96 resultados para Ostracodes


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The occurrence of brachiopods in Cenozoic rocks of the Pelotas Basin is known since 1862. In spite of that, detailed systematic and taphonomic studies are still missing. Investigations made a half century ago, have suggested that these brachiopods could belong to Bouchardia cf. zitteli, a species found in the San Julian Formation, Late Oligocene, Argentina. Our data suggest that those brachiopods may resemble Bouchardia transplatina. In the Uruguayan portion of the Pelotas Basin B. transplatina is known in rocks of the Camacho Formation, Miocene. In addition, small recrystallized shells of brachiopods were also recovered from three Petrobras boreholes (2PJ-1-RS, 2PN-1-RS, and 2GA-1-RS) from the Pelotas Basin. Brachiopods come from the interval of 130 to 150 meters within the Miocene Henryhowella evax Zone. Despite the degree of taphonomic modiication of those brachiopod shells they indubitably belong to Bouchardia sp. This is noteworthy for various reasons: 1- Bouchardia is a brachiopod with warm water afinities. Presently, extant members of this genus are unknown in latitudes up to 34[degree]S, with the main records at 23[degree]S. 2- Although occurring in depths down to 200 meters, the living member (Bouchardia rosea) of this genus is most abundant in shallow platformal, nutrient-rich waters. 3- The occurrence of Bouchardia in the Miocene of the Pelotas Basin indicates that, at least to the interval of Henryhowella evax Zone, warm waters of the Brazilian currents prevail. This interpretation is in strong accordance with other paleoeoceanographic and paleoclimatic data offered by various groups of co-occurring microfossils, such as ostracodes and foraminifers.

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The integration of outcrop and subsurface information, including micropaleontological data, facies and sequence stratigraphic studies, and oxygen isotope analysis, allow us to present a new stratigraphic model for the Cretaceous continental deposits of the Bauru Group, Brazil. Thirty-eight fossil taxa were recovered from these deposits, including 29 species of ostracodes and 9 species of charophytes. Seven of these ostracode species and three subspecies are new and formally described here. The associations of Chara barbosai - Ilyocypris cf. riograndensis, found in the Adamantina Formation, and Amblyochara sp. - Neuquenocypris minor mineira nov. subsp., found in the Marília Formation. Ponte Alta Member, represent two distinct groups that are respectively Turonian-Santonian and Maastrichtian (probably Late Maastrichtian) in age. Therefore, a hiatus, encompassing more than 11 Ma, separates those two formations. From bottom to top, four depositional cycles were recognized in the Bauru Group in western São Paulo: cycles 1 and 2 belong to Caiuá Formation (fluvio-lacustrine and lacustrine deposits in the Presidente Prudente region), cycle 3 to the Santo Anastácio and lower Adamantina Formation (respectively fluvial and lacustrine deposits), and cycle 4 to the upper Adamantina Formation (fluvio-lacustrine facies). An erosional unconformity separates the Caiuá and Santo Anastácio Formations (between cycles 2 and 3). The Marília Formation is a distinct unit from the underlying succession; it does not occur in western São Paulo, but is found in restricted areas of São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul and Goiás States. During the deposition of the Bauru Group (Aptian? to Maastrichtian) the climate was hot and arid-semiarid. Shallow lakes underwent fluctuations in expansion (wet phases) and contraction (dry phases), as well as variations in salinity. During the deposition of the Adamantina Formation (Turonian-Santonian) there were long, dry periods that caused segmentation of large lakes (due to topographic irregularities in the basaltic substrate) and sometimes exposures of the lake floors; when flooded these lake floors were colonized by extensive meadows of single species of charophytes. Small ephemeral ponds, that were hydrochemically unstable and colonized by multiple species of charophytes, were the depositional sites for the marls and mudstones of Ponte Alta Member (Maastrichtian, Late Maastrichtian?). Our micropaleontological age control, combined with the Late Cretaceous ages of volcanic ashes found in the southeastern Brazil coastal basins, and the stratigraphic position of analcimites from the Jaboticabal-SP region, suggest a Late Coniacian-Santonian age for important magmatic events occurred in the interior of Brazil (north-central São Paulo State, Triângulo Mineiro, and southwestern Goiás State).

