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OBJETIVO: estimar a prevalência e identificar fatores associados à soropositividade pelo Toxoplasma gondii em gestantes. MÉTODOS: estudo de corte transversal retrospectivo, a partir dos registros de mulheres triadas para toxoplasmose pelo Programa de Proteção à Gestante, em 2008, residentes em Goiânia (GO). Esses registros foram vinculados aos do banco de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Nascidos Vivos do Estado de Goiás. O processo de vinculação ocorreu em três etapas, sendo pareados 10.316 registros para análise dentre os 12.846 registros iniciais. Nesse processo foram consideradas as variáveis: nome da mulher, idade, data de nascimento, data provável do parto, data de nascimento do recém-nascido e dados referentes ao domicílio. Os anticorpos anti-Toxoplasma gondii foram detectados em amostras de sangue seco coletadas em papel filtro por meio dos testes Q-Preven Toxo para IgG e IgM. O teste do χ2 e χ2 para tendência foram utilizados para análise dos dados, e o odds ratio (OR) para estimar a chance de associação entre variáveis de exposição e desfecho. RESULTADOS: a prevalência da infecção foi de 67,7%, e 0,7% apresentou anticorpos anti-Toxoplasma gondii IgM e IgG reagentes. Dessas, apenas três não se submeteram ao teste confirmatório em sangue venoso. A mediana do intervalo entre o screening e a nova coleta de sangue venoso foi de 12,5, e entre o screening e o teste confirmatório e de avidez, 20 dias. As variáveis associadas à exposição foram: faixa etária de 20-30 anos, OR=1,6, e >31 anos, OR=1,8; cor da pele parda, OR=1,4, e preta, OR=1,6; e escolaridade de 8-11 anos, OR=0,7, e >12 anos de estudo, OR=0,6. CONCLUSÃO: estimou-se elevada prevalência da infecção entre gestantes. Os fatores associados encontrados devem ser considerados durante o acompanhamento pré-natal, juntamente com ações educativas para a prevenção da infecção e vigilância do status sorológico de gestantes soronegativas.

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OBJETIVO: avaliar a frequência de testes anti-HIV realizados no pré-natal e de testes rápidos solicitados para estantes internadas para o parto. MÉTODO: trata-se de um estudo de corte transversal com 711 gestantes atendidas no momento do parto no período de janeiro a julho de 2010. Excluíram-se do estudo aquelas admitidas para controle clínico e as que não permitiram que seus dados fossem incluídos na pesquisa. Utilizou-se o teste do χ² ou o teste de Fisher para comparação de proporções na análise univariada. Foram incluídas no modelo de regressão logística todas as variáveis com valor p<0,25, chamado de modelo inicial. Utilizou-se o pacote estatístico SPSS e adotou-se o nível de significância estatística de 5%. RESULTADOS: a idade média das pacientes foi de 25,77±6,7 anos, sendo a idade máxima e mínima de 44 e 12 anos, respectivamente. A média da idade gestacional no momento do atendimento foi de 38,41±6,7 semanas. Destas pacientes, 96,3% (n=685) tinham acompanhamento pré-natal, sendo que 11,1% (n=79) fizeram pré-natal na Maternidade Therezinha de Jesus, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Juiz de Fora, Minas Gerais. A média de consultas no pré-natal foi de 6,85±2,88, mas 28,1% tiveram menos de 6 consultas. Identificaram-se 10 gestantes soropositivas para o HIV (1,4%), sendo 2 pacientes sabidamente soropositivas. As demais (n=8) foram rastreadas no momento do parto e, por isso, não receberam a profilaxia ARV no pré-natal. Três pacientes foram admitidas em período expulsivo e também não receberam a profilaxia intraparto. Entretanto, todos os recém-nascidos foram avaliados e foi realizada a supressão da lactação e iniciada a formulação láctea. CONCLUSÕES: apesar das medidas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, ainda existem falhas na abordagem destas pacientes. Somente com o envolvimento dos gestores e a capacitação dos profissionais envolvidos no atendimento será possível o correto direcionamento de ações que possibilitem a prevenção efetiva da transmissão vertical do HIV.

