854 resultados para Utero Cáncer.


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Aborda-se a consulta de enfermagem como estratgia de pesquisa, visando identificar necessidades de autocuidado (AC) em clientes com cncer de cabea e pescoo em tratamento paliativo ambulatorial. Tem-se como objetivos: identificar o perfil sociodemogrfico e nosolgico dos clientes com cncer de cabea e pescoo atendidos no ambulatrio para cuidados paliativos; identificar a qualidade de vida (QV) dessas pessoas atravs da consulta de enfermagem; avaliar as mudanas no sistema de autocuidado, considerando a interveno de enfermagem. O estudo fundamenta-se nos conceitos, protocolos e instrumentos especficos da temtica escolhida, e na Teoria do Dficit de Autocuidado de Orem. Escolheu-se o mtodo quantitativo, descritivo, com delineamento pr-experimental tempo-srie anterior e posterior em grupo nico, que recebeu orientaes para o autocuidado na consulta de enfermagem (CE). Foram sujeitos do estudo 77 clientes cadastrados no ambulatrio especializado em tratamento paliativo, do INCA do Rio de Janeiro, no perodo de maro a agosto de 2011. Variveis sociodemogrficas e nosolgicas compem o instrumento de produo de dados; enquanto as etapas da sistematizao da assistncia de enfermagem compem o formulrio para a implementao da CE. Para avaliar a QV aplicou-se o formulrio QLQ30-H&N45, sendo os dados produzidos tratados mediante a estatstica descritiva. Constatou-se, que a maioria dos 77 (100%) sujeitos do estudo do sexo masculino e situam-se na faixa etria de 50 a 60 anos. Predominam os residentes na Baixada Fluminense, com ensino fundamental e aposentados. Tm unio estvel, cuidador informal e referem pouca realizao de lazer. A maioria possua hbito de tabagismo e alcoolismo. Quanto ao perfil nosolgico, a maioria possui leso tumoral inodora, sendo a cavidade oral o stio mais acometido por cncer, e a metstase local a mais frequente. Quanto capacidade para AC, a maioria se alimenta, se veste e se locomove sem auxilio. Ressalte-se que, na avaliao da QV, os escores predominantes apontam indicativos de controle de sintomas e funcionalidade. Foram formulados 33 diagnsticos de enfermagem, destacando-se nos domnios: fsico, a deglutio prejudicada; no psicolgico, a baixa autoestima crnica; no social, a interao social prejudicada; no cognitivo, conhecimento deficiente da doena. Concluiu-se que os objetivos da pesquisa foram alcanados, identificando-se que os clientes com cncer de cabea e pescoo, em tratamento paliativo, possuem diferentes necessidades de autocuidado, sendo o enfermeiro o profissional responsvel pela sua educao em sade e consequente identificao de demandas para outros profissionais da equipe multiprofissional.

