999 resultados para Orientação Profissional. Cartografia. Produção de Subjetividades
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
A escolha de uma profisso na fase da adolescncia, quando considerada as especificidades desse ciclo do desenvolvimento, as diversas profisses existentes e ainda as prticas atuais em orientação vocacional, as quais tentam favorecer a eleio de uma dada profisso exige ateno, considerando-se campo fecundo para debates e investigaes cientficas. Neste estudo, atravs de uma pesquisa bibliogrfica embasada nos escritos de Freud e de autores contemporneos, assim como na escuta de adolescentes enquanto psicloga atuando como orientadora vocacional ao longo de 15 anos de trabalho, refletiu-se sobre a problemtica do adolescente diante da necessidade dessa tomada de deciso, propondo-se uma prtica de escuta em orientação vocacional que possa permitir a compreenso do impasse do adolescente nesta tarefa e contribua a ampliao desse olhar, considerando essa escolha como um fenmeno multideterminado, que deve ser percebido tanto a partir do sujeito, quanto em relao ao momento scio-cultural em que ele vive.
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Nesta pesquisa tive como objetivo investigar o processo de fabricao de identidades na interseo dos discursos miditico e cientfico. Para tanto, elegi como fonte de material emprico reportagens da revista Superinteressante. Dentre as edies do ano de 2008 da revista foram selecionadas aquelas reportagens em que o discurso biolgico consistia no argumento central para a produção de subjetividades. Duas foram as questes principais que orientaram o percurso investigativo: Que identidades so fabricadas a partir dos discursos biolgicos veiculados por revistas de divulgao cientfica? Qual a produtividade social desses discursos? Analisei esta problemtica com as ferramentas tericas do pensamento de Michel Foucault, de alguns tericos/as dos Estudos Culturais e dos Estudos Culturais da Cincia, para pensar na articulao saber/poder do processo de produção de subjetividades atravs da pedagogia cultural da mdia e para discutir o carter contingente e as relaes de poder presentes nos discursos biolgicos. Neste estudo, a mdia considerada como uma pedagogia cultural que ensina modos de ser e ver, regula condutas, naturaliza significados, e ativamente envolvida na formao de identidades sociais. Por esse vis, discuto a natureza fabricada da subjetividade para pensarmos que os modos como vivemos nossas subjetividades e ocupamos posies-de-sujeito esto histrica e culturalmente condicionados. Partindo desses pressupostos tericos, agrupei o material emprico em seis ncleos temticos que respondem s questes de investigao. So eles: 1) Sujeito Moral, no qual a moralidade comparece como caracterstica inata e universal ao humano; 2) Sujeito Instintivo, que define certos comportamentos sociais como sendo instintivos, frutos de uma suposta natureza humana; 3) DNAtidade, em que o discurso gentico comparece como fator determinante na previso do que so e de como vivero as pessoas; 4) Sujeito Psi, aborda como as subjetividades so enquadradas e administradas atravs da psicopatologizao dos indivduos; 5) Sujeito Generificado, em que os atributos de masculinidades e feminilidades aparecem de forma natural e essencializada em relao aos gneros e 6) Sujeito Esttico, no qual so definidos formas certas e naturalmente melhores de corpo. O conjunto dessas anlises das identidades produzidas nos convida a tomarmos o discurso biolgico/cientfico e outros discursos como construes sociais, histricas e culturais, uma discusso importante para a Educao em Cincias para questionarmos essas verdades que se tornam hegemnicas ao ensinarmos Cincias. Dar visibilidade construo discursiva da identidade, s estratgias de interpelao e regulao possibilita-nos desconfiarmos daquilo que repetidamente anunciado como natural, legtimo e aceitvel para vivenciarmos nossas subjetividades, isso permite-nos participarmos nesse processo de construo e, portanto, inclui a possibilidade de posies de resistncia em relao a discursos hegemnicos, isto , no encararmos as identidades sociais como monolticas e fixas. Essa uma relevante questo a ser discutida na educao, a fim de gerar processos de transformaes sociais, uma vez que, a maneira como vimos e somos vistos determina, em parte, o modo como tratamos e somos tratados nas relaes sociais.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Ps-graduao em Servio Social - FCHS
