991 resultados para Semideciduous seasonal forest
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Este trabalho teve como objetivo investigar o efeito do tamanho das ilhas de floresta, de suas distâncias para a floresta contínua (isolamento) e para as estradas adjacentes sobre a comunidade de Scarabaeidae coprófagos. Amostras foram coletadas em 24 ilhas de floresta semidecídua, entre 0,5 e 360 ha, em uma matriz de savana amazônica e em oito locais em mata contínua predominantemente secundária, semidecídua, na região de Alter do Chão, Santarém, Pará. Os Scarabaeidae foram coletados com armadilhas do tipo pitfall com isca (fezes humanas) em dois períodos sazonais (seca e chuva). Para cada ponto de coleta foram instaladas 10 armadilhas distribuídas em dois transectos de 250 m, distantes 100 m entre si. Em cada transecto foram colocadas 5 armadilhas distantes 50 m entre si. Para cada local de coleta, foi registrado o DAP de todos os caules com diâmetro igual ou superior a 5 cm, em quatro transectos de 250 x 2 m, sendo estes dados utilizados para derivar os índices da estrutura da vegetação (diâmetro médio e número de indivíduos). A área, perímetro e as distâncias das ilhas para a floresta contínua foram calculadas utilizando-se respectivamente as extensões “X-Tools” e “Nearest Features v3.6d” para ArcView, sobre o mapa da área digitalizado a partir de uma imagem de Landsat TM de 1996. Os exemplares coletados foram identificados com a ajuda de bibliografia especializada e de especialistas. Para a caracterização da fauna, as espécies encontradas foram comparadas com uma lista de espécies gerada a partir de publicações para o Cerrado, Amazônia e ecótonos de transição (floresta–cerrado) brasileiros. Para avaliar a robustez da amostragem, foram empregadas curvas de rarefação e obtidas estimativas de riqueza empregando-se diversos estimadores. Para a análise dos padrões das comunidades, foi utilizada uma análise HNMDS (Semi-strong Hibrid Multidimensional Scaling) utilizandose a distância de Bray-Curtis. Foram encontrados 18 gêneros e 36 espécies pertencentes aos biomas do Cerrado e da Amazônia, mas não foi possível ter uma noção completa da parcela de cada bioma representada neste ecótono de transição savana-floresta, uma vez que as amostras não foram suficientes para o levantamento exaustivo da riqueza de Scarabaeidae. A ordenação mostrou uma tendência de agrupamento das florestas contínuas e de separação destas das ilhas de floresta. Apesar de o levantamento ter registrado um maior número de espécies nas ilhas de floresta que nas áreas de floresta contínua, as comunidades apresentaram um forte padrão hierárquico [P (T< 14,87°)<0,001], indicando que nas ilhas estão persistindo apenas uma parcela do total de espécies da região. Não foi encontrada uma relação entre a composição de Scarabaeidae e o tamanho e a forma das ilhas de floresta. Mas foi encontrada uma relação significativa entre a composição (eixo 1) e o isolamento (F=5,363, P=0,031) e a composição (eixo 1) e o número de árvores (DAP > 5 cm) (F=6,103, P=0,012, corrigido por Bonferroni). O número de árvores de cada local de amostragem foi relacionado com a proximidade de estradas (0,658), o que reforça a idéia de que as estradas estão contribuindo para mudanças na estrutura da vegetação, que por sua vez tem um efeito sobre a fauna de Scarabaeidae.