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Devido a sua alta incidncia, mortalidade e custos elevados, o cncer de mama feminino considerado um problema de sade pblica no Brasil. Sua etiologia envolve uma interao de diversos fatores denominados de risco os quais podem ser ambientais e genticos. A histria familiar positiva para cncer de mama um importante fator de risco para o desenvolvimento dessa patologia. Conhecer esses fatores e as medidas de proteo permite que mulheres com risco elevado possam criar estratgias pessoais que venham minimizar os danos causados pela doena. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivos avaliar o nvel de conhecimento de mulheres acerca do risco de desenvolverem cncer de mama em decorrncia do vnculo familiar com a populao portadora desta neoplasia matriculada no Hospital do Cncer III, unidade do Instituto Nacional de Cncer (INCA) especializada no tratamento e controle do cncer de mama, localizada no municpio do Rio de Janeiro, Brasil; descrever as caractersticas sociodemogrficas das mulheres familiares de pacientes portadoras de cncer de mama e descrever a histria reprodutiva e hormonal, bem como seus hbitos de cuidado com a sade. Metodologia: trata-se de um estudo exploratrio sob a perspectiva quantitativa, transversal e descritiva com 52 mulheres que acompanhavam suas familiares internadas em unidade clnica e cirrgica do Hospital do Cncer III. A coleta de dados ocorreu no perodo entre julho e agosto de 2011. A tcnica de amostragem adotada foi a no probabilstica, intencional Para o clculo amostral aplicou-se a frmula de populao infinita. Foram selecionadas as seguintes variveis para compor o estudo: aspectos sociodemogrficos, aspectos da vida reprodutiva e hormonal, aspectos de cuidados com a sade e aspectos de esclarecimento relacionados patologia/doena. Realizou-se entrevista estruturada com utilizao de um formulrio composto por 63 questes. A descrio das variveis foi feita atravs de frequncia simples e porcentagem. Resultados: 61,5% eram filhas, 34,6% eram irms e 3,8% eram mes, 40,4% moram no municpio do Rio de Janeiro, 86,4% encontram-se na faixa etria entre 29 e acima de 51 anos de idade, 32% so pardas, 46,1% apresentavam 2 grau completo, 46,2% so do lar, 15,4% tiveram menarca precoce, 7,7 % tiveram na menopausa tardia, 7,7% fizeram Terapia de Reposio Hormonal, 38,5% nunca engravidaram, 3,8% engravidaram aps 30 anos, 3,8% no amamentaram, 42,4% usam anticoncepcional hormonal por mais de 5 anos e 40,4% nunca fizeram descanso ou faz por tempo inferior a 6 meses, 7,7% e 7,6% nunca fizeram e apresenta mais de 24 meses que fizeram exame ginecolgico. Quanto ao grau de esclarecimento 34% concordaram com as afirmativas sobre fatores de risco, 65% concordaram com medidas preventivas e os profissionais de sade foram os que mais transmitiram informao sobre o cncer de mama. Concluso: ser familiar de primeiro grau associado falta de esclarecimento sobre a doena torna essas mulheres mais vulnerveis em relao populao geral feminina. Torna-se oportuno para a enfermagem estratgias educativas que visem promoo da sade e que contribuam para a modificao do panorama da doena, em razo da deteco mais precoce.

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O objetivo desse trabalho foi determinar a prevalncia, extenso e severidade da periodontite crnica em pacientes com cncer de boca e/ou orofaringe e verificar se essa forma de doena periodontal indicadora de risco para essas neoplasias. Trinta e cinco pacientes com cncer de boca e/ou orofaringe, atendidos no Instituto Nacional de Cncer (INCA) e 40 pacientes e/ou acompanhantes do ambulatrio do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), no portadores de neoplasias de boca e/ou orofaringe, foram avaliados por meio de anamnese, exame periodontal e ndice de dentes cariados perdidos e obturados (CPOD). A populao estudada foi formada predominante por indivduos do sexo masculino, da raa branca, casados, que cursaram at o ensino fundamental e possuam renda familiar de at 6 salrios mnimos. No houve diferena estatstica significante para esses parmetros entre os grupos. No grupo caso havia significativamente mais pacientes fumantes e que ingeriam mais bebidas alcolicas. Pacientes do grupo controle praticavam mais exerccios fsicos e tinham o ndice de massa corporal (IMC) significantemente mais elevado. O consumo de frutas, legumes e vegetais foi maior para o grupo controle (p>0,05), enquanto o consumo de carne vermelha foi maior no grupo caso (p>0,05). O histrico de casos de cncer na famlia era baixo em ambos os grupos. O grupo caso apresentou mais stios com placa e sangramento a sondagem e menos stios com sangramento gengival. Somente o ndice de placa teve diferena estatisticamente significante. O nmero de dentes presentes era significantemente menor no grupo caso embora no houvesse diferena estatstica significante entre os grupos para o ndice CPOD. As mdias de profundidade de bolsa a sondagem (PBS) e nvel de insero clnica (NIC) foram significantemente maiores para o grupo caso. A prevalncia da periodontite crnica generalizada foi de 100% nos pacientes com cncer de boca e ou orofaringe. Oitenta e nove por cento dos pacientes do grupo caso apresentaram periodontite crnica severa. A extenso ou a severidade da periodontite crnica permaneceram indicadores de risco para o cncer de boca e/ou orofaringe independentes mesmo aps os ajustes para fatores de confuso, lcool e fumo.

