652 resultados para Sabiá-barranco - Ninhos
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Biologia Animal - IBILCE
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBRC
Resumo:
Os ninhos de saúva são importantes perturbações naturais capazes de gerar mosaicos de determinados tipos de vegetação e afetar a estrutura e composição dos ecossistemas neotropicais. Nesse sentido, este estudo avaliou os efeitos dos ninhos de saúva (Atta spp.) na dinâmica de crescimento da vegetação de uma floresta de transição Amazônia-Cerrado submetida a um regime de incêndios periódicos, ao sul da bacia amazônica, Estado do Mato Grosso, Brasil. Especificamente, avaliou-se os efeitos dos ninhos: (1) na nutrição e crescimento da vegetação; (2) na proteção da vegetação contra o fogo e (3) na regeneração florestal pós-fogo. Para determinar tais efeitos, ninhos e vegetação associada (em um raio de até 10 m dos ninhos) estabelecidos em áreas de 150 ha da floresta de transição, foram mapeados e monitorados. Tais áreas subdivididas em parcelas de 50 ha com diferentes tratamentos: incêndios tri-anuais; incêndios anuais e proteção do fogo (controle) fazem parte do Projeto “Savanização” sob a coordenação do Instituto de Pesquisas Ambiental da Amazônia, IPAM. Os experimentos sobre os efeitos dos ninhos na nutrição e crescimento da vegetação indicaram que plantas estabelecidas próximas aos ninhos têm a absorção de nutriente facilitada e por isso apresentaram uma maior concentração foliar de Fósforo. Como conseqüência, foi registrado um maior crescimento em diâmetro do caule para estas plantas quando comparadas com aquelas distantes dos ninhos. Os ninhos funcionaram como aceiros (devido ao acúmulo de terra sobre os murundus resultante das escavações das saúvas) reduzindo a área total queimada em seu entorno, principalmente nos locais de bordas (local de maior incidência de ninhos) e protegendo a vegetação circundante da mortalidade pelo fogo. Em oposição a estes benefícios, foi constatado maior herbivoria de plântulas e remoção de sementes por saúvas nas áreas de alta densidade de colônias ativas, um resultado que compromete os estágios iniciais de sucessão florestal pós-fogo. Este estudo revela a importância das saúvas na redistribuição e reciclagem de nutrientes, e revela, pela primeira vez, a proteção da vegetação contra o fogo, por seus ninhos. Por outro lado, também mostra que perturbações antrópicas, como o fogo, aumentam as populações de saúva, o que pode tornar-se uma barreira ao sucesso da regeneração florestal pós-fogo. Com base nesse estudo, pode-se prever que ambientes naturais podem ter o crescimento da vegetação acelerado pela presença dos ninhos de saúva, mas em ambientes sob perturbação, a ação das saúvas pode ser a principal ameaça a regeneração da vegetação original. Desta forma, pode-se concluir que os efeitos (benéficos ou deletérios) das saúvas dependem do nível de perturbação ou maturidade do bioma no qual seus ninhos se estabelecem.
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia - FCAV
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia (Proteção de Plantas) - FCA
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBB
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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As abelhas solitárias são caracterizadas pela independência da fêmea em construir e aprovisionar sozinha seus ninhos, sem auxílio, cooperação ou divisão de trabalho entre as fêmeas de uma mesma geração, ou entre mãe e filhas. Dentro deste grupo, se enquadram aquelas que nidificam em cavidades pré-existentes. O objetivo deste trabalho é inventariar as espécies de abelhas solitárias no Campus da UNESP de Rio Claro - SP com o auxílio de ninhos-armadilha. Para este estudo foram escolhidos quatro locais, e em cada um foram expostos 212 ninhos-armadilha, confeccionados com cartolina preta, fechados numa das extremidades, todos com o mesmo comprimento, porém diferentes quanto ao diâmetro: 12,0 x 0,6 cm (ninho pequeno, NP) e 12,0 x 0,8 cm (ninho grande, NG). Esses ninhos foram arranjados dentro de tubos de PVC e apoiados em prateleiras ou em troncos, sempre a 1,40 metros de altura e protegidos contra o sol e chuva. A amostragem dos ninhos foi realizada no período entre maio de 2009 e abril de 2010, com coletas a cada dez dias. Cada ninho retirado foi reposto para manter o número de ninhos disponíveis. O período de emergência foi acompanhado de maio de 2009 a agosto de 2010. Apenas um ponto de amostragem houve coletas de ninhos de abelhas, o “Sítio de Nidificação”, com nidificação de sete espécies de abelhas pertencentes às famílias Apidae, Centris (Hemisiella) tarsata, Centris (Heterocentris) analis, Tetrapedia curvitarsis e Tetrapedia diversipes, e Megachilidae, Carloticola sp., Epanthidium tigrinum e Megachile sp. A espécie mais abundante foi Tetrapedia curvitarsis, seguida por Centris (Heterocentris) analis e Tetrapedia diversipes. A construção de ninhos foi maior durante o período chuvoso, havendo no mês de fevereiro de 2010 maior abundância de nidificações (23%) assim como maior riqueza de espécies nidificando (n = 6). Neste mesmo mês também... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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Não disponível
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A coruja-buraqueira (Athene cunicularia) nidififica no chão e, com frequência, ocorre em ambientes bastante urbanizados como no campus universitário da UNESP em Botucatu, SP região centro-oeste paulista. Os objetivos do estudo foram descrever as características físicas das escavações, distribuição espacial, formas de utilização e avaliar que elementos presentes nas áreas urbanas são importantes para a seleção dos sítios de nidificação. Foram monitorados 6 grupos familiares desde 2011, cuja população e o número de ninhos foram contabilizados e a localização, georeferenciados. Os dados comportamentais foram registrados em caderno de campo, fotografados e filmados. A densidade populacional no câmpus foi de 0,03 indivíduos por Km² com os sítios de nidificação vizinhos tendo a distância mínima de 140,0 metros e máxima de 378 metros. As tocas apresentaram 50,6± 5,6cm de diâmetro, a maioria construída em terreno com declive. As corujas selecionaram sítios de nidificação em áreas abertas e gramadas contendo no entorno poleiros naturais (árvores, arvoretas, arbustos) e artificiais (placas, postes, peitoral de janelas, etc) e próximos a bueiros e postes com iluminação artificial. Estes dois últimos constituíram atrativos paras as suas presas (artrópodes e roedores) e a análise de ergagrópilas revelou a ocorrência de 5 grupos taxonômicos de artrópodes: 65,4% de Coleóptera, 27,2% de Orthoptera, 4,6% de Blatodea, 1,4% de Aranae, 0,9% de Hymenoptra e 0,4% de Mantodea. Os resultados obtidos mostraram que as corujas-buraqueiras levaram em consideração características como oferta abundante de alimento, principalmente, de artrópodes que se concentravam nas área iluminadas e nos bueiros. A estabilidade temporal dos sítios de nidificação nestes três anos de monitoramento acompanhada de sucesso reprodutivo de 50% revela que a despeito do intenso tráfego de veículos e transeuntes no campus, o ambiente ...
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)