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No hemisfério norte, o censo de aves é fundamental para gerar informações que auxiliam na compreensão de tendências populacionais. Tais censos, devido à marcada sazonalidade deste hemisfério, são realizados durante dois momentos distintos: na estação reprodutiva (aves residentes) e no inverno (quando as aves migratórias deixam determinadas regiões). Na região neotropical, porém, dependendo da localidade, as aves podem se reproduzir durante qualquer ou vários períodos do ano; podem ou não migrar, e aquelas que o fazem podem apresentar um padrão assincrônico. Em contraste com o hemisfério norte, tendências populacionais são desconhecidas, bem como o impacto das taxas rápidas de urbanização e desmatamento, que também são pouco monitoradas. Para melhor entender padrões temporais de riqueza e abundância de aves, e avaliar como um censo similar pode ser implementado na América tropical, foram utilizados pontos de escuta ao longo de 12 meses em uma localidade no Estado de São Paulo, sudeste do Brasil. Os censos ocorreram duas vezes por dia (manhãs/tardes) em uma floresta semidecidual ao longo de transecções com 10 pontos (20 pontos por dia) distantes 200 m entre si e com raio de detecção limitado em 100 m. Ambas as riquezas e abundâncias de aves foram maiores durante as manhãs, mas as curvas de acumulação sugerem que os censos vespertinos com maior esforço amostral podem fornecer resultados similares aos censos matutinos. Riqueza e abundância das aves não variam de acordo com estações (i.e., sem padrão aparente entre reprodução e migração), enquanto espécies exclusivas foram encontradas todos os meses e relativamente poucas espécies (20%) foram registradas em todos os meses do ano. Durante este ano, 84% de todas as aves florestais da área estudada foram registradas. Sugerimos que a metodologia de pontos de escuta pode ser utilizada à semelhança dos censos do hemisfério norte. Recomendamos ainda que o esforço amostral em transecções deva incluir ao menos 20 pontos, e que o início da contagem das aves deva ser sazonal, utilizando o período de migração das espécies austrais (e os seis meses seguintes) para coordenar pontos de escuta. Por último, sugerimos que os censos no Brasil e até mesmo na América Latina podem ajudar no entendimento de tendências populacionais, mas também demandam maior esforço do que o observado em latitudes temperadas, devido à maior riqueza de espécies e diferenças nas dinâmicas de reprodução e migração. Por meio do uso de censos de aves coordenados poderá ser desenvolvida uma técnica para os trópicos que irá gerar informações que permitam acompanhar tendências populacionais, com benefícios para a conservação das aves, similarmente aos censos realizados em países do hemisfério norte.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Investigating tree's spatial patterns according to their size classes and according to their more abundant species can provide evidences about the structure of the vegetal community, since the spatial pattern is a key question for forestry ecology studies. The tree spatial organization patterns on the environment depend on several ecological processes and on the specific characteristics of each environment, so that the best understanding of this frame provides important elements for the knowledge on forestry formation. This paper aimed to study tree spatial patterns, according to the diameter classes and from four most abundant species in different forests, in order to provide evidences regarding to the ecology of each vegetal community. The spatial pattern description in each forestry formation was developed using Ripley's K function. The studied forestry formations were: Ombrophilous Forest, Cerradao, Seasonal Forest and Restinga Forest. In this work, a 10.24 ha plot was installed in each forestry formation, and every tree, with a circumference at breast height (CBH) larger than 15 cm were measured, georeferenced and identified. The obtained data highlights the aggregated character in tropical forests, as observed in every studied forest. The 'Cerraddo' and 'Restinga' forest trees showed close aggregate patterns. In the Ombrophilous forest, for all distance scales, the aggregate pattern was meaningful. In the seasonal forest, a random tendency was observed, although a meaningful aggregation was observed in all short distances. The spatial pattern by diameter classes was generally aggregated for trees smaller than 10 cm of diameter and between 10 and 20 cm and random for the others, proving the existence of a tendency which in young trees is more aggregated than in old ones. The spatial pattern of the dominant species is always strongly similar to the general pattern of each forestry formation. The differences between the spatial patterns of two or three coincident species, among the forestry formations, indicate that its pattern is influenced by each different environment. This stands out the importance of its self-ecology and of its ecological processes, intrinsic of each community that can explain the observed patterns.
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Foi realizado o levantamento florístico e fitossociológico na porção mais extensa de mata no Parque Florestal Municipal São Francisco de Assis, na cidade de Varginha, sul de Minas Gerais. A área tem cerca de 10 ha e é cortada por um pequeno córrego. Foram lançadas 25 parcelas de 20m x 20m e medidos e cadastrados todos os indivíduos arbóreos com DAP > 5cm. Foram encontrados 1568 indivíduos que, juntos, somaram área basal de 23,65 m2, sendo registrados 102 espécies, 72 gêneros e 42 famílias no levantamento fitossociológico e 111 espécies, 77 gêneros e 43 famílias no levantamento florístico. As famílias com maior número de espécies foram Myrtaceae, Fabaceae e Melastomataceae. As espécies de maior valor de importância foram Casearia arborea, Copaifera langsdorffii, Tachigali rugosa e Myrcia splendens. Os resultados encontrados são os esperados para as Florestas Estacionais Semideciduais da região.