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[Es]El propsito de este trabajo es realizar una revisin sistemtica de las intervenciones de grupo llevadas a cabo con mujeres con cáncer de mama y comprobar en qu medida mejoran la calidad de vida de estas pacientes. Actualmente, debido a la creciente incidencia de este tipo de neoplasia, es preciso evaluar las intervenciones de las que se disponen para lograr un tratamiento efectivo, eficaz y eficiente. Para ello, la revisin se realiz empleando las bases de datos ms relevantes, como PubMed, Scielo, Fundacin Index y Cochrane Library, de manera que se seleccionaron 14 de los 24 artculos encontrados, rechazando 10 por no cumplir los objetivos del presente trabajo. Los resultados hallados mostraron que las intervenciones que se utilizaron para mejorar los factores psicolgicos y sociales, fueron las ms utilizadas, logrando mejorar el estado psicosocial de las pacientes. El resto de intervenciones grupales encontradas en esta revisin se emple para reducir el dolor de las participantes, logrando disminuirlo y controlarlo. Para realizar estas valoraciones, los autores de los estudios analizados emplearon cuestionarios y escalas como el EORTC QLQ-C30, el EORTC QLQ-BR23, el HADS, el POMS, el STAI y la escala EVA. Finalmente se puede concluir que a pesar de la ayuda que estas intervenciones grupales suponen en la mejora de la calidad de vida para la paciente con cáncer de mama, estas no aumentan su supervivencia.

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O objetivo desta tese analisar experincias de adoecimento e seus desdobramentos na vida cotidiana, a partir do relato de mulheres que tiveram cncer de mama e realizaram tratamento mdico. A maior parte da pesquisa de observao participante foi realizada numa associao de apoio durante os anos de 2005/2006. Neste perodo acompanhei as atividades propostas por um grupo de profissionais de sade voluntrios interessados em resgatar a auto-estima destas mulheres. Analiso o dilogo estabelecido entre tais profissionais e as freqentadoras da associao, em sua quase totalidade constituda por mulheres de classes populares, a fim de perceber valores que norteiam comportamentos e discursos sobre a doena. Alm do registro de uma relao hierarquizada entre profissionais e leigos, analiso o dilogo (mais igualitrio) das mulheres entre si e suas reflexes a respeito de suas vidas, formulando concepes etiolgicas acerca da doena que as atingiu, assim como sobre o momento em que suas vidas se encontravam quando da descoberta do cncer. Uma vez finalizado o percurso teraputico, de volta para casa, as estratgias adotadas consistem em retomar sua vida como era ?antes?. As formas cotidianas da gesto das marcas do cncer no corpo so analisadas do ponto de vista de minhas informantes e tratam de temas relativos conjugalidade e ao trabalho domstico. Enfim, trato do sofrimento instituinte de certo tipo de feminilidade.

