1000 resultados para Plantas - Efeitos do Sal


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O presente experimento, conduzido em Jaboticabal, SP, em Latossolo Vermelho Escuro, textura média, teve por objetivo verificar a interferência de plantas daninhas sobre aspectos da produção do amendoim. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com três repetições, dispostos em esquema fatorial 2x2x8. Constituíram variáveis duas variedades (Tatu e Tatui), dois espaçamentos entre sulcos de semeadura (0,4 e 0,6 m) e oito períodos de controle manual da comunidade infestante (sem controle e com controle até os 10, 20, 30, 40, 50, 60 dias e até o final do ciclo da cultura, a partir da emergência do amendoim). A principal planta daninha presente na área experimental foi Pennisetum setosum e, nos espaçamentos de 0,4 e 0,6 m foram necessários 10 e 30 dias de controle, respectivamente, para reduzir significativamente a sua biomassa seca. O número de vagens por planta foi o principal parâmetro produtivo afetado pela interferência da comunidade infestante. Os espaçamentos utilizados não afetaram singnificativemente o período total de prevenção da interferência das plantas daninhas na produtividade do amendoim. Verificou-se que tal período foi de 10 e 20 dias para a variedade Tatuí e Tatu, respectivamente.

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A presente pesquisa foi conduzida visando estudar os efeitos da calagem do solo sobre o crescimento inicial e absorção de macronutrientes por plantas de trapoeraba (Commelina benghalensis L.). A fase experimental foi conduzida em casa de vegetação, em vasos de cinco litros e o substrato foi coletado na camada arável de um Latossolo Vermelho Escuro, distrófico, classe textural franco-argilo-arenosa e valor original de pH igual a 3,8. O experimento foi instalado no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições e os tratamentos constaram da incorporação de quantidades correspondentes às doses 0, I, 2, 3, 4 e 5 t/ha de calcário dolomítico calcinado. Foi efetuada uma incubação por 15 dias antes do plantio das mudas da trapoeraba. Os resultados foram avaliados 49 dias após o transplante. A planta daninha respondeu intensamente à calagem incrementando a área foliar e os acúmulos de matéria seca e de N, P, Ca, Mg e S. Os padrões de distribuição dos diferentes macronutrientes nas diversas estruturas morfológicas da planta foram alterados. O acúmulo de K cresceu até a dose de 2 t/ha de calcário e depois decresceu, possivelmente devido ao antagonismo com Mg, adicionado através do calcário.

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A maioria dos estudos de competição, entre plantas daninhas e cultivadas, conduzidos nos últimos anos, procuram quantificar a interferência que as plantas daninhas causam sobre as culturas; no entanto, poucos destes trabalhos estudam mecanisticamente os efeitos da densidade e da proporção de plantas em uma mistura de espécies, a importância da competição intra e interespecífica e a diferenciação de nicho ecológico. Desta forma, foi desenvolvida a presente pesquisa com o objetivo principal de descrever as interações competitivas e os índices de competitividade entre plantas de milho (Zea mays L.) e caruru (Amarathus retroflexus L.). A metodologia utilizada foi a de um experimento substitutivo com densidade total de 400 plantas/m2 e 5 proporções, além da monocultura que variou de 50 a 800 plantas/m2, sendo conduzido no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Os resultados obtidos foram analisados pelo método convencional de análise de experimentos substitutivos e pelo método da produção recíproca total e por planta. O milho foi um competidor muito mais agressivo que o caruru, sendo que para a planta cultivada a competição intraespecífica é mais importante que a competição interespecífica. O contrário é verdadeiro para o caruru, ou seja, a competição interespecífica é mais importante que a intraespecífica. Ambas espécies de plantas estão competindo pelos mesmos fatores de crescimento, pois o índice que mede a diferenciação de nicho ecológico é menor que 1,0. A determinação da influência da densidade e proporção de espécies em estudos de competição entre plantas é muito importante para a compreensão das interações competitivas.