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The study of the hydro-physical behavior in soils using toposequences is of great importance for better understanding the soil, water and vegetation relationships. This study aims to assess the hydro-physical and morphological characterization of soil from a toposequence in Galia, state of São Paulo, Brazil). The plot covers an area of 10.24 ha (320 × 320 m), located in a semi-deciduous seasonal forest. Based on ultra-detailed soil and topographic maps of the area, a representative transect from the soil in the plot was chosen. Five profiles were opened for the morphological description of the soil horizons, and hydro-physical and micromorphological analyses were performed to characterize the soil. Arenic Haplustult, Arenic Haplustalf and Aquertic Haplustalf were the soil types observed in the plot. The superficial horizons had lower density and greater hydraulic conductivity, porosity and water retention in lower tensions than the deeper horizons. In the sub-superficial horizons, greater water retention at higher tensions and lower hydraulic conductivity were observed, due to structure type and greater clay content. The differences observed in the water retention curves between the sandy E and the clay B horizons were mainly due to the size distribution, shape and type of soil pores.
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No estudo das comunidades florestais, estabelecer a importância relativa dos fatores que definem a composição e a distribuição das espécies é um desafio. Em termos de gradientes ambientais o estudo das respostas das espécies arbóreas são essenciais para a compreensão dos processos ecológicos e decisões de conservação. Neste sentido, para contribuir com a elucidação dos processos ecológicos nas principais formações florestais do Estado de São Paulo (Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, Floresta Ombrófila Densa Submontana, Floresta Estacional Semidecidual e Savana Florestada) este trabalho objetivou responder as seguintes questões: (I) a composição florística e a abundância das espécies arbóreas, em cada unidade fitogeográfica, variam conforme o gradiente edáfico e topográfico?; (II) características do solo e topografia podem influenciar na previsibilidade de ocorrência de espécies arbóreas de ampla distribuição em diferentes tipos vegetacionais? (III) existe relação entre o padrão de distribuição espacial de espécies arbóreas e os parâmetros do solo e topografia? O trabalho foi realizado em parcelas alocadas em unidades de conservação (UC) que apresentaram trechos representativos, em termos de conservação e tamanho, das quatro principais formações florestais presentes no Estado de São Paulo. Em cada UC foram contabilizados os indivíduos arbóreos (CAP ≥ 15 cm), topografia, dados de textura e atributos químicos dos solos em uma parcela de 10,24 ha, subdividida em 256 subparcelas. Análises de correspodência canônica foram aplicadas para estabelecer a correspondência entre a abundância das espécies e o gradiente ambiental (solo e topografia). O método TWINSPAN modificado foi aplicado ao diagrama de ordenação da CCA para avaliar a influência das variáveis ambientais (solo e topografia) na composição de espécies. Árvores de regressão \"ampliadas\" (BRT) foram ajustadas para a predição da ocorrência das espécies segundo as variáveis de solo e topografia. O índice de Getis-Ord (G) foi utilizado para determinar a autocorrelação espacial das variáveis ambientais utilizadas nos modelos de predição da ocorrência das espécies. Nas unidades fitogeográficas analisadas, a correspondência entre o gradiente ambiental (solo e topografia) e a abundância das espécies foi significativa, especialmente na Savana Florestada onde observou-se a maior relação. O solo e a topografia também se relacionaram com a semelhança na composição florística das subparcelas, com exceção da Floresta Estacional Semicidual (EEC). As principais variáveis de solo e topografia relacionadas a flora em cada UC foram: (1) Na Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (PEIC) - teor de alumínio na camada profunda (Al (80-100 cm)) que pode refletir os teor de Al na superfície, acidez do solo (pH(H2O) (5-25 cm)) e altitude, que delimitou as áreas alagadas; (2) Na Floresta Ombrófila Densa Submontana (PECB) - altitude, fator que, devido ao relevo acidentado, influencia a temperatura e incidência de sol no sub-bosque; (3) Na Savana Florestada (EEA) - fertilidade, tolerância ao alumínio e acidez do solo. Nos modelos de predição BRT, as variáveis químicas dos solos