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O cncer de colo de tero o terceiro tipo de neoplasia mais comum em mulheres no estado do Rio de Janeiro, perdendo apenas para cncer de mama e pulmo. No h informao disponvel sobre a qualidade dos exames utilizados para preveno do cncer do colo do tero nos municpios fluminenses. O trabalho teve como objetivo avaliar a distribuio geogrfica das unidades laboratoriais e a cobertura de exames e a performance da rede de laboratrios de citopatologia do estado do Rio de Janeiro, segundo regies mesopolitanas e municpios, no que diz respeito aos exames citopatolgicos realizados no mbito do SUS, considerando a qualidade, a normalizao dos procedimentos e a gesto do laboratrio e propor melhorias. A pesquisa usa um desenho de estudo do tipo transversal incluindo dados relativos ao funcionamento dos laboratrios que fazem exame papanicolaou no mbito do SUS no estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo com dados secundrios, j coletados para atender a ao de avaliao dos laboratrios de citopatologia no mbito do SUS, nesse trabalho tambm usada a abordagem ecolgica para estimar a cobertura dos exames em relao populao-alvo do programa de rastreamento de cncer de colo de tero. A rede de laboratrios de citopatologia do estado do Rio de Janeiro no teve desempenho satisfatrio. As regies que tiveram laboratrios com melhor desempenho foram Baia da Ilha Grande e Baixada Litornea e aquelas com laboratrios de pior desempenho foram Mdio Paraba e Noroeste. Os critrios avaliados com melhor desempenho foram da dimenso qualidade e o mais fraco desempenho foi observado para os critrios da dimenso normalizao. A dimenso de gesto de laboratrios teve desempenho regular. Um relevante achado desse estudo foi a insuficiente qualidade da leitura de lminas, inclusive procedimentos de releitura, que pode ser explicado pela suposta falta de capacitao dos profissionais em todo o processo exigido desde a identificao, fixao, e formas de encaminhamento do material at a chegada aos laboratrios. Com relao cobertura, alguns municpios se aproximam do parmetro (0,30) porm, embora este dado revele a capacidade da rede estadual do rio de Janeiro de ofertar exames, preciso que ele seja analisado em conjunto com as situaes de citologia anterior e tempo da citologia anterior para verificao da periodicidade da oferta e o melhor dimensionamento do alcance da populao alvo assim como a abrangncia da rede laboratorial de cada municpio. Concluso: Os dados mostram repetio desnecessria de exames citopatolgicos, o que implica custos injustificados e uma situao ainda mais deficitria de alcance das aes do que tem revelado o indicador razo. Ocorrendo principalmente em regies com predominncia de laboratrios privados. A expanso da cobertura com base na periodicidade recomendada do exame relevante no quadro estadual encontrado e deve vir associada a iniciativas que garantam a qualidade no processo de coleta e anlise do material, bem como a adequada capacitao dos profissionais para adoo de condutas recomendadas para as leses identificadas.

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O presente estudo teve, por objetivo, corrigir a magnitude dos bitos registrados por cncer do colo do tero no Brasil, e analisar a magnitude da mortalidade por este cncer e sua associao com indicadores sociais, nos estados da regio Nordeste, Brasil, no perodo compreendido entre 1996 a 2005. Para a correo do sub-registro, foram utilizados os fatores criados pelo Projeto Carga Global de Doena no Brasil-1998. Metodologia de redistribuio proporcional foi utilizada para redistribuir as categorias de diagnsticos desconhecidas, incompletas ou mal definidas de bitos identificadas no sistema de informao sobre mortalidade, exceto os dados ausentes de idade, corrigidos atravs de imputao. As correes foram aplicadas para cada Unidade Federativa do pais, segundo sexo e grupo etrio, e os resultados apresentados para o Brasil e cada grande regio e suas respectivas reas geogrficas (capital, demais municpios das regies metropolitanas e interior). Tendncias temporais de mortalidade foram analisadas atravs de regresso linear simples para cada estado da regio Nordeste. ndice de variao percentual foi utilizado para determinar a variabilidade da magnitude das taxas, antes e aps a correo dos bitos. Atravs de regresso linear, foram analisados o comportamento da correo, e as correlaes entre os indicadores socioeconmicos e as taxas de mortalidade por cncer do colo de tero sem e com correo. Aps as correes, as taxas de mortalidade por cncer do colo do tero no Brasil mostraram um acrscimo percentual 103,4%, com variao de 35%, para as capitais da regio Sul, a 339%, para o interior da regio Nordeste. Foram encontradas correlaes positivas entre alguns indicadores socioeconmicos e taxas sem correo, e correlaes negativa entre esses mesmos indicadores e taxas corrigidas. Com outros indicadores socioeconmicos, observou-se o inverso dessa situao. Os resultados da correo apresentaram consistncia em termos geogrficos e em relao aos achados da literatura, permitindo concluir que a metodologia proposta foi adequada para corrigir a magnitude das taxas de mortalidade por cncer do colo do tero no pas. Se analises comparativas sobre as condies socioeconmicas e o comportamento deste cncer forem estimadas sem quaisquer conhecimentos acerca da cobertura e qualidade de registro dos bitos, pode-se incorrer a concluses equivocadas. Considerando a magnitude corrigida da mortalidade por cncer do colo do tero, podemos afirmar que o problema desta doena na regio Nordeste e no pas, e mais grave do que o observado nos informes oficiais. Contudo, os resultados apontam que os programas de controle e deteco precoce desenvolvidos no pas j mostram resultados positivos.