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Dois experimentos foram instalados em Londrina, PR, com o objetivo de avaliar a persistência dos herbicidas imazaquin e imazethapyr no solo, aplicados em pré emergência e pré e pós emergência. respectivamente. Nas subparcelas foram usados imazaquin nas doses de 0,12: 0,15 (normal) e 0,30 kg/ha e imazethapyr nas doses de 0,1 (normal) e 0,2 kg/ha. Nos blocos foram distribuídos seis épocas de semeadura: 0, 30, 60, 90, 120 e 150 dias após a aplicação (DAA). A atividade residual foi avaliada com a semeadura do milho Pioneer 3072, no campo, e do pepino em casa de vegetação. Os resultados foram descritos com base nas avaliações visuais de fitotoxicidade e hiomassa seca das plantas de milho e da hiomassa seca e altura das plantas de pepino. A fitotoxicidade de imazaquin e de imazethapyr não foi considerada prejudicial às plantas de milho. quando a semeadura ocorreu 90 dias após as suas aplicações, respectivamente em pré e pós-emergência. As plantas de pepino mostraramse mais sensíveis aos herbicidas do que as plantas de milho, especialmente ao imazaquin. Para imazaquin, nas doses normais, os sintomas desapareceram aos 120 dias após aplicação. No mesmo período, para imazethapyr, na menor dose, ocorreu recuperação da altura das plantas de pepino, mas não do seu peso.

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As flutuações na germinação de sementes no campo são governadas por um conjunto de fatores ambientais. No presente trabalho são analisados os efeitos do pH, da salinidade e do alumínio sobre a germinação de sementes, e da profundidade de semeadura sobre a taxa de emergência de plântulas das invasoras de pastagens mata-pasto (Cassia tora) e malva (Urena lobata). À exceção dos estudos de profundidade de semeadura, que foram realizados em casa de vegetação, os demais foram realizados em laboratório. A germinação e a taxa de emergência de plântulas foram monitoradas em períodos de 15 e 20 dias, respectivamente. Os resultados obtidos mostraram que o pH na faixa de 3 a 11 e a concentração de alumínio de 0 a 2,0 meq/100 ml não afetaram a germinação das sementes das duas invasoras. Mata-pasto e malva responderam similarmente à salinidade até o nível de 150 mM. Entretanto, para a concentração de 300 mM, malva foi mais tolerante à salinidade do que o mata-pasto, cujas sementes não germinaram nesta concentração do sal. A relação entre taxa de emergência de plântulas e profundidade de semeadura foi quadrática para ambas as espécies. Mata-pasto, entretanto, evidenciou maior capacidade para emergir da profundidade de 8 cm do que a malva, que apresentou taxa de emergência zero, quando semeada nesta profundidade.

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O experimento foi realizado em condições de campo, na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Ponte Nova-MG, no período de janeiro a julho de 1995, com o objetivo de avaliar o efeito de doses de dejeto de suínos na forma líquida, sobre a produção de batata-doce, cultivar Paulista, na incidência de plantas daninhas e na eficiência de controle de espécies de plantas daninhas pelo metribuzin. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, no esquema fatorial, com quatro repetições. Foram avaliados os efeitos das doses 0, 20, 40 e 60 m3 ha-1 de dejeto de suínos combinadas com 0, 300, 600 e 900 g ha-1 de metribuzin. Houve incremento linear de biomassa fresca das plantas daninhas de folhas largas, plantas de folhas estreitas e total de plantas daninhas em função do aumento das doses dejeto de suínos. O metribuzin foi seletivo para a cultura de batata-doce, não sendo observado nenhum sintoma visível de fitotoxicidade à cultura e eficiente no controle das principais plantas daninhas presentes na área. A produção máxima de raízes comerciais (22,94 t ha-1) foi obtida com o metribuzin na dose 810,17 g ha-1. Isto representou cerca de 89% superior ao peso obtido pela testemunha sem tratos culturais. Esta produtividade foi semelhante àquela observada nos tratamentos que receberam três cultivos. As plantas daninhas interferiram negativamente nas principais características avaliadas de produção da batata-doce. A cultura da batata-doce respondeu positivamente a adubação com dejeto líquido de suínos, com aumento linear da produção de raízes das classes extra A, comercial e total. Verificou-se também que houve correlação negativa entre plantas daninhas e as principais características de produção da cultura de batata-doce.