foram mais importantes do que a textura, devido à pequena variação deste atributo no solo nas áreas amostradas. Dentre as variáveis químicas dos solos, a capacidade de troca catiônica foi utilizada para prever a ocorrência das espécies nas quatro formações florestais, sendo particularmente importante na camada mais profunda do solo da Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (PEIC). Quanto à topografia, a altitude foi inserida na maioria dos modelos e apresentou diferentes influências sobre as áreas de estudo. De modo geral, para presença das espécies de ampla distribuição observou-se uma mesma tendência quando à associação com os atributos dos solos, porém com amplitudes dos descritores edáficos que variaram de acordo com a área de estudo. A ocorrência de Guapira opposita e Syagrus romanzoffiana, cujo padrão variou conforme a escala, foi explicada por variáveis com padrões espaciais agregados que somaram entre 30% e 50% de importância relativa no modelo BRT. A presença de A. anthelmia, cujo padrão também apresentou certo nível de agregação, foi associada apenas a uma variável com padrão agregado, a altitude (21%), que pode ter exercido grande influência na distribuição da espécie ao delimitar áreas alagadas. T. guianensis se associou a variáveis ambientais preditoras com padrão espacial agregado que somaram cerca de 70% de importância relativa, o que deve ter sido suficiente para estabelecer o padrão agregado em todas as escalas. No entanto, a influência dos fatores ambientais no padrão de distribuição da espécie não depende apenas do ótimo ambiental da espécie, mas um resultado da interação espécie-ambiente. Concluiu-se que: (I) características edáficas e topográficas explicaram uma pequena parcela da composição florística, em cada unidade fitogeográfica, embora a ocorrência de algumas espécies tenha se associado ao gradiente edáfico e topográfico; (II) a partir de características dos solos e da topografia foi possível prever a presença de espécies arbóreas, que apresentaram particularidades em relação a sua associação com o solo de cada fitofisionomia; (III) a partir de associações descritivas o solo e a topografia influenciam o padrão de distribuição espacial das espécies, na proporção em que contribuem para a presença das mesmas.
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A Mata Atlântica é considerada um dos biomas mais importantes do mundo devido à sua alta biodiversidade e funções ecossistêmicas. Entretanto, encontra-se fragmentada em porções de pequenas dimensões esparsas em uma matriz predominantemente agrícola, composta principalmente por extensas pastagens e monoculturas. Desse modo, os sistemas agroflorestais por apresentarem uma estrutura diferenciada dos monocultivos e similar às condições naturais, podem ser utilizados como uma alternativa para o manejo e a conservação da biodiversidade nos remanescentes florestais. A fragmentação provoca modificações no ambiente que irão refletir na perda e no deslocamento da biodiversidade, estando os insetos entre os grupos mais afetados. Uma das formas de se avaliar o estado de conservação dos fragmentos e o impacto antrópico nos sistemas vegetacionais, é estudar a presença e distribuição de organismos bioindicadores. Dentre esses, os insetos ocupam posição de destaque. Os insetos da família Scarabaeidae e da subfamília Scolytinae são bons indicadores de distúrbios, pois são muito sensíveis ás mudanças ambientais. Neste trabalho hipotetisou-se que a presença desses insetos está relacionada com a estrutura da vegetação e as condições de vida proporcionadas pelas diferentes formas de uso-da-terra. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a diversidade de espécies, o padrão de abundância e a similaridade entre as populações de coleópteros (Scarabaeidae e Scolytinae) em diferentes sistemas vegetacionais de diferentes estruturas: i) Fragmento de floresta estacional semidecidual dividido em três áreas: beira do rio, centro e borda; ii) Sistema Agroflorestal (SAF) (interface entre o fragmento e o pasto); iii) Pasto composto de Brachiaria decumbens (L.); iv) Monocultivo de café (Coffea arábica L.); v) Monocultivo de seringueira (Hevea brasiliensis Müell. Arg.); vi) SAF de café e seringueira - todos situados numa região de domínio anterior de floresta estacional semidecidual em Piracicaba-SP. Os sistemas foram caracterizados quanto à sua estrutura e condições micrometeorológicas. Os insetos foram coletados mensalmente entre agosto/2013 e julho/2014 utilizando-se dois tipos de armadilhas: Pitfall e etanol modelo ESALQ-84. Foram coletados 1.047 