66 resultados para Rifte


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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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O Grupo Tucuruí de idade do final do Neoproterozoico aflora na região de Tucuruí, nordeste do Pará, ao longo da zona de transição entre o Cráton Amazônico e o Cinturão Araguaia, e constitui uma sucessão vulcanossedimentar contendo derrames basálticos e sills de diabásio intercalados com depósitos siliciclásticos. A Falha de Tucuruí, por cavalgamento, projetou estes conjuntos rochosos para oeste, resultando em cisalhamento e percolação de fluidos. Os depósitos siliciclásticos são constituídos por subarcóseos e siltitos amalgamados, cujas camadas orientam-se na direção NNE-SSW com mergulho baixo para SE, além de apresentar granocrescência e espessamento ascendente. Foram reconhecidas duas associações de fácies sedimentares: depósitos de antepraia e tempestitos de face litorânea. Estas associações de fáceis sugerem processos de transporte e sedimentação ligados a um ambiente marinho raso, seguindo da zona de foreshore até a zona de shoreface, sob influência de onda de tempestade. A análise petrográfica revelou a imaturidade textural e composicional dos arenitos e siltitos arcosianos, indicando, sobretudo, área fonte com proveniência próxima, predominantemente constituída de rochas ígneas de composição máfica a intermediária que estiveram sujeitas a condições mesodiagenéticas. Assim, os depósitos siliciclásticos do Grupo Tucuruí representam a porção preservada de um segmento costeiro influenciado por ondas de tempestade em uma bacia do tipo rifte ou antepaís, com área fonte próxima, forte gradiente de relevo e deposição rápida, marcada predominantemente por intemperismo físico, e que foi atingida durante sua formação por vulcanismo efusivo.

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O depósito de Cu-Au Gameleira está hospedado nas rochas do Grupo Igarapé Pojuca, pertencente ao Supergrupo Itacaiúnas, Província Mineral de Carajás, SE do Cráton Amazônico. Esse grupo está representado principalmente por rochas metavulcânicas máficas (RMV), anfibolitos, biotita xistos, formações ferríferas e/ou hidrotermalitos, cortadas por rochas intrusivas máficas (RIM), bem como por granitos arqueanos (2,56 Ga, Granito Deformado Itacaiúnas) e paleoproterozóicos (1,87 - 1,58 Ga, Granito Pojuca e Leucogranito do Gameleira). Cristais de zircão de um saprolito (2615 ± 10 Ma e 2683 ± 7 Ma) e de uma amostra de RIM (2705 ± 2 Ma), mostraram ser contemporâneos aos dos gabros do depósito Águas Claras. Datações Pb-Pb em rocha total e calcopirita de RMV indicaram idades de 2245 ± 29 Ma e 2419 ± 12 Ma, respectivamente, enquanto lixiviados de calcopirita indicaram idades de 2217 ± 19 Ma e 2180 ± 84 Ma. Essas idades são interpretadas como rejuvenescimento parcial provocado pelas intrusões graníticas proterozóicas (1,58 e 1,87 Ga) ou pelas reativações tectônicas associadas aos Sistemas Transcorrentes Carajás e Cinzento, ou total, provocada pelas últimas. As idades-modelo TDM de 3,12 e 3,33 Ga para as RMV e RIM e os valores de εNd (t) de -0,89 a -3,26 sugerem contribuição continental de rochas mais antigas e magmas gerados possivelmente em um ambiente de rifte continental ou de margem continental ativa.

