910 resultados para Personal characteristics
Resumo:
Esta tese investiga os efeitos agudos da poluição atmosférica no pico de fluxo expiratório (PFE) de escolares com idades entre 6 e 15 anos, residentes em municípios da Amazônia Brasileira. O primeiro artigo avaliou os efeitos do material particulado fino (PM2,5) no PFE de 309 escolares do município de Alta Floresta, Mato Grosso (MT), durante a estação seca de 2006. Modelos de efeitos mistos foram estimados para toda a amostra e estratificados por turno escolar e presença de sintomas de asma. O segundo artigo expõe as estratégias utilizadas para a determinação da função de variância do erro aleatório dos modelos de efeitos mistos. O terceiro artigo analisa os dados do estudo de painel com 234 escolares, realizado na estação seca de 2008 em Tangará da Serra, MT. Avaliou-se os efeitos lineares e com defasagem distribuída (PDLM) do material particulado inalável (PM10), do PM2,5 e do Black Carbon (BC) no PFE de todos os escolares e estratificados por grupos de idade. Nos três artigos, os modelos de efeitos mistos foram ajustados por tendência temporal, temperatura, umidade e características individuais. Os modelos também consideraram o ajuste da autocorrelação residual e da função de variância do erro aleatório. Quanto às exposições, foram avaliados os efeitos das exposições de 5hs, 6hs, 12hs e 24hs, no dia corrente, com defasagens de 1 a 5 dias e das médias móveis de 2 e 3 dias. No que se refere aos resultados de Alta Floresta, os modelos para todas as crianças indicaram reduções no PFE variando de 0,26 l/min (IC95%: 0,49; 0,04) a 0,38 l/min (IC95%: 0,71; 0,04), para cada aumento de 10g/m3 no PM2,5. Não foram observados efeitos significativos da poluição no grupo das crianças asmáticas. A exposição de 24hs apresentou efeito significativo no grupo de alunos da tarde e no grupo dos não asmáticos. A exposição de 0hs a 5:30hs foi significativa tanto para os alunos da manhã quanto para a tarde. Em Tangará da Serra, os resultados mostraram reduções significativas do PFE para aumentos de 10 unidades do poluente, principalmente para as defasagens de 3, 4 e 5 dias. Para o PM10, as reduções variaram de 0,15 (IC95%: 0,29; 0,01) a 0,25 l/min (IC95%: 0,40 ; 0,10). Para o PM2,5, as reduções estiveram entre 0,46 l/min (IC95%: 0,86 to 0,06 ) e 0,54 l/min (IC95%: 0,95; 0,14). E no BC, a redução foi de aproximadamente 0,014 l/min. Em relação ao PDLM, efeitos mais importantes foram observados nos modelos baseados na exposição do dia corrente até 5 dias passados. O efeito global foi significativo apenas para o PM10, com redução do PFE de 0,31 l/min (IC95%: 0,56; 0,05). Esta abordagem também indicou efeitos defasados significativos para todos os poluentes. Por fim, o estudo apontou as crianças de 6 a 8 anos como grupo mais sensível aos efeitos da poluição. Os achados da tese sugerem que a poluição atmosférica decorrente da queima de biomassa está associada a redução do PFE de crianças e adolescentes com idades entre 6 e 15 anos, residentes na Amazônia Brasileira.