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Registros sedimentares do Neocarbonífero, particularmente do Moscoviano, na Bacia do Amazonas, Norte do Brasil, caracterizam a zona de contato entre as formações Monte Alegre (rochas siliciclásticas) e Itaituba (rochas carbonáticas). A análise faciológica da sucessão Moscoviana de até 40 m de espessura, exposta na região de Monte Alegre e Itaituba, Estado do Pará, permitiu identificar 5 associações de fácies (AF), que correspondem a depósitos estabelecidos no ambiente costeiro, representados por dunas/intedunas eólicas (AF1), lençóis de areia/wadi (AF2), laguna/washover (AF3), praia/planície de maré (AF4) e laguna/delta de maré (AF5). A associação de campo de dunas/interdunas (AF1) é constituída por arenitos finos a médios, bimodais com estratificação cruzada de médio porte, laminação cavalgante transladante subcrítica e arenitos com gradação inversa. Arenitos finos com acamamento maciço, marcas de raízes e, subordinadamente, verrugas de aderência (adhesion warts), ocorrem nos limites dos sets de estratificação cruzada e indicam, respectivamente, paleossolos e migração de grãos por ação eólica sobre interduna úmida. Depósitos de lençóis de areia/wadi (AF2) são compostos de arenitos finos a médios com estratificação plano-paralela e laminação cavalgante transladante subcrítica, relacionados a superfícies de deflação (lençóis de areia), enquanto arenitos finos a médios com estratificações cruzadas tangencial e recumbente, e acamamento convoluto, caracterizam rios efêmeros com alta energia. Pelitos laminados e arenitos finos com laminação cruzada cavalgante, contendo o icnofóssil Palaeophycus, representam sedimentação em ambiente de baixa energia e foram agrupados na associação de laguna/washover (AF3). Os depósitos de praia/planície de maré (AF4) consistem em arenitos finos a médios, com estratificação plano-paralela a cruzada de baixo ângulo, intercalados com lentes de dolomito fino maciço, localmente truncados por arenitos finos a médios. Estas fácies foram formadas pelo fluxo-refluxo em ambiente de praia, localmente retrabalhadas por pequenos canais, enquanto o carbonato é interpretado como precipitado em poças (ponds). Na AF4 encontram-se também pelitos laminados com gretas de contração, lâminas curvadas de argila e arenitos com estratificação cruzada tabular de pequeno a médio porte, contendo filmes de argila sobre foresets e superfícies de reativação, sugerindo a migração de sandwaves na intermaré. A associação de laguna/delta de maré (AF5) é constituída por calcários dolomitizados (mudstones, wackestones, packstones e grainstones) com poros do tipo vug e móldicos e bioclastos de braquiópodes, equinodermas, foraminíferos, ostracodes, briozoários, trilobitas, moluscos e coral isolado não fragmentado, além do ichnofóssil Thalassinoides. Conglomerados com seixos de calcário dolomitizado, arenitos finos com estratificação cruzada de baixo ângulo e superfícies de reativação, localmente sobrepostos por arenitos finos com estratificação cruzada sigmoidal e laminação cruzada cavalgante, foram interpretados como depósitos de tidal inlet e delta de maré. As associações de fácies/microfácies e os dados paleontológicos descritos neste trabalho corroboram a predominância de ambientes lagunares, em parte, conectados a um ambiente desértico costeiro para o intervalo de transição entre as formações Monte Alegre e Itaituba. A abundância de grãos arredondados de areia fina nas fácies carbonáticas corrobora influxo siliciclástico advindo do ambiente desértico adjacente ao ambiente costeiro. Condições mais quentes e tropicais para a sucessão estudada são também indicadas pela presença de carbonatos e argilominerais como illita e, principalmente, esmectita, bem como uma fauna diversificada. Os litotipos siliciclásticos e carbonáticos intercalados que caracterizam a fase final da deposição Monte Alegre e o início da sedimentação Itaituba, justificam sua representação em um mesmo sistema deposicional costeiro.

