984 resultados para apêndice atrial esquerdo
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FUNDAMENTO: Em indivíduos com doença renal crônica e doença cardiovascular (DCV) concomitante, apontou-se relação entre o volume do átrio esquerdo (AE) e os níveis séricos de proteína C reativa (PCR). OBJETIVO: Verificar a presença de associações entre inflamação sistêmica e dilatação do AE em pacientes de hemodiálise (HD) sem DCV clinicamente manifesta. MÉTODOS: Estudo observacional transversal em população sob HD (> 3 meses), excluindo-se pacientes com afecções inflamatórias crônicas ou agudas (infecções, neoplasias, doenças autoimunes) instabilidade hemodinâmica, uso de drogas anti-inflamatórias, hiperparatireoidismo, arritmias, valvopatia mitral e evento cardiovascular (CV) prévio. Dosagens de PCR e interleucina 6 (IL-6), e ecodopplercardiograma foram obtidos. Coeficientes de correlação foram determinados para avaliar as associações entre as variáveis. RESULTADOS: Incluídos 58 pacientes (28 homens, idade 55 ± 15 anos), sob HD há 24 ± 16 meses, 45% hipertensos, 26% diabéticos, com medianas de PCR 5,1 mg/dl e IL-6 6,1 pg/dl. A PCR correlacionou-se significativamente com dimensão do AE (p = 0,040), volume indexado do AE (VIAE, p = 0,02) e onda E do fluxo mitral (p = 0,014). A IL-6, apesar da forte associação com a PCR (r = 0,75, p < 0,001), não se correlacionou com índices ecocardiográficos. Indivíduos no quartil superior da PCR tiveram VIAE significativamente maior do que os demais (42 ± 17 versus 32 ± 11 ml/m², p = 0,015). CONCLUSÕES: Em indivíduos sob HD sem evento CV prévio, houve associação entre elevação da PCR e aumento do AE. Os achados sugerem uma ligação entre processos fisiopatológicos relacionados à dilatação atrial esquerda e o estado inflamatório sistêmico de pacientes sob HD.
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FUNDAMENTOS: O bloqueio do ramo esquerdo (BRE) e a presença de disfunção sistólica são as principais indicações de terapia de ressincronização cardíaca (TRC). A dissincronia ventricular mecânica pela ecocardiografia pode ajudar a identificar pacientes responsivos à TRC. O BRE pode mostrar diferentes padrões em sua morfologia. OBJETIVO: Comparar a prevalência de dissincronia mecânica em diferentes padrões de BRE em pacientes com disfunção sistólica esquerda. MÉTODOS: Analisaram-se 48 pacientes com fração de ejeção (FE) < 40% e BRE referidos consecutivamente para análise de dissincronia. Foram realizados ecocardiograma convencional e análise da dissincronia mecânica, interventricular e intraventricular, por 10 conhecidos métodos, usando modo M, Doppler e Doppler tecidual, sozinhos ou combinados. A morfologia do BRE foi categorizada pelo desvio esquerdo do eixo no plano frontal e duração de QRS > 150 ms. RESULTADOS: Eram 24 homens, com idade 60 ± 11 anos e FEVE de 29 ± 7%. Trinta e dois apresentavam QRS > 150 ms, e 22, ECG eixo entre -30º e +90º. A dissincronia interventricular foi identificada em 73% dos pacientes e a intraventricular em valores entre 37-98%. Portadores de QRS > 150 ms apresentaram maiores dimensões do átrio e ventrículo esquerdos, e menor FE (p < 0,05), e o desvio esquerdo do eixo associou-se a pior função diastólica e maior diâmetro atrial. A presença de dissincronia mecânica interventricular e intraventricular (10 métodos) foi semelhante entre os diferentes padrões de BRE (p = ns). CONCLUSÃO: Nos dois diferentes padrões eletrocardiográficos de BRE analisados, não foram observadas diferenças em relação à presença de dissincronia mecânica.
