166 resultados para PEASANTRY
Resumo:
Children represent the most vulnerable members of society, and as such provide valuable insight into past lifeways. Adverse environmental conditions translate more readily into the osteological record of children, making them primary evidence for the investigation of ill-health in the past. To date, most information on growing up in Roman Britain has been based on the Classical literature, or discussed in palaeopathological studies with a regional focus, e.g. Dorset or Durnovaria. Thus, the lifestyles and everyday realities of children throughout Britannia remained largely unknown. This study sets out to fill this gap by providing the first large scale analysis of Romano-British children from town and country. The palaeopathological analysis of 1643 non-adult (0-17 years) skeletons, compiled from the literature (N=690) and primary osteological analysis (N=953), from 27 urban and rural settlements has highlighted diverse patterns in non-adult mortality and morbidity. The distribution of ages-at-death suggest that older children and adolescents migrated from country to town, possibly for commencing their working lives. True prevalence rates suggest that caries (1.8%) and enamel hypoplasia (11.4%) were more common in children from major urban towns, whereas children in the countryside displayed higher frequencies of scurvy (6.9%), cribra orbitalia (27.7%), porotic hyperostosis (6.2%) and endocranial lesions (10.9%). Social inequality in late Roman Britain may have been the driving force behind these urban-rural dichotomies. The results may point to exploitation of the peasantry on the one hand, and higher status of the urban population as a more ‘Romanised’ group on the other. Comparison with Iron Age and post-medieval non-adults also demonstrated a decline in health in the Roman period, with some levels of ill-health, particularly in the rural children, similar to those from post-medieval London. This research provides the most comprehensive study of non-adult morbidity and mortality in Roman Britain to date. It has provided new insights into Romano-British lifeways and presents suggestions for further work.
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This thesis is the result of a study on the role of technical assistance in the process of agroecological transition, which are under way in rural settlements in the territory of Mato Grande, Rio Grande do Norte. Your goal is, from the Technical Assistance Program, Social and Environmental (ATES), launched in 2004 by INCRA understand to what extent this action accomplished their goal of doing a job with a focus on agroecology. To this end, we chose to work with a qualitative methodology, through interviews with settlers, advisors and representatives of INCRA. They also contributed to developing this thesis, the direct observations, which offer visits to settlements and advisory bodies in the Rede Pardal, apart from participation in meetings and activities in which they were being discussed the issues of advice, agroecology and rural settlements. The thesis is divided into five chapters, plus introduction and conclusion. The first three refer to a theoretical analysis and historical about the process of land reform, and as a result the establishment of rural settlements, the importance of peasant tradition for the design of agro-ecological design and the relationship between agricultural models and proposals advice to the countryside. In two subsequent chapters, there was a panoramic picture of the territory of Mato Grande, settlements and groups that make up this research, for then analyze the performance of advisory services in these settlements, with the parameter, agroecology. It was found that the advice in this perspective, suffers a series of constraints, causing a gap between the ideal proposed in the manual and the actual practiced in their daily lives. Still, it is concluded that the ATES has contributed to innovations in productive groups who are experiencing agroecological processes, which can be regarded as shoots for the transition to a new dynamic of development.
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The expansion of agrofuel crops challenges us to rethink policies, territories, human agency, and the paradigms used to explain them. In Brazil, policies supporting the expansion of agrofuel crops and the intensification of agrofuel production are reorganising rural land use and undermining some forms of participation in the capitalist and family modes of production. To reflect on this new reality, we study peasant movement reactions, proposals, and territorial disputes with agribusiness. Using the Pontal do Paranapanema region of São Paulo state as a case in point, the paper analyses territorial disputes between expanding sugarcane plantations and agrarian reform settlements as well as biodiesel production projects developed by the Landless Workers Movement (MST) and the Western São Paulo Federation of Settlement and Family Farmer Associations (FAAFOP). It also analyses the agrofuel policies of other peasant organisations, including Via Campesina. The production of agrofuels has changed the processes of land acquisition and use by both agribusiness and the peasantry, provoking new insights into the nature of territorial conflicts and thereby stimulating the need to revise perspectives on the agrarian question in Brazil.