espécimes distribuídos em 21 espécies da família Scarabaeidae e 1.833 indivíduos de 38 espécies da subfamília Scolytinae. A maior quantidade de espécies de Scarabaeidae foi encontrada na borda do fragmento florestal, enquanto que a maior abundância ocorreu no fragmento florestal perto do rio. A subfamília Scolytinae apresentou a maior riqueza de espécies no sistema agroflorestal misto (borda) e a maior abundância no sistema agroflorestal café-seringueira. A abundância e riqueza de espécies da família Scarabaeidae foram correlacionadas positivamente com a temperatura do ar, temperatura e umidade do solo e a precipitação. Por outro lado, a abundância e a riqueza de espécies da subfamília Scolytinae apresentaram correlação negativa com a temperatura do ar e a temperatura e umidade do solo. Ambos os grupos de insetos apresentaram a maior abundância e riqueza de espécies nas áreas com estrutura vegetacional mais complexa, sendo influenciadas pelas condições microclimáticas dentro de cada local.
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BIOME 6000 is an international project to map vegetation globally at mid-Holocene (6000 14C yr bp) and last glacial maximum (LGM, 18,000 14C yr bp), with a view to evaluating coupled climate-biosphere model results. Primary palaeoecological data are assigned to biomes using an explicit algorithm based on plant functional types. This paper introduces the second Special Feature on BIOME 6000. Site-based global biome maps are shown with data from North America, Eurasia (except South and Southeast Asia) and Africa at both time periods. A map based on surface samples shows the method’s skill in reconstructing present-day biomes. Cold and dry conditions at LGM favoured extensive tundra and steppe. These biomes intergraded in northern Eurasia. Northern hemisphere forest biomes were displaced southward. Boreal evergreen forests (taiga) and temperate deciduous forests were fragmented, while European and East Asian steppes were greatly extended. Tropical moist forests (i.e. tropical rain forest and tropical seasonal forest) in Africa were reduced. In south-western North America, desert and steppe were replaced by open conifer woodland, opposite to the general arid trend but consistent with modelled southward displacement of the jet stream. The Arctic forest limit was shifted slighly north at 6000 14C yr bp in some sectors, but not in all. Northern temperate forest zones were generally shifted greater distances north. Warmer winters as well as summers in several regions are required to explain these shifts. Temperate deciduous forests in Europe were greatly extended, into the Mediterranean region as well as to the north. Steppe encroached on forest biomes in interior North America, but not in central Asia. Enhanced monsoons extended forest biomes in China inland and Sahelian vegetation into the Sahara while the African tropical rain forest was also reduced, consistent with a modelled northward shift of the ITCZ and a more seasonal climate in the equatorial zone. Palaeobiome maps show the outcome of separate, independent migrations of plant taxa in response to climate change. The average composition of biomes at LGM was often markedly different from today. Refugia for the temperate deciduous and tropical rain forest biomes may have existed offshore at LGM, but their characteristic taxa also persisted as components of other biomes. Examples include temperate deciduous trees that survived in cool mixed forest in eastern Europe, and tropical evergreen trees that survived in tropical seasonal forest in Africa. The sequence of biome shifts during a glacial-interglacial cycle may help account for some disjunct distributions of plant taxa. For example, the now-arid Saharan mountains may have linked Mediterranean and African tropical montane floras during enhanced monsoon regimes. Major changes in physical land-surface conditions, shown by the palaeobiome data, have implications for the global climate. The data can be used directly to evaluate the output of coupled atmosphere-biosphere models. The data could also be objectively generalized to yield realistic gridded land-surface maps, for use in sensitivity experiments with atmospheric models. Recent analyses of vegetation-climate feedbacks have focused on the hypothesized positive feedback effects of climate-induced vegetation changes in the Sahara/Sahel region and the Arctic during the mid-Holocene. However, a far wider spectrum of interactions potentially exists and could be investigated, using these data, both for 6000 14C yr bp and for the LGM.
