54 resultados para TAYASSU


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Preserving large tracts of natural habitats is essential to maintain biodiversity. Nevertheless, even large areas may still suffer from less visible impacts such as loss of ecological processes. Because mapping ecological processes over large scales is not practical, an alternative is to map surrogate species that are key for those processes. In this study, we chose four species of Neotropical large mammals (the largest apex predator: jaguar - Panthera onca; the largest herbivore: tapir - Tapirus terrestris; the largest seed predator: white-lipped peccary - Tayassu pecari; and the largest arboreal seed disperser: muriqui - Brachyteles spp.) in an ecosystem with an old history of human impact (the Atlantic Forest) to test whether areas with native forest still harbor ecological processes that may guarantee long-term ecosystem maintenance. We gathered 94 locations with recent presence of the four species to map current ranges and model suitable areas. Our results reveal that 96% of the remaining Atlantic Forest is depleted of at least one of the four surrogate species and 88% is completely depleted of all four surrogate species. We also found that only 16% is still environmentally suitable for all four, and 55% is completely unsuitable to all four of them. Our study highlights the importance of looking beyond land cover to fully depict intactness of natural areas, and suggests that ecosystems with a long history of human impact (such as the Atlantic Forest) may be suffering from ecological impacts not seen at a first glance. © 2013 Elsevier Ltd.

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One of the most intriguing questions in ecology is how to identify which and how many species will be able to inhabit human-modified landscapes. Large-bodied mammals structure plant communities by trampling, herbivory, seed dispersal and predation, and their local extinction may have pervasive consequences in plant communities due to the breakdown of key interactions. Although much attention has been given to understanding the effects of defaunation on plant communities, information on the potential impacts on plant functional groups (seed dispersal, seed size and seedling leaves defense) inhabiting continuous forests after defaunation is scarce. We conducted mammal surveys (line transects and camera trapping) to determine the defaunation status of a continuous Atlantic forest in Brazil. Then, we evaluated the effects of defaunation on seedling diversity, richness and abundance of functional groups using 15 plot-pairs (each pair with one open and one exclusion plot) monitored over 36. months. We found that the studied area is partially defaunated because it exhibits high abundance of primates, while terrestrial mammals, such as large rodents and ungulates, are rare. We found no significant changes in either seedling richness and diversity or in the seedling composition of plant functional groups in response to mammal exclosure. Seedling mortality and recruitment were similar between plot types. Our findings suggest that at semi-defaunated areas, where arboreal species are still present, terrestrial mammals have low impacts on the plant community reassembly. © 2013 Elsevier Ltd.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Neste trabalho investiguei os efeitos sobre as populações locais de mamíferos silvestres das atividades de caça praticadas por sitiantes de um assentamento rural na Floresta Amazônica do norte do Estado de Mato Grosso. A segunda parte do Assentamento Japuranã, na qual foi realizado este estudo, foi ocupada ha três anos. Entrevistas formais foram realizadas com 17 moradores. Informações adicionais foram coletadas informalmente, durante todo tipo de contato com assentados durante o período de estudo. A maioria dos assentados são provenientes dos estados do Sul e Sudeste do Brasil. Tipicamente, são trabalhadores rurais, semi-analfabetos, com baixa renda mensal. As principais técnicas de caça praticadas são a "espera", "cachorros" e "excursão". A carne de caça se mostrou um elemento importante na alimentação aparecendo em cerca de um terço das refeições. A atividade de 14 caçadores foi monitorada entre maio e novembro de 2003, neste período eles abateram 113 mamíferos de 17 espécies. Análises da estrutura da população baseadas em crânios foram possíveis para apenas as espécies de porco-do-mato, Tayassu pecari (queixada) e Pecari tajacu (cateto). A análise indicou que a situação da estrutura da população do T. pecari e do P. tajacu é sensível e poderia seriamente ser afetada se a pressão da caça