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Este estudo teve como objetivo analisar a sobrevida e fatores prognsticos para o cncer de mama feminino, com nfase no papel de variveis relacionadas aos servios de sade. Foram analisadas 782 mulheres com cncer invasivo da mama e submetidas cirurgia curativa, que realizaram tratamento cirrgico e/ou terapia complementar no municpio de Juiz de Fora, Minas Gerais, com diagnstico da doena entre 1998 e 2000. O recrutamento dos casos foi efetuado a partir de busca ativa nos registros mdicos de todos os servios de sade que prestam atendimento em oncologia na cidade. O seguimento foi realizado mediante retorno aos pronturios e complementado por busca no banco do Sistema de Informao sobre Mortalidade (SIM), contato telefnico e consulta de situao cadastral no Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF). As principais variveis analisadas foram: cor da pele, idade ao diagnstico, tamanho do tumor, comprometimento de linfonodos, estadiamento, cidade de residncia e variveis relativas aos servios de sade, entre outras. As funes de sobrevida foram calculadas por meio do mtodo de Kaplan-Meier. Foi utilizado o modelo de riscos proporcionais de Cox para avaliao dos fatores prognsticos. No primeiro artigo, foi observada taxa de sobrevida especfica em cinco anos de 80,9%, sendo identificados tamanho tumoral e comprometimento de linfonodos axilares como importantes fatores prognsticos associados de forma independente sobrevida pela doena na populao de estudo (HR=1,99, IC95%: 1,27-3,10 e HR=3,92, IC95%: 2,49-6,16, respectivamente). No segundo artigo, quando consideradas as variveis relativas aos servios de sade, foi verificada pior sobrevida para as mulheres assistidas no servio pblico, embora com significncia limtrofe (p=0,05), e para aquelas que no tinham plano privado de sade, apesar de no significativa (p=0,1). As funes de sobrevida no ajustadas e estratificadas por natureza do servio de sade exibiram sobrevida mais desfavorvel para as mulheres no brancas e para os casos com nenhum ou menos de 10 linfonodos isolados somente no servio pblico, embora com significncias estatsticas apenas marginais (p=0,09 e p=0,07, respectivamente). Na anlise multivariada, foi observado maior risco de bito nas mulheres que no fizeram uso de hormonioterapia apenas para os casos assistidos no servio pblico (HR=1,56; IC95%: 1,01-2,41), independentemente do tamanho tumoral e do status ganglionar axilar. Tais achados sugerem desigualdades sociais e disparidades na preveno primria e secundria da doena na regio estudada, com desvantagem para o servio pblico de sade, enfatizando a maior necessidade de esclarecimento sobre a doena, assim como de diagnstico e tratamento dos casos em estdios mais precoces. Destacou-se, ainda, o valor de se trabalhar com informaes produzidas pelos servios de sade responsveis pela assistncia oncolgica no pas, possibilitando a caracterizao do perfil e da sobrevida das pacientes assistidas e fornecendo subsdios aos rgos competentes do setor sade local para nortear a adoo de estratgias de preveno direcionadas ao controle da doena na populao avaliada.

