995 resultados para Trypanosoma cruzi. Doença de chagas humana. Troponina T. Miosina. Autoanticorpos. Imunopatogenia


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São apresentados os resultados de investigação destinada a estabelecer o quadro de distribuição de Triatoma sordida e Rhodnius neglectus em áreas com ecótopos naturais e artificiais. Essa distribuição revelou-se do tipo agrupado ou contagiante, dirigida uniformemente para casas e anexos por parte do primeiro, e para palmeiras por parte do segundo. Em áreas de vegetação mais densa, do tipo cerrado, a densidade é praticamente nula ou muito baixa, admitindo-se que isso deva correr por conta da competição. As modificações introduzidas pelo homem tendem a anular êsse fator, além de, as suas habitações, se transformarem em ecótopos que atraem a população de T. sordida. Êsse fato, aliado à eliminação local do T. infestans, parece explicar a tendência invasiva daquele triatomíneo. Evidenciou-se também a persisªncia da infecção pelo Trypanosoma cruzi em triatomíneos e vertebrados domiciliados, o que representa potencial para o incremento da transmissão.

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Através da análise morfológica e morfométrica de cortes seriados foi estudada a ocorrência de ninhos de T. cruzi na veia central e no parênquima das supra-renais, no miocárdio ventricular esquerdo e na veia cava inferior de chagásicos crônicos. Em 36 casos estudados, 50% apresentavamfleboparasitismo supra-renálico (total 29 ninhos); 3,1% apresentavamparasitismo na veia cava (apenas 1 ninho) e em 16,8% dos casos encontramos miocardiócitos parasitados (total 23 ninhos). A densidade de parasitismo, expressa em número de ninhos por 100mm² de tecido examinado, foi de 0,585 para a veia supra-renálica, de 0,001 para a veia cava e 0,01 para o miocárdio. Em 269.103,1mm² deparênquima supra-renálico não encontramos nenhum ninho. Embora tenha sido a menor área examinada, a veia central apresentou a maior freqüência de ninhos de T. cruzi. Como a diferença básica entre estes tecidos es¡ na riqueza de corticóides no sangue que nutre a veia central, podemos admitir que esta prevalência talvez seja devido ao ambiente hormonal, que por seu efeito imunossupressoreanti-inflama³rio favoreceria a sobrevida dos parasitas.

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Foram sensibilizadas hemácias humanas 0 Rh negativo com a fração semipurificada (Fp) da proteinase do Trypanosoma cruzi, e testadas quanto a antigenicidade com soros de pacientes portadores de tripanossomíase americana crônica e de outras doenças parasi¡rias não relacionadas. Reações de hemaglutinação positivas foram observadas com os soros de pacientes chagásicos e com alguns soros de indivíduos portadores de leishmaniose cutaneo-mucosa. Não foram observadas reações cruzadas com os soros de pacientes portadores de leishmaniose visceral, malária, toxoplasmose, sífilis, esquistossomose e mononucleose. Os resultados obtidos são favoráveis ao emprego desta fração antigênica em testes de imunodiagnóstico da tripanossomíase americana.

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Alguns pesquisadores demonstraram que o intraconzol, "in vitro" e na infecção aguda de animais, possui atividade antiparasi¡ria referente ao Trypanosoma cruzi. Diante dessas observações, decidimos empreender estudo sobre e etapa crônica da parasitose devida a esse protozoário, considerando que ela é mais proeminente sob o ponto de vista médico-assistencial. A propósito, efetuamos apreciações baseadas em modelo composto por camundongos infectados e, também, relacionadas com indivíduos acometidos de doença de Chagas. Usamos 100 mg/kg/dia, por meio de sonda gástrica, durante três meses, e 100 ou 200 mg/dia, pela via oral, respectivamente, no decurso de igual período, sem evidenciarmos efeitos benéficos, pelo menos conforme a metodologia adotada

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Estudo biométrico de 10 amostras de Trypanosoma cruzi isoladas de casos humanos da doença de CHAGAS, nove mantidas em camundongos brancos jovens e uma mantida em ratos brancos jovens, mostrou a exisªncia de grandes variações amostrais. Assim os valores do comprimento total médio das diferentes amostras variaram entre 16,3μ e 21,8μ., enquanto os valores do índice nuclear médio oscilaram entre 0,93 e 1,52. Êstes resultados ampliam os limites de variações amostrais a© agora observadas no T. cruzi, especialmente os que se referem ao índice nuclear médio.

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Foram isoladas duas cepas de Trypanosoma cruzi de marsupiais de área não endêmica e três cepas de área endêmica: uma de homem, uma de marsupial e uma de cão. Foram utilizados para uma prova de suscetibilidade frente a estas cepas 20 ninfas de 5º es¡dio das seguintes espécies de triatomíneos e testada previamente a capacidade de sugar camundongos brancos em gramas de sangue: Triatoma brasiliensis sugou uma média de 0,09 g, Triatoma infestans sugou 0,13 g, Panstrongylus megistus sugou 0,13 g e Rhodnius prolixus sugou 0,09 g. O T. infestans infectou-se com as taxas mais elevadas com todas as cepas; o T. brasiliensis foi a espécie que menos infectou-se, sendo seguida de perto pelo R. prolixus o P. megistus foi testado somente com as cepas de área não endêmica, apresentando taxas de infecção intermediárias entre o T. infestans e o T. brasiliensis. As cepas que mais infectam são as de marsupiais e a que menos infecta é a proveniente de cão.

