49 resultados para Portimão


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Depois de ler o livro de Diego Mesa, vêm à memória desta cronista uns versos de Camões: «Transforma-se o amador na cousa amada/ por virtude do muito imaginar». Ao ler o livro de José Saramago, Viagem a Portugal (1981), o mesmo terá acontecido a Diego Mesa, escritor natural de Ayamonte e grande apaixonado pelo nosso país, que mantém um blogue intitulado http://aulajosesaramago. wordpress.com, onde divulga o trabalho que se vai fazendo em prol da disseminação da obra do Nobel da Literatura português, que o inspirou a refazer os seus passos. Escrito na terceira pessoa, Saramago designa a personagem que percorre o país de lés a lés como «o viajante». E este viajante vai ser, para Diego Mesa, «o outro viajante», já que, assumindo uma personagem equivalente, adota um estilo e retórica reconhecíveis para o leitor. Tomando como ponto de partida o último capítulo, «De Algarve e sol, pão seco e pão mole», que ocupa 18 páginas na edição da Viagem a Portugal, do Círculo de Leitores, e fazendo dele o seu guia de viagem, um novo viajante percorre esta terra, de uma ponta a outra, de carro e de comboio, revisitando os lugares ali mencionados. Naturalmente que, passados mais de 30 anos desde a 1ª edição daquela obra, muitas coisas se alteraram e é bom saber que, na sua maioria, para melhor. Os passos citados de José Saramago aparecem em itálico no texto de Diego Mesa, que muito bem os enquadra. Não se pense, porém, que este novo viajante apenas repete o que o outro visitou. É verdade que o usa como guia, mas também faz dele a sua inspiração para novos percursos, como a visita mais demorada a Portimão ou a viagem de comboio entre Vila Real de Santo António e Lagos. Além disso, a Viagem ao Algarve tem algumas breves (e úteis) notas de rodapé e, no final, uma boa bibliografia que poderá ajudar o leitor interessado em aprofundar mais o assunto. Para que fique perfeito, só falta que a próxima edição tenha uma boa revisão de texto. Precisando de selecionar alguns excertos para aqui constarem, deixou-se esta cronista levar pelo seu interesse especial por ruínas e museus, apresentando dois apontamentos sobre estes tipos de espaços.

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O Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve pretendeu com a aplicação do projeto Cavala Algarvia ao Sotavento Algarvio, com financiamento do programa PROMAR (Eixo 4/GAC Sotavento), e apoio da Associação de Armadores de Pesca da Fuzeta (AAPF) e da Organização de Produtores de Pesca do Algarve (Olhãopesca), conhecer melhor diversos aspetos da pesca da cavala (Scomber colias), o seu perfil nutricional, a sua dieta alimentar e promover o seu consumo mediante a realização de eventos em parceria com diversas entidades da região, nomeadamente a Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve do Turismo de Portugal IP (EHTA), Docapesca SA, RUA FM Rádio Universitária do Algarve, a Conserveira do Sul, Algarfresco, Gobius Comunicação e Ciência, Câmaras Municipais de Loulé, Faro, Olhão, Tavira, Vila Real de Santo António e Castro Marim e Marinas de Vilamoura. Da análise das estatísticas de pesca conclui-se que a cavala é capturada essencialmente pela Rússia, Marrocos e Portugal, sendo que desde 2012 é a espécie mais capturada em Portugal e também no Algarve, ultrapassando a sardinha. No Algarve são capturadas mais de 7000 toneladas por ano, sendo Olhão o porto principal de desembarques com mais de 70% das capturas algarvias, seguido de Quarteira e Portimão. O preço médio de venda em lota continua muito baixo, cerca de 0,26€/kg, pois o consumo para alimentação humana desta espécie continua reduzido, sendo a cavala essencialmente utilizada para isco, na pesca do polvo, e para alimentar atuns nas armações nacionais e estrangeiras.

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A sustentabilidade dos recursos marinhos da costa portuguesa tem sido posta em causa de forma crescente devido a variados factores, nomeadamente pelo aumento do esforço da pesca, com consequência na redução de alguns mananciais (por ex. a sardinha ou a pescada), conduzindo a uma grande apreensão na sua gestão. Por outro lado, novos desafios têm surgido na última década, sobretudo no contexto da gestão espacial maritima (Marine Spatial Planning), com particular evidência na costa algarvia. Efectivamente, nesta zona, devido ao aumento das actividades das aquaculturas de mar aberto ou “offshores” e das armações de atum, mas também devido às disputas habituais entre as diferentes frotas, a gestão espacial tem estado cada vez mais na ordem do dia. Estes factos foram em grande medida os principais motivadores e impulsionadores para a execução do presente trabalho. O presente estudo encontra-se integrado no projecto “Mapeamento de bancos de pesca algarvios (PescaMap) do Programa Operacional Pesca 2007-2013 (Promar), co-financiado pelo Fundo Europeu das Pescas (FEP). O projecto conta com os apoios institucionais das câmaras dos oito concelhos do Barlavento algarvio (Vila do Bispo, Aljezur, Lagos, Monchique, Portimão, Lagoa, Silves e Albufeira) e da Cooperativa dos Armadores de Pesca do Barlavento CRL (BarlaPescas). O projecto teve em primeiro lugar como principal propósito, produzir mapas dos principais bancos de pesca da frota do cerco e da frota artesanal. Em segundo lugar, o grupo de investigação do CCMAR comprometeu-se a inventariar a biodiversidade marinha de duas importantes zonas subtidais da costa Algarvia, ambas localizadas no Parque Marinho do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina: uma na costa ocidental que incluiu as Pedras da Agulha e da Carraça e a costa norte adjacente à Praia da Arrifana (concelho de Aljezur) e outra na costa sul, entre a ponta da Piedade e a praia do Barranco (concelhos de Lagos e de Vila do Bispo).

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O presente relatório diz respeito ao estágio curricular realizado no Hospital Veterinário de Portimão, sob a orientação da Prof. Doutora Josefina Coucelo e com a duração de cinco meses, entre um de janeiro de 2016 e trinta e um de maio de 2016. Este relatório foi realizado no âmbito da conclusão do Mestrado Integrado em Medicina Veterinária e consiste em duas partes. A primeira é referente aos casos acompanhados no decorrer do estágio curricular, e a segunda é uma revisão bibliográfica do tema “Leishmaniose Felina”, seguida de um caso clínico acompanhado pelo autor. A Leishmaniose é uma importante zoonose, endémica em várias regiões no mundo, como o sul da Europa, afetando variados mamíferos, debilitando-os e podendo ser fatal. Causada por protozoários do género Leishmania, considera-se como uma afeção rara em gatos. Existe um número crescente de casos nesta espécie, que não é, no entanto, reservatório da infeção para humanos; Small Animal Practice Abstract: The present report describes a training in Portimãos’s Veterinary Hospital, under Doctor Josefina Coucelo’s supervision with the duration of five months, between the 1st January 2016 and the 31st May 2016. This report was written in the context of the Veterinary Medicine Integrated Master degree’s conclusion and is made up of two parts. The first refers to the clinical cases followed during the training and the second is a monography about “Feline Leishmaniasis”, followed by a case report on the subject observed by the author. Leishmaniasis is an important zoonosis endemic in many world regions as well as in southern Europe, affecting many mammals debilitating them and sometimes fatal. It is caused by protozoan of the genus Leishmania. It’s considered a rare affection in cats, however, there’s an increasing number of cases in this host species which still isn’t considered a human infection reservoir.