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Estudo piloto para a avaliação da aplicabilidade de instrumento de pesquisa nas versões impressa e eletrônica sobre riscos e agravos à saúde do trabalhador. Objetiva avaliar comparativamente a aplicação do instrumento sobre riscos e danos no formato eletrônico e formato impresso em trabalhadores de enfermagem. O local do estudo foi o Centro de Material e Esterilização (CME) e a população os profissionais da unidade. Os participantes foram divididos através de sorteio em dois grupos de vinte e oito trabalhadores nomeados grupo impresso e grupo eletrônico. O primeiro grupo respondeu o questionário em formato impresso e o segundo o mesmo questionário no formato eletrônico através de uma home page. Os dados foram analisados através da estatística descritiva simples. Após a aplicação do questionário nos dois formatos, obteve-se resposta de 27 trabalhadores, sendo 20 (71,4%) do grupo impresso e 7 (36,4%) do grupo eletrônico. A aplicação do questionário revelou que no formato eletrônico não há possibilidade de item sem resposta e a análise dos dados pode ser imediata; é uma metodologia limpa e possui menor custo direto de aplicação. Entretanto houve uma taxa de resposta menor que no questionário no formato impresso. Na forma impressa, os pontos negativos foram o custo direto de aplicação mais elevado, possibilidade maior de erros, maior tempo gasto para a coleta e criação de banco de dados. Como pontos positivos tem-se a possibilidade de aplicação a trabalhadores sem experiência em informática, consequentemente apresenta maior taxa de respostas. Ambos os grupos observaram que o questionário possui boas instruções e fácil compreensão, além de curto tempo para resposta. Os trabalhadores observaram a existência de riscos físicos, ergonômicos, químicos, biológicos e de acidentes. As varizes, problemas osteomusculares e problemas oculares foram os mais relatados pelos profissionais como agravos à saúde relacionada ao trabalho. Concluiu-se que este grupo de trabalhadores ainda não está preparado para a realização de pesquisas no formato eletrônico e que a forma impressa ainda tem melhor aceitabilidade. A diferença de respostas nos grupos deveu-se a características pessoais dos respondentes e não a forma de coleta de dados. Ambas as metodologias identificaram fatores de riscos e agravos à saúde dos trabalhadores. Conclui-se que deve ser indicada a aplicação do questionário eletrônico em trabalhadores capacitados no uso da tecnologia computacional. Quanto à evidência da análise dos dados coletados, sugere-se a melhoria da planta física; contratação de profissionais capacitados; treinamento em equipe relacionado aos riscos e medidas de proteção a saúde do trabalhador.
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A adolescência feminina é marcada por muitos desafios, frutos das transformações que ocorrem na vida desta jovem. Com a puberdade, as diferenças biológicas entre os sexos se acentuam, sendo significativas as demandas e as expectativas socioculturais. Para as adolescentes, o desenvolvimento das mamas e o aumento dos quadris formam um novo corpo, suscitando novas sensações e sentimentos. Na adolescência intermediária, a jovem se depara com a tarefa de lidar com a sua sexualidade, com decisões morais, vivenciar o aumento de novos relacionamentos com seus pares e equilibrar a autonomia com a responsabilidade. A forma como a adolescente vivencia estas mudanças é moldada pelas características pessoais, crenças e práticas, que refletem o seu contexto. Na cultura ocidental, uma das questões típicas da adolescência é o desenvolvimento da autonomia, relacionada ao contexto familiar. Apesar das transformações sociais, a família continua a desempenhar um papel essencial na formação do indivíduo, tendo as atribuições de cuidado, de apoio e de afeto. No contexto familiar, por meio do estilo parental, são comunicadas as atitudes dos pais em relação aos seus filhos, criando um clima emocional, no qual as práticas parentais são expressas. Estudos dedicados aos relacionamentos pais-filhos especificam a importância da presença do pai para a dinâmica e o clima emocional familiar e sugerem que o gênero do progenitor pode influenciar a forma que ele se relaciona com sua filha. Assim, o objetivo deste trabalho se desdobra em dois. O primeiro é promover uma reflexão a partir de uma revisão de literatura contemplando essa temática. O segundo é investigar a relação entre a percepção do estilo parental paterno e o desenvolvimento da autonomia da filha adolescente. Para isso, utilizamos um método quantitativo, com aplicação de escalas sobre autonomia, interdependência e autonomia-relacionada e estilo parental. Participaram do estudo 50 adolescentes do sexo feminino, entre 14 a 16 anos, de famílias intactas, residentes no Rio de Janeiro. Os resultados apontaram para a existência de uma relação entre o desenvolvimento da autonomia e a percepção do estilo parental paterno. Quanto mais as adolescentes percebiam seus pais como autoritativos, maiores eram seus escores em autonomia-relacional e menores em autonomia. De um modo geral, as adolescentes da pesquisa apresentaram uma tendência à autonomia-relacionada e a perceber seus pais com o estilo parental autoritativo. Com base nestes resultados, concluímos que a maneira que as adolescentes percebem seus pais vai estar relacionada ao modo que vão desenvolver sua autonomia, indicando a importância de futuras pesquisas que explorem a relação pai-filha na adolescência em um contexto brasileiro.