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O presente estudo aborda a percepo de pais de crianas e adolescentes com cncer sobre a doena e sobre a morte. A pesquisa de campo possibilitou, atravs das entrevistas, a obteno das histrias parciais de pais ou mes de crianas e adolescentes com cncer. Foi possvel verificar que os pais percebem os sintomas fsicos do filho e tomam suas providncias; aps o diagnstico sabem que seu filho tem cncer, mas dividem-se em mencionar o nome da doena ou mant-la sob resguardo; percebem a doena como algo descontrolado, maligno, perigoso. Os mdicos so vistos como facilitadores no processo sade-doena, mas em alguns casos, tambm como aqueles que certificam a famlia sobre o prognstico inevitvel. O cncer muda a vida da famlia, desde a rotina at os valores. Alguns pais acreditam que o cncer existe em todas as pessoas, mas se desenvolve em algumas dependendo de seu estado fsico ou emocional. Aqui surgem as concepes genticas, religiosas, de causa-efeito, noes de culpa e castigo, meno das histrias de vida para explicar a doena. Para a morte, os pais mencionam pensar nela de forma mais prxima depois do advento da doena. Componentes de f, esperana e elaborao para suas angstias aparecem com frequncia nas falas destes pais. O estudo permitiu compreender de que forma os pais percebem e representam a doena de seus filhos com cncer, como vivenciam a possibilidade e o sentido da morte e de que maneira passam a compreender a finitude depois da dura experincia.

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[ES] El presente Trabajo de Fin de Grado trata, en primera instancia, de proporcionar una visin detallada sobre los diferentes tipos de cáncer en mujeres, detallando los ms padecidos entre ellas y facilitando una serie de datos relacionados con la incidencia, la mortalidad y la prevalencia a cinco aos. Adems de analizar los diversos factores que favorecen la aparicin del cáncer en las personas. En la segunda parte del trabajo, se analiza a travs de la especificacin y estimacin de modelos paramtricos, el efecto de diferentes variables sobre la supervivencia a esta enfermedad en las mujeres. Entre las variables que se han tenido en cuenta estn la edad en el momento en que se diagnostica el cáncer, el tamao del mismo y el grado, adems de variables como la raza, si la mujer es de origen hispano y el estado civil. Los datos utilizados en el presente trabajo han sido obtenidos de la base de datos: SEER CANCER RESEARCH DATABASE, del Instituto Nacional de Cáncer de Estados Unidos (2013).

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O cncer de mama constitui-se no cncer mais frequente na populao feminina mundial e brasileira. A quimioterapia antineoplsica encontra-se entre as formas de tratamento mais temidas pela mulher medida que experimenta efeitos colaterais agressivos. O estudo tem como objetivos: identificar as repercusses corporais decorrentes do tratamento quimioterpico que so reconhecidas pelas mulheres; descrever os mecanismos de enfrentamento que a mulher com cncer de mama utiliza para lidar com essas repercusses; Analisar as repercusses corporais vivenciadas pelas mulheres com cncer de mama luz da Teoria de Sister Callista Roy; apontar as aes de enfermagem reconhecidas pelas mulheres com cncer de mama relacionadas com a vivncia das repercusses corporais. Trata-se de uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa. O estudo teve como cenrio a Seo de Oncologia do Hospital Universitrio Pedro Ernesto. Os sujeitos da pesquisa foram mulheres com cncer de mama com idade superior a 18 anos em tratamento na instituio. Foram observados os princpios da Resoluo 196/96 do Conselho Nacional de Sade. A coleta de dados se deu atravs de entrevista individual do tipo semiestruturada. O processamento e anlise dos dados foram compostos pela transcrio e leitura das entrevistas, e alvo de reflexo luz do referencial de anlise de contedo de Bardin e Modelo Adaptativo de Roy. Foram identificadas as seguintes categorias: 1) alteraes corporais decorrentes da doena e o tratamento, com as subcategorias: compreenso da mulher acerca da doena e tratamento, Sentimentos relacionados ao diagnstico de cncer e os efeitos colaterais do tratamento; 2) enfrentando o cncer de mama e seu tratamento; 3) a meta da enfermagem: promoo da adaptao da mulher com cncer de mama. Os resultados demonstraram uma relao prxima entre os achados e a Teoria de Sister Callista Roy.

