998 resultados para Uso problemático de álcool e outras drogas
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Saúde Coletiva - FMB
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Pós-graduação em Saúde Coletiva - FMB
Resumo:
O uso abusivo de substâncias psicoativas tem sido objeto de preocupação e alvo de políticas públicas de enfrentamento, praticamente no mundo todo. O reconhecimento de que tal forma de uso acarreta relevantes consequências econômicas, sociais, acadêmicas, familiares e de saúde física e mental, tem levado as autoridades competentes a criar programas que visam a fazer frente à expansão desse fenômeno. No Brasil, após um período em que o tratamento oferecido aos usuários de substâncias era predominantemente asilar, vem ocorrendo mudanças significativas no modelo de atenção a essa população, notadamente com a implantação dos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, dentro da estrutura do Sistema Único de Saúde SUS. O presente estudo tem por objetivo identificar e analisar a percepção dos pro-fissionais de saúde mental que atuam no CAPS-ad, sobre a pertinência e a eficácia das abor-dagens e técnicas por eles utilizadas no atendimento aos usuários de substâncias psicoativas. Visa também a conhecer a formação acadêmica e complementar desses trabalhadores; a natu-reza das relações profissionais que se estabelecem entre os membros da equipe; os resultados obtidos com o trabalho e o grau de satisfação dos profissionais com esses resultados. Objetiva ainda a identificar a representação que eles fazem desses usuários e o grau de confiança na proposta CAPS-ad. Para a coleta de dados utilizou-se a técnica de entrevistas semi-estruturadas e o tratamento dos dados foi realizado com base na técnica de Análise de Conte-údo de Laurence Bardin. A investigação revelou que os profissionais não têm formação para lidar com dependência química, que a equipe não atua de forma interdisciplinar e que o trata-mento é realizado de forma aleatória e com baixa eficácia. A representação que fazem do usu-ário é a de um indivíduo doente e ou vitimado pelas condições familiares e sócio-econômicas. Constatou-se também que a maioria dos profissionais tem dúvidas quanto à adequação do CAPS-ad como proposta para cuidar dos usuários de álcool e outras drogas.
Resumo:
A unidade trata do uso de substâncias psicoativas como condição estruturante, sendo seu consumo problematizado ou não e atenta para a diferença entre usuários eventuais e dependentes compulsivos, para a inexistência de padrões fixos e de respostas iguais ao cuidado e para a necessidade de cuidado adequado e particularizado que fomente a inclusão, a cidadania o respeito aos direitos individuais, diferente da internação fechada e compulsória, da contenção e da tutela. Mostra o uso cultural, devocional e medicamentoso de substâncias psicoativas, condicionado ao modelo clássico da moderação, sendo a abstinência total rara, aponta a tendência da sociedade moderna à compulsão e ao consumismo desequilibrado e o surgimento das drogas sintéticas tanto como conquista, quanto como problema, da criminalização e consequente criminalização. Trata do uso das substâncias psicoativas, no Brasil, desde os povos indígenas e escravos, chegando ao momento atual da proibição, criminalização. Aborda a tendência de hoje para a descriminalização e decorrente mudança de paradigma, e como as diferentes representações sociais do uso de drogas influenciam na organização do processo de cuidado, do estigma do preconceito e da exclusão, apontando para a necessidade de ampliar a discussão em torno de causas/consequências, ilegalidade/regulamentação, uma vez que reducionismo da abordagem implica reducionismo do cuidado em saúde publica. Apresenta links sobre panorama histórico e do o Congresso Internacional sobre Drogas (CID 2013). Unidade 1 do módulo 1 que compõe o Curso de Atualiza ção em Álcool e Outras Drogas, da Coerção à Coesão.
Resumo:
Apresenta as distinções da OMS entre os padrões do uso de drogas, a complexidade do consumo e do cuidado, diferentes representações sociais para o uso de drogas conforme sua licitude, a visão majoritária da sociedade preconceituosa e reducionista em relação à descriminalização de drogas que impede o debate racional da questão, a intensificação do preconceito conforme o gênero do usuário. Reforça a necessidade de romper com estigmas e reconhecer o usuário de drogas como cidadão com direitos. Aborda as discussões correntes na Câmara e no Senado a respeito das alterações das leis sobre drogas, lembrando que a proposta de acabar com as drogas é retórica e inviável socialmente; aponta a postura redutora nos serviços de saúde, desconsiderando a diversidade e desumanizando a pessoa, tornando-a invisível refém de ações autoritárias e medicalização, sendo necessárias diferentes saídas para diferentes casos, com propõem as atuais diretrizes políticas nacionais e internacionais. Propõe a reflexão sobre: efetividade dos serviços atuais; da internação como forma de ocultação do problema, mostrando-se necessária somente em casos que envolvam risco de vida; diferenciar sucesso no tratamento de abstinência permanente, havendo que se considerar funcionalidade da pessoa. Aponta para a importância da criação de ambiente favorável à adesão do usuário, da responsabilização coletiva, da necessidade de articulação de diferentes políticas sociais. Unidade 2 do módulo 1 que compõe o Curso de Atualização em Álcool e Outras Drogas, da Coerção à Coesão.
