461 resultados para Partos prematuros
Resumo:
O trabalho teve como objetivo comparar a eficiência produtiva e reprodutiva de ovelhas em dois sistemas de alimentação. Noventa e oito matrizes da raça Santa Inês e trinta e nove mestiças Suffolk (3/4 Suffolk + 1/4 Santa Inês) foram divididas em dois tratamentos: tratamento 1 (T1) - mantidas em pastagem, com suplementação de silagem de capim elefante na seca invernal, e tratamento 2 (T2) -mantidas em pastagem, com suplementação de silagem de capim elefante na seca invernal e de concentrado três semanas antes e durante a estação de monta, três semanas antes do parto e durante a lactação. Verificou-se diferença (P<0,05) entre peso inicial (PI) (52,5kg e 54,33kg), e peso final (PF) (53,38kg e 55,76kg) para T1 e T2, respectivamente. Houve efeito de genótipo (P<0,05), sendo PI 51,46 kg para a raça Santa Inês (SI) e 55,38kg para as mestiças Santa Inês-Suffolk (SF). Para PF, observou-se 52,36kg para a Santa Inês e 56,78kg na mestiça Santa Inês-Suffolk. O peso pré-parto (PPP) diferiu (P<0,05) apenas entre as estações, tendo sido de 65,23kg na estação reprodutiva I (2 a 4/2002), 58,15kg na estação reprodutiva II (10 a 12/2002) e 59,73kg na estação reprodutiva III (6 a 8/2003). No peso pós-parto (PPART), também ocorreram diferenças (P<0,05) entre a raça Santa Inês (53,59kg) e a mestiça Santa Inês-Suffolk (57,05kg); no peso aos 30 dias de lactação (P30d) a Santa Inês registrou 52,94kg e a mestiça Santa Inês-Suffolk 55,45kg. O peso aos 70 dias (P70d) de lactação foi para a Santa Inês de 50,83kg e de 53,22 kg para a mestiça Santa Inês-Suffolk; e o peso aos 100dias (P100d) de lactação foi de 51,55kg e de 53,61kg para a Santa Inês e para a mestiça Santa Inês-Suffolk, respectivamente. A condição corporal inicial (CCI) foi maior (P<0,05) para o T2 2,47 do que para o T1 2,16. Na condição corporal final (CCF), 2,19 e 2,6, respectivamente para T1 e T2, mas os tratamentos não diferiram na condição corporal pré-parto (CCPP). A CCI 2,4 para a mestiça Santa Inês-Suffolk foi (P<0,05) em relação a Santa Inês 2,22. A CCF da mestiça Santa Inês-Suffolk de 2,49 também foi maior (P<0,05) que da Santa Inês que obteve 2,3, mas não diferiram na CCPP. em relação as três estações reprodutivas, apenas na estação I a CCI 2,55, CCF 2,8 e a CCPP 3,03 foram maiores (P<0,05). Já as estações reprodutivas II= 2,47 e III= 2,1 diferiram somente na CCPP que foi menor na estação III. Na estação I e T1 ambos os genótipos obtiveram 72,5% de fertilidade e o T2 apresentou para as mestiças Santa Inês-Suffolk 77% e para a Santa Inês 88%. Na estação II o T1 obteve para as mestiças Santa Inês-Suffolk 42% e para as Santa Inês 38% e o T2 resultou em 56 e 50% para as mestiças Santa Inês-Suffolk e Santa Inês respectivamente. Na estação III a fertilidade do T1 foi para as mestiças 60% e para as Santa Inês 54% e o T2 87% e 76% para as mestiças e Santa Inês respectivamente. Encontrou-se diferença na prolificidade, entre os tratamentos, sendo na estação I a prolificidade foi de 1,20 e 1,55, na estação II foi 0,90 e 1,03 e na estação III obteve-se 1,11 e 1,14, respectivamente para o T1 e T2. Concluiu-se que a suplementação melhorou o desempenho reprodutivo das ovelhas.
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O objetivo deste trabalho foi estimar as correlações, herdabilidades, repetibilidades, tendências genéticas e fenotípicas, e avaliar as distribuições univariada e bivariada da produção de leite e do intervalo entre partos, em fêmeas bubalinas da raça Murrah, paridas no período de 1982 a 2003. As tendências genéticas e fenotípicas foram estimadas pelas regressões das variáveis dependentes sobre o ano de parto, pelos métodos: regressão linear e regressão não paramétrica, utilizando-se a função de alisamento Spline. As herdabilidades estimadas foram 0,21 e 0,02, e as repetibilidades, 0,32 e 0,06, para a produção de leite e intervalo entre partos, respectivamente. As correlações genética, fenotípica e ambiental foram -0,22, 0,01 e 0,03, respectivamente. As tendências genéticas (regressão linear) foram significativas e iguais a 1,57 kg por ano e 0,085 dia por ano, e as tendências fenotípicas foram 27,74 kg por ano e 0,647 dia por ano, para a produção de leite e intervalo entre partos, respectivamente, tendo sido significativa apenas para a produção de leite. A correlação negativa sugere a existência de antagonismo favorável entre produção de leite e intervalo entre partos; assim é possível selecionar animais com altos valores genéticos para a produção de leite e com menores valores para o intervalo entre partos.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: Avaliar a sobrevida e complicações associadas à prematuridade em recém-nascidos com menos de 32 semanas. MÉTODOS: Estudo prospectivo do tipo coorte. Foram incluídos os nascidos vivos, com idade gestacional entre 25 semanas e 31 semanas e 6 dias, sem anomalias congênitas admitidos em UTI Neonatal, entre 1º de agosto de 2009 e 31 de outubro de 2010. Os recém-nascidos foram estratificados em três grupos: G25, 25 a 27 semanas e 6 dias; G28, 28 a 29 semanas e 6 dias; G30, 30 a 31 semanas e 6 dias, e acompanhados até 28 dias. Foram avaliadas a sobrevida aos 28 dias e a morbidade associadas à prematuridade. Para análise dos resultados, utilizou-se o teste do c², análise de variância, teste de Kruskal-Wallis, razão de risco com intervalo de confiança (IC) e regressão logística múltipla, com significância em 5%. RESULTADOS: A coorte compreendeu 198 prematuros, sendo G25=59, G28=43 e G30=96. O risco de óbito foi significativamente