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OBJETIVO: Verificar a soroprevalência do vírus da imunodeficiência humana (HIV), hepatite B (VHB), toxoplasmose e rubéola em gestantes do noroeste paranaense. MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo a partir dos resultados de exames sorológicos de triagem no pré-natal de 1.534 pacientes atendidas durante o primeiro semestre de 2010. Foram incluídos somente resultados do primeiro exame de pré-natal e aqueles com pesquisa simultânea de IgG e IgM para toxoplasmose e rubéola. A sorologia foi realizada por enzimaimunoensaio em micropartículas (MEIA). Para análise estatística foi empregado o teste do χ², com nível de significância de 5%. RESULTADOS: A positividade para o HIV foi de 0,3%, a sorologia para VHB pelo marcador HBsAg foi positiva em 0,5% das gestantes, enquanto a reatividade para anticorpos IgM anti-Toxoplasma gondii foi de 1,1% e para IgG de 59%. Em relação à rubéola nenhuma sorologia mostrou positividade para IgM, e para IgG a reatividade foi de 99,6%. A análise dos resultados mostrou que não há associação entre as soroprevalências estudadas e a idade das pacientes, exceto quanto à frequência de IgG anti-T. gondii, que foi mais elevada na faixa etária entre 30 e 44 anos. CONCLUSÃO: A soroprevalência dessas doenças infecciosas em gestantes do noroeste do Paraná é compatível com outras regiões do Brasil.

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OBJETIVO:Analisar a distribuição espacial da prevalência de anticorpos antitoxoplasma em gestantes residentes em uma cidade do Nordeste do Brasil, e correlacionar a prevalência de anticorpos antitoxoplasma com a faixa etária materna e o local de residência.MÉTODOS:Estudo ecológico, descritivo e analítico, desenvolvido no período de 01 janeiro a 31 de dezembro de 2012. As informações foram obtidas retrospectivamente de um banco de dados, e processadas com o pacote estatístico Epi info (Epi 7, Centers for Disease Control and Prevention, Atlanta, EUA) e também em planilha do pacote Microsoft Office Excel, versão 2010. Para avaliar a associação entre a prevalência de anticorpos para a toxoplasmose e a faixa etária, foi aplicado o teste do X2. A análise espacial da prevalência dessa infecção foi realizada com o programa TerraView, versão 4.2.2, utilizando o estimador de intensidade Kernel, que permite estimar a quantidade de eventos em mapa para identificar áreas de maior concentração de casos no município.RESULTADOS:A soroprevalência encontrada para IgG foi de 68,5% (IC95% 67,2-69,8) e IgM de 0,36% (IC95% 0,23-0,6). Foi encontrado incremento da prevalência de IgG associado ao aumento da idade nos bairros mais antigos da capital. Entre as mulheres mais jovens, a maior prevalência foi nos bairros de periferia. Quanto ao anticorpo IgM, a concentração espacial foi mais elevada em bairros da periferia e não ocorreu associação significativa entre a soroprevalência e a idade.CONCLUSÃO:O geoprocessamento permitiu identificar as áreas de maior prevalência, assim como a faixa etária com maior suscetibilidade, servindo como instrumento de avaliação e implementação de medidas preventivas apropriadas para esse município e outras regiões do Brasil.

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OBJETIVO:Determinar se o uso de drogas ilícitas aumenta a transmissão vertical do HIV, identificar os fatores de risco envolvidos na saúde materno-infantil e a prevalência do uso de drogas entre essas gestantes.MÉTODOS:Entre 845 gestantes da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, atendidas no serviço entre outubro de 1997 e fevereiro de 2012, 64 (7,6%) afirmaram usar drogas ilícitas. Os casos são as gestantes HIV positivas usuárias de drogas ilícitas (n=64) e os controles as não usuárias (n=192). Para cada caso foram selecionados três controles. Consideraram-se as diferentes exposições/condições no grupo controle como: tabagismo; etilismo; uso de tabaco e álcool; idade materna; escolaridade; etnia; e estado civil. Foram investigadas também intercorrências no pré-natal, parto e puerpério, taxa de transmissão vertical e resultados neonatais.RESULTADOS:As variáveis com significância estatística na análise univariada foram: idade materna; uso de tabaco; número de consultas de pré-natal; tipo de terapia antirretroviral; forma de contágio e carga viral na época do parto. A regressão logística mostrou como significantes: idade materna (menores de 25 anos), uso de tabaco e o número de consultas de pré-natal (menos de 6). A transmissão vertical entre usuárias foi de 4,8% (IC95% 1,7–13,3) e, no grupo controle, 2,1% (IC95% 0,8–5,2), sem diferença significante. As complicações neonatais foram mais frequentes entre os recém-nascidos das gestantes usuárias, também sem diferença significante.CONCLUSÃO:O uso de drogas ilícitas na gravidez entre mulheres infectadas pelo HIV é frequente. Assim, a abordagem sobre o uso dessas drogas deve fazer parte da rotina pré-natal. Essas gestantes são mais discriminadas, o que predispõe à negação, à não procura ou ao acesso tardio ao pré-natal. Não houve diferenças entre os grupos na transmissão vertical do vírus, o que evidencia adesão ao pré-natal e ao uso dos antirretrovirais durante a gestação.

