52 resultados para Realizadores
Resumo:
La presente tesis doctoral se centra en el estudio y clasificación de los recursos empleados en el diseño con tipografía en el medio cinematográfico. Se consideran estas unidades desde el punto de vista estético/formal, sin olvidar su aporte narrativo, por su condición de elemento significativo de lectura autónoma y/o a la vez integrado en la estructura diegética de la obra cinematográfica. Esa integración, basada en la coherencia de estilo gráfico global, se estima que vertebra la concreción de la identidad visual de la obra para ayudar a convertir el producto en marca comercial. Por otro lado, se ilustra la influencia recíproca que se establece entre los diseños de secuencias de título de crédito principales, sobreimpresiones con tipografía, teasers y pósters con lo desarrollado en géneros mixtos tan heterogéneos como el spot publicitario, el vídeo musical y, sobre todo, el vídeo arte y el cine experimental. La estética de todos estos formatos va estrechamente ligada a la incorporación de nuevas técnicas de producción para estos diseños. De ahí la necesidad de clasificar esas técnicas y su aplicación a la composición con tipografía. El proyecto se articula en distintos capítulos que abordan todos y cada uno de los aspectos relacionados con la tipografía en cine: carteles cinematográficos, secuencias de créditos principales y el uso expresivo de sobreimpresiones con tipografía en el contexto argumental. Se ha estimado conveniente solo citar tangencialmente el diseño tipográfico más estrechamente ligado con la ejecución física de la dirección artística del film, ya sea en letreros de decorados o piezas de atrezzo recreadas. El cuerpo de estudio incluye principalmente, no por casualidad, una mayor proporción de filmes norteamericanos. El sector cinematográfico en los EE.UU. además de su mayor volumen de producción, ha sido el primero en ver en el diseño una herramienta eficaz e imprescindible para vender sus productos. Su concepto de industria va parejo a la necesidad de generar la idea de marca en sus productos. Con todo esto, se ha ofrecido un recorrido por las distintas formas de presentar estas informaciones, mediante una clasificación original que ayuda a un mejor acercamiento a las obras y, asimismo, plantear un amplio muestrario que ayude a diseñadores y realizadores a abordar sus trabajos aprovechando al máximo las posibilidades expresivas de estos recursos. Aunque ya existen numerosas publicaciones sobre carteles cinematográficos, ordenados por épocas, géneros e incluso autores, estas siempre se centran en el contenido fotográfico o ilustración, relegando la componente tipográfica a un limbo incomprensible. La pormenorizada estructuración de recursos compositivos con tipografía desarrollada es totalmente inédita. En cuanto a la atención al específico empleo de tipografía en la propia película, tipos en movimiento, en los últimos diez años se ha comprobado un creciente interés por las secuencias de títulos de crédito gracias a diferentes publicaciones de desigual calibre. Entre las principales fuentes cabe destacar: BASS, J., KIRKHAM, P., Saul Bass, a life in film & design, Laurence King Publishing, Londres 2011 BELLANTONI, J., WOOLMAN, M., Tipos en movimiento, Index Books, Barcelona 2000 BETANCOURT, M., The history of motion graphics, from avant-garde to industry in the United States, Wildside Press, Savannah 2013 CODRINGTON, A., Kyle Cooper, Laurence King Publishing, Londres 2003 HERVAS IVARS, C., El diseño gráfico en televisión: técnica, lenguaje y arte, Cátedra, Madrid 2002 HORAK, J., Saul Bass, Anatomy of film design, University Press of Kentucky, Kentucky 2014 SOLANA, G., BONEU, A., Uncredited, Diseño gráfico y títulos de crédito, Index Book S.L., Barcelona 2007
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This research is a result of the theatrical Street show named A Árvore dos Mamulengos, an appropriation of the drama text by Vital Santos, this presentation was done from 1989 to 2001, with the Companhia Escarcéu de Teatro, in the city of Mossoró/RN, Brazil. The intention here is to mapping the voices and memories of actors and actresses who have experienced the performance, the developments and achievements which resulted from twelve years of the season. In our study, we consider the importance of the choice for the open space such as streets and squares as the main local for representation considering it as a catalyst factor of aesthetic choice. However, we`ve consider the option for the collaborative process as the methodology staging by interpreters, as well as, the social and cultural determinants that were taking place deeming the realization of the spectacle