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Ps-graduao em Servio Social - FCHS
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Escolher uma profisso e pensar sobre a insero no mundo do trabalho tem se tornado tarefa cada vez mais difcil para os jovens. Vrios so os fatores que podem influenciar na deciso como: as caractersticas pessoais, habilidades especficas em determinada rea, o contexto histrico e o ambiente sociocultural em que o indivduo vive, entre outros (GATTI, 2009). A deciso de uma profisso ir influenciar de forma direta ou indireta sua vida financeira, pessoal, familiar, entre outras reas. (SANTOS, 2005). Dentre as diversas profisses existentes, no presente trabalho destacaremos a carreira docente, tendo como objetivos: 1. Investigar junto aos alunos do curso de Pedagogia da UNESP de Rio Claro as razes para a escolha da docncia como profisso e; 2. Identificar no mbito desse curso os dilemas e as perspectivas que so apontadas por esses estudantes no universo de sua formao e futura profisso. Optamos pela pesquisa qualitativa, tendo como paradigma o construtivismo social, pois parte-se do pressuposto de que as pessoas agem em funo de seus valores, crenas, sentimentos e percepes. Na coleta de dados utilizamos como instrumentos o questionrio, a entrevista semiestruturada e anlise de contedo no tratamento dos dados, tendo como participantes 60 estudantes de Pedagogia na aplicao do questionrio e 12 participantes escolhidos para a entrevista, sendo trs discentes de cada ano). Entre os resultados encontrados observamos a forte influncia que a famlia, os professores e a escola desempenham no jovem que est em processo de deciso profissional. Em relao a escolha do curso de Pedagogia, vimos que a motivao principal apontada pelos estudantes ficou no campo da satisfao pessoal, o gostar da profisso/rea da educao apesar dos autores apontarem a docncia como sendo pouco atrativa pelos jovens por diversos fatores... (Resumo completo, clicar acesso eletrnico abaixo)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Ps-graduao em Psicologia - FCLAS
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Ps-graduao em Servio Social - FCHS
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Ps-graduao em Servio Social - FCHS
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A assistncia em pediatria suscita a promoo de um ambiente que atenda as necessidades da criana, por meio de um olhar diferenciado que pondere a especificidade desta fase da vida em que se tem maior dificuldade em lidar com o adoecimento e enfrentar o desconhecido e o medo causado por ele. Considerando que qualquer desestruturao poder interferir no pleno desenvolvimento da criana, o cuidar em Enfermagem Peditrica deve contribuir para a diminuio dos efeitos estressores do ambiente hospitalar de forma a tornar a assistncia humanizada. Assim, faz-se necessrio investir em questes fundamentais de adequao do ambiente de pediatria, com equipamentos e tecnologias que considerem e respeitem a singularidade das necessidades tanto dos usurios quanto dos profissionais. Trabalhar a ambincia em pediatria mostra-se relevante no contexto atual, tendo em vista que devemos preconizar a assistncia calcada nos princpios da humanizao, que demandam a reviso das prticas cotidianas, com nfase na criao de espaos de trabalho menos alienantes que valorizem a dignidade do profissional de sade, da criana e da famlia. Por esta razo, este estudo teve como objetivo analisar a ambincia de unidades peditricas como ferramenta para a humanizao da assistncia a partir da percepo dos diferentes atores implicados no processo de produção de sade. Para atingi-lo, adotou-se o delineamento da pesquisa qualitativa com carter exploratrio. Os ambientes de investigao foram as Unidades de Pediatria do Hospital Universitrio Dr. Miguel Riet Corra Jr. (HU/FURG) e do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE/UFPel), tendo como sujeitos 20 usurios, 20 trabalhadores das referidas unidades, bem como 04 gestores de enfermagem e sade. A coleta de