51 resultados para Podridões


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Este trabalho teve por objetivo determinar a ocorrência e a freqüência de fungos em banana 'Prata anã' e elucidar o agente causal das podridões em pós-colheita de frutos provenientes do norte de Minas Gerais. Dois métodos de isolamento foram adotados: diluição em placas, a partir da lavagem de frutos verdes, e direto de frutos maduros. Os fungos Colletotrichum musae, Trichoderma harzianum, Fusarium equisetii, Penicillium sp. Aspergillus parasiticus, Trichothecium roseum, Colletotrichum acutatum, Alternaria sp., Cladosporium musae e Curvularia lunata foram os mais freqüentemente associados aos frutos. A patogenicidade desses fungos foi testada pela substituição de discos da casca de frutos verdes por discos de micélio. Colletotrichum musae apresentou área média lesionada em torno do ponto de inoculação igual a 5,8 cm², enquanto para os demais fungos testados não passou de 1,50 cm². Os resultados mostraram que C. musae é o agente primário das podridões dos frutos examinados com 100 % de incidência e os demais fungos limitaram-se a necrosar os ferimentos em torno do ponto de inoculação. O modo de infecção latente, causada por C. musae, parece favorecer, primeiramente, a colonização interna dos tecidos e, posteriormente, a ação dos fungos oportunistas, que aceleram as podridões nos frutos e na coroa.

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Resumo: Anastrepha fraterculus (. Wied) é a principal praga de uvas de mesa (Vitis vinifera) na Região Sul do Brasil. Neste estudo, o objetivo foi investigar o efeito da punção de frutas por fêmeas adultas e infestação larvária por A. fraterculus na ocorrência da doença podridões na uva (cultivar "Itália"). Abstract: Anastrepha fraterculus (Wied.) is the main insect pest of table grapes (Vitis vinifera) in the Southern Region of Brazil. In this study, we aimed to investigate the effect of fruit puncturing by adult females and larval infestation by A. fraterculus on the occurrence of bunch rot disease in the grape (cultivar ?Itália?) by evaluating grapes (a) punctured for oviposition by females of A. fraterculus, sterilized in laboratory with novaluron (40 mg L−1) and further spray-inoculated separately with Botrytis cinerea (1 × 106 conidia mL−1), Glomerella cingulata (1 × 106 conidia mL−1), and bacteria and yeast that cause sour rot (1 × 105 cells mL−1), (b) grapes punctured for oviposition by non-sterilized females with pathogen spraying, (c) grapes with mechanical wounds and pathogen spraying, (d) grapes with no wounds and with pathogen spraying, (e) grapes punctured for oviposition by A. fraterculus chemically sterilized in laboratory with novaluron, (f) grapes punctured for oviposition by A. fraterculus non-sterilized in laboratory with novaluron, (g) grapes with mechanical wounds, and (h) grapes with no sterilization or pathogen spraying. Our data indicated that the mechanical and oviposition wounds caused by A. fraterculus increased the percentage of grapes infected by B. cinerea, G. cingulata, and microorganisms of acid rot. The grape puncturing by A. fraterculus and the mechanical wound allows the penetration of B. cinerea and microorganisms leading to acid rot. We conclude that the fruit fly A. fraterculus may facilitate phytopathogens penetration leading to bunch rots in the table grape Itália.

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2015

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Este trabalho teve por objetivo avaliar a tolerância de isolados de levedura para aplicação no controle biológico de podridões pós-colheita de frutos em elevadas temperaturas e baixa disponibilidade de água. As leveduras foram inoculadas em meio de cultivo líquido contendo um gradiente de concentrações de polietilenoglicol 6000 de forma a alcançar potenciais osmóticos de 0 Mpa, -2 Mpa, -5 Mpa, -10 Mpa, -15, -20 Mpa, e incubados em BOD nas temperaturas de 15 °C, 20 °C, 25 °C, 30 °C, 35 °C e 40 °C. A partir da análise das curvas de crescimento obtidas, verificou-se que os isolados Sacharomyces sp. L10 e S. boulardi L7K apresentaram a maior suscetibilidade aos estresses abióticos, com crescimento próximo à zero nas condições restritivas de cultivo. O isolado Sacharomyces cerevisiae LF apresentou a maior tolerância à combinação dos fatores analisados, seguido de Pichia kudriavzevii L9, demonstrando maior potencial para aplicação em condições de campo para a prevenção de infecções de patógenos quiescentes.

