1000 resultados para Zona de convergência do Atlântico Sul
Resumo:
As potencialidades da plataforma continental estendida são enormes e variadas, desde as que podem ser obtidas através de sectores tradicionais – como portos e marinas ou turismo náutico – até as que advirão de novos sectores como a exploração dos fundos do mar ou a energia das ondas, entre outras. Com efeito, devido ao alargamento resultante das negociações nas Nações Unidas, é praticamente garantido que Portugal passe a controlar um espaço marítimo, acrescido de 2.1 milhões de km2, isto é, vinte vezes a extensão da sua superfície terrestre. A maritimidade de Portugal constitui um traço profundamente marcado na sua história, bem como nas suas tradicionais práticas económicas, sociais e simbólicas. Na verdade, os últimos anos testemunharam a criação de um amplo consenso quanto ao papel determinante que o desenvolvimento costeiro, a superfície e o comprimento dos limites do “Mar Português” terá no futuro do país. Da articulação entre o Território Nacional, o Oceano Atlântico e o Continente Europeu, associada à confluência das vias de comunicação marítimas que ligam a Europa à América do Norte e do Sul configurar-e-ão os aspectos essenciais do designado “Espaço Estratégico de Interesse Nacional Permanente”. A área geográfica prioritária para o desenvolvimento das acções militares de Defesa Nacional e dos interesses vitais permanentes inclui assim – para além do Território Nacional – o Espaço Interterritorial, o Mar Territorial (MT), o espaço aéreo sob responsabilidade nacional e a Zona Económica Exclusiva (ZEE). O País é titular de soberania no território continental e nos arquipélagos da Madeira dos Açores, para além de estar comprometido com alguns Estados da CPLP, que têm no Atlântico Sul uma importante e poderosa presença. Pela geografia e pela definição dos interesses dos Estados e dos grandes espaços em que estão incluídos, Portugal está na articulação da segurança do Atlântico Norte com a segurança do Atlântico Sul. Esta realidade acarreta novos desafios para a Defesa Nacional, assumindo como preocupações acrescidas o terrorismo, o tráfico e a pirataria marítimas, entre outras.
Resumo:
Foram estudadas tendências nos índices de extremos climáticos baseados em dados de precipitação para três estações localizadas em Manaus e na região circunvizinha para o período de 1971-2007. Baseado nos resultados obtidos pode ser observado que houve aumento da precipitação total anual sobre a região estudada. A estação localizada na zona urbana de Manaus (INMET) teve aumento, com significância estatística, dos eventos de precipitação iguais ou superiores a 50 mm (R50mm), na precipitação máxima acumulada em cinco dias consecutivos (Rx5day) e nos dias úmidos (R95p), indicando que Manaus poderá sofrer com o aumento das chuvas extremas. Aumento das anomalias positivas de TSM no Oceano Pacífico Equatorial leva a um aumento dos dias consecutivos secos e diminuição dos eventos extremos de chuva e da precipitação total sobre a bacia amazônica. As anomalias positivas de TSM no Oceano Atlântico Sul induz o deslocamento da ZCIT mais ao sul do Equador levando a um aumento da precipitação sobre a região de Manaus. Os resultados obtidos aqui têm potencial para possíveis previsões das características da precipitação em Manaus.
Resumo:
Dentre os organismos registrados para águas profundas (> 100 m) no sul do Brasil, podemos destacar os corais azooxantelados pertencentes a ordem Scleractinia. Através de análises estatísticas, identificação de espécimes depositados em coleções científicas, e compilação de todos os registros pretéritos destes cnidarios ocorrentes no sul e parte do sudeste do Brasil, foi possível constatar que as coordenadas abrangidas no presente estudo representam uma área de transição entre os corais azooxantelados ocorrentes ao norte e as espécies mais características das zonas polares, principalmente em relação às espécies solitárias. Com a análise da distribuição batimétrica, foi observado um significativo aumento no número de espécies entre o setor de plataforma externa e 500 m de profundidade. Finalizando, foi realizada a análise de agrupamento, o que permitiu discriminar a formação de 6 biótopos das associações de corais azooxantelados para a área de estudo. Desta forma, apresentamos a primeira tentativa de se compreender a distribuição desta pouco conhecida fauna da plataforma e talude continental superior, entre 24ºS e 34ºS.