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FUNDAMENTO: Índices de ondas P são marcadores interessantes para prever recorrências de fibrilação atrial (FA) pós ablação. OBJETIVO: Esse estudo avalia o valor dos índices de onda P para prever recorrências após isolamento da veia pulmonar (IVP) em pacientes com fibrilação atrial paroxística. MÉTODOS: Foram selecionados 198 pacientes (57 ± 8 anos, 150 homens) com FA paroxística sintomática refratária a medicamentos submetidos ao IVP em nosso hospital. Um eletrocardiograma de 12 derivações foi utilizado para medir a duração da onda P na derivação II, a força terminal de P (FTP) na derivação V1, o eixo e a dispersão da onda P. RESULTADOS: No acompanhamento de 9 ± 3 meses, as recorrências ocorreram em 60 (30,3%) pacientes. Os pacientes que apresentaram recorrência de FA tiveram maior duração média de onda P (122,9 ± 10,3 versus 104,3 ± 14,2 ms, p < 0,001), maior dispersão da onda P (40,7 ± 1,7 ms vs 36,6 ± 3,2 ms, p < 0,001). A duração da onda P > 125 ms apresenta 60% de sensibilidade, especificidade de 90%, valor preditivo positivo (VPP) de 72% e valor preditivo negativo (VPN) de 83,7%, enquanto a dispersão da onda P > 40 ms tem 78% de sensibilidade, 67% de especificidade, PPV 51% e VPN de 87,6%. 48/66 (72,7%) dos pacientes com FTP < -0,04 mm/segundo vs 12/132 (9%) com FTP > -0,04 mm/segundo tiveram recorrência de FA (p < 0,001). O eixo da onda P não diferiu entre os dois grupos. Na análise multivariada, os índices da onda P não foram independentes do tamanho do átrio esquerdo e da idade. CONCLUSÕES: A duração da onda P > 125 ms, a dispersão da onda P > 40 ms e FTP em V1 < -0,04 mm/sec são bons preditores clínicos das recorrências de FA pós IVP em pacientes com fibrilação atrial paroxística; contudo, eles não foram independentes do tamanho do átrio esquerdo e da idade.
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Fundamento: A ablação por cateter de radiofrequência guiada por mapeamento eletroanatômico é, atualmente, uma importante opção terapêutica para o tratamento da fibrilação atrial. A complexidade do procedimento, as diferentes técnicas e a diversidade de pacientes dificultam a reprodução dos resultados bem como a indicação do procedimento. Objetivo: Avaliar a eficácia e os fatores relacionados à recorrência de fibrilação atrial. Métodos: Estudo de coorte prospectivo com pacientes consecutivos submetidos ao tratamento de fibrilação atrial por ablação e mapeamento eletroanatômico. Foram incluídos os seguintes pacientes: idade acima de 18 anos; portadores de fibrilação atrial paroxística, persistente ou persistente de longa duração; com registro de fibrilação atrial em eletrocardiograma, Holter ou ergometria (duração > 15 minutos); com sintomas associados aos episódios de fibrilação atrial; e apresentando refratariedade a, pelo menos, duas drogas antiarrítmicas (entre elas amiodarona) ou impossibilidade do uso de drogas antiarrítmicas. Resultados: Foram incluídos 95 pacientes (idade 55 ± 12 anos, 84% homens, CHADS2 médio = 0,8) que realizaram 102 procedimentos com seguimento mediano de 13,4 meses. A taxa livre de recorrência após o procedimento foi de 75,5% após 12 meses. Os pacientes portadores de fibrilação atrial paroxística e fibrilação atrial persistente apresentaram recorrência de 26,9% versus 45,8% dos pacientes portadores de fibrilação atrial persistente de longa duração (p = 0,04). Das variáveis analisadas, o tamanho do átrio esquerdo demonstrou ser preditor independente de recorrência de fibrilação atrial após o procedimento (HR = 2,58, IC95% = 1,36-4,89). Houve complicações em 4,9% dos procedimentos. Conclusão: A ablação de fibrilação atrial guiada por mapeamento eletroanatômico demonstrou ser um procedimento com boa eficácia. O aumento do tamanho do átrio esquerdo foi associado à recorrência de fibrilação atrial.