dados ocorreu no perodo compreendido de agosto a outubro de 2014, por meio da triangulao metodolgica, utilizando-se imagens e dados verbais obtidos por meio de fotos e entrevistas semiestruturadas com emprego de foto-elicitao, respectivamente. Para anlise dos dados empregou-se o software Nvivo 10, emergindo as seguintes categorias: Confortabilidade das crianas e de suas famlias; Produção de subjetividades nas crianas e familiares; Produção de subjetividade e autonomia dos trabalhadores de enfermagem; Ambincia como ferramenta facilitadora do processo de trabalho e da produção de sade. Cada categoria exibe subcategorias que expem a perspectiva dos sujeitos envolvidos no processo de produção de sade: usurios, profissionais de enfermagem e gestores. A partir dos resultados do estudo so apontadas as potencialidades e os desafios para a consolidao da ambincia como ferramenta de humanizao da unidade de pediatria. Pode-se inferir que para que a unidade de pediatria seja percebida como humanizada deve ser projetada de forma que a sua ambincia comporte aspectos que visem a confortabilidade das crianas e suas famlias; possibilite a produção de subjetividades nas crianas, familiares e a autonomia dos trabalhadores de enfermagem por meio da reflexo acerca dos processos de trabalho e possibilite a utilizao do prprio espao como ferramenta facilitadora da produção de sade.
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O presente estudo refere-se a uma dissertao de mestrado em Educao, a qual teve como finalidade problematizar a constituio de subjetividades docentes no mbito do Curso PARFOR Pedagogia, ofertado pela Universidade do Rio Grande (FURG). O foco terico que alimenta este trabalho segue alguns elementos dos estudos foucaultianos que se detm na perspectiva da governamentalidade e, por esse vis investigativo, as problematizaes foram se constituindo, basicamente, a partir de trs ferramentas analticas: discurso, governo e subjetivao. Atravs desta perspectiva de estudo, proponho compreender as polticas de formao docente como uma questo de governo das condutas e o PARFOR, como uma tecnologia de governo que conduz o modo como as professoras que vivenciam essa formao atuam e se pensam nessa sociedade. A partir das narrativas de algumas professoras formadoras e acadmicas deste curso, foi possvel evidenciar o currculo como um espao de controle e produção de subjetividades. Argumentei que as professoras-acadmicas, ao justificarem as suas escolhas pelo PARFOR, foram capturadas pelo discurso das faltas com a profisso, tendo suas condutas orientadas a buscar o ensino superior como meio de qualificao e ascenso social. Aps, discuti que as prticas realizadas no projeto de formao seguem um ciclo que leva converso. Sustentei esta ideia mostrando que as docentes so convocadas a se confessar por meio das escritas dos memoriais e TCCs, reconhecendo-se como sujeitos da educao - avaliando, julgando, comparando, criando resistncias, produzindo verdades sobre si e assim convertendo-se a uma nova postura que, de alguma forma, venha assegurar o sucesso do seu fazer docente. Por fim, chamo a ateno para as relaes de poder imbricadas no equilbrio dos interesses e foras que envolvem o currculo de formao e seus efeitos na constituio dos sujeitos que vivenciaram este processo. Defendo que as professoras-acadmicas, ao no terem suas expectativas contempladas no curso, promovem, em diferentes momentos, aes ou resistncias, entrando em conflito com as professoras formadoras. Os efeitos dessa forma de subjetivao vo gerando negociaes, indicando rumos diferentes aos pr-estabelecidos inicialmente.
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Hermeneuticamente, e na perspectiva histrico-educativa, o texto aborda a evoluo do ensino tcnico-profissional em Portugal desde o fim do sculo 18. Analisa as medidas e decises legislativas que visavam implementar o ensino profissional. Todo o percurso do ensino profissional caracterizou-se por uma srie de avanos e recuos, ligados evoluo poltica do pas. Ao seu incio promissor, com Marqus de Pombal, seguiu-se um forte impulso no sculo 19, mas posto em xeque durante as convulses liberais e a 1 Repblica. No Estado Novo, foi destinado s classes desfavorecidas, o que conduziu sua estigmatizao.