983 resultados para Rosa, João Guimarães, 1908-1967. Tutaméia - Traduções - Crítica e interpretação


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This paper concentrates on the analysis of how, through the narrative elements, as narrator, characters and story, Guimarães Rosa builds the theme of justice in tales of Sagarana. While all the collection is taken into consideration, we emphasize in the study: O burrinho pedrês, Duelo, São Marcos, Corpo Fechado, Conversa de bois and A hora e vez de Augusto Matraga . We realize that justice built in tales always has two manifestations: human justice and divine justice, which regulates all the events of the stories

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Memory, the ability of keeping and remembering past states of consciousness and everything that could be associated with them, is one of the human properties responsible for the construction of experience, knowledge and preservation of individual’s identity. However, recalling is also the way we keep relationships with time, factor that is essential and inherent to our existence and responsible for the fact that we have memory. As for the narrative, as for life, time is a prime category, because it is in time that narrated or experienced events happen. This relationship between time and memory is remarkable in “O burrinho pedrês”, Guimarães Rosa’s short story present in his debut book, Sagarana. In this story, we can notice, generally, the characters use memory as a way to return to the past, evoking, consciously or unconsciously, the experience and its result, the wisdom, to help on the understanding of present situations. So, this research has as objective to analyze how time and memory relate and become indispensable to the development of the narrative and to the construction of the other categories - character, narrator and space. The theoretical foundation is based on studies clustered in three dimensions: a) theoretical essays about Guimarães Rosa’s work in general and the particular short story b) philosophical and/or psychological propositions about memory and time, and c) propositions about the mentioned categories of narrative

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O trabalho analisa, na obra Grande Sertão: Veredas de João Guimarães Rosa (1956), elementos discursivos indicadores de um modo de narrar que ficcionaliza, tanto na forma quanto no teor de sua mensagem, manifestações do sagrado originárias da Antiguidade grega e da tradição judaico-cristã. A partir da analogia entre a obra de Guimarães Rosa e a Odisseia de Homero, tornam-se evidentes vestígios do épico e de modelos clássicos de narrativa que, revestidos do peculiar trabalho da linguagem rosiana, adensam a complexidade do romance. O paralelismo com as Sagradas Escrituras, mais difuso, projeta as ações num patamar dramático, em que se decidem o destino das personagens e a solenidade do discurso memorável. A fundamentação teórica articula o pensamento de Erich Auerbach, André Jolles, Rudolf Otto e também de estudiosos que se dedicaram à obra do autor mineiro, como Kathrin Rosenfield. Esse recorte mostrou a presença do sagrado em microcélulas entretecidas ao emaranhado de histórias e causos que costuram a obra prima de Rosa. A cicatriz da Tatarana alude à cicatriz de Ulisses, sinal revelador da identidade do herói grego e que, no caso do jagunço Riobaldo, desoculta um amor negado por meio da purgação do passado, elaborada numa conversa "unilateral com um suposto interlocutor. Em linguagem mítica e mágica, a figura nebulosa de Diadorim funciona como índice de ambiguidade e, ao mesmo tempo, da revelação alcançada através da morte. A pesquisa, por seu turno, segue as veredas abertas pelo estudo de Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa a respeito das mulheres vestidas de sol, metáfora relacionada a Medeia, mas que se projeta na Virgem Maria e numa linhagem de figuras femininas da América Latina ligadas ao sagrado. Verificamos, na perspectiva das transferências culturais do tipo passado místico-mistérico/posteridade fabular, que o discurso de Riobaldo é atravessado por micronarrativas de longa tradição que sincretizam diferentes símbolos exotéricos. O trabalho encerra sua investigação desvendando a dualidade do sertão rosiano, onde impera o embate entre fé e ceticismo, a dúvida e a razão, o amor e o ódio, o masculino e o feminino, que resulta no inacabado, na travessia, a vida como metáfora, no campo das infinitas possibilidades do homem humano

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Letras - FCLAS

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

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O presente trabalho analisa a figura do “excluído” no conto Famigerado pertencente à obra Primeiras Estórias de João Guimarães Rosa (1908-1967), e a partir da Teoria Crítica da Sociedade de Herbert Marcuse (1898-1979). Com base em uma revisão bibliográfica, observa-se que na filosofia de Herbert Marcuse os excluídos despontam como sujeitos capazes de mudar a realidade que estão inseridos. No conto Famigerado verifica-se que Damázio é um notório excluído da sociedade brasileira, excluído economicamente, excluído das cidades e um não-escolarizado que não tem acesso ao conhecimento produzido em linguagem oficial. Mas Guimarães Rosa não o retrata como um incapaz, mas sim um homem que tem o poder das armas, que luta para sobreviver e ter uma vida que considera digna. Marcuse define a literatura como uma das dimensões estéticas que estabelecem negação a realidade hodierna e pode falar a linguagem e experiência dos oprimidos e excluídos.

