969 resultados para adubação organomineral


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Altas produtividades de milho são dependentes da interação de fatores como clima, solo e manejo. O manejo da adubação nitrogenada é um dos principais condicionantes da produtividade, pela complexa dinâmica do nitrogênio (N) nos sistemas agrícolas. É com base nessa dinâmica que se busca estimar o potencial de suprimento de N pelo solo e o seu aproveitamento pela cultura, o que possibilita definir as recomendações de adubação. Contudo, a maioria das variáveis que influencia a necessidade de N na adubação pode mudar no espaço e no tempo, como é o caso das características edafoclimáticas que interferem no potencial de suprimento do nutriente pelo solo. Assim, para se refinar o manejo da adubação nitrogenada, é preciso considerar a sua variabilidade espacial e temporal, especialmente dos atributos do solo. Isso pode ser obtido pela utilização de técnicas que envolvem sistema de informações geográficas (SIG), sistema de posicionamento global (GPS), geoestatística e uso de sensores. Essas técnicas vêm sendo utilizadas na agricultura de precisão. Em condições de lavoura, tem-se observado instabilidade nas produtividades de milho em resposta às aplicações de fertilizantes nitrogenados baseadas na variabilidade espacial do solo (WELSH et al., 2003). Aliado a esse fato, tem-se, também, um custo elevado e certa demora na obtenção de informações espacializadas do solo para determinação de adubação a taxas variáveis. Nesse cenário, a utilização de medidores de clorofila portáteis constitui uma alternativa que auxilia no reconhecimento do estado nutricional do milho, possibilitando diagnosticar rapidamente zonas deficientes em N e viabilizar intervenções para correção ainda durante a safra. Nesta revisão, são apresentados aspectos sobre manejo da cultura e disponibilidade e recomendação de N para o milho na região do Cerrado, associando o uso de técnicas de agricultura de precisão na busca de maior eficiência da adubação nitrogenada.

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2001

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Até meados da década passada, não se falava em calagem a adubação de pastagens no Estado do Acre, cujos solos são considerados de maior fertilidade que a maioria dos solos da Região Amazônica. Entretanto, atualmente, há maior demanda dos pecuaristas do Estado por informações sobre o uso da calagem e da adubação em pastagens, fato que se deve, principalmente, à redução da produtividade das pastagens estabelecidas há mais de 10 anos e ao aumento de número de produtores que estão renovando áreas de pastagens degradadas.

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No Sistema Plantio Direto (SPD), o ambiente edáfico é profundamente alterado em relação ao sistema convencional de preparo do solo, que se caracteriza pelo uso intenso de implementos para o revolvimento deste. As condições encontradas em cultivos sob SPD são resultantes dos efeitos da manutenção dos resíduos sobre a superfície, do incremento do teor da matéria orgânica, da pequena movimentação ou perturbação do solo e da maior atividade de micro-organismos sobre os demais atributos físicos, químicos e biológicos. Trabalhos de pesquisa realizados em diferentes regiões do País têm demonstrado que essas alterações resultam em maior eficiência de aproveitamento dos nutrientes e da água no solo, permitindo a aplicação de fertilizantes a lanço, em superfície. A antecipação desta prática agrícola pode conferir maior rapidez na execução da semeadura, aumentando a possibilidade da implantação da cultura dentro da época mais adequada, com ganhos indiretos na produtividade da cultura de verão. A presente revisão bibliográfica tem por objetivo explorar o embasamento teórico relacionado à adubação antecipada para as culturas de verão, notadamente soja e milho, de maneira a auxiliar na tomada de decisão quanto a sua adoção. Resultados de pesquisa realizados em diferentes condições edafoclimáticas indicam que, em áreas cultivadas no SPD que ainda apresentam baixa a média disponibilidade de fósforo e/ou potássio, a adubação deve ser efetuada no sulco de semeadura, principalmente na cultura do milho. Por outro lado, em áreas com alta fertilidade é possível optar-se pela adubação antecipada da cultura de verão, desde que o sistema produtivo utilizado permita a adequada manutenção da cobertura vegetal e o acúmulo de matéria orgânica no solo, principalmente. O sucesso da adoção Adubação Antecipada no Sistema Plantio Direto desta prática também está relacionado à ausência de limitação física e/ou química na camada subsuperficial, à adoção de práticas de controle de erosão e ao manejo adequado de plantas daninhas, princípios fundamentais do SPD.

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2011

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O trabalho objetiva definir a melhor época de plantio de Crotalaria juncea, feijão de porco (Canavalia ensiformis) e guandu (Cajanus cajan) em relação ao plantio do milho e seu efeito sobre a produção de grãos desta cultura sobre a produção de biomassa das leguminosas mais milho para adição ao solo como adubo verde.

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O alho é a quarta hortaliça em importância econômica para o Brasil (Filgueira 1982), e o seu cultivo continua em expansão, porém, apresentando de modo geral rendimentos baixos. Segundo Galli et al (1968), citado por Mascarenhas et al (1985), as principais causas desses baixos rendimentos são as doenças causadas por fungos. No Estado do Acre, além das condições climáticas favoráveis às doenças fúngicas, a baixa produtividade deve-se à falta de práticas culturais e fórmulas de adubação adequadas para a cultura. Todos esses fatores são imperativos na pesquisa do alho para essa região. O alho é bastante exigente em nutrientes, principalmente o fósforo e o nitrogênio, e os solos do Acre na sua maioria necessitam de correção de fertilidade, sendo este outro fator limitante a produção de alho, já que os insumos disponíveis no mercado alcançam preços proibitivos e os produtores de hortaliças geralmente não dispõem de muitos recursos financeiros. Segundo Moura et al (1982), o emprego de leguminosas como biofertilizantes proporciona entre outras vantagens a melhoria das propriedades físicas e químicas do solo. A incorporação da matéria orgânica que resulta em húmus e a mineralização do nitrogênio e outros elementos, tem como consequência o aumento do rendimento das culturas.