maior em G25 e G28, em relação ao G30 (RR=4,1; IC95% 2,2-7,6 e RR=2,8; IC95% 1,4-5,7). A sobrevida encontrada foi, respectivamente, 52,5, 67,4 e 88,5%. A partir da 26ª semana e peso >700 g, a sobrevida foi superior a 50%. A morbidade foi inversamente proporcional à idade gestacional, exceto para enterocolite necrosante e leucomalácia, que não diferiram entre os grupos. A análise de regressão logística mostrou que a hemorragia pulmonar (OR=3,3; IC95% 1,4-7,9) e a síndrome do desconforto respiratório (OR=2,5; IC95% 1,1-6,1) foram fatores independentes de risco para óbito. Houve predomínio das lesões cerebrais hemorrágicas graves em G25. CONCLUSÕES: Sobrevivência superior a 50% ocorreu a partir da 26ª semana de gravidez e peso >700 g. A hemorragia pulmonar e a síndrome do desconforto respiratório foram preditores independentes de óbito. Há necessidade de identificar e instituir práticas para melhorar a sobrevida de prematuros extremos.
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OBJETIVO: Apresentar revisão de literatura sobre o uso do copo/xícara como método alternativo de alimentação para recém-nascidos prematuros e verificar se há consenso sobre sua indicação para essa população. FONTES DE DADOS: Revisão de literatura narrativa, tendo sido selecionados artigos nas bases de dados Medline, Lilacs, SciELO e Cochrane, independentemente do ano, usando descritores específicos: alimentação artificial, recém-nascido prematuro, aleitamento materno, métodos de alimentação. SÍNTESE DOS DADOS: Apesar de alguns estudos afirmarem que o método do copo/xícara é eficaz e seguro para alimentar recém-nascidos pré-termo e a termo, tais estudos não avaliam de forma objetiva o efeito do método sobre a deglutição desses pacientes. CONCLUSÕES: Verificou-se não haver consenso na literatura quanto à complementação da alimentação de recém-nascidos prematuros por meio do copo/xícara. Estudos controlados devem ser realizados com a finalidade de rever riscos e benefícios do uso de métodos alternativos na alimentação do recém-nascido prematuro.
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The kidding intervals (IDP) of dairy goats raised in Southeastern Brazil were studied to quantify the influence of environmental factors and to estimate genetic parameters by means of least squares (MMQ) and restricted maximum likelihood (REML). The data analyzed were obtained from five farms and three breeds (Alpine, Saanen, and Toggenburg). The overall mean and standard error of IDP, as estimated by MMQ, were 339 +/- 12.70 days. The interaction of year x season of parturition influenced IDP. In two of the years studied, goats kidding at the end of the kidding season showed a shorter IDP when compared to those that were kidding after the end of the season. A quadratic trend of IDP over years was observed across the three kidding periods. For the three seasons. IDP increased from 1986 until mid-1989 and decreased thereafter. The heritability and repeatability of IDP, as estimated by MMQ and REML, were: 0.046 +/- 0.071 and 0.103 +/- 0.043, and 0.00026 and 0.08411, respectively. These estimates indicate that little genetic gain can be expected from selection for this trait.
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Objetive. To estimate the heritability of interval calving in crossbred cattle. Materials and methods. Information from database of La Leyenda farm, in the municipality of Caucasia (Antioquia) was used. A single-trait animal model was used, that included genetic group, year of birth, season of birth and the number of calvings as fixed effects and the additive direct genetic, permanent environmental and residual as random effects. Results. The heritability estimated was 0.15 +/- 0.07 and the phenotypic mean was 544 +/- 97 days. Conclusions. The heritability for the interval between calvings was low, indicating that little genetic progress can be achieved by selecting for this characteristic.
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Objective: This research was performed with the objective of investigating the renal effects on premature newborn infants of fortifying banked donor human milk. Methods: Clinical intervention trial, of the before-and-after type, involving 28 premature newborn infants split into two groups by postconceptional age at the start of the study: GI < 34 weeks (n = 14) and GII ≥ 34 weeks (n = 14), and assessed at three sample points: S1, on unfortified donor human milk, S2, after 3 days, and S3, after 10-13 days on fortified donor human milk. Nutrient intake, weight gain, fractional sodium excretion, urinary osmolality and specific density were compared with two-way ANOVA for repeated measures. Results: Fluids, energy and sodium intakes were similar for both groups, and weight gain was satisfactory. Among the preterms with < 34 weeks postconceptional age, serum sodium was lower at the end of the study and the fractional sodium excretion was elevated at the start and at the end of the study (S1 = 2.11±1.05; S2 = 1.25±0.64; S3 = 1.62±0.88), with a significant difference in relation to GII (S1 = 1.34±0.94; S2 = 0.90±0.54; S3 = 0.91±0.82). Osmolality and urinary specific density were normal, with no differences between groups or collection dates. Conclusions: No adverse effects on the renal function of these preterms were detected as a result of being fed fortified donor human milk. Copyright © 2006 by Sociedade Brasileira de Pediatria.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Psicologia - FCLAS
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)