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Venture has become an important force for the sustainable economic growth of China, However, research on entrepreneurs is far failed to meet the actual needs, Animation and Comic Industry is an important component of the state-led Cultural and Creative Industries. Entrepreneurship is the rapid growth of population, but the empirical research on the Animation and Comic Industry entrepreneurs’ Competent Characteristic Model is rarely heard. As a manager of a national incubator which major in Cultural and Creative Industry, study these entrepreneurs competent characteristics is my responsibility. As an exploration, the study uses Competent Characteristic Model of classical design methods and behavior events interview method, and selects entrepreneurs which of animation and comic industry business start-up period as the objects. Through coding analysis of 31 entrepreneurs’ interview information, completed the amendment to the dictionary coding, and ultimately construct the animation and comic industry entrepreneurs need to have the threshold competence model and differentiating competence model. Differentiating competence model includes six competencies: tolerance and optimism, cooperation, creative innovation, pool talents, vision, decision-making and tempo control. Threshold competence model includes twenty features, divided into three dimensions: personal characteristics, knowledge quality, capacity of the quality. Knowledge and capacity of the quality are closely related to the core work of entrepreneurs, Personal characteristics concern the deep-seated motivation of the entrepreneurs. The study also analyses and discusses the characteristics of the entrepreneurs on the demographic variables.
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Aim: To investigate clinical autonomy and Nurse/Physician collaboration among emergency nurses and the relationship between these concepts, personal characteristics and organisational influences. Background: Nurses have been identified as having a significant role in addressing the challenges of providing modern healthcare. Emergency nurses have reported competence in a wide range of emergency care skills. However, there is evidence that Emergency Department (ED) nurses may have lower levels of clinical autonomy than other areas of practice. Levels of clinical autonomy appear to be influenced by levels of collaboration with physicians and the organisations in which nurses work Methods: A descriptive correlational study using a survey design with a purposive convenience sample of 141 ED staff nurses (response 70.9%) from 3 EDs in Ireland. Data were collected using the Dempster Practice Behaviours Scale (DPBS) the Nurse/Physician Collaboration Scale (NPCS) and the newly developed Organisational Influences on Nursing Scale. Demographic information was also sought from participants. Results: Participants were largely female (87%), relatively young (mean age 35.57, SD=7.83) and educated to degree level (48%) or higher (31%) with 40% posessing specialist emergency nursing qualifications. Participants reported moderate levels of clinical autonomy and Nurse/Physician collaboration. No relationships were found between sample characteristics and clinical autonomy and Nurse/Physician collaboration among emergency nurses. Relationships were found between levels of clinical autonomy and Nurse/Physician collaboration (r=-0.395, n=100, p<0.001), and organisational influence on nursing (r=0.455, p<0.001) and also between Nurse/Physician collaboration and organisational influence on nursing (r=-0.413, p<0.001). Discussion: Clinical autonomy of nurses has been linked with quality outcomes in healthcare. The quest for quality in modern healthcare in a challenging environment should acknowledge that strategies need to focus beyond education and skills provision and include essential elements such as Nurse/Physician collaboration and the organisational influence on nursing to ensure the greater involvement of nurses in patient care.