Resumo:
Neste trabalho, trata o autor da fauna e da flora das orlas do Atlântico Sul em que se situam o Brasil e a África Ocidental. Sôbre ambas, com justa razão, se tem procurado evidenciar, frequentemente, a semelhança existente quanto ao aspecto geológico. Em relação à fauna e à flora terrestres e de água doce, recorda o autor que essa semelhança não ultrapassa o limite de famílias, nada de comum existindo, nos dois continentes, quanto a gêneros e espécies. Por outro lado, porém, a fauna e a flora das duas margens do Atlântico são muito parecidas, havendo mesmo, nesse "habitat", numerosos gêneros e espécies em comum, conforme se depreende da relação constante à pag. 30. Apezar disso, existem divergências bastante acentuadas, capazes de permitir, como de fato acontece, que se considere as duas regiões como biogeográficamente distintas. A fauna das costas brasileiras do Norte, até a latitude do Rio de Janeiro, é integrada pelos remanescentes de uma fauna tropical rica, proveniente do mar de "Tethis", do início do Terciário. Em altas latitudes, deu-se, no Quaternário médio, a invasão de águas austrais do "Nereis", que trouxeram consigo fôrmas de águas frias. De maneira diversa, a fauna da África ocidental perdeu o seu caráter tropical, tanto no Norte como no Sul, exibindo representantes faunísticos de zonas temperadas. A fauna da costa ocidental africana é muito pobre, fato esse que pode ser explicado à luz da história geológica da região e em íace da situação fisiográfica e hidrológica atual. Há numerosos exemplos da assimetria reinante nas duas margens do Atlântico, dentre os quais se podem citar os seguintes: a) precipitações muito mais abundantes no Atlântico ocidental, úmido, em confronto com o oriental seco; b) côr mais azulada do Atlântico ocidental, fato relacionado com a salinidade, com a riqueza do plancton e com a produtividade das águas: c) salinidade muito maior nas margens ocidentais; d) a zona quente (25ºC. em média) é muito mais extensa nas costas ocidentais; e) existência de numerosas anomalias térmicas superficiais no Atlântico ocidental; f) diferenças de correntes marítimas nas duas margens do Atlântico. Apezar das profundas divergências constatadas em ambas as margens, lembra o autor que desde o século XV , o Atlântico tornou-se um meio eficiente para se promover relações entre o Brasil e a África do Sul. Afirma, assim, que novas ligações devem unir, presentemente, os países limítrofes de um mesmo oceano. Os navios negreiros de outrora devem ser substituídos por barcos oceanográficos, visando o estabelecimento de relações amigáveis e de uma fecunda colaboração. Diz ainda o autor que, para serem eficientes, as pesquisas oceanográficas levadas a cabo nas duas orlas de um mesmo oceano, devem ser realizadas sincrónica e paralelamente. Os meios tendentes a alcançar tal objetivo já se esboçam desde que - diz o autor - "no Brasil inicia-se tal trabalho através do Instituto Paulista de Oceanografia, e, na África Ocidental funciona o Instituí; FrançaiS i'Afrique Noire que já possue uma secção de Oceanografia e de biologia marinha, com um laboratório instalado na ilha de Gorée perto de Dakar e outro nas cercanias de Abidjan (costa do Marfim) oara estudo das lagunas". Julga, portanto, o autor que se torna imperiosa a manutenção de relações cordiais e de intercambio entre os pesquisadores dos dois lados do Atlântico, afim de que chegue o dia em que se realizem cruzeiros oceanográficos em comum, com trocas de cientistas. Pensa o autor ser extremamente interessante desenvolver a oceanografia no Brasil, pois a sua região atlântica é uma das menos conhecidas, podendo-se, através da pesquisa, obter resultados importantíssimos, tanto sob o ponto de vista da ciência pura como no que respeita a exploração racional das riquezas marinhas. Recorda ainda o autor que existe uma descrição das embarcações dos Azenegues, da costa do Sahara, de autoria de um cronista do século XV I que lembra muito as jangadas brasileiras. Provavelmente, existe, cí um problema etnográfico, de palpitante interesse, mas que, na sua opinião, representa antes um símbolo da colaboração técnico-científica que, segundo o seu parecer, deve ser mantida entre as duas margens do Atlântico.
