978 resultados para Social Problems


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A proposta deste estudo é entender o fenômeno da adolescente em situação de rua através da Teoria das Representações Sociais, buscando a imbricação de relações, funções, tensões, saberes, valores que constroem e transformam as práticas cotidianas familiares para produzir o afastamento do convívio familiar ou prevenir a desafiliação. O objetivo principal é analisar o processo de desafiliação vivido na família e a possibilidade de sua prevenção a partir das representações sociais sobre a adolescente em situação de rua na perspectiva da própria adolescente. Trata-se de pesquisa qualitativa, na qual 21 adolescentes com experiência de viver na rua foram acessadas em um abrigo da rede municipal. Os dados foram produzidos através da entrevista semi-estruturada e analisados à luz da análise temático-categorial de conteúdo com auxílio do software NVivo. Os resultados indicam que a representação social da adolescente em situação de rua para a própria adolescente envolve um circuito que compreende a tradicional imagem do menor carente e abandonado, por suas perdas e ausências que constituem verdadeiros desafios de sobrevivência, para os quais encontram formas de enfrentamento em sua maioria consideradas desviantes, acrescentando a imagem da delinquência e criminalidade. Contudo, as práticas, relações, valores e lógicas estabelecidas, que tornam possível esse modo de viver, dão contorno a uma imagem da adolescente ancorada em atributos positivos como força, alegria, inteligência, afetividade, sagacidade/habilidade/capacidade de aprendizado, sinalizando uma ruptura (ainda que parcial) na tradicional representação da mulher como sexo frágil e submisso. O processo de desafiliação, por sua vez, é gradualmente constituído, de um lado pelos diversos fatores de esgarçamento dos laços familiares, e, de outro lado, pela aproximação e socialização com a rua, sendo fortemente influenciado pelas representações sociais acerca da adolescente em situação de rua (pela familiaridade com as práticas relacionadas com este modo de viver, mas, principalmente, pelos atributos positivos relativos à ideia de liberdade, força, diversão, facilidade, enfrentamento). Conhecer e valorizar a trajetória, crenças e representações de cada família e a estrutura de práticas e relações, situando-a num contexto histórico e cultural parece fundamental para a atuação junto às famílias e às adolescentes. A lógica das políticas públicas voltadas para a família deve considerar a instrumentalização que viabilize a atuação com base nesses parâmetros.

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The empirical association between income inequality, population health and other social problems is now well established and the research literature suggests that the relationship is not artefactual. Debate is still ongoing as to the cause of this association. Wilkinson, Marmot and colleagues have argued for some time that the relationship stems from the psycho-social effects of status comparisons. Here, income inequality is a marker of a wider status hierarchy that provokes an emotional stress response in individuals that is harmful to health and well-being. We label this the ‘status anxiety hypothesis’. If true, this would imply a structured relationship between income inequality at the societal level, individual income rank and anxiety relating to social status. This paper sets out strong and weak forms of the hypothesis and then presents three predictions concerning the structuring of ‘status anxiety’ at the individual level given different levels of national income inequality and varying individual income. We then test these predictions using data from a cross-national survey of over 34,000 individuals carried out in 2007 in 31 European countries. Respondents from low inequality countries reported less status anxiety than those in higher inequality countries at all points on the income rank curve. This is an important precondition of support for the status anxiety hypothesis and may be seen as providing support for the weaker version of the hypothesis. However, we do not find evidence to support the stronger version of the hypothesis which requires the negative effect of income rank on status anxiety to be exacerbated by increasing income inequality.