aumentar. Estimou-se a extração de 4096,3 kg de biomassa em uma área de aproximadamente 38 km2, representando um consumo médio de carne de 0,268 kg/pessoa por dia. Levantamentos populacionais de transecção linear foram realizados em três pontos, dois no assentamento e um em uma área vizinha de floresta contínua, como "controle", na qual a caça não é praticada. Num percurso total de 108 km, foram registradas quinze espécies de mamíferos e quatro de aves, com taxas de avistamento relativamente altas em comparação com outros sítios da Amazônia central e oriental. Entretanto, a riqueza de espécies e sua abundância foram maiores em ambos os pontos do assentamento em comparação com o controle. A abundância de ungulados (porcos-do-mato e veados.), os principais alvos dos caçadores, também foi maior no assentamento (ambos os pontos de coleta) em comparação com o controle. Isto sugere claramente que a caça ainda não teve um impacto significativo sobre as populações de mamíferos do assentamento, em termos de sua abundância, pelo menos. A maior parte da atividade de caça foi de subsistência (85,8%), a restante foi para o controle de animais predadores de criações domésticas (8,0%) ou depredatória (6,2%), neste caso, basicamente para a proteção dos cachorros durante perseguições. Apesar desta pressão, a abundância relativa de mamíferos na área do assentamento sugere que a caça seja sustentável a curto prazo (três anos), possivelmente em função da abundância natural de mamíferos na região, e a densidade populacional humana ainda baixa. Entretanto, esta situação pode durar pouco, já que o desmatamento e a conseqüente fragmentação de hábitat na área do assentamento é um processo contínuo, e a caça ocorre sem qualquer controle. Os resultados deste estudos fornecem uma base importante para o desenvolvimento de planos de manejo para a fauna local, envolvendo a comunidade local, órgãos fiscalizadores, o governo e instituições de pesquisa. Serão fundamentais tanto para conservação das espécies como pelo melhor aproveitamento dos recursos de caça pelos sitiantes locais.

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A caça é uma atividade bastante importante para a manutenção das formas tradicionais de vida dos povos indígenas da Amazônia. Entretanto, quando esta atividade não é feita de forma sustentável a sua pressão pode acarretar em extinções locais e desequilíbrios no ecossistema. Este estudo visa caracterizar o uso da fauna cinegética em duas aldeias das etnias Wayana e Aparai no Parque Indígena do Tumucumaque, norte do Estado do Pará. Foram monitorados e entrevistados 29 caçadores em 60 dias de coleta de dados. As entrevistas permitiram levantar 45 espécies de mamíferos ocorrentes na área e também as principais espécies cinegéticas com suas respectivas temporadas de caça. Ao todo foram caçados 219 animais de 35 espécies diferentes, totalizando 2.558 Kg de biomassa. A espécie mais caçada foi Tayassu pecari (n=50; 1.350 Kg), em segundo Ateles paniscus (n=30; 261 Kg). A ave mais caçada foi o Crax alector (n=18; 58,5 Kg); e os lagarto Iguana iguana foi o réptil mais caçado (n=18; 37 Kg). Destes, todos estavam dentro dos pesos médios esperados. Apenas para I. iguana foi observado diferença estatística na razão sexual, e todos os A. paniscus abatidos eram fêmeas. As curvas de sobrevivência das espécies mais caçadas de mamíferos, T. pecari, A. paniscus, Cebus apella (n=16) e Cuniculus paca (n=12) apontam para uma caça centralizada em animais adultos e senis. As espécies favoritas, em ordem decrescente, são A. paniscus, C. apella, C. paca, T. pecari, Pecari tajacu, Tapirus terrestris, Alouatta macconnelli, Mazama americana, C. alector e Psophia crepitans. Foi registrado o mesmo numero de animais caçados entre os métodos de caça ativo-seletivos e oportunistas-não-seletivos. Devido à caça de grandes mamíferos, as formas oportunistas registraram maior quantidade de biomassa abatida (1590 Kg), enquanto os métodos seletivos que focalizaram aves e primatas, totalizaram 968 Kg. Devido a questões culturais os Wayana e os Aparai procuram caçar os animais apenas quando estes estiverem gordos. Raramente caçam animais fora e suas épocas de abate. A atividade de pesca rendeu 1211,7Kg de 44 morfoespécies. A caça representou cerca de 2/3 de toda biomassa consumida. As refeições com base na carne de caça foram mais fartas e renderam mais proteína do que as refeições com peixe. O consumo per capita diário de caça foi de 104,37g e de peixe 22,44g. A área de uso de caça das duas aldeias foi estimada em 518,73 Km². A análise de sustentabilidade de caça sugere que apenas C. apella e A. paniscus estão sendo sobre-explorados.