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OBJETIVO: Determinar a frequência do Papilomavírus Humano (HPV) na placenta, no colostro e no sangue do cordão umbilical de parturientes e seus neonatos atendidos no Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário de Rio Grande (RS), Brasil. MÉTODOS: Foram coletadas biópsias de 150 placentas do lado materno, 150 do lado fetal, 138 amostras do sangue do cordão umbilical e 118 amostras de colostro. As biópsias de placenta foram coletadas da porção central e periférica. O DNA foi extraído segundo protocolo do fabricante e conforme referência encontrada na literatura. O HPV foi detectado pela técnica da reação em cadeia da polimerase aninhada (PCR-Nested) com os primers MY09/11 e GP5/GP6. A genotipagem foi por sequenciamento direto. As participantes responderam a um questionário autoaplicado com dados demográficos e clínicos, a fim de caracterizar a amostra. RESULTADOS: O HPV foi detectado em 4% (6/150) do lado materno das placentas, 3,3% (5/150) do lado fetal; 2,2% (3/138) no sangue do cordão e 0,8% (1/118) no colostro. A taxa de transmissão vertical foi de 50%. O genótipo de baixo risco oncogênico encontrado foi o HPV-6 (60%) e de alto risco, os HPV-16 e HPV-18 (20% cada). CONCLUSÕES: Esses resultados sugerem que o HPV pode infectar a placenta, o colostro e o sangue do cordão umbilical.

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OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, hepatites B e C e sífilis (Torchs) em uma coorte de gestantes, bem como identificar os fatores sociodemográficos, clínicos e laboratoriais.MÉTODOS: Entre 1998 e 2013, foram atendidas 1.573 gestantes com sorologia positiva para o HIV em área metropolitana do Brasil, das quais 704 (44,8%) foram submetidas a algum dos testes sorológicos. Gestantes Torchs positivas (Gtp) foram consideradas aquelas com resultado positivo para uma dessas infecções, e gestantes Torchs negativas (Gtn) aquelas com resultados negativos para todas elas. As variáveis maternas investigadas foram: idade, estado civil, escolaridade, momento e forma de contágio da infeccção pelo HIV, contagem de linfócitos TCD4+, carga viral plasmática do HIV próxima ao parto e uso de terapia antirretroviral durante a gestação. As variáveis neonatais investigadas foram ocorrência de: transmissão vertical, prematuridade, baixo peso ao nascimento, complicações fetais, aborto e óbito fetal. Foram utilizadas razões de chance com intervalo de confiança de 95% para quantificar a associação entre as variáveis maternas e neonatais e a presença de Torchs.RESULTADOS: Entre as 704 gestantes, 70 (9,9%; IC95% 7,8-12,4) tinham alguma sorologia positiva para Torchs. Foram encontradas taxas: 1,5% (10/685) para a toxoplasmose; 1,3% (8/618) para rubéola; 1,3% (8/597) para citomegalovirose; 0,9% (6/653) para hepatite B e 3,7% (20/545) para hepatite C; e 3,8% (25/664) para sífilis. A transmissão vertical do HIV entre as gestantes Gtp foi 4,6% e de 1,2% entre as Gtn. As variáveis associadas à presença de Torchs na análise univariada foram: uso de terapia antirretroviral, transmissão vertical do HIV, baixo peso ao nascimento e complicações fetais.CONCLUSÃO: A prevalência das Torchs mostrou-se elevada para algumas infecções. Conclui-se que é importante manter o rastreamento de Torchs na gravidez, especialmente nas gestantes HIV positivas, para que se possa estabelecer diagnóstico e tratamento, e/ou medidas preventivas para evitar a transmissão materno-fetal.