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A Formação Itaituba de idade carbonífera representa a sedimentação carbonática de depósitos transgressivos do Grupo Tapajós da Bacia do Amazonas. A sucessão Itaituba é interpretada como depósitos de planície de maré mista, constituídos de calcários fossilíferos, dolomitos finos, arenitos finos a grossos e subordinadamente siltitos avermelhados, evaporitos e folhelhos negros. A análise de fácies e microfácies do testemunho de sondagem da região de Uruará, Estado do Pará, permitiu individualizar dezenove fácies agrupadas em cinco associações: planície de maré (AF1), canal de maré (AF2), laguna (AF3), barra bioclástica (AF4) e plataforma externa (AF5). AF1 é composta por arenito fino com rip-up clasts e gretas de contração, marga com grãos de quartzo e feldspato, dolomudstone laminado com grãos terrígenos e dolomito fino silicificado, com intercalação de argilito com grãos de quartzo disseminados, dolomitizado e localmente com sílica microcristalina. AF2 consiste em arenito médio a grosso com estratificação cruzada acanalada, recoberta por filmes pelíticos nos foresets, arenito muito fino a fino com acamamento wavy, siltito laminado com falhas sinsedimentares e acamamento convoluto. AF3 é constituída de siltito vermelho maciço, mudstone com fósseis, floatstone com braquiópodes e pirita disseminada e mudstone maciço com frequentes grãos de quartzo. AF4 e AF5 exibem abundantes bioclastos representados por espinhos e fragmentos de equinodermas, conchas, fragmentos e espinhos de braquiópodes, ostracodes, foraminíferos, algas vermelhas e conchas de bivalves. AF4 é formada por grainstone oolítico fossilífero e grainstone com terrígenos principalmente grãos de quartzo monocristalino e AF5 se compõe de wackestone fossilífero, wackestone com terrígenos e mudstone maciço com grãos de quartzo monocristalino. Subarcósios (AF1), arcósios (AF2) e arcósios líticos (AF2) são os tipos de arenitos da sucessão Itaituba e apresentam como principais constituintes grãos de quartzo monocristalino e policristalino, K-feldspato, plagioclásio, pirita, muscovita detrítica, fragmento de rocha pelítica, metamórfica e chert e raros bioclastos. O cimento é de calcita espática não ferrosa, óxido/hidróxido de ferro e sobrecrescimento de sílica. A porosidade é intergranular, móldica e às vezes alongada, sem permeabilidade perfazendo até 11% da rocha. Os processos diagenéticos dos arenitos são compactação física, sobrecrescimento de sílica, cimentação de calcita, formação de matriz diagenética, compactação química, substituição de grãos, autigênese de pirita, formação de óxido/hidróxido de ferro e alteração do plagioclásio. Os processos diagenéticos dos carbonatos são: micritização, neomorfismo, colomitização, fraturamento, compactação química, cimentação de calcita, dissolução secundária e autigênese de minerais. A sucessão da Formação Itaituba representa um sistema de laguna/planície de maré ligada a uma plataforma marinha carbonática. Planícies de maré desenvolveram-se nas margens das lagunas e eram periodicamente supridas por influxos de terrígenos finos (silte) que inibiam a precipitação carbonática. Barras bioclásticas eram cortadas por canais de maré (inlet) que conectavam a laguna com a plataforma rasa rica em organismos bentônicos.

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O presente trabalho compreende o estudo geológico e paleontológico detalhado da litofácies recifal da Formação Pirabas, Estado do Pará, aflorante na Praia do Maçarico, município de Salinópolis, como um corpo pequeno, isolado e lenticular, que deve ter se desenvolvido na rampa interna da plataforma do Mar de Pirabas. O conteúdo biótico é rico e variado, composto por três grupos de algas coralíneas, poríferos, corais, briozoários, equinoides, foraminíferos, ostracodes, e moluscos. Foram reconhecidos neste recife em mancha três estágios de sucessão ecológica, estabilização, colonização e diversificação, onde as finas crostas micríticas reconhecidas na parte superior do estágio diversificação indicam degradação das condições ambientais favoráveis à acreção recifal, provavelmente devido a continentalização do sítio deposicional. O exame petrográfico revelou apenas uma microfácies deposicional, biomicrito, sem consideráveis variações texturais e composicionais. A cimentação marinha é predominante, representada por massas microcristalinas e cimentos micríticos, localmente neomorfisados para bioesparito, e detritos carbonáticos advindos do fluxo biogênico inconsolidado, resultantes principalmente da dispersão de cristais de aragonita dos fragmentos algálicos, acumulados sob a forma de lama micrítica. Para a gênese da bioconstrução as algas foram fundamentais na consolidação e modelagem do arcabouço, principalmente as macroalgas vermelhas, decisivas para a proteção e cimentação dos demais organismos.