Resumo:
Dados altimétricos do satélite TOPEX/POSEIDON obtidos durante 1993 e 1994 foram utilizados para estudar a dinâmica oceanográfica na região oeste do oceano Atlântico Sul, entre as latitudes de 15°S e 50°S e longitudes de 30°W e 65°W. Simultaneamente, dados hidrográficos (históricos e sinópticos) e imagens termais do sensor AVHRR/NOAA foram utilizados com o objetivo de proporcionar uma comparação com os resultados da altimetria. Características da topografia dinâmica superficial, da variabilidade e anomalias da topografia dinâmica são apresentadas. Imprecisões dos modelos do geóide marinho restringiram o estudo dos padrões da topografia dinâmica supercial e das correntes geostrósficas superficiais, a comprimentos de onda espaciais superiores a 2400 Km. A variabilidade temporal da topografia dinâmica demonstrou um padrão altamente energético na região da Confluência Brasil-Malvinas durante o período. Diferenças sazonais foram observadas com os maiores valores de variabilidade nos meses de inverno e primavera. As anomalias (resíduos) da topografia dinâmica foram utilizadas no estudo de fenômenos transientes, onde um vórtice foi acompanhado acompanhado ao longo do tempo, e em conjunto com imagens AVHRR/NOAA. Feições térmicas superficiais foram confrontadas com anomalias altimétricas de trajetórias específicas, contemporâneas às imagens, apresentando ótima concordância e confirmando a excelente potencialidade do uso conjunto destes dois tipos de dados. Finalmente, a técnica da topografia dinâmica composta (combinação de dados altimétricos e climatológicos) foi utilizada para reconstruir a topografia dinâmica total a partir das anomalias altimétricas, sem a contaminação das imprecisões dos modelos do geóide. O ciclo escolhido corresponde ao mesmo período de um cruzeiro hidrográfico, proporcionando uma comparação entre topografias dinâmicas (e velocidades geostróficas superficiais) estimadas pelos dois conjuntos de dados. A concordãncia entre os dois resultados foi bastante satisfatória, indicado a possibilidade de se gerar estimativas da circulação geostrófica superficial, com boa confiabilidade, apenas com dados do sátelite e dados hidrográficos climatológicos. Concluíndo, o TOPEX/POSEIDON apresenta-se como uma excelente ferramente para o estudo da dinâmica oceanográfica no Atlântico Sul, proporcionando uma análise quasi-sinóptica de qualidade e, principalmente, aumentando o conhecimento desta região.
Resumo:
A Província Costeira do Rio Grande do Sul representa a porção emersa da Bacia de Pelotas, uma bacia marginal da Plataforma Sul Americana desenvolvida em resposta aos processos que levaram à ruptura do Supercontinente Gondwana e subseqüente abertura do Oceano Atlântico sul. Neste trabalho, a evolução morfotectônica desta Província foi investigada a partir da análise de bases cartográficas disponíveis, de imagens de sensores remotos, além da leitura crítica de uma ampla base documental existente, as quais permitiram delinear a contribuição neotectônica a este domínio. A evolução geodinâmica da Bacia de Pelotas, iniciada no Neo-Jurássico / Paleo-Cretáceo, tem seu máximo evolutivo no Mioceno, quando uma extensiva denudação na área continental propiciou um máximo de sedimentação. Os registros diretamente relacionados à Província Costeira do Rio Grande do Sul correspondem à seqüência superior desta Bacia, cujas idades estimadas são do Plioceno ao Recente. A análise morfotectônica efetuada compreendeu uma fase regional (primeira etapa da pesquisa), correspondente à contextualização dos aspectos geológicos, geomorfológicos e geofísicos da Província Costeira como um todo; nesta etapa, os elementos geomorfológicos foram identificados e hierarquizados segundo três sistemas de relevo, quatro regiões geomorfológicas e nove unidades de relevo. A segunda fase da pesquisa foi centrada na análise da rede de drenagem, sendo esta normalmente considerada uma ferramenta adequada à identificação dos sítios preferenciais à materialização da deformação neotectônica; a caracterização de padrões e anomalias da rede de drenagem e de canais fluviais, aliada à análise dos demais elementos do relevo, produziu um conjunto de elementos geomórficos que são usualmente relacionados à atividade neotectônica (segmentação de canais fluviais, cotovelos de captura, facetas trapezoidais e triangulares, etc.) A partir desta análise regional, foi escolhida a região circunvizinha a Porto Alegre para detalhamento, à qual foram preferencialmente direcionados os trabalhos de campo. Neste trabalho, estamos propondo uma complexa história neotectônica para esta área, tendo sido