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2013

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2014

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Este estudo objetiva identificar na vegetação campestre, descrita por espécies e tipos funcionais de planta (TFs), respostas a diferentes intensidades de pastejo e níveis de adubação nitrogenada. O experimento, conduzido em Eldorado do Sul, RS, Brasil, avaliou efeitos de adubação nitrogenada (0, 30, 100, 170 e 200 kg N/ha) e de oferta de forragem (4,0; 5,5; 9,0; 12,5 e 14,0 kg de matéria seca de forragem verde por 100 kg de peso vivo de bovinos por dia). As 14 parcelas experimentais foram pastejadas em ciclo de pastejo de 3 dias com 35 dias de intervalo. O levantamento da vegetação, usando quadros de 0,25m2, foi realizado em dois períodos: Na primavera (novembro de 1999) e no verão (janeiro de 2000), foram descritos três quadros e dois quadros por parcela, respectivamente. A descrição da estrutura da vegetação envolveu a identificação de todas as espécies presentes em cada quadro e estimativa de sua abundância-cobertura. Cada espécie identificada no quadro foi então descrita considerando 21 atributos macromorfológicos qualitativos e quantitativos. A análise dos dados, através do aplicativo SYNCSA, objetivou encontrar um subconjunto ótimo de atributos de forma a maximizar a congruência ρ(D;∆), que é uma medida de correlação matricial entre a variação da vegetação (matriz de distâncias D) e do fator considerado (matriz ∆). Na análise, foram consideradas diferentes seqüências de transformação dos dados e escalas de observação. TFs foram identificados como sendo populações de plantas idênticas quanto aos atributos do subconjunto ótimo. A congruência máxima para o fator adubação nitrogenada foi de 0,66 quando os quadros em cada parcela experimental foram agregados e a vegetação foi descrita por TFs definidos pelos seguintes atributos: formato da lâmina, altura da biomassa, persistência, propagação vegetativa, largura da lâmina e resistência da lâmina à tração. Para o fator oferta de forragem, a congruência máxima foi de 0,57, com os quadros também agregados, e os TFs definidos por comprimento da lâmina, altura da biomassa, formato da lâmina, comprimento da bainha, resistência da lâmina a tração, largura da lâmina, tipo de tecido dos caules aéreos e indumento da lâmina. A análise de ordenação permitiu a identificação de TFs que apresentaram respostas, em termos de abundância-cobertura, mais evidentes para cada fator. A composição da vegetação, descrita pelos TFs definidos pelo subconjunto ótimo de atributos, foi comparada entre níveis de cada fator, por análise de variância multivariada com testes de aleatorização. Foram detectadas diferenças significativas para o efeito de adubação nitrogenada (P = 0,025), sendo significativos (α = 0,05) os contrastes entre 0 e 170, 0 e 200, e 30 e 200 kg N/ha. Também foram detectadas diferenças significativas para o efeito de oferta de forragem (P = 0,002), sendo significativos (α = 0,05) os contrastes entre 4,0 e 12,5; 5,5 e 12,5; 4,0 e 9,0 % PV. Não foram significativas as diferenças entre tratamentos, para os dois fatores, quando a composição da vegetação foi descrita por espécies. Conclui-se que os atributos que são ótimos para definição de TFs para um dado fator não necessariamente o serão para outro fator, provavelmente não existindo, portanto, uma classificação de plantas em TFs que seja ótima para qualquer fator ambiental considerado.

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A rizipiscicultura caracteriza-se pelo cultivo de arroz irrigado e peixes em consórcio, sendo uma prática milenar realizada em diversos países asiáticos. No Brasil, esta atividade ainda não está muito difundida e os seus benefícios ainda são pouco conhecidos. Com o objetivo de avaliar o efeito de três densidades de semeadura (70, 150 e 230 kg/ha) e de três níveis de nitrogênio (40, 80 e 160 kg/ha) sobre o rendimento de grãos e outras características agronômicas de duas cultivares de arroz irrigado. Foi conduzido um experimento a campo em Santo Antônio da Patrulha, RS, no ano agrícola 2000/2001. Foram avaliados atributos físicos e químicos do solo, acamamento de plantas, crescimento e distribuição radicular, rendimento de grãos, componentes do rendimento, esterilidade, qualidade de grãos, rendimento de massa seca, índice de colheita e nitrogênio acumulado na parte aérea da planta. A fertilidade e a concentração de raízes na camada mais superficial do solo (0 – 5 cm) são maiores em relação à camada de 5,1 – 15 cm. A elevação da densidade de semeadura na cultivar IRGA 417 resulta em aumento no rendimento de grãos e no acamamento de plantas. Na cultivar IRGA 419 não há efeito do aumento da densidade de semeadura sobre estes parâmetros. Independente da cultivar e da densidade de semeadura, o rendimento de grãos de arroz irrigado e o acamamento de plantas não foram afetados pela adubação nitrogenada. O rendimento de massa seca da parte aérea aumenta com o aumento da densidade de semeadura somente até à DPF. O teor de proteína bruta dos grãos de arroz irrigado é maior na cultivar IRGA 417 do que na cultivar IRGA 419.