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Este trabalho trata sobre a identificação dos eventos biológicos globais, regionais e locais da Formação Pirabas, sob a luz dos modernos conceitos de análise e evolução geobiológica de bacias sedimentares, integrando os processos geológicos crustais do Neógeno com as respostas adaptativas e filogenéticas das biotas marinhas. Foram caracterizados bioeventos globais de inovação e radiação entre os moluscos e sirênios e,bioeventos regionais de radiação e dispersão biogeográfica de biválvios, gastrópodes, crustáceos decápodes, equinóides, corais escleractíneos, briozoários, ostracodes e foraminíferos, assim como de extinção da espécie Orthaulax pugnax. Também foram reconhecidos bioeventos locais de expansão biogeográfica da flórula, de uma comunidade estenobiôntica, bem como variações ecofenotípicas nas espécies também registradas nas demais áreas da Província Biogeográfica Caribeana.

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This work aims to identify and photograph grains that compose important Cretaceous carbonate units of the Potiguar Basin, represented by the Ponta do Mel and Jandaíra formations (Albian-Campanian). Petrographic investigation of thin sections was essential. The samples studied come from wells and surface samples from the collection UNESPetro – UNESP, Rio Claro. In the Ponta do Mel Formation, the grains consist of ooids, oncoids, peloids and bioclasts. Regarding to the identified bioclasts, the solenoporacean red algae, mollusks (bivalves and gastropods), echinoids, foraminifera, ostracods and worms were the dominant elements. In the Jandaíra Formation, the grains are composed by ooids, peloids and bioclasts, which are represented by green algae, mollusks (bivalves and gastropods), benthic foraminifera miliolids, worms, echinoderms and ostracods. The grains found in the Ponta do Mel Formation are somewhat similar to those found in the Jandaíra Formation, with the exception of calcareous algae. The subsurface material from the Ponta do Mel Formation is derived from the upper part of the unit, representing marine high-energy carbonates, which also contains ooids and Trocholina. The samples of Jandaíra Formation, collected in outcrops, often contain green algae, mollusks and miliolids, and come from inner shelf and lagoon facies previously described

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Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente - IGCE

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Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente - IGCE

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Oxygen- and carbon-isotope ratios in the carbonate of benthic ostracodes (Pseudocandona marchica) and molluscs (Pisidium ssp.) were measured across the transitions bordering the Younger Dryas chronozone in littoral lacustrine cores from Gerzensee (Switzerland). The specific biogenic carbonate records confirm the major shifts already visible in the continuous bulk-carbonate oxygen-isotope record (δ18OCc). If corrected for their vital offsets, oxygen-isotope ratios of Pisidium and juvenile P. marchica, both formed in summer, are almost identical to δ18OCc. This bulk carbonate is mainly composed of encrustations of benthic macrophythes (Chara ssp.), also mainly produced during summer. Adult P. marchica, which calcify in winter, show consistently higher δ18O, larger shifts across both transitions, and short positive excursions compared with the summer forms, especially during early Preboreal. Despite such complexity, the δ18O of adult P. marchica probably reflects more accurately the variations of the δ18O of former lake water because, during winter, calcification temperatures are less variable and the water column isotopically uniform. The difference between normalised δ18O of calcite precipitated in winter to that formed in summer can be used to estimate the minimum difference between summer and winter water temperatures. In general, the results indicate warmer summers during the late Allerød and early Preboreal compared with the Younger Dryas. Altogether, the isotopic composition of lake water (δ18OL) and of the dissolved inorganic carbonate (δ13CDIC) reconstructed from adult Pseudocandona marchica, as well as the seasonal water temperature contrasts, indicate that the major shifts in the δ18O of local precipitation at Gerzensee were augmented by changes of the lake's water balance, with relatively higher evaporative loss occurring during the Allerød compared with the Younger Dryas. It is possible that during the early Preboreal the lake might even have been hydrologically closed for a short period. We speculate that such hydrologic changes reflect a combination of varying evapotranspiration and a rearrangement of groundwater recharge during those climatic shifts.