reconhecidos três macro-elementos morfotectônicos, discutidos como o Sistema de Falhas Coxilha das Lombas e a Bacia de Porto Alegre (ambos já reconhecidos por autores prévios) e o Lineamento Jacuí – Porto Alegre (introduzido neste trabalho); este Lineamento foi considerado o principal responsável por várias feições marcadas na evolução geomorfológica desta região, inclusive pela segmentação da Província Costeira. A atuação da neotectônica está materializada pela existência de estruturas deformacionais impressas em registros pleistocênicos da Província Costeira (correspondentes aos sistemas laguna – barreira I e II) e pela ocorrência de eventos sísmicos (dados históricos e instrumentais) nas adjacências desta Província, nas áreas continental e plataformal dos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e da República do Uruguai. O estágio atual do conhecimento, entretanto, não permite a proposição de modelos geodinâmicos que incorporem a contribuição neotectônica de maneira sistemática, visto a pouca disponibilidade de dados de campo, assim como a quase absoluta inexistência de dados sobre o comportamento tridimensional das unidades constituintes da Província Costeira Sul-riograndense. São sugeridas, portanto, campanhas sistemáticas de campo para levantamento de dados estruturais e geofísicos nas áreas identificadas – através de análise morfotectônica prévia – como favoráveis à materialização da deformação neotectônica.
Resumo:
The region of the Senador Pompeu Shear Zone (SPSZ), in the North Tectonic Domain of the Borborema Province (BP), has its recent history associated with to South Atlantic Ocean formation event at the Jurassic. A lot of geologics models have discussed about crustal axis elevation in local scale and large scale (Borborema Province), relative to importants regionals tectonics directions of it. The identification and the relationship among this surfaces, stepped in many topographyc levels by tectonics mecanisms, is dificult because of the erosion process on it. Over there, sedimentary deposits is complex and it has not biostratigraphyc record in continental deposits. The analysis metodology on apatita fission-track, in the region of the SPSZ, purpose the more knowledge about morphotectonics mecanisms of the area and the impruvement of its morphotectonics models. For this, it was moleled the age and thermal history of the 11 apatites samples collected on both sides of this shear zone, taking relationships among other results of the thermochronology studies in the BP. Based on the thermal studies in this search, the region of the BP developed on two distint cooling events, separated for one period of relative stabilited. The first episode occur between 130 and 90 M.y., has been began when the samples cross the 120°C isoterm for last time and fineshed at 70°C. The second moment of the cooling process was began about 30 M.y., when the temperature was 90°C, from this to the equlibrium with present surface temperature at 30°C. Some evidences indicated a relacionship between thermal episodes and uplift events of the regional relief. The fundaments of the interpretation was based mainly on comparatives studies among results of the thermochronology analysis and geologics studies about BP. Nóbrega et al.(2005), e.g., on studies about the Portalegre Shear Zone, got similar results on SPSZ, with some details relative to local tectonic activity. Morais Neto et al. (2000) interpreted two importants cooling events in the BP based on their regional studies, that can be associated to regional uplift events. When Assine (1992) studied the stratigraphyc sequences of the Araripe Basin, in the south of Ceará state, conclude that the abrupt return to continentals condictions from the last sedimentar sequency (albiano-cenomaniane) indicate a regional uplift of the NE region of the Brazil at the 100 M.y., in the Albiano Intermediate/Superior. This ages are compatible to termal model of the SPSZ. This two periods of the thermal history of the BP are completely registered in the apatites samples just one age groups of the fission-track, that it is the most ancient age groups. This one suggest it has happened in response to heating before 75 M.y and it has erased the last report of the first moment relief evolution of the BP. The NNE-SSW and E-W structure reativation can have created ideal condictions for heating and local elevations of the geothermal gradients. The equilibrium between the apatites temperatures of this groups and the regionais temperatures took place about 50 M.y., when the samples of the two ages groups had a simillar evolution to present surfaces temperatures