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The aim of this thesis is to examine if a difference exists in income for different categories of drinkers in Ireland using the 2007 Slán data set. The possible impact of alcohol consumption on health status and health care utilisation is also examined. Potential endogeneity and selection bias is accounted for throughout. Endogeneity is where an independent variable included in the model is determined within the context of the model (Chenhall and Moers, 2007). An endogenous relationship between income and alcohol and between health and alcohol is accounted for by the use of separate income equations and separate health status equations for each category of drinker similar to what was done in previous studies into the effects of alcohol on earnings (Hamilton and Hamilton, 1997; Barrett, 2002). Sample selection bias arises when a sector selection is non-random due to individuals choosing a particular sector because of their personal characteristics (Heckman, 1979; Zhang, 2004). In relation to alcohol consumption, selection bias may arise as people may select into a particular drinker group due to the fact that they know that by doing so it will not have a negative effect on their income or health (Hamilton and Hamilton, 1997; Di Pietro and Pedace, 2008; Barrett, 2002). Selection bias of alcohol consumption is accounted for by using the Multinomial Logit OLS Two Step Estimate as proposed by Lee (1982), which is an extension of the Heckman Probit OLS Two Step Estimate. Alcohol status as an ordered variable is examined and possible methods of estimation accounting for this ordinality while also accounting for selection bias are looked at. Limited Information Methods and Full Information Methods of estimation of simultaneous equations are assessed and compared. Findings show that in Ireland moderate drinkers have a higher income compared with abstainers or heavy drinkers. Some studies such as Barrett (2002) argue that this is as a consequence of alcohol improving ones health, which in turn can influence ones productivity which may ultimately be reflected in earnings, due to the fact that previous studies have found that moderate levels of alcohol consumption are beneficial towards ones health status. This study goes on to examine the relationship between health status and alcohol consumption and whether the correlation between income and the consumption of alcohol is similar in terms of sign and magnitude to the correlation between health status and the consumption of alcohol. Results indicate that moderate drinkers have a higher income than non or heavy drinkers, with the weekly household income of moderate drinkers being €660.10, non drinkers being €546.75 and heavy drinkers being €449.99. Moderate Drinkers also report having a better health status than non drinkers and a slightly better health status than heavy drinkers. More non-drinkers report poor health than either moderate or heavy drinkers. As part of the analysis into the effect of alcohol consumption on income and on health status, the relationship between other socio economic variables such as gender, age, education among others, with income, health and alcohol status is examined.
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This qualitative research expands understanding of how information about a range of Novel Food Technologies (NFTs) is used and assimilated, and the implications of this on the evolution of attitudes and acceptance. This work enhances theoretical and applied understanding of citizens’ evaluative processes around these technologies. The approach applied involved observations of interactive exchanges between citizens and information providers (i.e. food scientists), during which they discussed a specific technology. This flexible, yet structured, approach revealed how individuals construct meaning around information about specific NFTs. A rich dataset of 42 ‘deliberate discourse’ and 42 postdiscourse transcripts was collected. Data analysis encompassed three stages: an initial descriptive account of the complete dataset based on the top-down bottom-up (TDBU) model of attitude formation, followed by inductive and deductive thematic analysis across the selected technology groups. The hybrid thematic analysis undertaken identified a Conceptual Model, which represents a holistic perspective on the influences and associated features directing ‘sense-making’ and ultimate evaluations around the technology clusters. How individuals make sense of these technologies is shaped by: their beliefs, values and personal characteristics; their perceptions of power and control over the application of the technology; and, the assumed relevance of the technology and its applications within different contexts. These influences form the frame for the creation of sense-making around the technologies. Internal negotiations between these influences are evident and evaluations are based on the relative importance of each influence to the individual, which tend to contribute to attitude ambivalence and instability. The findings indicate the processes of forming and changing attitudes towards these technologies are: complex; dependent on characteristics of the individual, technology, application and product; and, impacted by the nature and forms of information provided. Challenges are faced in engaging with the public about these technologies, as levels of knowledge, understanding and interest vary.