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Introdução - A tuberculose é responsável na criança por casos de maior gravidade e de evolução rápida. As estratégias de controle desta doença na faixa pediátrica freqüentemente esbarram na incerteza diagnóstica. Por isso, a história epidemiológica de um adulto contagiante é fundamental na suspeita diagnóstica com vista à proposta terapêutica. Objetivo - Procurou-se determinar o perfil do adulto contagiante da criança com tuberculose identificada na rede pública de saúde. Local - Rede pública de saúde do município de Porto Alegre Delineamento - Estudo de casos Resultados - No período de 20 de julho de 2001 a 10 de agosto de 2002 foram selecionadas 50 crianças com média de idade de 76 meses, 60% do sexo feminino. A maioria das crianças (65%) apresentava formas pulmonares, fez o diagnóstico a nível hospitalar , vivia em famílias com 6 pessoas e renda familiar inferior a 2 salários mínimos regionais. A coinfecção pelo HIV foi identificada em 25% dos pacientes que realizaram teste de ELISA. Mais da metade das crianças freqüentava regularmente outro local além de sua residência. Um terço das crianças apresentava peso menor que o percentil 10 para a idade. O teste tuberculínico foi de bom rendimento, sendo reator forte em 67% dos pacientes. O indivíduo contagiante foi identificado em 78% dos casos, sendo principalmente do sexo masculino (56%), com idade média de 32 anos e na maioria das vezes um parente (79%), pai e mãe principalmente. Neste grupo de adultos, a co-infecção pelo HIV foi identificada em 43% dos testados. Mais de dois terços dos adultos contactantes foram diagnosticados após a criança doente, no processo de investigação do contato. Conclusão - Os familiares das crianças continuam, em Porto Alegre, a serem os prováveis contagiantes de crianças com tuberculose, dentre estes principalmente os pais. A co-infecção pelo HIV é um importante achado tanto na criança, quanto no adulto. È necessária uma reavaliação das rotinas de investigação e tratamento da infecção latente em crianças, pois muitos adultos contagiantes estão sendo diagnosticados a partir da identificação de uma criança doente.

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OBJETIVO: Determinar a prevalência e os fatores de risco associados à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em parturientes admitidas no Hospital Estadual de Presidente Prudente, SP. MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal com 873 parturientes admitidas no Hospital Estadual de Presidente Prudente, SP, entre 1º de março de 2005 a 30 de dezembro de 2006. Foi aplicado um questionário semi-estruturado e obtidas informações em prontuários e carteiras de pré-natal. As variáveis foram sócio-demográficas, gestacionais, assistenciais do pré-natal e específicas da população reagente. RESULTADOS: A prevalência de parturientes com HIV foi de 2,1%, com escolaridades mais baixas e médias de idade e de gestações superiores às não reagentes. Os fatores de risco associados foram a residência fora do município de tratamento e a baixa escolaridade. Houve um aumento da prevalência do HIV em parturientes em relação a dados anteriores. CONCLUSÃO: Os fatores de risco encontrados podem estar envolvidos no aumento da prevalência e no comprometimento da profilaxia pré-natal para o HIV.

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O tétano e a hepatite B são doenças passíveis de imunização prévia e evitáveis. Com o intuito de zelar pelo cuidado da mãe e da prole o objetivo deste estudo é fazer uma revisão da literatura sobre a importância da adesão da gestante ao esquema vacinal, através de uma revisão integrativa. Utilizou-se de busca em banco de dados da BIREME com descritores pré-selecionados, resultando, inicialmente, na coleta de 224 estudos, onde os idiomas encontrados foram, Inglês (42,86%), Português (41,52%), Espanhol (12,94%), Francês (1,78%), Alemão e Húngaro (0,45% cada), a base de dados da LILACS contribuiu com 80,00% dos estudos. Após seleção e classificação de 12 estudos, os dados levantados foram, idioma Português (91,67%) e o ano de maior publicação ocorreu em 2008 (33,34%) seguido dos anos 2003 e 2009 (16,67% cada). Referente aos dados bibliográficos, 1 estudo (8,33%) menciona a eficácia da imunização da vacina anti-tetânica na gestação através de testes laboratoriais; 4 estudos (33,34%) se relacionam à avaliação da cobertura da vacina anti-tetânica em gestantes com taxas de imunizações variando entre 33,5% a 100% e oportunidades de imunizações perdidas em 70% no município de Juiz de Fora - MG; e 7 estudos (58,33%) fazem referências as Hepatites Virais, sendo que 6 estudos citam a taxa de HBsAg encontradas nas gestantes triadas no pré-natal, oscilando entre 0,3% a 8,7% em várias regiões do Brasil e 1 estudo menciona o conhecimento dos obstetras frente as condutas contra a hepatite na gestação. Concluí-se que as taxas de vacinação anti-tetânica, não atingem nem a metade preconizada pelo Ministério da Saúde e que há necessidade de implantar a vacina contra hepatite B e de realizar a sorologia para o vírus da hepatite B nas gestantes, com a finalidade de evitar a transmissão vertical da doença, como é sugerido na nota técnica do Ministério da Saúde (ANEXO - A).