Resumo:
The Amapá State has an important natural lake system, known as The Amapá Lakes Region . Most of these lakes are on the southern part of Amapá s coastal plain, which has 300 km of extension and it s composed by holocenic sediments deposited at the northern part of Amazon River to the Orange Cape located on the northern part of Amapá state. This region is under influence of the Amazon River discharge which is the largest liquid discharge of about 209.000 m³/s and biggest sediment budget discharged on the ocean in the order 6.108 ton per day. The climate is influenced by the Intertropical Convergence Zone and El Niño Southern Oscillation which act mainly under precipitation, nebulosity, local rivers and tidal hidrology. In this region lake belts are Ocidental, Oriental and Meridional Lake Belts. The last one is formed by the by the lakes Comprido de Cima, Botos, Bacia, Lodão, Ventos, Mutuco and Comprido de Baixo. These lakes are the closest to the Araguari River and are characterized by pelitic sedimentation associated with fluvial and estuarine flood plains under influence of tides. The lakes are interconnected, suffer influence of flood pulses from the Tartarugal, Tartarugalzinho and Araguari rivers and the hydrodynamic and morphodynamic know edge is poor. Volume and area reduction, natural eutrophication, anthophic influence, hidrodynamic alterations, morphological changes and are factors which can contribute to the closing of such lakes on the Meridional Lake Belt. This belt is inside the boundaries of the Biological Reserve of Piratuba Lake, created in 1980 for integral protection. Due to the fragility of the environment together with the poor knowledge of the system and with the study area relevancy it is necessary to know the hydrodynamic and geoenvironmental processes. This work aims the characterization of morphodynamic and hydrodynamic processes in order to understand the geoambiental context of the Meridional Lake Belt, from the Comprido de Baixo Lake to the dos Ventos Lake, including the Tabaco Igarape. Methodology was based on the hydrodynamic data acquisition: liquid discharge (acoustic method), tides, bathymetry and the interpretation of multitemporal remote sensing images, integrated in a Geographic Information System (GIS). By this method charts of the medium liquid discharges of Lake Mutuco and Tabacco Igarape the maximum velocity of flow were estimated in: 1.1 m/s, 1.6 m/s and 1.6 m/s (rainy season) and 0.6 m/s, 0.6 m/s and 0.7 m/s (dry period), the maximum flow in: 289 m³/s, 297 m³/s and 379 m³/s (rainy season) and 41 m³/s , 79 m³/s and 105 m³/s (dry period), respectively. From the interpretation of multitemporal satellite images, maps were developed together with the analysis of the lakes and Tobaco Igarape evolution from 1972 to 2008, and were classified according to the degree of balance in the area: stable areas, eutrophic areas, areas of gain, and eroded areas. Troughout analysis of the balance of areas, it was possible to quantify the volume of lake areas occupied by aquatic macrophytes. The study sought to understand the hydrodynamic and morphodynamic processes occurring in the region, contributing to the elucidation of the processes which cause and/or favor geoenvironmental changes in the region; all such information is fundamental to making the management of the area and further definition of parameters for environmental monitoring and contributing to the development of the management plan of the Biological Reserve of Lake Piratuba. The work activities is a part of the Project "Integration of Geological, geophysical and geochemical data to Paleogeographic rebuilding of Amazon Coast, from the Neogene to the Recent
Resumo:
The Palestina Graben is one of the NE-trending asymmetric grabens of the Araripe Basin. This basin rests on the precambrian terrains of the Transversal Zone, Borborema Province, immediately to the south of the Patos Lineament. It is part of the Interior Basins province of Northeastern Brazil, being related to the fragmentation of the Gondwana supercontinent and the opening of the South Atlantic ocean. The Palestina Graben trends NE-SW and presents an asymmetric geometry, controled by the NW extensional eocretaceous strain. The graben borders display distinct geometries. The SE border is a flexural margin, characterized by the non conformity of the eopaleozoic Mauriti Formation (the oldest unit of the basin) overlying the crystalline basement, but also affected by normal faults with small displacements. On the opposite, the NW border is continuous and