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São nítidas na cinematografia do emblemático realizador português Manoel de Oliveira as influências de outras artes, nomeadamente da literatura. Com efeito, a adaptação literária é objeto de interesse do cineasta em diversas produções fílmicas dando origem a obras centradas sobre variadas temáticas, onde sobressai a figura feminina e os textos de Agustina Bessa-Luís. O envolvimento do realizador neste contexto de diálogo intertextual remonta às suas primeiras produções ficcionais (Aniki-Bobó, 1942) e permanece ao longo da sua vasta carreira cinematográfica. Estudar o registo filmográfico ficcional Oliveiriano é repensar questões relativas à adaptação literária e às suas particularidades. É, similarmente, refletir sobre o lugar da adaptação no cinema português e, ao mesmo tempo, equiparar o cineasta luso à constelação de realizadores paradigmáticos da história do cinema mundial que estabeleceram uma relação dialógica com fontes escritas. Com o propósito de sustentar a argumentação, a reflexão encontra-se ancorada em estudos de literatura e cinema e na teoria da adaptação. Partindo do vínculo dialogal entre literatura e cinema na obra de Manoel de Oliveira, o presente texto procura estabelecer uma reflexão acerca da adaptação literária e paralelamente relembrar as singularidades da transmutação fílmica dando destaque às diversas adaptações literárias de índole Oliveiriana que o cinema português tem testemunhado. A literatura no cinema de Oliveira contribui para testemunhar o elo positivo que historicamente tem ligado estas duas formas de expressão e oferece um exercício de releitura original destacando liberdade criativa e a independência que caracterizam Manoel de Oliveira.
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O presente texto apresenta o processo de representação de pessoas e testemunhos reais através do estudo e desenvolvimento de personagens, materializadas em marionetas de animação. Através da investigação sobre o estudo da evolução da marioneta, do teatro de sombras ao cinema de animação, procurou-se entender questões relacionadas com a representação, analisando o trabalho de diferentes realizadores e as personagens por eles criadas. Foram investigadas e estudadas metodologias para o desenho de personagens, bem como os materiais mais indicados para a construção de marionetas de animação para um projeto prático - o documentário animado "Pronto, era assim" - onde as personagens resultam da materialização da figura dos intervenientes e todo o seu meio envolvente através da metáfora, numa assumida omissão de identidade. Desta forma, as histórias narradas perdem a sua pertença, transformando-se em memórias sociais, e resultando numa maior proximidade com o espetador e possível identificação.
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A ESCRITA NEGRA de VERGÍLIO FERREIRA Maria Antónia Lima Universidade de Évora/ CEAUL Num tempo de crise existencial justificada pela permanente inquietação dos indivíduos perante um destino incerto, inseguro e imprevisível, gerador de constantes sintomas de desorientação e de vazio antropológico, surge decerto uma profunda identificação com a obra de Vergílio Ferreira, um autor que confessou não ter nascido para “escrever coisas alegres”, sendo o seu romance Para Sempre considerado um livro pessimista, negro e macabro. Títulos como Onde tudo foi morrendo revelam bem esta falta de vocação do autor para o optimismo literário, essencialmente resultante de Vergílio ter desde sempre sentido trazer dentro de si um “eu” que “é para morrer”, o que lhe concedeu profunda consciência do absurdo negro da existência e dessa “estúpida inverosimilhança da morte”. Daí que a sua análise da condição do homem em face do mistério da vida e da morte inevitavelmente se desenvolva através de uma escrita negra que recria a solidão cósmica com que grande parte dos seus duplos-narradores se debatem, partilhando uma visão negra também comum a muitos protagonistas do film noir americano alicerçado na ficção policial de autores como Dashiell Hammett, Raymond Chandler e James M. Cain. Como Vergílio, esta geração de escritores e realizadores, além de partilharem o mesmo interesse pela construção da narrativa cinematográfica e pela mútua contaminação entre literatura e cinema, buscavam a autenticidade das suas personagens através da construção de dramas inteligentes permeados de niilismo e fatalismo onde seres solitários e moralmente ambíguos deambulavam, revelando corrupções sociais e humanitárias tão comuns ao nosso tempo. Como Humphrey Bogart, um dos actores americanos mais conotados com o noir, qualquer personagem central de Vergílio Ferreira poderia muito bem ter concluído que “things are never so bad they can’t be made worse”.