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Paramedics are trained to use specialized medical knowledge and a variety of medical procedures and pharmaceutical interventions to “save patients and prevent further damage” in emergency situations, both as members of “health-care teams” in hospital emergency departments (Swanson, 2005: 96) and on the streets – unstandardized contexts “rife with chaotic, dangerous, and often uncontrollable elements” (Campeau, 2008: 3). The paramedic’s unique skill-set and ability to function in diverse situations have resulted in the occupation becoming ever more important to health care systems (Alberta Health and Wellness, 2008: 12).
Today, prehospital emergency services, while varying, exist in every major city and many rural areas throughout North America (Paramedics Association of Canada, 2008) and other countries around the world (Roudsari et al., 2007). Services in North America, for instance, treat and/or transport 2 million Canadians (over 250,000 in Alberta alone ) and between 25 and 30 million Americans annually (Emergency Medical Services Chiefs of Canada, 2006; National EMS Research Agenda, 2001). In Canada, paramedics make up one of the largest groups of health care professionals, with numbers exceeding 20,000 (Pike and Gibbons, 2008; Paramedics Association of Canada, 2008). However, there is little known about the work practices of paramedics, especially in light of recent changes to how their work is organized, making the profession “rich with unexplored opportunities for research on the full range of paramedic work” (Campeau, 2008: 2).

This presentation reports on findings from an institutional ethnography that explored the work of paramedics and different technologies of knowledge and governance that intersect with and organize their work practices. More specifically, my tentative focus of this presentation is on discussing some of the ruling discourses central to many of the technologies used on the front lines of EMS in Alberta and the consequences of such governance practices for both the front line workers and their patients. In doing so, I will demonstrate how IE can be used to answer Rankin and Campbell’s (2006) call for additional research into “the social organization of information in health care and attention to the (often unintended) ways ‘such textual products may accomplish…ruling purposes but otherwise fail people and, moreover, obscure that failure’ (p. 182)” (cited in McCoy, 2008: 709).

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O empreendedorismo social tem vindo, nas últimas décadas, a ser denominado como um novo paradigma determinante para o funcionamento da economia, em grande parte, porque a economia social tornou-se basilar na sociedade, por um lado, pelo crescimento exponencial da exclusão social, elevado desemprego e envelhecimento da população e, por outro, devido às dificuldades orçamentais dos governos. O empreendedorismo social, utilizado por Instituições Particulares de Solidariedade Social sem fins lucrativos, procura resolver problemas sociais de forma inovadora e sustentável, com a finalidade de dar resposta aos grandes desafios sociais da atualidade, através da ação social na prevenção e no apoio nas diversas situações de fragilidade, exclusão ou carência humana, promovendo a inclusão, a integração social e o desenvolvimento local. O objetivo fundamental do presente trabalho, pretende verificar até que ponto as IPSS podem ser definidas como empreendedores sociais, através da prestação de serviços, nas variadas áreas à população local, de forma a alcançar o valor social. Neste estudo enveredou-se pela metodologia qualitativa, utilizando o método do estudo de caso único, recorrendo ao questionário como instrumento de recolha de dados numa instituição particular de solidariedade social do concelho da Maia. Deste estudo foi possível concluir a IPSS tem uma proximidade às populações, através das diversas valências vocacionadas para a resolução de problemas sociais emergentes, promovendo a inclusão a integração social, e alcançar o valor social. Assim, consideramos a IPSS estudada como sendo parte integrante e promotora do empreendedorismo social.

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Dissertação de Mestrado apresentado ao Instituto de Contabilidade e Administração do Porto para a obtenção do grau de Mestre em Empreendedorismo e Internacionalização, sob orientação de Dra. Susana Bernardino e Professor Doutor José Freitas Santos

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El distanciamiento presidencial entre Colombia y Venezuela, dejó problemas de orden económico, político y social en la frontera de Cúcuta (Colombia) y San Antonio del Táchira (Venezuela). Estas implicaciones negativas se deben a las diferencias de concebir la seguridad y la integración por parte de los presidentes de turno, Hugo Chávez y Alvaro Uribe.

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El desarrollo social de un departamento está determinado por factores tanto internos como externos. Sin embargo, la existencia de recursos no renovables con gran valor, en algunos casos representan el núcleo de grandes problemas sociales en estos departamentos.

