde da Família de Seritinga/MG como estratégia para promoção do aleitamento materno. A reflexão e compreensão desse tema foram realizadas por meio de revisão da literatura e das observações vivenciadas no decorrer da prática em saúde. A proposta de intervenção pró-aleitamento contemplará apoio individualizado as mães além do já oferecido rotineiramente pelo serviço; oferecimento de orientações sobre o desmame precoce; benefícios do leite humano; apoio para ordenha e manutenção da lactação. Tais atividades representam um conjunto de ações educativas e de saúde com assistência do profissional de saúde no suporte à amamentação e no manejo dos principais problemas da lactação. A amamentação no primeiro ano de vida pode ser a estratégia mais exequível de redução da mortalidade pós-neonatal, para além dos níveis alcançados nos municípios do Brasil. O apoio à amamentação objetivando a redução do desmame precoce contribui para uma maior duração da prática do aleitamento. Os benefícios contribuem também para uma vida saudável de mãe e filho.
Resumo:
O alimento mais importante para a criança até os seis meses de idade é o leite materno, sendo este rico em macro e micronutrientes, além de possuir diversos anticorpos que contribuem para atender aos aspectos imunológicos e nutricionais, ser uma importante ferramenta no estreitamento da relação entre a mãe e bebê. Apesar de sua importância nos seis primeiros meses de vida, o que se percebe é que o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) ainda não possui uma adesão por parte das mães devido a uma série de fatores, sendo que grande parte destes poderia ser superado por meio de educação, informação e orientação adequadas. Para tanto, o presente estudo teve como objetivo elaborar uma proposta de intervenção para melhorar a adesão da prática no aleitamento materno exclusivo no território do Centro de Saúde Glória. Foi realizada uma revisão da literatura publicada em periódicos nacionais e ainda em documentos do Ministério da Saúde com a finalidade de utilizar as evidências já existentes sobre o tema na elaboração do plano de intervenção, para aumentar a adesão ao aleitamento materno exclusivo. A pesquisa bibliográfica nos mostrou as fragilidades existentes tanto na organização dos serviços de saúde como no reconhecimento das mães da importância do aleitamento materno exclusivo, dos benefícios para a prevenção de doenças e para a qualidade de vida do bebê. Os dados sobre aleitamento materno exclusivo no município de Belo Horizonte e das mães assistidas pelas equipes de saúde do Centro de Saúde Glória demonstram a fragilidade das ações realizadas pelos profissionais das equipes de saúde da família. Conclui-se pela necessidade de implantar um projeto que vise maximizar a cobertura e as ações de saúde e assim propiciar uma maior adesão ao aleitamento materno exclusivo pelas mães assistidas pelas equipes de saúde do Centro de Saúde Gloria.
Resumo:
Sabe-se que o leite materno é a principal fonte de nutriente para as crianças recém-nascidas, com isso tem-se visto o grande incentivo ao aleitamento materno por parte do governo e instituições de saúde. Ressalta-se que dentre os vários fatores que podem levar ao desmame precoce, estão os aspectos fisiológicos, anatômicos, sociais, emocionais e culturais das mulheres. Este estudo visa conhecer melhor estes problemas identificando-os precocemente e propondo medidas para minimizar os danos causados por estas alterações. Para que se alcançassem os resultados foi feito um trabalho de revisão bibliográfica. As bases de dados pesquisadas foram o SciELO e o LILACS, no período de 2008 a 2013, na língua portuguesa. Os resumos foram lidos e os artigos selecionados eram pertinentes ao tema desse estudo. Manuais do Ministério da Saúde, dados do DATASUS e IBGE foram consultados também. Foram analisadas as principais queixas das mulheres quanto ao processo de amamentar e a postura dos enfermeiros diante de tais problemas. Os resultados reforçam a importância do aleitamento materno e mostram que é possível minimizar ou até mesmo sanar a maioria das alterações decorrentes da amamentação.
Resumo:
O leite materno é o único alimento necessário para um lactente até os seus primeiros seis meses de vida, uma vez que possui a dosagem ideal de nutrientes, anticorpos e água em sua conformação. Infelizmente, ao realizar consultas de puericultura na equipe Saúde da Família de Vila Maria, em Lagoa Santa - Minas Gerais, pude perceber que muitas mães estavam introduzindo novos alimentos e suplementos alimentares precocemente para essas crianças, diminuindo a oferta da amamentação materna e expondo seus filhos ao desenvolvimento de doenças graves, podendo levar até ao óbito. Devido a isso, e de acordo com a equipe de saúde, elaborei uma proposta de intervenção com o objetivo conscientizar as mães sobre a importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do bebê. Para fundamentar a proposta, foi feita uma revisão bibliográfica sobre o tema e elaborado um plano de ação para abordar essa questão em diferentes espaços da comunidade, desde grupos operativos de gestantes na unidade de saúde e palestras sobre educação sexual nas escolas até a discussão política do tempo de licença-maternidade e de melhorias da situação socioeconômica local. Assim, apesar das dificuldades inerentes a um projeto desse porte, é importante tentar implementá-lo para melhorar as taxas de amamentação materna exclusiva até os seis meses de vida das crianças residentes no bairro de Vila Maria e, consequentemente, a saúde presente e futura dessas crianças.