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O presente trabalho visa estabelecer uma reflexão sobre o conto e mais propriamente sobre a linguagem como aquilo que propicia e concede ao homem a sua essência. Para isto, tem como proposta estabelecer uma leitura do livro Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, à luz de alguns versos de Fernando Pessoa, especialmente um verso do heterônimo Ricardo Reis: somos contos contando contos, nada. Nesta esteira, o presente estudo procura estebelecer afinidades eletivas entre os textos pela via do tema proposto. Neste sentido, considera-se que Fernando Pessoa fez da sua vida uma grande obra literária, sendo ele próprio um conto a contar contos, sendo a experiência heteronímica a evidência do poder de criação da língua vivenciado pelo escritor. Considera-se também que a obra Grande sertão: veredas de Guimarães Rosa pode ser lida como um grande conto, tendo por base uma declaração feita pelo próprio autor em entrevista. Desta forma, o presente trabalho procura desenvolver o gesto de contar como a forma como o homem torna o mundo habitável, abordável, e também como a prova de sua própria existência, sendo o gesto de colocar as palavras a caminho a forma de realizar a travessia da vida através das palavras

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This paper is divided into three chapters, which are structured as follows: in the first chapter, we examine the figure of death and its characteristics in the context of the work of Guimarães Rosa, within a specific type, determining how this figure comes through " imposition "," no "," memory "and" ritual. " We intend to cover all the possibilities that this aspect denotes. In the second chapter, we found the incidence of the mirror as an analysis of our study, characterizing it as a stylistic condition can become a reading key, necessary for interpretation of the book "First Stories". The characterization of the mirror as an element of analysis has a theoretical foundation which stretches out along other literary works that are based on the same object. By setting the points where these works approach the theories of speculation, we want to justify their use from our perspective

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The quality and the diversity of the material – questionnaires, glossaries, notes, drawings, comments on his work, reflections on language and literature, indications and references – which we find when we read the correspondence of João Guimarães Rosa with the translators of his texts to other languages certify the importance to the study of his work. In this research, we intend to comment on some excerpts of this correspondence, mainly on the unpublished ones, which belong to the Guimarães Rosa Fund (IEB/USP), that we consider relevant to elucidate the process of the origin of this work and to shape Rosa’s poetry or as the author used to call his “platform” of writer.

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By understanding the reader as a central link to the meaning of the literary text and with the opportunity to extend the relevance of such studies, this work aims at analyzing the short story A benfazeja, by João Guimarães Rosa, with subsidies from Aesthetic Response Theory, by Wolfgang Iser. It investigates how structures of the text conduct the reading, in a subversive manner, by technique, repertory of themes, allusions, inversions of expectations, determinations and “gaps”. It verifies that there is an allegorical court with a persuasive rhetoric, in which the defense lawyer not only intends to protagonist MulaMarmela’s absolution, but also an invitation to new ways to see and judge to implied reader, beyond obvious reason and prejudice.

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A presente tese, de título: Religião e Sertão, é uma tentativa de ler, a partir do viés do diálogo entre religião, teologia e literatura, e do método da correspondência de Antonio Carlos de Melo Magalhães, a obra do literato mineiro João Guimarães Rosa. Para tanto, a tese segue por meio de três grandes correspondências encontradas não só na obra rosiana como também, de forma comum e constante, em quase todas as pesquisas que seguem a interface teologia e literatura: palavra, vida e sagrado. Vida como processo de existência a travessia do homem humana, palavra como meio de manifestação dessa existência e sagrado como forma de explicação para essa existência. Desse modo, os quatro capítulos da tese seguem essas correspondências: o primeiro, com uma discussão sobre o próprio diálogo: religião, teologia e literatura, seguido dos outros três, como veredas de leitura: vida, palavra e sagrado.(AU)