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In this chapter, we will look at the application of personality to social problems and personal growth.  we have chosen two examples of social problems, anger (and aggression) and crime, to illustrate areas where personality has had an impact.

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Latin-american countries passed from predominantely rural to predominantely urban within few decades. The level of urbanisation in Brazil progressed from 36% in 1950, 50% in 1970, and scalating to 85% in 2005. This rapid transformation resulted in many social problems, as cities were not able to provide appropriate housing and infrastructure for the growing population. As a response, the Brazilian Ministry for Cities, in 2005, created the National System for Social Housing, with the goal to establish guidelines in the Federal level, and build capacity and fund social housing projects in the State and Local levels. This paper presents a research developed in Gramado city, Brazil, as part of the Local Social Housing Plan process, with the goal to produce innovative tools to help social housing planning and management. It proposes and test a methodology to locate and characterise/rank housing defficiencies across the city combining GIS and fractal geometry analysis. Fractal measurements, such as fractal dimension and lacunarity, are able to differentiate urban morphology, and integrated to infrastructure and socio-economical spatial indicators, they can be used to estimate housing problems and help to target, classify and schedule actions to improve housing in cities and regions. Gramado city was divided in a grid with 1,000 cells. For each cell, the following indicators were measured: average income of households, % of roads length which are paved (as a proxy for availability of infrastructures as water and sewage), fractal dimension and lacunarity of the dwellings spatial distribution. A statistical model combining those measurements was produced using a sample of 10% of the cells divided in five housing standards (from high income/low density dwellings to slum's dwellings). The estimation of the location and level of social housing deficiencies in the whole region using the model, compared to the real situation, achived high correlations. Simple and based on easily accessible and inexpensive data, the method also helped to overcome limitations of lack of information and fragmented knowledge of the area related to housing conditions by local professionals.

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Limited information is available regarding predictors of psychosocial difficulties in children following stroke. This study aimed to (i) compare social competence of children with arterial ischemic stroke (AIS) to those with chronic illness and healthy controls and (ii) investigate the contribution of stroke pathology, neurological outcome and environment. Thirty-six children with AIS > 12 months prior to recruitment were compared with children with chronic illness (asthma) (n = 15) and healthy controls (n = 43). Children underwent intellectual assessment, and children and parents completed questionnaires to assess social competence. Children with AIS underwent MRI scan and neurological evaluation. Child AIS was associated with poorer social adjustment and participation, and children with AIS were rated as having more social problems than controls. Lesion volume was not associated with social outcome, but subcortical stroke was linked to reduced social participation and younger stroke onset predicted better social interaction and higher self-esteem. Family function was the sole predictor of social adjustment. Findings highlight the risk of social impairment following pediatric stroke, with both stroke and environmental factors influencing children's social competence in the chronic stages of recovery. They indicate the potential for intervention targeting support at the family level.

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Mental health and social outcomes following acquired brain injury (ABI) in children are often considered to be due to brain insult, but other factors, such as environment, may also play a role. We assessed mental health and social function in children with chronic illness, with and without stroke (a form of ABI), and typically developing (TD) controls to examine environmental influences on these outcomes. We recruited 36 children diagnosed with stroke, 15 with chronic asthma, and 43 TD controls. Children and parents completed questionnaires rating child mental health and social function and distal and proximal environment. TD children had significantly less internalizing and social problems than stroke and asthma groups, and engaged in more social activities than children with stroke. Poorer parent mental health predicted more internalizing and social problems and lower social participation. Family dysfunction was associated with internalizing problems. Lower parent education contributed to children's social function. Children with chronic illness are at elevated risk of poorer mental health and social function. Addition of brain insult leads to poorer social participation. Quality of home environment contributes to children's outcomes, suggesting that supporting parent and family function provides an opportunity to optimize child mental health and social outcomes.