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A ESCRITA NEGRA de VERGÍLIO FERREIRA Maria Antónia Lima Universidade de Évora/ CEAUL Num tempo de crise existencial justificada pela permanente inquietação dos indivíduos perante um destino incerto, inseguro e imprevisível, gerador de constantes sintomas de desorientação e de vazio antropológico, surge decerto uma profunda identificação com a obra de Vergílio Ferreira, um autor que confessou não ter nascido para “escrever coisas alegres”, sendo o seu romance Para Sempre considerado um livro pessimista, negro e macabro. Títulos como Onde tudo foi morrendo revelam bem esta falta de vocação do autor para o optimismo literário, essencialmente resultante de Vergílio ter desde sempre sentido trazer dentro de si um “eu” que “é para morrer”, o que lhe concedeu profunda consciência do absurdo negro da existência e dessa “estúpida inverosimilhança da morte”. Daí que a sua análise da condição do homem em face do mistério da vida e da morte inevitavelmente se desenvolva através de uma escrita negra que recria a solidão cósmica com que grande parte dos seus duplos-narradores se debatem, partilhando uma visão negra também comum a muitos protagonistas do film noir americano alicerçado na ficção policial de autores como Dashiell Hammett, Raymond Chandler e James M. Cain. Como Vergílio, esta geração de escritores e realizadores, além de partilharem o mesmo interesse pela construção da narrativa cinematográfica e pela mútua contaminação entre literatura e cinema, buscavam a autenticidade das suas personagens através da construção de dramas inteligentes permeados de niilismo e fatalismo onde seres solitários e moralmente ambíguos deambulavam, revelando corrupções sociais e humanitárias tão comuns ao nosso tempo. Como Humphrey Bogart, um dos actores americanos mais conotados com o noir, qualquer personagem central de Vergílio Ferreira poderia muito bem ter concluído que “things are never so bad they can’t be made worse”.
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Objetivos: as reflexões apresentadas são os primeiros resultados do projeto temático de pesquisa intitulado “Os sistemas de espaços livres e a constituição da esfera pública contemporânea no Brasil – QUAPÁ-SEL”. A investigação, sediada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), conta com a participação de diversos laboratórios e grupos de pesquisadores de instituições públicas e privadas de todo o Brasil, sobretudo arquitetos e geógrafos. O objetivo principal é verificar as transformações dos espaços livres públicos de cidades brasileiras no contexto da dinâmica dos processos socioeconômicos e da realização da esfera pública. Métodos: foram realizadas 22 oficinas de trabalho em cidades de diferentes portes em todas as regiões do país. Nelas realizamos seminário e reconhecimento de campo. Aportes principais: os espaços livres urbanos, de propriedade pública ou privada, com livre acessibilidade, como ruas, calçadas, parques, praças; espaços livres corporativos e institucionais, ou mesmo trechos urbanos reconhecidos pelas intensas atividades de convívio, são potenciais realizadores da esfera de vida pública, entendida como a possibilidade do encontro e da diversidade. O Poder Público tem significativo papel na produção de novos espaços livres destinados ao convívio e lazer, no entanto há sérios conflitos de gestão e apropriação.