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Four hundred and forty-eight samples of total blood from wild monkeys living in areas where human autochthonous malaria cases have been reported were screened for the presence of Plasmodium using microscopy and PCR analysis. Samples came from the following distinct ecological areas of Brazil: Atlantic forest (N = 140), semideciduous Atlantic forest (N = 257) and Cerrado (a savannah-like habitat) (N = 51). Thick and thin blood smears of each specimen were examined and Plasmodium infection was screened by multiplex polymerase chain reaction (multiplex PCR). The frequency of Plasmodium infections detected by PCR in Alouatta guariba clamitans in the Sao Paulo Atlantic forest was 11.3% or 8/71 (5.6% for Plasmodium malariae and 5.6% for Plasmodium vivax) and one specimen was positive for Plasmodium falciparum (1.4%); Callithrix sp. (N = 30) and Cebus apella (N = 39) specimens were negative by PCR tests. Microscopy analysis was negative for all specimens from the Atlantic forest. The positivity rate for Alouatta caraya from semideciduous Atlantic forest was 6.8% (16/235) in the PCR tests (5.5, 0.8 and 0.4% for P. malariae, P. falciparum and P. vivax, respectively), while C apella specimens were negative. Parasitological examination of I he samples using thick smears revealed Plasmodium sp. infections in only seven specimens, which had few parasites (3.0%). Monkeys from the Cerrado (a savannah-like habitat) (42 specimens of A. caraya, 5 of Callithrix jacchus and 4 of C. apella) were negative in both tests. The parasitological prevalence of P. vivax and P. malariae in wild monkeys from Atlantic forest and semideciduous Atlantic forest and the finding of a positive result for P.falciparum in Alouatta from both types of forest support the hypothesis that monkeys belonging to this genus could be a potential reservoir. Furthermore, these findings raise the question of the relationship between simian and autochthonous human malaria in extra-Amazonian regions. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Aim Habitat loss and climate change are two major drivers of biological diversity. Here we quantify how deforestation has already changed, and how future climate scenarios may change, environmental conditions within the highly disturbed Atlantic forests of Brazil. We also examine how environmental conditions have been altered within the range of selected bird species. Location Atlantic forests of south-eastern Brazil. Methods The historical distribution of 21 bird species was estimated using Maxent. After superimposing the present-day forest cover, we examined the environmental niches hypothesized to be occupied by these birds pre- and post-deforestation using environmental niche factor analysis (ENFA). ENFA was also used to compare conditions in the entire Atlantic forest ecosystem pre- and post-deforestation. The relative influence of land use and climate change on environmental conditions was examined using analysis of similarity and principal components analysis. Results Deforestation in the region has resulted in a decrease in suitable habitat of between 78% and 93% for the Atlantic forest birds included here. Further, Atlantic forest birds today experience generally wetter and less seasonal forest environments than they did historically. Models of future environmental conditions within forest remnants suggest generally warmer conditions and lower annual variation in rainfall due to greater precipitation in the driest quarter of the year. We found that deforestation resulted in a greater divergence of environmental conditions within Atlantic forests than that predicted by climate change. Main conclusions The changes in environmental conditions that have occurred with large-scale deforestation suggest that selective regimes may have shifted and, as a consequence, spatial patterns of intra-specific variation in morphology, behaviour and genes have probably been altered. Although the observed shifts in available environmental conditions resulting from deforestation are greater than those predicted by climate change, the latter will result in novel environments that exceed temperatures in any present-day climates and may lead to biotic attrition unless organisms can adapt to these warmer conditions. Conserving intra-specific diversity over the long term will require considering both how changes in the recent past have influenced contemporary populations and the impact of future environmental change.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)