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Este estudo avalia a influência do desenvolvimento tecnológico sobre o social, a partir das atividades produtivas desenvolvidas na unidade agroindustrial Recanto lI, no município de Catolé do Rocha, com o apoio da Incubadora Tecnológica de Campina Grande - ITCG, e o Programa de Estudos e Ações no Semi-Árido Paraibano da Universidade Federal de Campina Grande - PEASAlUFCG. Os problemas sociais no semi-árido surgiram por condições ambientais adversas e se intensificaram pela falta de políticas públicas adequadas à educação e ao desenvolvimento da região. O problema é expresso pela seguinte indagação: Qual a influência entre o desenvolvimento tecnológico e o desenvolvimento social gerados a partir da atividade produtiva da Incubadora de Campina Grande, em Campina Grande, Paraíba? A relevância deste trabalho vem da pretensão em colaborar para o estudo da relação entre desenvolvimento tecnológico e social, numa tentativa de tornar inteligível a necessidade de educação e inovação tecnológica para o desenvolvimento social, principalmente em países não desenvolvidos. Vem também da utilidade para a formulação de políticas públicas e estratégias de desenvolvimento tecnológico, identificando ações e medidas de desempenho, voltadas ao diagnóstico da contribuição das incubadoras tecnológicas para o bem-estar da sociedade. O referencial teórico foi composto pela análise da função das racionalidades dos diversos agentes sociais e de sua contribuição para as interações sociais, além da análise das realidades culturais da sociedade empresariada, do Estado e das incubadoras tecnológicas. A metodologia se utilizou da pesquisa descritiva e explicativa, de campo, documental, bibliográfica e estudo de caso. O universo foram as pessoas que compõem a ITCG e a amostra foram o diretor da Incubadora, o cientista da UFCG e o líder comunitário de Recanto lI. Os sujeitos da pesquisa confundem-se com a amostra. A coleta de dados se deu por meio da literatura sobre a temática e de inserções no campo de estudo. O tratamento de dados se utilizou da análise qualitativa do fenômeno. As principais limitações do método consistiram na coleta, no tratamento dos dados, e na utilização do estudo de caso, com possibilidade de compreensão tendenciosa do fenômeno estudado. O referencial prático apresenta o resultados da pesquisa, avaliando-os por meio da comparação com o referencial teórico estudado. Tem-se como resultados que a ITCG agiu articulando os grupos e traduzindo as realidades culturais de cada agente em prol do desenvolvimento de comunidades agroindustriais em situação de risco social, devido à problemática da seca. A ITCG atuou como alfabetizadora social ensinando aos agentes sociais os códigos culturais dos demais grupos. As desigualdades que existiam entre o cientista e o sertanejo, aprofundadas pelo vexatório histórico de escravidão do homem do campo no nordeste brasileiro, foram minimizadas pela educação dada pelo próprio cientista. A Universidade contribuiu para a redução do analfabetismo ambiental, onde o meio ambiente era tido como o principal rival do homem do sertão. O Estado, quando atua em parceria com os demais agentes sociais consegue, manter-se como o principal instrumento dos cidadãos para controlar a globalização em função de seus valores e interesses. Na ITCG o ambiente de incubação é educacional, onde os novos empreendedores são postos em contato com a realidade cultural do empresariado, do Estado e de outras comunidades da sociedade, seguindo modelos meramente educacionais. Como conclusão tem-se que a trajetória dos cidadãos de Recanto II - de escravos a exportadores - foi baseada em dois grandes tesouros, a família e areligião. O mérito da ITCG foi compreender, respeitar e preservar a realidade cultural de Recanto 11 e incentivar a interação social com outras realidades culturais capazes de gerar desenvolvimento naquela região. A saúde, o desenvolvimento infantil, a segurança, a habitação foram conquistas de Recanto 11. Como sugestão tem-se que as políticas públicas deveriam reproduzir este ambiente de desenvolvimento para todos os cidadãos brasileiros em situação de risco social, utilizando-se da família como base para interações sociais fluidas e harmônicas entre os diversos agentes sociais.