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Objetivou-se avaliar a freqüência das infecções por sífilis, rubéola, hepatite B, hepatite C, toxoplasmose, doença de Chagas, HTLV I/II, herpes simples, HIV-1 e citomegalovírus em gestantes e relacionar a faixa etária das pacientes com a freqüência das infecções. Estudo transversal de 32.512 gestantes submetidas à triagem pré-natal no período de novembro de 2002 a outubro de 2003. As freqüências encontradas foram de 0,2% para infecção pelo vírus HIV-1, 0,03% para rubéola, 0,8% para sífilis, 0,4% para toxoplasmose, 0,05% para infecção aguda pelo citomegalovírus, 0,02% pelo vírus herpes simples, 0,3% para hepatite B (HBsAg), 0,1% para hepatite C, 0,1% para HTLV I/II e 0,1% para doença de Chagas. Houve associação significativa entre faixa etária e infecções por rubéola, citomegalovírus, doença de Chagas e herpes vírus. As freqüências de rubéola, sífilis, toxoplasmose, doença de Chagas e citomegalovírus nas gestantes encontram-se abaixo dos valores descritos na literatura.

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A Organização Mundial de Saúde estima que existem cerca de 10 milhões de infectados pelo Trypanosoma cruzi, 30% dos infectados cronicamente desenvolvem alterações cardíacas, e 10% digestivas e neurológicas. O T. cruzi é um protozoário cinetoplástida flagelado agente etiológico da tripanossomíase americana, popularmente conhecida como a Doença de Chagas, uma antropozoonose conhecida na América Latina. Pelo menos 40 espécies de triatomíneos – conhecido por barbeiros – carregam o protozoário. O gênero Triatoma representa o principal vetor da Doença de Chagas e são adaptados a climas secos de ambientes rurais da América do Sul e Central. Outras formas de infecção podem ocorrer por transfusão de sangue, transplantes, via oral, e transmissão vertical. Há duas fases que caracterizam a infecção pelo T. cruzi: a fase aguda, apresentando um período de incubação de uma semana a um mês, que geralmente é assintomática. Já a fase crônica é mais polêmica e divide a opinião dos pesquisadores, mas basicamente mostra-se como uma cardiomiopatia chagásica, ou uma dilatação no trato digestivo e ainda pode causar lesões no sistema nervoso parassimpático e simpático. Entre essas duas fases ocorre um período indeterminado em que não há nenhuma manifestação clínica da doença. Existem teorias que explicam a patogenicidade das lesões da doença: uma postula que as lesões características da Chagas são referentes à ruptura das células parasitadas e subsequente inflamação. Outra é a teoria da autoimunidade, em que o próprio sistema imune do indivíduo rejeita as células livres de parasitas causando as lesões características da doença. Há evidências substanciais que comprovem a participação das respostas imunes nas lesões miocárdicas, mas como o parasito consegue desencadear estas respostas imunes, ainda não está esclarecido... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Com o aparecimento de adultos com reação de Machado-Guerreiro positiva, no município de Bariri, foram relatados fatos sôbre o contrôle da doença de Chagas, naquele município, a cargo da Divisão de Combate a Vetores (antigo Serviço de Erradicação da Malária e Profilaxia da Doença de Chagas). Foram relatadas informações sôbre captura e identificação das espécies encontradas, índices de infecção e métodos utilizados, desde 1950 até a presente data. Observou-se que em várias áreas do Estado de São Paulo, as diversas espécies de triatomíneos reagem de forma diferente ao BHC 30%, havendo acentuada redução do T. infestans nos domicílios e anexos, o mesmo não acontecendo com o T. sordida e o P. megistus. Com a finalidade de medir a prevalência, foi assinalada a realização de amplo inquérito sorológico por amostragem, que vem sendo realizado nas escolas primárias de todo o Estado de São Paulo. Além disso, como complemento, em Bariri, foi realizado o levantamento pela imunofluorescência indireta entre pré-escolares. Fêz-se também trabalhos de divulgação sanitária junto à população. Conclui-se que os índices atuais de infestação por triatomíneos, das casas e dos anexos, são atualmente baixos; o cadastramento do tipo de casas existentes mostra a prevalência de construções de tijolos rebocados, com poucas possibilidades de refúgio para êsses insetos, e, a transmissão natural da doença de Chagas, em Bariri, atualmente encontra-se sob contrôle, estando o referido município em condições de entrar em Fase de Vigilância.