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No extremo noroeste da Província Borborema foi identificado um maciço alcalino subsaturado, o Nefelina Sienito Brejinho (NSB), alojado em gnaisses do Paleoproterozoico do Complexo Granja. As investigações envolveram mapeamento de detalhe do corpo, acompanhado de análises petrográficas e geocronológicas, que permitiram reconstruir a sua história evolutiva. Foram identificadas cinco fácies petrográficas, com a sua distribuição cartográfica, associações mineralógicas presentes e análises texturais/estruturais sugerindo a atuação de processos de cristalização fracionada, com forte controle da ação da gravidade e imiscibilidade de líquidos na história da cristalização magmática do maciço. Os estudos geocronológicos realizados pelo método Rb-Sr em rocha total revelaram valor de 554 ± 11 Ma, interpretado como a idade mínima para cristalização e emplacement do NSB, no final do Neoproterozoico. No contexto tectônico, esse magmatismo alcalino pode ser relacionado ao evento extensional responsável pela implantação do Gráben Jaibaras e seus correlatos no oeste do Ceará, assim como à granitogênese da região, cujas idades situam-se no intervalo entre 530 e 590 Ma. Situação semelhante é reconhecida na borda norte da Bacia do Amazonas, com o Complexo Alcalino-Ultramáfico-Carbonatítico Maicuru (589 Ma) alojado no embasamento gnáissico paleoproterozoico do Cráton Amazônico. A situação geológica e temporal do NSB permite situá-lo posteriormente à tectônica transcorrente representada na área pela Zona de Cisalhamento Santa Rosa, uma ramificação do Lineamento Transbrasiliano, e anterior à Bacia do Parnaíba. Disso resulta que esse magmatismo alcalino pode ser interpretado como um importante registro da fase rifte que prenunciou a instalação dessa bacia no início do Paleozoico. A sua caracterização, até então sem similar na Província Borborema, abre novas perspectivas de pesquisa em todo o embasamento da Bacia do Parnaíba, tendo em vista a importância tectônica e metalogenética desse tipo de magmatismo.

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A Bacia de Taubaté é caracterizada pela heterogeneidade geológica, herança da tectônica do tipo rifte, que dividiu a bacia em compartimentos e condicionou a sedimentação, constituída por depósitos de leques aluviais associados à planície aluvial e sedimentos lacustres do tipo playa-lake. A distribuição dos arenitos na bacia foi estudada com a interpolação 3D da fácies arenito, identificada através das informações dos perfis de poços. A interpolação não apenas distingue, em subsuperfície, os depósitos relacionados às formações Resende e Tremembé, como também constata zonalidades locais nos compartimentos. Ao relacionar as feições estruturais do rifte com a interpolação realizada para os arenitos, foi possível inferir a distribuição dos arenitos entre três grupos. O primeiro grupo relacionado à fase rifte, o segundo a um evento de transição bem representado no Compartimento São José dos Campos e o terceiro grupo aos sedimentos depositados durante o Neógeno até o Recente.

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The Pampo oil field is located in the southwest of the trend Badejo-Linguado-Pampo in an accumulation of single - mixed trap: structural-stratigraphic-diagenetic. Its main reservoir is a coquina shell of bivalves (the lowest) in the Lagoa Feia Group. During the rift phase, the Badejo-Linguado-Pampo trend´s accumulations evolve according to three tectono-stratigraphic cycles. The first two cycles are formed by siliciclastic rocks with fining up sequences and carbonates coquinas bivalves. The youngest cycle related to Alagoas age is a transgressive event represented by the presence of an evaporitic layer in the top (anhydrite). This study aims to characterize the reservoir Coqueiros Formation based on the analysis of 2D and 3D seismic data and well data-correlation profiles. The structural map of the top of coquinas reservoir indicates a curvilinear contour of Pampo Fault as described on the literature. This fault was interpreted on seismic data as a basement´s high, and it doesn´t show influence on the horizons above the top of Lagoa Feia Group. The Pampo fault is responsible for the division of the field into two blocks: the hanginwall in the West and the footwall to the East. This division is well marked on the reservoir´s isopach map where a greater thickness of reservoir is observed on the lower block. In the Southeast extreme of Badejo-Linguado-Pampo trend, on Pampo Field, the thick siliciclastic´s interval ends laterally to the basement, and its lower´s cycle forms a wedge, as consequence the carbonate-coquina overlaps directly the basement. Another implication of the higher and distal position of Pampo field is that the third cycle is absent, truncated by the unconformity pre-Macaé Group (Albian)