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alta a prevalncia de dor crnica em pacientes com cncer, que comprovadamente associada ao sofrimento psicolgico acentuado e muitas vezes no adequadamente diagnosticada e tratada. Estudo que realizamos com 120 pacientes adultos em atendimento ambulatorial na Clnica de Dor do Instituto Nacional de Cncer, no Rio de Janeiro que demonstrou que os pacientes mesmo conhecendo o seu diagnstico de cncer, no se sentiam informados sobre a doena e a dor oncolgica a contento, o que trazia insatisfao com o tratamento recebido e maior exigncia com os resultados do mesmo. Nosso estudo revelou, ainda, que o comportamento do profissional durante o atendimento pode ser percebido pelos pacientes como fator tanto de melhora como de piora da dor, sendo o comportamento atencioso do profissional muitas vezes mais valorizado pelos pacientes que a supresso da dor. Estes resultados suscitaram questes relativas qualidade da interao entre mdicos e pacientes, desenvolvidas nesta dissertao. Embora no sejam suficientemente investidas nem na relao mdico-paciente, nem na educao e no treinamento profissional, as habilidades de comunicao do mdico afetam diretamente o nvel de informao e de satisfao do paciente, suas crenas e os resultados do tratamento. Ao longo do tempo a relao mdico paciente vem mudando, deixando de ser to centrada na doena e no mdico, para centrar-se mais no doente como um ser integral, o que implica no reconhecimento, pelo mdico, de saberes diferentes dos seus e de que o seu saber no constitui uma verdade absoluta a ser acatada pelos demais. Apesar de bem-vindas, estas mudanas trazem uma certa confuso nos papis a serem desempenhados por mdicos e pacientes e dificuldades aos mdicos de lidarem com as diferenas, com as queixas subjetivas dos pacientes, com as emoes destes e as suas prprias. Se hoje esperado que os pacientes sejam participativos, corresponsveis por seus tratamentos e recuperao e que se deem conta do poder que eles tm, individual e coletivamente, espera-se que os mdicos sejam estudiosos, bem informados, experientes, sinceros, empticos, sensveis, atenciosos, compassivos, perspicazes, bem treinados, hbeis em compartilhar informaes e decises com os pacientes, compreendendo o que estes querem e o que no querem e ajudando-os a expressar suas crenas, preferncias e receios, disponibilizando tempo suficiente para isso. Tantas expectativas terminam por trazer conflitos que s podero ser resolvidos com a melhoria da comunicao entre mdicos e pacientes, num esforo de ambas as partes.

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O Cncer de mama um dos problemas de sade pblica mais importantes em nosso pas. So estimados, para 2010, 49.400 novos casos de cncer de mama no Brasil, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres. A estratgia de tratamento das pacientes com tumores de mama pode passar pelo uso de quimioterapia. A doxorrubicina uma das drogas mais ativas para o cncer de mama, pertencendo ao grupo das antraciclinas. A famlia das antraciclinas apresenta como efeito colateral dano ao miocrdio que pode chegar a 36% dependendo da dose utilizada. O efeito sobre o miocrdio costuma ocorrer mais comumente durante ou logo aps o ltimo ciclo de quimioterapia podendo, entretanto ocorrer aps vrios anos do ltimo ciclo de quimioterapia. O objetivo deste estudo foi analisar as alteraes da funo diastlica ventricular esquerda em mulheres usurias de antraciclnicos no tratamento do cncer de mama. Realizamos um estudo prospectivo, em uma coorte de mulheres entre 18 e 69 anos, com cncer de mama e indicao de quimioterapia com doxorrubicina. Acompanhamos por perodo no inferior a 18 meses um grupo de 38 pacientes que cumpriram os critrios de elegibilidade. A dose de doxorrubicina utilizada variou de 50 a 60 mg/m/SC. Todos os pacientes so do sexo feminino, e portadores do tipo histolgico carcinoma ductal infiltrante. Duas pacientes faleceram durante o estudo, de causa no cardaca. Em nossa avaliao, ao final do estudo observamos que os parmetros: dimenses do trio esquerdo, dimenses do ventrculo esquerdo na distole, dimenses do ventrculo esquerdo na sstole, velocidade da onda E, relao da fase de enchimento rpido pela sstole atrial, velocidade diastlica tardia do anel mitral, velocidade diastlica precoce do anel mitral, tempo de desacelerao e a relao da velocidade de enchimento rpido precoce de VE pela velocidade diastlica precoce do anel mitral demonstraram serem parmetros de grande utilidade para seguimento da leso cardaca por antraciclnicos. J o que no ocorreu com: a frao de encurtamento, frao de ejeo, volume do AE, volume do AE corrigido pela superfcie corporal, velocidade diastlica tardia, tempo de relaxamento isovolumtrico, velocidade sistlica do anel mitral, que no apresentaram alteraes significativas neste estudo. A anlise da funo diastlica utilizando o ecocardiograma mostrou ser um mtodo eficaz, que em conjunto com a da funo sistlica possibilita detectar precocemente o possvel dano miocrdico, oriundo ao uso da quimioterapia com antraciclnicos, favorecendo uma interveno teraputica precoce e adequada.