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Nos idos dos anos 1960, a intervenção sobre a cultura popular tornou-se um suposto da ação política de agentes modernizadores da sociedade brasileira. Por meio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Igreja Católica elaborou um projeto educacional de dimensão nacional, articulando suas emissoras de rádio no território brasileiro aos centros de educação radiofônica rural e criando, em 1961, o Movimento de Educação de Base (MEB). Os pressupostos teóricos e filosóficos do Movimento transcendiam as questões do aprendizado formal e pautavam-se por estratégias de ação da Igreja sobre os problemas de crescimento econômico e desenvolvimento social das regiões pobres brasileiras. O artigo em questãoversa sobre o camponês que participou do MEB e suas experiências escolares, avaliando os preceitos de educação rural, educação cívica e alfabetização de adultos propostos na ação dos agentes e das instituições modernizadoras do campo brasileiro. Analisamos os processos de assimilação e resistência do camponês aos princípios e projetos modernizantes externos à sua cultura. Novos ritmos de tempo, novas representações e novos significados foram introduzidos pela escola sobre práticas culturais seculares do campesinato brasileiro. No MEB, tal fenômeno resultou tanto na assimilação dos novos estímulos trazidos pela escola, quanto na insurreição de costumes e hábitos interligados às funções ritualísticas e costumeiras do indivíduo e/ou da comunidade rural.
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During the past decade, influenced strongly by World Bank land policies, many governments instituted a new mode of recreating the peasantry, one supposedly led by market forces through credit programs secured by land. Supported by large landowner organizations, defended as a conquest by the rural labor movement and combated by member organizations of the Via Campesina, the new mode of peasant renovation has inspired a diversity of interpretations both positive and negative. To evaluate these events, this article seeks to demonstrate the World Bank's intentionality in urging the implementation of market-led agrarian reform in developing countries; discusses the construction of immaterial territories in the context of this policy; analyzes the development of a people's think tank in response to the agitation of the Via Campesina Brazil and the negative impact of the credit system on peasants.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O estudo trata da experiência da Casa Familiar Rural do município de Gurupá, situado na mesorregião do Marajó no Estado do Pará. Discute a relação da Educação do campo, Poder Local e políticas Públicas no contexto local, enfatizando a concepção de organização Pública Não Estatal na oferta da educação do campo e da relação entre Sociedade Civil e Estado. Seu objetivo principal foi analisar as especificidades da experiência da referida Casa e suas contribuições para as políticas públicas locais bem como na constituição do poder local. O enfoque desta pesquisa foi classificado como Qualitativo, sendo o principal instrumento de coleta de dados a entrevista semi-estruturada aplicada a oito sujeitos. Além das entrevistas foram utilizados documentos e visita local. As questões que conduziram a análise dos dados foram: o que é a CFR e qual seu projeto educativo para o campesinato gurupaense? Como se estabelecem as relações entre a Casa Familiar Rural e os atores acima citados? Que políticas públicas estão sendo alcançadas em benefício da comunidade camponesa a partir dessa configuração de poder local? O que isso contribui com o âmbito local e para o fortalecimento de um projeto de desenvolvimento educacional e econômico do campo? Com base na análise das informações, o estudo demonstrou que a Casa Familiar Rural de Gurupá, a partir de sua participação efetiva nos espaços públicos e na composição de parcerias com governos, com organizações não-governamentais (Ong’s) e com a sociedade civil, vem influenciando, propondo e executando políticas públicas neste município, constituindo-se como importante agente na constituição do Poder Local. A pesquisa demonstrou que a Casa tem se consolidado como uma importante referência na educação do campo no município de Gurupá.
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Historicamente constituído por trabalhadores livres que ocuparam o território nas imediações de Bragança, o campesinato bragantino contribuiu significativamente para o abastecimento dos circuitos comerciais e das atividades industriais desenvolvidas no Pará. A articulação teórica e conceitual, que fundamentou a interpretação das transformações na Zona Bragantina, coloca-se numa perspectiva crítica, cujas concepções tratam das categorias como elementos dinâmicos, portanto inseridos num contexto histórico-materialista. Critica as interpretações que atribuíram ao campesinato a responsabilidade pela degradação ambiental, pelas crises de abastecimento do Pará e pela produção agrícola frequentemente designada como decadente, estas sempre colocando o campo em relação à cidade. Observaram-se a ocupação da Bragantina e sua expansão, as transformações por que passou a estrada de Bragança e a contribuição dos núcleos produtores engendrados pelas colônias. Em que pese o caráter excludente das ações do governo imperial, na fase republicana o campesinato passou por processos de transformação social, cuja perspectiva crítica o recoloca na história como responsável por parte do abastecimento da Amazônia. Em função do encurtamento do período de pousio, os camponeses engendraram uma mudança técnica que evidencia sua sensibilidade aos mercados. Assim, a produção de gêneros alimentícios diversos, e também de produtos para a agroindústria, fundamentou seus processos reprodutivos, orientados não só para o atendimento das necessidades da unidade familiar, mas também para o atendimento das demandas do mercado. Constatou-se que a Zona Bragantina, em que pese ter recebido investimentos capitalistas, ainda configura-se como uma fronteira camponesa, e, em última análise, o argumento da decadência pode ser substituído pela diversidade.