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Fundamento: A hipertensão arterial é o fator de risco mais prevalente e modificável para a fibrilação atrial. A sobrecarga de pressão no átrio esquerdo induz alterações fisiopatológicas que ocasionam alterações na função contrátil e nas propriedades elétricas. Objetivo: Nesse estudo, o objetivo foi avaliar a função do átrio esquerdo em pacientes hipertensos para determinar a associação entre a função atrial esquerda e a fibrilação atrial paroxística (FAP). Método: Foram estudados 57 pacientes hipertensos (idade: 53 ± 4 anos, fração de ejeção do ventrículo esquerdo: 76 ± 6,7%), incluindo 30 pacientes consecutivos com FAP e 30 indivíduos de controle pareados por idade. Os volumes do átrio esquerdo (AE) foram medidos através do método biplano de Simpson modificado. Foram determinados três tipos de volume do AE: volume máximo do AE (AEVmax), contração atrial prematura do AE (AEVpreA) e volume mínimo do AE (AEVmin). Foram calculadas as funções de esvaziamento do AE. Volume total de esvaziamento do AE = AEVmax - AEVmin e a FEtotal do AE = (AEVmax - AEVmin)/AEVmax, volume de esvaziamento passivo do AE = AEVmax-AEVpreA, e a FE do AE = (AEVmax - AEVpreA)/AEVmax, o volume de esvaziamento ativo do AE = AEVpreA- AEVmin e a FE ativa do AE = (AEVpreA - AEVmin)/AEVpreA. Resultados: O período hipertenso é maior no grupo de hipertensos com FAP. O AEVmax aumentou significativamente no grupo de hipertensos com FAP quando comparado ao grupo de hipertensos sem FAP (p = 0,010). A FEAE diminuiu significativamente no grupo de hipertensos com FAP em comparação com o grupo de hipertensos sem FAP (p = 0,020). A' diminuiu no grupo de hipertensos com FAP quando comparado com hipertensos sem FAP (p = 0,044). Conclusão: O volume aumentado do AE e função de esvaziamento ativa do AE prejudicada foram associados com a FAP em pacientes hipertensos não tratados. Um período hipertenso mais longo está associado com a FAP.
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INTRODUÇÃO: A mais comum indicação de correção cirúrgica de átrio esquerdo gigante está associada à insuficiência da valva mitral, com ou sem fibrilação atrial. Diversas técnicas para este fim já estão descritas com resultados variáveis. OBJETIVO: Apresentar a experiência inicial com a técnica da ressecção triangular tangencial (Pomerantzeff). MÉTODOS: De 2002 a 2010, quatro pacientes foram submetidos a operação da valva mitral com redução do volume do átrio esquerdo pela técnica da ressecção triangular tangencial em nosso serviço. Três pacientes eram do sexo feminino. A idade variou de 21 a 51 anos. Os quatro pacientes encontravam-se com fibrilação atrial. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo no pré-operatório variava de 38% a 62%. O diâmetro do átrio esquerdo variou de 78 a 140 mm. Após o tratamento da disfunção mitral, o átrio esquerdo foi reduzido por meio de ressecção triangular tangencial da sua parede posterior, entre as veias pulmonares, para evitar distorções anatômicas do anel mitral ou veias pulmonares, reduzindo a tensão na linha de sutura. RESULTADOS: Tempo médio de internação hospitalar foi de 21,5 ± 6,5 dias. O tempo de circulação extracorpórea médio foi de 130 ± 30 minutos. Não houve sangramento cirúrgico ou mortalidade no período pós-operatório. Todos os pacientes tiveram o ritmo sinusal restabelecido na saída de circulação extracorpórea, mantendo esse ritmo no pós-operatório. O diâmetro médio do átrio esquerdo foi reduzido em 50,5 ± 19,5%. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo melhorou em todas as pacientes. CONCLUSÃO: Os resultados iniciais com essa técnica têm demonstrado redução efetiva do átrio esquerdo.
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AIMS: The aim of this study was to observe the percentage of thromboembolic and haemorrhagic events over a 2-year follow-up in patients with non-valvular atrial fibrillation (NVAF) undergoing closure of the left atrial appendage (LAA) with an occlusion device. Observed events and CHADS2 (congestive heart failure, hypertension, age, diabetes, stroke history), CHA2DS2-VASc (also adding: vascular disease and sex) and HAS-BLED (hypertension, abnormal liver/renal function, stroke history, bleeding predisposition, labile international normalised ratios, elderly, drugs/alcohol use)-predicted events were compared. METHODS: LAA closure with an occlusion device was performed in 167 NVAF patients contraindicated for oral anticoagulants and recruited from 12 hospitals between 2009 and 2013. At least two transoesophageal echocardiograms were performed in the first 6 months postimplantation. Antithrombotics included clopidogrel and aspirin. Patients were monitored for death, stroke, major and relevant bleeding and hospitalisation for concomitant conditions. Mean age was 74.68±8.58, median follow-up was 24 months, 5.38% had intraoperative complications and implantation was successful in 94.6% of subjects. Mortality during follow-up was 10.8%, mostly (9.5%) non-cardiac related. Bleeding occurred in 10.1% of subjects, 5.7% major and 4.4% minor though relevant, and 4.4% suffered stroke. Major bleeding and stroke/transient ischaemic attack events within 2 years (annual event rates, 290 patients/year) were less frequent than expected from CHADS2 (2.4% vs 9.6%), CHA2DS2-VASc (2.4% vs 8.3%) and HAS-BLED (3.1% vs 6.6%) risk scores (p<0.001, p=0.003, p=0.047, respectively). CONCLUSIONS: LAA closure with an occlusion device in patients contraindicated for oral anticoagulants is a therapeutic option associated with fewer thromboembolic and haemorrhagic events than expected from risk scores, particularly in the second year postimplantation.