rectilinear, being marked by normal faults with major displacements, that control the general tilting of the layers to the NW. In this sense, the Mauriti Formation is overlain by the Brejo Santo, Missão Velha (which also occurs in the Brejo Santo-Mauriti horst, to the NW of the fault border) and Abaiara formations, the latter restricted to the graben. The interpretation of available gravity data and a seismic line indicates that the main fault has a variable dip slip component, defining two deeper portions within the graben, in which the sedimentary column can reach thicknesses of up to 2 km. Regarding to the stratigraphy of Araripe Basin in the study area, the sedimentary package includes three distinct tectonosequences. The Paleozoic Syneclisis Tectonosequence is composed by the Mauriti Formation, deposited by a braided fluvial system. The Jurassic Tectonosequence, whose tectonic setting is still debatable (initial stage of the Neocomian rift, or a pre-rift syneclisis ?), is represented by the Brejo Santo Formation, originated in a distal floodplain related to ephemeral drainages. The Rift Tectonosequence, of neocomian age, includes the Missão Velha Formation, whose lower section is related to a braided to meandering fluvial system, outlining the Rift Initiation Tectonic Systems Tract. The upper section of the Missão Velha Formation is separated from the latter by a major unconformity. This interval was originated by a braided fluvial system, overlain by the Abaiara Formation, a deltaic system fed by a meandering fluvial system. Both sections correspond to the Rift Climax Tectonic Systems Tract. In the area, NE-trending normal to oblique faults are associated with NW transfer faults, while ENE to E-W faults display dominant strike slip kinematics. Both NE and E-W fault sets exhibit clear heritage from the basement structures (in particular, shear zones), which must have been reactivated during the eocretaceous rifting. Faults with EW trends display a dominant sinistral shear sense, commonly found along reactivated segments of the Patos Lineament and satellyte structures. Usually subordinate, dextral directional movements, occur in faults striking NNW to NE. Within this framework bearing to the Palestina Graben, classical models with orthogonal extension or pull-apart style deserve some caution in their application. The Palestina Graben is not limited, in its extremeties, by E-W transcurrent zones (as it should be in the case of the pull-apart geometry), suggesting a model close to the classic style of orthogonal opening. At the same time, others, adjacent depocenters (like the Abaiara-Jenipapeiro semi-graben) display a transtensional style. The control by the basement structures explains such differences
Resumo:
Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente - IGCE
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBB
Resumo:
Pós-graduação em Biociências - FCLAS
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
A análise das razões de isótopos estáveis de carbono (δ13C) e nitrogênio (δ15N) vem sendo utilizada para identificar as fontes primárias de carbono dos ecossistemas e traçar as interações tróficas entre seus componentes. Nesse contexto, a variabilidade espacial e temporal da trama trófica bentônica da Baía de Santos e da plataforma continental interna e média, ao largo da costa sul do estado de São Paulo, Brasil (23,9-24,5°S), foi investigada durante o inverno de 2005 e o verão de 2006. A matéria orgânica particulada em suspensão (MOPS), zooplâncton, macroalgas, vegetais terrestres (C3), sedimento e 21 categorias de consumidores bentônicos foram analisados. Segundo os valores de δ13C, a MOPS foi a principal fonte primária de matéria orgânica. A análise de regressão entre os valores médios de δ15N e δ13C indicou, no inverno, semelhanças nas assinaturas isotópicas dos consumidores bentônicos entre a plataforma interna e média e diferenças entre essas e as da baía. Por outro lado, no verão, foram observadas diferenças nessas assinaturas entre a baía, a plataforma interna e a média. Os valores de 13C dos consumidores decresceram do ambiente costeiro em direção à plataforma média, enquanto os de 15N aumentaram. Em relação ao δ13C, houve diferença da MOPS, possivelmente pela contribuição de produção primária nova (PPN) ou do microfitobentos no verão. Quanto ao δ15N, o enriquecimento da mesma categoria trófica no gradiente ambiental pode ser devido às diferenças na MOPS, resultante da PPN na plataforma interna no verão, decorrente da entrada da Água Central do Atlântico Sul (ACAS), que enriquece a água oligotrófica nessa área