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O controle de plantas daninhas do tipo gramíneas constitui-se em grande problema nos sistemas de cultivo mínimo, requerendo aplicações eficientes de herbicidas. Nesse sentido, parâmetros de tecnologia de aplicação como volume de calda, tamanho de gota e concentração herbicida exercem grande influência sobre a atividade desses produtos. O objetivo desse trabalho foi investigar os efeitos das interações da dose herbicida, sua concentração na solução e o volume do veículo diluente, sobre a eficiência do herbicida sulfosate, usando-se arroz como espécie reagente. O experimento foi conduzido durante a safra agrícola de 1994/95 na Estação Experimental do Arroz do IRGA, em Cachoeirinha, RS. Foram testados 18 tratamentos, constituídos por cinco doses de sulfosate (1,7; 2,3; 3,0; 4,0 e 4,7 l/ha de produto formulado); cinco volumes de diluente (85; 115; 150; 200 e 235 l/ha) e cinco concentrações de produto na calda (1,2; 1,5; 2,0; 2,6 e 3,3% v/v). Em cada condição um desses parâmetros era fixado e os outros dois variavam. Ao se manter constante o volume de calda, não houve diferenças, na última avaliação, entre as doses 3,0; 4,0 e 4,7 l/ha de sulfosate, quando todas alcançaram nível ao redor de 90% de controle do arroz. Já quando se manteve constante a concentração herbicida, as respostas às doses foram não significativas. Apenas na última avaliação observou-se desempenho inferior da menor dose. Na terceira condição, quando se manteve constante a dose herbicida, observou-se que o sulfosate foi mais atuante quando aplicado nas maiores concentrações. Foram alcançados níveis de controle ao redor de 90% com doses de sulfosate de 3 l/ha ou superiores, ou com concentrações herbicidas de 2% ou maiores. Isso demonstra que parâmetros de tecnologia de aplicação de sulfosate podem ser alterados no sentido de se obter maior eficiência na sua ação.

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Com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes épocas de controle de plantas daninhas, realizado através de capina manual ou aplicação de herbicidas, sobre a produtividade e características agronômicas do milho, foi instalado um experimento na Fazenda Escola "Capão da Onça" (UEPG), em Ponta Grossa-PR, no sistema de plantio direto na palha. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 2 x 5, com seis repetições. O híbrido utilizado foi XL 212, semeado no dia 11/11/97. Os herbicidas utilizados, com as respectivas épocas de aplicação, foram: atrazine (1400 + 1400 g/ha), aos 2 e 19 dias após a emergência (DAE); atrazine + nicosulfuron (1400 + 12 g/ha), aos 8 DAE; atrazine + nicosulfuron (1600 + 20 g/ha), aos 19 DAE; atrazine + nicosulfuron (1000 + 40 g/ha), aos 26 DAE e nicosulfuron (60 g/ha), aos 31 DAE. As capinas manuais foram efetuadas nestas mesmas épocas. As plantas daninhas predominantes foram Brachiaria plantaginea, Triticum aestivum, Raphanus raphanistrum, Galinsoga parviflora e Richardia brasiliensis. Observou-se que o atraso na época de controle das plantas daninhas, a partir de dez DAE, afetou negativamente as características das plantas avaliadas, mais acentuadamente para o controle com herbicidas. Exceto o peso de 100 grãos, os demais componentes da produção e a produtividade diminuíram com o atraso na época de controle a partir de dez DAE.

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Esta pesquisa foi conduzida em área reflorestada com Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, no município de Três Lagoas, MS, no período de julho de 1996 a agosto de 1997, com o objetivo de avaliar os efeitos da variação da faixa de controle de Brachiaria decumbens ao longo da linha de plantio sobre o desenvolvimento inicial de clones de eucalipto. Os tratamentos experimentais constaram de dois grupos: no primeiro foram mantidas faixas constantes de controle durante os 12 meses iniciais após o transplante das mudas no campo: 0, 25, 50, 100, 125 e 150 cm de cada lado da linha de transplante das mudas de eucalipto; e, no segundo, foram adotadas faixas crescentes de controle ao longo do período experimental. Ao final do período experimental (390 dias após o transplante), constatou-se que as plantas de eucalipto que cresceram nas parcelas com faixas de controle constantes ou crescentes, iguais ou superiores a 100 cm, mostraram-se superiores, em diâmetro, altura e velocidade de crescimento absoluto. Com base nesses resultados, pode-se concluir que a largura mínima da faixa de controle a ser utilizada é de 100 cm de cada lado da linha, a fim de manter as plantas de eucalipto livres da interferência das plantas daninhas.