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Envenoming by the pitviper Bothrops jararacussu produces cardiovascular alterations, including coagulopathy, systemic hemorrhage, hypotension, circulatory shock and renal failure. In this work, we examined the activity of this venom in rat isolated right atria. Incubation with venom (0.025, 0.05, 0.1 and 0.2mg/ml) caused concentration-dependent muscle contracture that was not reversed by washing. Muscle damage was seen histologically and confirmed by quantification of creatine kinase-MB (CK-MB) release. Heating and preincubation of venom with p-bromophenacyl bromide (a phospholipase A2 inhibitor) abolished the venom-induced contracture and muscle damage. In contrast, indomethacin, a non-selective inhibitor of cyclooxygenase, and verapamil, a voltage-gated Ca(2+) channel blocker, did not affect the responses to venom. Preincubation of venom with Bothrops or Bothrops/Crotalus antivenom or the addition of antivenom soon after venom attenuated the venom-induced changes in atrial function and tissue damage. These results indicate that B. jararacussu venom adversely affected rat atrial contractile activity and muscle organization through the action of venom PLA2; these venom-induced alterations were attenuated by antivenom.
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This study tested whether myocardial extracellular volume (ECV) is increased in patients with hypertension and atrial fibrillation (AF) undergoing pulmonary vein isolation and whether there is an association between ECV and post-procedural recurrence of AF. Hypertension is associated with myocardial fibrosis, an increase in ECV, and AF. Data linking these findings are limited. T1 measurements pre-contrast and post-contrast in a cardiac magnetic resonance (CMR) study provide a method for quantification of ECV. Consecutive patients with hypertension and recurrent AF referred for pulmonary vein isolation underwent a contrast CMR study with measurement of ECV and were followed up prospectively for a median of 18 months. The endpoint of interest was late recurrence of AF. Patients had elevated left ventricular (LV) volumes, LV mass, left atrial volumes, and increased ECV (patients with AF, 0.34 ± 0.03; healthy control patients, 0.29 ± 0.03; p < 0.001). There were positive associations between ECV and left atrial volume (r = 0.46, p < 0.01) and LV mass and a negative association between ECV and diastolic function (early mitral annular relaxation [E'], r = -0.55, p < 0.001). In the best overall multivariable model, ECV was the strongest predictor of the primary outcome of recurrent AF (hazard ratio: 1.29; 95% confidence interval: 1.15 to 1.44; p < 0.0001) and the secondary composite outcome of recurrent AF, heart failure admission, and death (hazard ratio: 1.35; 95% confidence interval: 1.21 to 1.51; p < 0.0001). Each 10% increase in ECV was associated with a 29% increased risk of recurrent AF. In patients with AF and hypertension, expansion of ECV is associated with diastolic function and left atrial remodeling and is a strong independent predictor of recurrent AF post-pulmonary vein isolation.
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Aims To verify whether spectral components of atrial electrograms (AE) during sinus rhythm (SR) correlate with cardiac ganglionated plexus (GP) sites. Methods and results Thirteen patients undergoing atrial fibrillation (AF) ablation were prospectively enrolled. Prior to radio frequency application, endocardial AE were recorded with a sequential point-by-point approach. Electrical stimuli were delivered at 20 Hz, amplitude 100 V, and pulse width of 4 ms. A vagal response was defined as a high-frequency stimulation (HFS) evoked atrioventricular block or a prolongation of RR interval. Spectral analysis was performed on single AE during SR, sampling rate of 1000 Hz, Hanning window. Overall, 1488 SR electrograms were analysed from 186 different left atrium sites, 129 of them corresponding to negative vagal response sites, and 57 to positive response sites. The electrogram duration and the number of deflections were similar in positive and negative response sites. Spectral power density of sites with vagal response was lower between 26 and 83 Hz and higher between 107 and 200 Hz compared with negative response sites. The area between 120 and 170 Hz normalized to the total spectrum area was tested as a diagnostic parameter. Receiver operating characteristic curve analysis demonstrated that an area120-170/area(total) value >0.14 identified vagal sites with 70.9% sensitivity and 72.1% specificity. Conclusion Spectral analysis of AE during SR in sites that correspond to the anatomical location of the GP is feasible and may be a simpler method of mapping the cardiac autonomic nervous system, compared with the HFS technique.