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This paper presents and analyzes the first literary-journalistic chronicle writen and published by Miguel Hernández: “Defensa de Madrid. Madrid y las ciudades de Retaguardia”, during the Spanish Civil War (1936-1939). This chronicle is the first one of a series establishing a new and personal type of journalism: literary chronicles –poetical and political-. Miguel Hernandez published his masterpieces in different newspapers as a war reporter, with his own name and with a pen-name, playing roles of director and political commissar in different newspapers in the war-trenches. Thematically, this first article shows his personal and political engagement, as well as his desire and strategy to protect the capital city of Spain: Madrid. Methodologically, the analysis is an approached to linguistics in social sciences, which presents some of the personal characteristics and style of the chronist Miguel Hernández. Thus, it becomes patent that the so-called New Journalism (narrative and literary), which flourished in the 70s, had already been deeply and efficiently practiced by Miguel Hernández 40 years before. That is the reason why Miguel Hernández deserves to be added to the well-known collective of chronicle writers that have already been rescued to this moment. His literary style and quality are installing him in a outstanding position as well as pioneer of the genre nowadays known as New Journalism that in his case, it is politically engaged
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Job satisfaction can be conceptualized as a function of situational conditions, personal characteristics, and interactions between both groups of variables. The authors compared the relative predictive power of these determinants in 3 samples of professionals (total N = 1,065). Perceived job characteristics (qualification possibilities, social support, stress, autonomy, participatory leadership) uniquely explained 7-22% of the variance in job satisfaction, and dispositional factors (Big Five, occupational self-efficacy, work centrality, mastery goals) uniquely explained 8-12% of the variance. Dispositional influences were partially mediated by perceived job characteristics. Interactions between situational and dispositional factors were of little significance. The authors concluded that perceived job characteristics (especially autonomy and participatory leadership) are important determinants of job satisfaction, and neuroticism is an important determinant as well. Highly educated professionals job satisfaction also seems to be driven by qualification possibilities.
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Background: The main aims of the study were to assess psychological morbidity among adults nine months after a car bomb explosion in the town of Omagh, Northern Ireland and to identify predictors of chronic posttraumatic stress disorder symptoms.
Method: A questionnaire was sent to all adults in households in The Omagh District Council area. The questionnaire comprised established predictors of PTSD (such as pre-trauma personal characteristics, type of exposure, initial emotional response and long-term adverse physical or financial problems), predictors derived from the Ehlers and Clark (2000) cognitive model, a measure of PTSD symptoms and the General Health Questionnaire.
Results: Among respondents (n = 3131) the highest rates of PTSD symptoms and probable casesness (58.5%) were observed among people who were present in the street when the bomb exploded but elevated rates were also observed in people who subsequently attended the scene (21.8% probable caseness) and among people for whom someone close died (11.9%). People with a near miss (left the scene before the explosion) did not show elevated rates. Exposure to the bombing increased PTSD symptoms to a greater extent than general psychiatric symptoms. Previously established predictors accounted for 42% of the variance in PTSD symptoms among people directly exposed to the bombing. Predictors derived from the cognitive model accounted for 63%.
Conclusions: High rates of chronic PTSD were observed in individuals exposed to the bombing. Psychological variables that are in principle amenable to treatment were the best predictors of PTSD symptoms. Teams planning treatment interventions for victims of future bombings and other traumas may wish to take these results into account.
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Homelessness is associated with substance use, but whether substance use precedes or follows homelessness is unclear. We investigate the nature of the relationship between homelessness and substance use using data from the unique Australian panel dataset Journeys Home collected in 4 surveys over the period from October 2011 to May 2013. Our data refer to 1325 individuals who were homeless or at risk of becoming homeless. We investigate dynamics in homelessness and substance use over the survey period. We find that the two are closely related: homeless individuals are more likely to be substance users and substance users are more likely to be homeless. These relationships, however, are predominantly driven by observed and unobserved individual characteristics which cause individuals to be both more likely to be homeless and to be substance users. Once we take these personal characteristics into account it seems that homelessness does not affect substance use, although we cannot rule out that alcohol use increases the probability that an individual becomes homeless. These overall relationships also hide some interesting heterogeneity by ‘type’ of homelessness