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Ostracodes are less common than might be normally expected at Sites 642, 643, and 644, perhaps pointing to the fact that the marine habitat below the overlying Pleistocene ice covers was a severe environment. This explanation, however, would not apply to the Pliocene and Miocene deposits from which ostracodes are just as poorly represented. In the latter case the Iceland-Faeroe Ridge might still have acted as a submerged barrier that did not allow an open ocean circulation of bottom waters. Thus the barrier presumably prevented an exchange of cold subarctic bottom water with that of the open Atlantic and therefore benthic deep-sea migration from the south was impeded. Some Quaternary species are, for the first time, recorded to extend to the Pliocene and/or Miocene.

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Ninety-three samples from DSDP Leg 95, Sites 612 and 613, were examined for ostracodes to aid in the study of paleoceanography and paleodepth. In total, more than 25 genera were recovered. The most abundant and diverse ostracode assemblages were from the middle Eocene at both sites; lower and upper Eocene and Pliocene-Pleistocene assemblages were less abundant and were dominated by only three or four species. The middle Eocene assemblages were the most diagnostic of paleoenvironment and suggest water depths of 1000 to 2000 m. These assemblages are similar to other middle Eocene assemblages known from the Caribbean and North Atlantic, and signify a relatively cosmopolitan fauna that inhabited moderately deep but relatively warm bottom waters.

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During the "Meteor"-Expedition to the Persian Gulf in March-May 1965, approximately 300 samples were collected. Most of them have been already studied by various authors in sedimentological as well as micropaleontological respects. 49 samples were selected for ostracode studies. These samples are arranged to form a long-axis section ("Laengsprofil"), and 4 shorter cross-profiles, perpendicular to the long-axis profile in the Persian Gulf and Gulf of Oman. 52 species of ostracodes in this area were specifically determined; 39 of them are described under open nomenclature. 13 species are already known from surrounding sea areas: 2 species from the Red Sea; 2 species from the east coast of Africa; 1 species from the Mediterranean Sea; and others from the Indian and Pacific Oceans. 12 species show close relationships to species from the Indopacific Ocean. The ostracode species found in the area can be grouped after the method of BRAUN-BLANQUT into 2 bioassociations. Association 1 with the following 4 characteristic species : Cytherella cf. pulchra, Loxoconcha sp. A, Neomonoceratina sp. A, Alocopocythere reticulata. Association 2 with 1 characteristic species: Ruggieria (Ruggieria) sp. B. The association 1 is widespread in the entire studied area of the Persian Gulf, where it is considered to characterize the shallow water region down to 200 m. The association 2 is restricted to the deeper water below 200 m of the inner part of the Oman Gulf. Only a few species known from the shallow water association of the Persian Gulf are present. Within the two ostracode associations mentioned above 4 zones from the total studied area could be related to the water depth. The zones A-D are characterized more or less readily by the relative abundance of certain species: Zone A : 7-30 m depth, on substrates of poorly coarse-grained clayey marl; Zone B: 30-94 m depth, on substrates of richly coarse-grained calcareous marl; Zone C: 94-1961208 m depth, on substrates of richly coarse-grained calcareous marl; Zone D: 196/208-500 m depth, on substrates of calcareous clay, poor in benthos. The regional and bathymetric distribution of the ostracode fauna in the area studied was compared in relation to 10 environmental factors: water depth, temperature, salinity, water density, O2-concentration, phosphate-silica contents, pH-values, stratification of the water body, water currents and type of sediments. The major environmental factors which appear to control the ostracode distribution are water depth (as a complex factor), O2-concentration and the type of sediment. At 3 stations (GIK01058, GIK01074 and GIK01204) species of the shallow water association were found together with a few bathyal species. These stations are situated at the outer Biaban shelf, in an area where the bottom water of the Persian Gulf flows down the slope towards the Oman Gulf. Several samples of the Zone B in the major part of the Persian Gulf show also a high species diversity containing a high percentage of subfossil ostracode carapaces. It is probable that the recent biocoenosis has been mixed with a late quarternary thanatocoenosis.