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Pressupe-se que o cotidiano do cuidar da integralidade do cliente com cncer de cavidade bucal (CCB) reveste-se de significado especial devido sensibilidade e responsabilidade dos profissionais de enfermagem; e, do mesmo modo, exige destas pessoas competncia e habilidades tcnicas e sociais para atuar constantemente com o sofrimento. Portanto, foram elaboradas as questes de pesquisa: quais so os limites e possibilidades da aplicao do processo clnico de cuidar em enfermagem ao cliente com cncer na cavidade bucal? Os objetivos foram: descrever os limites e possibilidades de aplicao do Process Clinical Caritas, formulado por Jean Watson, aos clientes com cncer na cavidade bucal; identificar as caractersticas individuais e profissionais dos membros da equipe de enfermagem atuantes na rea de oncologia; identificar os aspectos do cuidar componentes do Process Clinical Caritas (PCC) aplicados pela equipe de enfermagem junto aos clientes com CCB, analisando a autopercepo da equipe de enfermagem sobre o seu desenvolvimento de tecnologias de cuidados, comparando-o aplicao do PCC proposto por Jean Watson. O estudo centra-se na teorizao do cuidado transpessoal, visando compreenso dos aspectos do bem-estar propiciado, inclusive pela autntica relao interpessoal entre profissional de enfermagem e cliente. Escolheu-se a abordagem de pesquisa quantitativa, aplicando-se o mtodo descritivo e a tcnica de autorrelato. A investigao ocorreu no perodo de agosto a setembro de 2012 em uma Instituio de Sade Federal do Rio de Janeiro, Brasil, especializada em oncologia. Foram sujeitos do estudo 33 membros da equipe de enfermagem, atuantes em servio de tratamento de CCB. Para implementar a tcnica de autorrelato, utilizou-se um formulrio, contendo, na primeira parte, as variveis sociodemogrficas e profissionais, e na segunda, uma adaptao dos 10 aspectos do PCC. Os dados quantitativos foram tratados mediante estatstica descritiva simples, e as respostas sobre a aplicao do PCC foram submetidas anlise de contedo. Constatou-se que, do total de 33 sujeitos, 88% eram do sexo feminino, 37% na faixa etria de 30 a 39 anos. Predominou a renda individual de 4 a 8 salrios mnimos. A maioria da equipe era composta por tcnicos de enfermagem. Havia 26 especialistas em oncologia; 78% eram estatutrios com carga horria de 40 horas semanais, com exerccio predominante de 11 a 15 anos. Referente aplicao dos 10 aspectos do PCC, foram delimitadas quatro categorias: respeitando as praticas espirituais e a religiosidade; proporcionando ao cliente uma relao de cuidado e conforto; ser presente e tratar o cliente com empatia e respeito; competncia e orientao ao autocuidado para o cuidado integral ao cliente. Aplicando o critrio de avaliao prtica dos aspectos do PCC, verificou-se que somente trs: prticas de amor e gentileza; desenvolvendo relao de ajuda; e ajudar nas necessidades bsicas atenderam ao PCC. Conclui-se, que alm da realizao dos cuidados tcnicos ao cliente com CCB, necessrio que a equipe de enfermagem se conscientize da importncia do cuidado transpessoal para a reconstituio do equilbrio corporal fsico, mental e espiritual do cliente, visando seu bem-estar, apesar das dificuldades do adoecimento.

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240 p. + anexos