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A formação em enfermagem tem acompanhado a evolução sociocultural e científico-tecnológica procurando dar resposta às exigências dos utentes e, sobretudo, à complexidade e à imprevisibilidade dos contextos de prestação de cuidados. Segundo os novos paradigmas de formação, pretende-se que os alunos desenvolvam competências que lhes permitam “agir em situação”. Neste estudo procurámos compreender de que forma os alunos desenvolvem as suas competências em contextos de ensino clínico e quais os factores que, à luz da perspectiva bioecológica de desenvolvimento humano (Bronfenbrenner e Morris, 1998) e do seu modelo PPCT (Pessoa, Processo, Contexto e Tempo), se constituem como facilitadores ou inibidores desse desenvolvimento. Optámos por uma metodologia predominantemente qualitativa, através de um estudo de caso, referente ao 2º Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro (2002-2003 a 2005- 2006). Para além da análise documental para contextualização do ensino clínico no currículo do curso, foram recolhidas narrativas dos alunos e supervisores relativas às suas vivências em ensino clínico durante todo o percurso formativo. Os resultados da análise de conteúdo das narrativas, de natureza qualitativa, foram triangulados com as classificações dos alunos nas grelhas de avaliação de competências e respectivos relatórios e procuraram responder à primeira questão de investigação que visava analisar o desenvolvimento de competências e as perspectivas dos actores envolvidos nesse processo. A resposta à segunda questão, que incidia sobre os factores de desenvolvimento à luz do modelo PPCT, foi baseada essencialmente na análise das narrativas. Os resultados obtidos permitem-nos concluir que o desenvolvimento de competências ocorre de forma integradora, combinando sinergeticamente diferentes dimensões (cognitiva, atitudinal, comunicacional e técnica) ao longo dos ensinos clínicos, num processo dinâmico, dialéctico e progressivo. E ainda que, à luz do modelo PPCT, sobressaem determinados factores influenciadores do desenvolvimento de competências. Assim, relativamente à Pessoa, emergem as características pessoais, os papéis desempenhados, a interpessoalidade, o contacto com a morte e com situações de sofrimento, sendo também significativa a emergência de uma componente afectivo-emocional. Quanto ao Processo, (que assume especial relevância), destacam-se as actividades e os processos proximais, as estratégias supervisivas, as dificuldades sentidas pelos supervisores, de entre as quais sobressai a falta de preparação para a tarefa. A análise dos Contextos revela que, no microsistema, o destaque vai para as especificidades de cada contexto e a atmosfera envolvente enquanto que, no mesosistema, a participação multicontextual e o conhecimento intercontextual se manifestam como relevantes. No exosistema, salienta-se a importância do relacionamento interinstitucional e dos modelos de parceria e, ao nível macrosistémico, emergem de forma subtil, indícios da influência das políticas de gestão hospitalar e da formação assim como da matriz conceptual de enfermagem. No que se refere ao Tempo, a importância da continuidade dos processos proximais (microtempo) e a periodicidade dos ensinos clínicos (mesotempo) mereceram referências significativas.
Resumo:
Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Ensino no 1º e no 2º Ciclos do Ensino Básico
Resumo:
Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Publicidade e Marketing.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar o padrão de participação em atividades de lazer, formais e informais, de crianças e jovens com e sem incapacidade nos seus contextos imediatos – em casa, “fora de casa”, e na escola. Usamos uma adaptação do instrumento CAPE - Children’s Assessment of Participation and Enjoyment e CAP - Preferences for Activities of Children, originalmente desenvolvido no Canadá por King e seus colaboradores (2004). Participaram neste estudo 56 alunos – 19 com incapacidades e 37 sem incapacidades – de dez turmas dos três ciclos de educação básica com idades compreendidas entre os 7 e 16 anos de idade. Os resultados deste estudo revelaram que, ao nível da diversidade, apenas no contexto “fora de casa” existem diferenças significativas, isto é, as crianças/jovens com incapacidade participam em menos atividades – no total, em atividades formais, em atividades físicas e de autoaperfeiçoamento. Também se verificou existência de diferenças no padrão de participação ao nível da intensidade, com as crianças e jovens com incapacidades a reportarem uma participação mais limitada mas maiores índices nos contextos em casa e na escola. No contexto “escola”, os alunos com incapacidades participam em atividades com significativa menor dimensão social. No entanto, em relação ao nível de satisfação, verificámos que não existem diferenças. No que diz respeito à dimensão preferência verificamos que está positivamente relacionada com o padrão de participação. A consideração de outras características pessoais como a idade e o sexo poderá enriquecer este estudo, bem como a aplicação deste estudo a amostras mais representativas.