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The role of beta(3)- and other putative atypical beta-adrenaceptors in human white adipocytes and right atrial appendage has been investigated using CGP 12177 and novel phenylethanolamine and aryloxypropanolamine beta(3)-adrenoceptor (beta(3)AR) agonists with varying intrinsic activities and selectivities for human cloned PAR subtypes. The ability to demonstrate beta(1/2)AR antagonist-insensitive (beta(3) or other atypical beta AR-mediated) responses to CGP 12177 was critically dependent on the albumin batch used to prepare and incubate the adipocytes. Four aryloxypropanolamine selective beta(3)AR agonists (SB-226552, SB-229432, SB-236923, SB-246982) consistently elicited beta(1/2)AR antagonist-insensitive lipolysis. However, a phenylethanolamine (SB-220646) that was a selective full beta(3)AR agonist elicited full lipolytic and inotropic responses that were sensitive to beta(1/2)AR antagonism, despite it having very low efficacies at cloned beta(1)- and beta(2)ARs. A component of the response to another phenylethanolamine selective beta(3)AR agonist (SB-215691) was insensitive to beta(1/2)AR antagonism in some experiments. Because novel aryloxypropanolamine had a beta(1/2)AR antagonist-insensitive inotropic effect, these results establish more firmly that beta(3)ARs mediate lipolysis in human white adipocytes, and suggest that putative 'beta(4)ARs' mediate inotropic responses to CGP 12177. The results also illustrate the difficulty of predicting from studies on cloned beta ARs which beta ARs will mediate responses to agonists in tissues that have a high number of beta(1)- and beta(2)ARs or a low number of beta(3)ARs.
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1 We identified putative beta(4)-adrenoceptors by radioligand binding, measured increases in ventricular contractile force by (-)-CGP 12177 and (+/-)-cyanopindolol and demonstrated increased Ca2+ transients by (-)-CGP 12177 in rat cardiomyocytes. 2 (-)-[H-3]-CGP 12177 labelled 13-22 fmol mg(-1) protein ventricular beta(1), beta(2)-adrenoceptors (pK(D) similar to 9.0) and 50-90 fmol mg(-1) protein putative beta(4)-adrenoceptors (pK(D) similar to 7.3). The affinity values (PKi) for (beta(1),beta(2)-) and putative beta(4)-adrenoceptors, estimated from binding inhibition, were (-)-propranolol 8.4, 5.7; (-)-bupranolol 9.7, 5.8; (+/-)-cyanopindolol 10.0,7.4. 3 In left ventricular papillary muscle, in the presence of 30 mu M 3-isobutyl-1-methylxanthine, (-)CGP 12177 and (+/-)-cyanopindolol caused positive inotropic effects, (pEC(50) (-)-CGP 12177, 7.6; (+/-)-cyanopindolol, 7.0) which were antagonized by (-)-bupranolol (pK(B) 6.7-7.0) and (-)-CGP 20712A (pK(B) 6.3-6.6). The cardiostimulant effects of(-)-CGP 12177 in papillary muscle, left and right atrium were antagonized by (+/-)-cyanopindolol (pK(i), 7.0-7.4). 4 (-)-CGP 12177 (1 mu M) in the presence of 200 nM (-)-propranolol increased Ca2+ transient amplitude by 56% in atrial myocytes, but only caused a marginal increase in ventricular myocytes. In the presence of 1 mu M 3-isobutyl-1-methylxanthine and 200 nM (-)-propranolol, 1 mu M (-)-CGP 12177 caused a 73% increase in Ca2+ transient amplitude in ventricular myocytes. (-)-CGP 12177 elicited arrhythmic transients in some atrial and ventricular myocytes. 5 Probably by preventing cyclic AMP hydrolysis, 3-isobutyl-1-methylxanthine facilitates the inotropic function of ventricular putative beta(4)-adrenoceptors. suggesting coupling to G(s) protein-adenylyl cyclase. The receptor-mediated increases in contractile force are related to increases of Ca2+ in atrial and ventricular myocytes. The agreement of binding affinities of agonists with cardiostimulant potencies is consistent with mediation through putative beta(4)-adrenoceptors labelled with (-)-[H-3]-CGP 12177.