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The Bonito oil field, located on southwest of Campos Basin-RJ, has been explored since 1982. The main reservoir is composed by calcarenites of Quissamã Formation (Macaé Group) from Albian, but two other carbonate levels are present on the field, firsts is Coqueiros Formation (Aptian) and the second Siri Member (Oligo-Miocene). In this context and considering that carbonates reservoirs are a challenge for exploratory geoscientists, since the difficulty on recognize the effective reservoir distribution. This work aim to characterize the geophysical/geological facies based on seismic attributes responses, related to reservoir geometrical distribution, for the tree carbonates intervals on Bonito oil Field. A tree dimensional interpretation of the levels has been developed, based on well cross correlation and a 3D seismic interpretation, resulting on the stratigraphic and structural framework of the field, which showed a NE-SW fault trend controlling the Aptian carbonates reservoirs, and halocnetics structures showing a structural trap on Albian carbonates reservoirs. The definition of the structural/ stratigraphic framework possibly the seismic attributes calculations over the reservoir intervals. To select the best response in comparison with the reservoir distribution, obtained by seismic interpretation, the attributes response were compared with isopachs maps of each carbonate stratigraphic level. The attributes Maximum Amplitude, Maximum Magnitude and Rms Amplitude showed a good answer to reservoir distribution. The Rms Amplitude also showed a good correlation with physical rock properties, like RHOB bulk density, for the Albian and Aptian carbonates, as consequence it is possible make a characterization of reservoir distribution based on seismic attribute answer

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STRATIGRAPHIC SUCCESSION OF ALAGOAS STAGE ON SERRA DO TONÃ, TUCANO BASIN (BAHIA). Located in northeast of Bahia, serra do Tonã is a NS elongated plateau that standsout in the flattened relief of Tucano Basin. The stratigraphic succession belongs to the Aptian post-rift sequence of this basin. Based on facies analysis, vertical stratigraphic profiles and satelite images interpretation, three stacked stratigraphic units were recognized: (1) lower carbonate unit, composed by laminated limestones and breccias, 5 m thick, correlated with Camadas Batateira of Arripe Basin; (2) intermediate siliciclastic unit, 100m thick and made of sandstones exhibiting finning upward cycles, overlaid by mudstones and sandstones wich sedimentary structures suggest action of tidal currents and (3) upper carbonate unit, composed by laminated limestones, 2-10 m thick, related with Santana Formation, that record lacustrine environment with possible marine influence. Paleocurrent analysis indicates proviniance from north and paleoflows towards south, similar to the Aptian fluvial facies of Araripe Basin, showing that both basins integrated the same continental paleodrainage

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Located in northeastern Brazil, the evolution of Araripe Basin has been associated with the fragmentation of Gondwana and opening of the South Atlantic. The Santana Formation belongs to the post-rift sequence of the basin and is characterized by the presence of laminated limestones in the lower portion (Mb. Crato), evaporite (Ipubi) and siliciclastics (Mb. Romualdo). For better understanding of the Romualdo's stratigraphy, depositional environments and tract of systems, a stratigraphic analysis was made with representative columnar sections of the unit. Sedimentary facies have been described in detail, as well as paleocurrents measured at different stratigraphic levels. It was found that the contact of Mb. Romualdo with the carbonate-evaporite section (Mbs. Crato and Ipubi) is a unconformity, evidenced by residual lags and thin layers of conglomerates above the contact. Above the conglomeratic levels predominate fine sandstones / medium interlayered with calciferous green shales. The percentage of shales increases towards the top, featuring retrogradational stacking culminating in layers of coquinas, excellent stratigraphic mark in the basin. Thin layers of coquins of gastropods comprising equinoids, located on the shale section, present in three sections marine deposits are associated with surfaces ravine. The upper section is characterized by recurrent facies of green shales, sandstones intercalated with sandstones progressively become more frequent towards the top of the unit, featuring the regressive part of the cycle. The sandstones present cross-stratification, often with mud clasts and clay layers in the foresets, and beddings of flaser type and wavy in heterolitic facies, suggesting the action of tidal currents. Paleocurrents measured in the sandstones show gaps with opposite flow directions outlining bipolar standards, which reinforce the interpretation of shallow marine environment influenced by tides during the sedimentation...