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Sete macacos (Cebus apella sp) foram inoculados por via subcu¢nea peto Trypanosoma cruzi com um número de formas tripomastigotas que variou de 25 x 103 a 5 x 1O6. Um outro primata, também da mesma espécie, foi inoculado por via palpebral com fezes de Triatoma infestans contendo formas de T. cruzi provenientes da mesma cepa "Y". A presença do T. cruzi foi assinalada na maioria dos animais, pela primeira vez, no 8º dia após a infecção. Os picos máximos da parasitemia foram observados entre o 9º e o 12º dia da infecção. O número de tripanosomas caiu acentuadamente do 19º ao 25º dia. Todos os animais infectados sobreviveram. Estudos es£o sendo conduzidos com o intuito de se observar o comportamento destes animais na fase crônica da doença.

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Cães jovens foram infectados com as cepas Y e CL do T. cruzi usando-se como inóculos 107 formas sangüíneas inoculadaspor via intraperitoneal e 2 x 10³ tripomastigotas metacíclicos obtidos do inseto vetor e inoculadospor via conjuntival. As cepas Ye CL induziram nos cães curvas deparasitemia totalmente distintas, confirmando dados parasitológicos obtidos em camundongos e coelhos. Com a cepa CL a parasitemia, com ambos os inóculos, foi gradualmente ascencional ao passo que com Y a parasitemia foi extremamente baixa, irregular e, com freqüência, subpatente. Com ambas as cepas o parasitismo e as lesões predominaram no miocárdio. Entretanto, com a cepa Y a miocardite foi sempre intensa desde as fases mais precoces da infecção, ao passo que com a cepa CL o processo inflama³rio tomou-se acentuado somente a partir do 20.° dia. Freqüentemente a intensidade da miocardite observada em alguns animais não guardava relação com a parasitemia; em alguns cães com parasitemia subpatente, nos quais a infecção só foi diagnosticada pelo xenodiagnóstico, a intensidade da miocardite foi comparável àquela observada nos animais com parasitemia patente. Idêntica correlação também não foi assinalada em relação ao parasitismo tissular. Esses achados sugerem a participação de mecanismo imunológicos na gênese das lesões, ainda na fase aguda da infecção.

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A sensibilidade de hemoculturas, realizadas uma ou três vezes, foi estudada em 52 pacientes na fase crônica da doença de Chagas. Modificações foram introduzidas na ©cnica tais como, diminuição do período de processamento do sangue, homogeneização suave e exame a© 120 dias do cultivo. Os resultados mostram alto percentual de positividade, ou seja, 79% e 94% dos pacientes foram positivos, respectivamente, com um ou três testes. A julgar pela número de tubos positivos, em cada paciente, a parasitemia foi baixa em 59% deles, média em 16% e alta em 25%. Não houve diferenças significativas nos resultados positivos em função da idade dos pacientes, que variou de 14 a 82 anos. Nossos resultados demonstram que a hemocultura é uma metodologia sensível para o diagnóstico parasitológico da doença de Chagas e ideal para monitorar cura em pacientes submetidos a tratamento.

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Reações cu¢neas de hipersensibilidade tardia ao an­geno T12E foram identificadas em 35,7% da amostra de 842 indivíduos do município de Mambaí, Goiás. Suas especificidade e sensibilidade foram comparadas com aquelas dos exames sorológicos. Em 94 pacientes chagásicos comprovados pelo xenodiagnóstico, o teste cu¢neo foi positivo em 98,7% dos casos, a imunofluorescência em 97,8% e afixação do complemento em 80,6%. A hemaglutinação foi positiva em todos esses casos. O índice de 0,897 mostrou a estreita relação entre os percentuais positivos dos exames de hemaglutinação e de imunofluorescência com o teste cu¢neo, nos chagásicos sem comprovaçãoparasitológica. Esse dado indica que em aproximadamente 90% dos casos os resultados desses três exames são concordantes. A quantidade de 50µg do an­geno T12E empregada no teste cu¢neo não apresentou efeitos colaterais e não produziu conversão das provas imunológicas, mesmo quando foi repetido cinco vezes em volun¡rios sadios, em intervalos de 15 dias. A poªncia do an­geno permaneceu inalterada após a estocagem a -10ºC, durante 24 meses.

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Foi feita avaliação de três métodos imunológicos para diagnóstico de doença de Chagas, em 120pacientes hospitalizados. O teste cu¢neo e a imuofluorescência foram positivos em 10% dos casos. A hemaglutinação foi positiva em 14,1% dos pacientes. A co-positividade do teste cu¢neo com a hemaglutinação e dessa com a imunofluorescência foi de 7,5%. Apenas 5% dos pacientes estudados tinham os três exames concordantes positivos. Todavia, 19,1% dos pacientes tinham pelo menos um dos três exames positivos. Neste estudo a especificidade do teste cu¢neo foi semelhante a da imunofluorescência. A sensibilidade desses testes, entretanto, foi menor que a da hemaglutinação indireta. Estes dados mostram que o teste cu¢neo com o an­geno T12E faz o diagnóstico da doença de Chagas por uma simples reação de hipersensibilidade cu¢nea tardia de fácil execução.

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Valorizando a sensibilidade do sistema Quantitative Buffy Coat (QBC), documentada em modelo experimental murino, estando os animais com infecção aguda pelo Trypanosoma cruzi houve tentativa de evidenciar esse parasita no sangue periférico de 100 pacientes com doença de Chagas, em fase crônica. Com o emprego desse método, nenhuma positividade ocorreu, evidentemente em virtude das pequenas parasitemias, não reveláveis pela ©cnica, pelo menos conforme o verificado através da casuística considerada.