Resumo:
O estudo visa identificar a concepção dos enfermeiros sobre a temática do uso problemático de álcool e as formas de manejo utilizado, em um contexto amazônico. Utilizaram-se grupo focal e entrevistas individuais com todos os enfermeiros das doze equipes de saúde da família de um município do interior da Amazônia, Brasil. Observou-se falta de formação universitária, de educação permanente e de suporte/referência - contra - referência na atenção à dimensão do uso de álcool na população adscrita. Há necessidade de reformulação da estrutura curricular dos cursos de graduação em enfermagem, assim como educação permanente para as Equipes de Saúde da Família e suporte nesta importante temática e suas conseqüências, tanto para o indivíduo e para as famílias, como para a sociedade em geral.
Resumo:
Pós-graduação em Educação - FFC
Resumo:
Estima-se que 52% da população mundial faz uso de álcool, sendo a droga mais consumida no mundo. Ao usuário, o álcool torna-se prejudicial devido às consequências nos níveis biológicos, sociais e funcionais. Assim, a redução do uso abusivo da substância é um dos objetivos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e uma das prioridades na agenda de saúde pública mundial. No Brasil, a Política do Ministério da Saúde para a Atenção Integral aos Usuários de Álcool e Outras Drogas teve como objetivo a criação de uma rede de atenção integral a eles - a RAPS (Rede de Atenção Psicossocial). A RAPS é considerada um grande avanço da Reforma Psiquiátrica, já que integra os diversos pontos de atenção disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos pontos da RAPS é a Atenção Básica (AB), que através da atuação das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) tem a possibilidade de monitoração, prevenção do uso e colaboração na reinserção social dos usuários de álcool e outras drogas devido à proximidade e criação de vínculo entre o serviço e usuário. Para que o vínculo seja estabelecido o Agente Comunitário de Saúde (ACS) é a peça fundamental, visto que conhece a comunidade e reconhece suas necessidades, além de ser a figura que medeia as relações entre a equipe de saúde e os usuários. Assim sendo, o objetivo deste estudo foi descrever e analisar o discurso de ACS sobre o uso de álcool e a assistência prestada na AB. Trata-se de um estudo qualitativo de teor descritivo, cuja pesquisa ocorreu em cinco municípios da região central do Estado de Santa Catarina. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, analisadas através do método da Análise de Conteúdo. A análise das entrevistas resultou na formulação de duas categorias e quatro subcategorias empíricas. Os resultados evidenciaram que os ACS percebem o consumo de álcool como inerente a população em virtude da cultura caracterizada pelo consumo habitual e festivo da droga. Eles percebem que o uso do álcool torna-se um problema quanto à definição social atribuída pela comunidade, ressaltando as consequências para a família e outras perdas vivenciadas pelos usuários com base nas repercussões sociais. Quanto à assistência prestada por eles aos usuários de álcool, os resultados indicaram uma prática desprovida de instrumentos ou habilidades para a abordagem adequada do uso, evidenciando uma prática infundada pelos ACS. A prática está pautada também nas crenças em relação aos usuários de álcool, que estão muito ligadas aos estigmas relacionados a estes usuários em geral e não em evidências científicas. Conclui-se que a partir do conhecimento das percepções e práticas deste profissional, é possível direcionar ações que potencialize a prática dos ACS, já que são profissionais com grandes possibilidades de atuação diante da prevenção e tratamento do abuso de álcool e reabilitação social do usuário
Resumo:
O período de transição para a universidade constitui-se um desafio para os estudantes devido à quantidade e à diversidade de mudanças originadas por um novo contexto pessoal e social que exige o desenvolvimento de recursos adaptativos. A vulnerabilidade trazida por essa fase pode motivar o uso de álcool e outras drogas, sendo um padrão recorrente encontrado em universitários. O bem-estar subjetivo (BES) e a autoeficácia (AE) são exemplos de fatores de proteção capazes de influenciar os comportamentos e atitudes dos jovens diante de situações como o consumo de bebidas alcoólicas. Sendo assim, o objetivo geral deste estudo foi analisar a capacidade explicativa do bem-estar subjetivo e da autoeficácia sobre o consumo de álcool em universitários. A amostra pesquisada foi constituída por 405 estudantes universitários de cursos da área da saúde da região metropolitana de São Paulo, com uma idade média de 21,69 (DP= 5,49), sendo a maioria do sexo feminino (81,5%), cursando o primeiro ou o segundo semestre, tanto do período matutino quanto do noturno. A análise dos dados foi realizada utilizando-se o programa SPSS, versão 20.0 para Windows para a realização de cálculos descritivos e exploratórios: média, desvio-padrão, correlações, análise de regressão múltipla, análises de variância (ANOVA) e teste t de Student. Os resultados do estudo revelaram que os universitários apresentaram um baixo nível de bem-estar subjetivo, autoeficácia acima da média e baixo consumo de álcool, sendo classificados na sua maioria como abstinentes. Foram observados indícios de que o bem-estar subjetivo e a autoeficácia predizem, ainda que de forma limitada, o consumo de álcool, destacando-se com maior capacidade preditiva os afetos negativos, a autoeficácia em ações pró-ativas e a autoeficácia em interação social. Além disso, a análise de correlação (r de Pearson) revelou que BES e AE guardam relação entre si, apresentando índices positivos e significativos. Também foram verificadas correlações significativas e negativas entre o consumo de álcool, a autoeficácia total e seus fatores, assim como correlações significativas e positivas entre o consumo de álcool e afetos negativos. Adicionalmente, é possível concluir que, no grupo estudado, dentre os jovens que consumiram álcool, estudantes do sexo masculino demonstraram um consumo maior da bebida do que as mulheres.