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Podridões radiculares e murchas, causadas respectivamente por Cylindrocladium spathiphylli e Verticillium dahliae, podem inviabilizar a produção comercial de espatifilo e da berinjela. Com o reconhecido potencial de fontes de carbono na indução de supressividade de solos e de substratos a diversos patógenos habitantes do solo, o presente trabalho teve como objetivos: 1) avaliar o potencial de seis fontes de carbono (esterco bovino de curral, cama de frango, torta de mamona, casca de camarão, hidrolisado de peixe e lodo de esgoto compostado) na inibição do crescimento micelial de C. spathiphylli; 2) avaliar o potencial de hidrolisado de peixe e cama de frango na indução de supressividade de substrato a C. spathiphylli; e 3) avaliar o efeito do hidrolisado de peixe no controle da murcha de verticilio em berinjela e no desenvolvimento das plantas. Para avaliar a inibição do crescimento micelial de C. spathiphylli, extratos aquosos das matérias orgânicas foram incorporados ao meio BDA nas concentrações de 0, 5, 10, 15, 20, 25 e 30% (v/v). Além disso, ao substrato padrão para espatifilo foram incorporados as matérias orgânicas nas concentrações de 0, 5, 10, 15, 20 e 25% (v/v) e as misturas colocadas em placas de petri e recobertas com uma camada de Agar-água. No centro das placas foi colocado um disco de micélio do patógeno em pleno desenvolvimento e avaliado o crescimento micelial. O extrato aquoso do hidrolisado de peixe, não autoclavado, a 25% reduziu o crescimento micelial. Os extratos autoclavados não inibiram o crescimento do patógeno. Nos substratos autoclavados apenas o hidrolisado de peixe, nas concentrações de 15 a 25%, inibiram completamente o crescimento micelial. Nos substratos não autoclavados o hidrolisado de peixe a 15, 20 e 25%, a torta de mamona a 15 e 25% e a casca de camarão a 20 e 25% inibiram complemente o crescimento micelial de C. spathiphylli. O hidrolisado de peixe na concentração de 20 e 30% do volume da capacidade de retenção de água do substrato induziu a supressividade ao patógeno, controlando completamente a incidência da doença. Por outro lado, a cama de frango não apresentou efeito na indução de supressividade. Nas maiores concentrações do hidrolisado de peixe e da cama de frango a condutividade elétrica do substrato foi responsável por alta fitotoxicidade para as plantas. No estudo sobre o potencial do hidrolisado de peixe em controlar Verticillium em berinjela, foram coletados cinco solos naturalmente infestados com o patógeno e tratados com o hidrolisado na concentração de 0, 5, 10, 15, 20, 25 e 30% do volume de água necessário para atingir a capacidade de campo dos solos, contidos em vasos de 4 litros. Após 15 dias de incubação foram transplantadas três mudas de berinjela para cada vaso, sendo que os vasos foram mantidos em condições de campo, sob telado e biofumigado mantidos sob telado. O hidrolisado de peixe não apresentou efeito sobre a severidade da doença, nem sobre o desenvolvimento das plantas. O principal efeito foi das condições ambientais da condução do ensaio. Na avaliação, aos 72 dias após o plantio, os tratamentos apresentaram resultados distintos para cada tipo de solo e em cada condição em que as plantas foram mantidas. As plantas que permaneceram no campo apresentaram severidades mais elevadas do que nas demais condições independentemente do tipo de solo. Os resultados demonstram a influência dos fatores ambientais sobre a severidade de V. dahliae em berinjela.