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Extratos aquosos de folhas e cascas de plantas de acapu (Vouacapoua americana) foram preparados nas concentrações de 0, 1, 2, 3 e 5% (v/v), visando identificar e caracterizar a atividade potencialmente alelopática dessa espécie. Analisaram-se os efeitos dos extratos sobre a germinação de sementes e o alongamento da raiz primária das plantas daninhas malícia (Mimosa pudica) e malva (Urena lobata). Os bioensaios de germinação foram desenvolvidos em condições de 25 ºC e fotoperíodo de 12 horas. Para os bioensaios de alongamento da raiz primária, as condições estabelecidas foram de 25 ºC e fotoperíodo de 24 horas. Os resultados obtidos indicaram variações de respostas em função da fonte do extrato aquoso, do parâmetro analisado e da concentração do extrato. As reduções observadas tanto na germinação como no alongamento da raiz primária foram crescentes com o aumento da concentração do extrato, sendo os efeitos mais intensos observados na concentração de 5%. Independentemente da espécie receptora e do parâmetro analisado, o extrato preparado a partir das cascas do acapu evidenciou maior atividade alelopática inibitória. O alongamento da raiz primária foi o parâmetro mais sensível aos efeitos potencialmente alelopáticos do que a germinação das sementes. Comparativamente, cascas e folhas apresentaram diferenças em relação às classes de substâncias químicas. Nas cascas foram encontradas cumarinas que não estavam presentes nas folhas, as quais, por sua vez, apresentaram esteróides e triterpenóides, que não foram identificados nas cascas do acapu.

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Malícia (Mimosa pudica) e salsa (Ipomoea asarifolia) são importantes plantas daninhas que infestam áreas de pastagens cultivadas da região amazônica brasileira. Neste trabalho foram analisados os efeitos de fatores relacionados ao solo e clima na variação da germinação (percentual e índice de velocidade de germinação - IVG) de sementes dessas espécies. A germinação foi monitorada em um período de 15 dias, com contagens diárias e eliminação das sementes germinadas. Os resultados mostraram que os fatores de solo alumínio, pH, cálcio e magnésio não influenciam a germinação das duas espécies de plantas daninhas. A germinação das sementes de malícia e salsa pode ocorrer tanto na presença como na ausência de luz. A temperatura ótima de germinação (percentual e IVG) para ambas as espécies foi de 30 ºC contínua e 25-35 ºC alternada, embora as sementes de malícia tenham germinado satisfatoriamente em temperaturas contínuas superiores e inferiores a 30 ºC e em todas as combinações de temperaturas alternadas. Comparativamente, o índice de velocidade de germinação (IVG) foi mais sensível aos efeitos da temperatura do que o percentual de germinação. Ambas as espécies responderam negativamente ao aumento da salinidade, sendo a espécie malícia mais tolerante ao sal do que a salsa.