Resumo:
Este objeto começa abordando as substâncias psicoativas na história da humanidade, seu uso por diversas civilizações e chega à atualidade observando que os consumidores se encontram em um nível de 10% da população dos centros urbanos de todo o mundo, sendo que o álcool evidencia-se como um fator agravante e causador de doenças e comportamento de violência. Relaciona ainda o uso de drogas ilícitas com uma série de agravos à saúde dos adolescentes, jovens e adultos, culminando na condição de dependência química. Segue mostrando um quadro detalhando os quatro fatores que influenciam o consumo de entorpecentes: predisponentes, genéticos, de riscos e de proteção. Termina mencionando a relevância do uso de drogas e a importância do suporte familiar para os adolescentes,oferecendo links com detalhes sobre esses dois assuntos. Unidade 3 do módulo 10 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O PDF do módulo contém, na primeira unidade uma introdução ao tema e a seguir os aspectos múltiplos dos usos de drogas psicoativas na história das sociedades e a história das drogas no Brasil, chegando ao início do proibicionismo, mostrando o vício e a compulsividade com mal-estar na civilização contemporânea, fornecendo, também, leituras complementares sobre esses assuntos. Na segunda unidade, traz a representação social do uso de substâncias pesicoativas, do usuário dessas substâncias e do cuidado a esse usuário, as atuais diretrizes, os novos paradigmas e propostas no âmbito da saúde pública com vistas a modificar os parâmetros de atenção ao problema. Apresenta, também, leituras complementares, reflexão de encerramento e referências.
Resumo:
Texto que compõe a unidade 2 – parte I do módulo 3 “Álcool e outras drogas” do Curso de Capacitação em Dependência Química, produzido pela UNA-SUS/UFMA. Aborda os aspectos neurobiológicos e farmacocinéticos da dependência química, os transtornos e comorbidades relacionados ao uso do álcool, bem como o apoio da família do dependente na superação de dificuldades no modo de vida sem o uso de álcool.
Resumo:
Texto que compõe a unidade 3 do módulo 4, “Cocaína e crack”, do Curso de Capacitação em Dependência Química, produzido pela UNA-SUS/UFMA. Aborda os efeitos e tratamentos à algumas substâncias que são cada vez mais utilizadas por adolescentes e jovens, tais como a ecstasy, LSD, Rohypnol, anfetaminas e outras
Resumo:
O uso indevido de bebidas alcoólicas é considerado um grave problema de saúde pública, sendo o alcoolismo o responsável pelo maior problema das drogas no mundo onde o público adolescente representa a parcela populacional mais vulnerável para se envolver com drogas lícitas, das quais se destaca, pela significativa prevalência, o álcool, que atualmente possui a faixa etária de experimentação mais jovem, além da sua prevalência na população adulta, esse comportamento está presente igualmente entre adolescentes, repercutindo na sua saúde física e mental. Sendo preciso conversar com eles, expor-lhes a preocupação com sua saúde e segurança quanto ao uso e abuso do álcool. Dessa forma, objetivamos um projeto de intervenção comunitária com o objetivo de implementar uma estratégia de prevenção do alcoolismo nos adolescentes. O universo de trabalho se constituíram 143 adolescentes pertencentes a PSF Monte Verde do município Cambuci, RJ , a mostra esta conformada por 27 adolescentes selecionados ao azar, tendão lós conta critérios de inclusão . Serão promovidas ações de educação permanente em saúde mostrando causas, efeitos e consequências do uso e abuso do álcool, sua prevenção. A proposta de intervenção será viável no contexto de minha área de abrangência, podendo influenciar na qualidade de vida da população. Onde vai garantir ampliar o conhecimento dos adolescentes possibilitando a diminuir o consumo do álcool. Esperando que os resultados confirmem a relação causa efeito entre processo educativo.