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Estudos biológicos são necessários para o manejo da vida silvestre em cativeiro, e o conhecimento da reprodução é um dos aspectos importantes para o aumento da produção. Esta pesquisa teve como objetivo determinar a idade da puberdade do cateto macho. Foram utilizadas amostras testiculares de 15 animais, entre 7 a 16 meses, distribuídos em cinco grupos (G1, G2, G3, G4 e G5). Os testículos aumentaram no peso, comprimento e largura consideravelmente (p < 0,05) do G1 ao G3, enquanto que, a partir deste grupo, o desenvolvimento desse órgão foi mais lento. Houve correlação positiva (p < 0,001) entre os seguintes parâmetros testiculares: peso e comprimento (r = 0,97), peso e largura (r = 0,88), comprimento e largura (r = 0,92). Com relação ao diâmetro tubular, observou-se um aumento (p < 0,05) do G1 ao G4. A quantidade total de células espermatogênicas aumentou significativamente (p < 0,05) até o G3, e se estabilizou a partir deste grupo. Houve correlação positiva entre o peso testicular e o diâmetro tubular (r = 0,99, p < 0,001), bem como o peso testicular e as células espermatogênicas (r = 0,98, p < 0,001). A quantidade de células de Sertoli reduziu significativamente (p < 0,05) do G1, onde se encontravam indiferenciadas como células de suporte, até G5, onde foram observadas juntamente com todas as células da linhagem espermática. Estes resultados demonstraram que as fases do desenvolvimento reprodutivo de catetos podem ser classificadas em: impúbere (G1, 7-8 meses), pré-púbere (G2, 9-10 meses), púbere (G3, 11-12 meses), pós-púbere 1 (G4, 13-14 meses) e pós-púbere 2 (G5, 15-16 meses). Com base na análise histológica, a puberdade dos catetos machos ocorre entre 11 e 12 meses de idade.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The microvascularization of the collared peccary (Tayassu tajacu) placenta was studied by vascular casts and immunolocalization of alpha-smooth muscle actin and vimentin, to identify the three-dimensional organization and vascular flow interrelation in the microvasculature between the maternal and fetal compartments of the placentae. The immunolocalization of vimentin in the vascular endothelium and in the smooth muscle cells of blood vessels showed indented capillaries along the uterine epithelium and the trophoblast at the sides of complementary maternal and fetal microfolds, or rugae. This confers the three-dimensional structure observed in vascular casts. On the maternal side, casts demonstrated uterine folds coated by with primary and secondary ridges, and by areolae dispersed between these ridges. The arteriole runs through the center/middle of ridges, branching at the top into a microvascular network wall in a basket-like fashion. At the base of these baskets venules were formed. On the fetal side, arterioles branched centrally in the fetal rugae into a capillary network in a bulbous form, complementary to the opposite maternal depressions forming the baskets. At the base of the bulbous protrusions, the fetal venules arise. The blood vessel orientation in the materno-fetal interface of the placentae of collared peccaries suggests a blood flow pattern of the type countercurrent to crosscurrent. The same pattern has been reported in domestic swine demonstrating that, even after 38 million years, the Tayassuidae and Suidae families exhibit similar placental morphology, which is here characterized at the microvascular level.