Resumo:
O presente estudo buscou, através de uma revisão de literatura, identificar e discutir a ocorrência da cárie precoce na infância (CPI) associada ao aleitamento materno prolongado e em livre demanda e a necessidade de um trabalho multidisciplinar baseado na promoção da saúde para atendimento às gestantes, bebês e lactantes. A literatura mostra que o aleitamento prolongado após os doze meses de vida, e em livre demanda, é um fator de risco para o desenvolvimento da CPI, que possui um efeito devastador na dentição decídua e, conseqüentemente, na saúde geral da criança. Por isso, é importante que se desenvolva um trabalho multidisciplinar entre os profissionais ligados ao cuidado do bebê (obstetras, pediatras, odontopediatras, cuidadores e professores) no sentido de cuidar e orientar os pais/responsáveis sobre a prevenção da CPI.
Resumo:
Muito se fala da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida do recém-nascido, porém não se discute de forma clara e simplificada a técnica da pega e manejo adequado para a amamentação do lactente. Este trabalho foi baseado em um estudo observacional com os pacientes do pré-natal e puericultura da unidade de saúde que estou inserida, com objetivo de elaborar um projeto de intervenção com a realização de oficinas com enfoque em manejo e pega adequada na amamentação do lactente. Foi também realizada pesquisa bibliográfica narrativa com busca de material em documentos do Ministério da Saúde e periódicos indexados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO). No decorrer deste trabalho conclui-se a importância da informação e orientação, com a subsequente aceitação e adesão das mães e muitas vezes prolongamento do período de amamentação exclusiva destas crianças
Resumo:
Carmo do Cajuru possui pouco mais de 20.000 habitantes e vive principalmente da indústria moveleira e da produção de ração e granja. O município conta com 100%da população coberta pela Estratégia de Saúde da Família. Ao todo são 6 equipes atuando no município, com uma cobertura não inferior a 80% da população adscrita. A equipe PSFIII engloba os bairros Alvorada e Bonfim, que são mais periféricos na cidade, principalmente o primeiro, considerado, um dos bairros mais pobres e violentos da localidade. Esses bairros quase não apresentam uma infraestrutura de esporte e lazer. Exceto pela quadra, não há outro local para a prática de esportes nesses bairros. Assim como em outras unidades básicas de saúde no Brasil, a equipe PSFIII de Carmo do Cajuru também possui vários problemas na sua comunidade adscrita. Um dos problemas que salta aos olhos, além dos problemas sociais citados anteriormente e o abuso de psicotrópicos, não adesão ao tratamento de diabetes e hipertensão, uso e abuso de álcool e outras drogas, etc., é a questão do aleitamento materno exclusivo. A maioria das mães deixa de alimentar seu filho com seu próprio leite muito precocemente. Por isso, este trabalho tem por objetivo fazer o levantamento dos dados pertinentes a esse problema: qual o tipo de leite/alimento as crianças menores de seis meses de idade recebem e quais são os motivos que levaram as mães e o pediatra a optar por cada uma das opções escolhidas (se esta for diferente do aleitamento materno exclusivo).
Resumo:
É sabido que o leite materno é de suma importante para o bebê, principalmente quando dado exclusivamente até o sexto mês, porque evita muitas doenças. Além disso, contém todas as substâncias necessárias para que o bebê cresça sadio mental e fisicamente. Assim, surge com o objetivo de apoiar, incentivar e proteger a prática da amamentação, a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) foi implantada, internacionalmente. A sua principal estratégia prioriza a mudança de atitude dos profissionais de saúde de hospitais e maternidades, procurando evitar práticas que favoreçam o desmame precoce. Onde, nos Hospitais Amigos da Criança, as mães devem ser informadas sobre as vantagens do aleitamento e dos riscos associados ao uso de leites artificiais. Nesta perspectiva, no município de Crateús, interior do Estado do Ceará, que possui cerca de 72.812 habitantes, desenvolve uma prática de saúde pública precisa para a atender a demanda populacional. Além, de Hospital de Referência, conta com os serviços ofertados especificamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que estes são procurados pelos moradores, principalmente pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) no pronto atendimento. Com isso, o principal objetivo deste plano está em implantar um projeto de intervenção na UBS-CAIC - local de atuação profissional - que incentive o aleitamento materno exclusivo, especialmente no período recomendado pelos profissionais de saúde, na busca de conscientizar as mães gestantes e em processo de amamentação das principais vantagens do leite humano para criança e a mãe. Contudo, a existência de evidências científicas que mostram a superioridade do leite materno como fonte de alimento, de proteção contra doenças e de afeto, deixa-se evidentes as desvantagens da substituição do leite materno por outros leites comercializado, sendo válida esta iniciativa na Unidade proposta.
Resumo:
O aleitamento materno é considerado o alimento mais perfeito e complexo da natureza. O aleitamento materno é a forma primeira e mais adequada de se alimentar o recém nascido. A lactação é, portanto, a continuidade da gestação. Iniciativas foram tomadas para o incentivo do aleitamento materno. Pois, a partir da década de 1970 a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) iniciaram esforços de conscientização sobre as vantagens do aleitamento materno com a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), na finalidade de apoiar, proteger e promover o aleitamento materno, como forma de mobilizar os profissionais de saúde e funcionários de hospitais para mudanças nas rotinas e condutas, visando ao decréscimo do desmame precoce. Neste contexto, o principal objetivo deste plano de intervenção está em implantar um projeto que incentive o aleitamento materno no período recomendado pelos profissionais de saúde, na comunidade de Monte Nebo, distrito de Crateús, Ceará, com a tentativa de amenizar e conscientizar as mães em processo de amamentação nas principais vantagens do leite humano para o lactente e para si. Enfim, com esta iniciativa pode-se aumentar os indicadores do aleitamento materno exclusivo no município em questão.