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Com o objetivo de avaliar as correlações entre a utilização de diferentes quantidades de fitomassa, incorporada ou na superfície do solo, dos adubos verdes amendoim-forrageiro (Arachis pintoi), crotalária (Crotalaria juncea) e feijão-guandu-anão (Cajanus cajan) na redução da emergência e produção de fitomassa seca das plantas daninhas capim-braquiária (Brachiaria decumbens), capim-colonião (Panicum maximum) e picão-preto (Bidens pilosa), foi instalado um experimento em casa de vegetação do Departamento de Produção Vegetal da ESALQ/USP-Piracicaba. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos em quatro repetições, em esquema fatorial 3 x 6 x 3 x 2, sendo três adubos verdes (A. pintoi, C. juncea e C. cajan), seis quantidades de fitomassa (0; 0,5; 1; 2; 4; e 8 vezes a quantidade de adubo verde produzido pela média de campo), três plantas daninhas (B. decumbens, P. maximum e B. pilosa) e duas formas de distribuição da fitomassa dos adubos verdes (na superfície do solo e de 0 a 5 cm de profundidade). As características avaliadas durante a condução do experimento foram as seguintes: densidade de plantas daninhas/vaso e produção de fitomassa seca das plantas daninhas (g/vaso), determinadas aos 15 e aos 30 dias após a instalação do experimento. Os resultados permitiram concluir que a fitomassa dos adubos verdes, nas duas formas utilizadas, reduz significativamente as populações das plantas daninhas testadas. As correlações ocorrem de maneira distinta pelos diferentes adubos verdes, sendo o feijão-guandu-anão, de forma geral, o mais efetivo na supressão das plantas daninhas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da combinação de espaçamentos entre linhas e épocas de aplicação e doses do herbicida imazamox sobre o manejo de plantas daninhas na cultura da soja, cultivar UFV-16. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 8, com quatro repetições. O primeiro fator correspondeu aos espaçamentos entre fileiras (30 e 60 cm), e o segundo, a modos de aplicação: aplicação única de imazamox nas doses de 30 e 40 g i.a. ha-1, nas épocas de pós-emergência antecipada (precoce) ou pós-emergência inicial normalmente recomendada para as aplicações de herbicidas (padrão); aplicação seqüencial de imazamox nas doses de 15 + 15 e 20 + 20 g i.a. ha-1, sendo a primeira na época precoce e a segunda na época padrão; testemunha com capina; e testemunha sem capina. Nos dois espaçamentos, observou-se predominância da infestação de plantas daninhas do tipo dicotiledôneas. A aplicação de imazamox resultou em um controle muito bom ou ótimo (acima de 81%) das plantas daninhas avaliadas, independentemente das doses, dos espaçamentos e das épocas de aplicação, apresentando potencial para ser usado no manejo das plantas daninhas na cultura da soja em aplicação única ou seqüencial, na época precoce ou padrão. Não houve influência dos tratamentos sobre altura das plantas, inserção da primeira vagem, peso de 100 sementes e produtividade da cultura.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do herbicida fluridone no controle de plantas aquáticas submersas (Egeria densa, Egeria najas e Ceratophyllum demersum), assim como seus efeitos sobre algumas características ambientais. A pesquisa foi conduzida no reservatório da Usina Hidrelétrica Eng. Souza Dias (Jupiá), região noroeste do Estado de São Paulo, em uma reentrância denominada lagoa Vírgula. A lagoa foi dividida em nove faixas e seis delas receberam uma aplicação inicial de fluridone para se obter uma concentração de 20 ppb. As aplicações subseqüentes foram dimensionadas para recompor esta concentração. Para o estudo do carreamento do herbicida pelo fluxo de água, foi efetuado o monitoramento das suas concentrações nas nove faixas da lagoa (com e sem aplicação) e em áreas a jusante e a montante. Foram analisados os efeitos do fluridone sobre características ambientais como: turbidez, temperatura da água, condutividade elétrica, concentração de oxigênio, pH e resíduos de fluridone. A eficácia do controle foi avaliada visualmente (pelos sintomas de fitointoxicação nas três espécies estudadas) e pela amostragem de biomassa. Observou-se que o fluridone controlou de forma satisfatória E. najas e E. densa. Quando cessou o efeito do fluridone, aconteceu a reinfestação de E. densa e E. najas. Não houve controle de C. demersum. O fluridone não produziu efeitos adversos sobre as características de qualidade ambiental estudadas.

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A capacidade de supressão de plantas daninhas por culturas de cobertura é bastante conhecida e explorada, embora seja pouco pesquisada a importância relativa dos efeitos físicos e alelopáticos sobre esse fenômeno. Dois experimentos foram realizados a campo, em 1999/2000 e 2000/2001, na área experimental da Faculdade de Agronomia da UFRGS, no delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro repetições, objetivando determinar os efeitos da cobertura morta de plantas de sorgo e de milheto sobre a supressão de plantas daninhas. Nos dois anos de condução dos experimentos, os tratamentos resultaram de um fatorial, em que o fator A foi constituído pelos genótipos de sorgo RS 11, BR 601 e BR 304, representantes de três classes de produção de extratos radiculares hidrofóbicos em laboratório, pelo genótipo de milheto Comum RS e por uma testemunha sem culturas; e o fator B, constituído por níveis de palha de cada genótipo sobre o solo. Em 1999/2000, níveis de palha de sorgo de 1,3 t ha-1 foram suficientes para reduzir 50% das infestações de Brachiaria plantaginea (BRAPL) e Sida rhombifolia (SIDRH). Em 2000/2001, 4 t ha-1 de palha de sorgo ou milheto foram suficientes para reduzir 91, 96 e 59% da população total de SIDRH, BRAPL e Bidens pilosa, respectivamente. A presença de resíduos da parte aérea de sorgo é mais importante na supressão de plantas daninhas do que a presença de resíduos das raízes dessa cultura.