186 resultados para NVivo


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Vulnerabilidade e empoderamento apresentam-se como elementos presentes na vida profissional e pessoal dos enfermeiros. Delimitou-se como objeto de estudo as representações sociais elaboradas por enfermeiros que cuidam de pacientes com HIV/Aids acerca de sua vulnerabilidade no contexto do cuidar em enfermagem. O objetivo geral foi analisar as representações sociais construídas por enfermeiros acerca de sua vulnerabilidade no contexto do cuidado que exercem. Trata-se de pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, orientada pelo referencial teórico-metodológico das Representações Sociais em sua abordagem processual. Participaram do estudo trinta enfermeiros de um hospital público municipal do Rio de Janeiro. Como técnicas de coleta de dados foram utilizados o questionário sociodemográfico e a entrevista semiestruturada em profundidade. Como técnica de análise de dados adotou-se a análise de conteúdo temático-categorial proposta por Bardin, sistematizada por Oliveira e operacionalizada pelo software QSR NVivo 9.0. Entre os sujeitos, há predomínio do gênero feminino, da faixa etária de 41 a 45 anos, da realização de pós-graduação lato sensu e de tempo de atuação mínimo de 16 anos em HIV/Aids. Sete categorias emergiram na segmentação do material discursivo: 1) O acesso a informações, a formação profissional e o desenvolvimento da naturalização da aids através da experiência: elementos de vulnerabilidade e de empoderamento; 2) A instituição hospitalar e sua infraestrutura como polo de vulnerabilidade e de empoderamento nas construções simbólicas de enfermeiros que cuidam de pacientes com HIV/Aids; 3) Entre o risco e a prevenção: a vulnerabilidade e o empoderamento no contexto dos acidentes ocupacionais biológicos e as práticas preventivas adotadas por enfermeiros frente ao HIV/Aids no cotidiano hospitalar; 4) Relações interpessoais entre enfermeiro e paciente soropositivo para o HIV enquanto mediadoras da vulnerabilidade e do empoderamento de ambos; 5) As limitações psíquicas enfrentadas por enfermeiros no vivenciar do trabalho junto a portadores do HIV/Aids; 6) A busca pela espiritualidade e pela religiosidade como bases de apoio para a vida profissional contextualizada na aids; e 7) O HIV e a aids no contexto de diferentes modalidades de relacionamento: a presença do risco como elemento organizador da discursividade. Na vida profissional, as representações sociais da vulnerabilidade são compostas pela fragilidade, pelo risco e pela dificuldade. O empoderamento, por sua vez, emerge sustentado por um tripéformado pela proteção, suporte e satisfação como elementosdo bem-estar. Na vida pessoal, o risco possui centralidade nas representações. Já o empoderamento se mostra oriundo do bem-estar e da proteção. Conclui-se que a reconstrução sociocognitiva da vulnerabilidade e do empoderamento permitiu o acesso ao arsenal simbólico do qual o grupo dispõe para a superação do que o ameaça. Vulnerabilidade e empoderamento são, portanto, diversificados e mutáveis em suas bases e produtos e, em movimentos de balanço e contrabalanço, corporificam a díade vulnerabilidade-empoderamento.

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Este trabalho está associado ao projeto de pesquisa As transformações do cuidado de saúde e enfermagem em tempo de AIDS: representações sociais e memórias de enfermeiros e profissionais de saúde no Brasil, coordenado pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UERJ. Neste trabalho, foi feito um recorte do projeto original, tendo como objetivo fazer um levantamento das práticas desenvolvidas pelos psicólogos que atuam no Programa Nacional DST/AIDS, além de descrever e analisar o conteúdo das representações sociais dos psicólogos sobre o HIV/AIDS e sobre seus pacientes. A fundamentação teórica do trabalho consiste na Teoria das Representações Sociais, inaugurada por Serge Moscovici em 1961, e desenvolvida por outros autores desde então. Os sujeitos da pesquisa foram doze psicólogos que trabalham em serviços de saúde que desenvolvem as ações do Programa Nacional DST/AIDS na cidade do Rio de Janeiro, em SAES e CTAS. A coleta de dados consistiu em duas etapas: a aplicação de questionários aos profissionais que trabalham no Programa Nacional DST/AIDS e realização de entrevista com alguns dos profissionais de saúde que responderam anteriormente ao questionário. Além das questões presentes no roteiro de entrevista comum a todos os profissionais de saúde, foram inseridas algumas questões relativas às práticas e à especificidade do trabalho do psicólogo nas equipes. Para a análise dos dados brutos obtidos através dos dois roteiros de entrevista, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo temático-categorial, operacionalizada pelo software QRS NVivo. O resultado da análise do material discursivo ficou concentrado em seis categorias: 1) A memória do HIV/AIDS: o início da epidemia e sua construção social ao longo do tempo; 2) Mudanças e avanços em relação ao HIV/AIDS: conhecimento, cuidado, mentalidade e perfil dos pacientes; 3) O sistema de atendimento a pacientes com HIV/AIDS: práticas comuns e dificuldades vividas pelos profissionais de saúde; 4) A atuação dos psicólogos com pacientes HIV/AIDS: suas práticas, dificuldades e percepções; 5) Os desafios de se viver com o HIV/AIDS: adesão ao tratamento e discriminação; 6) Políticas governamentais, sociais e institucionais para o HIV/AIDS: desafios e questões epidemiológicas. As representações das psicólogas a respeito do HIV/AIDS contêm alguns elementos compartilhados com a população geral no passado, como a ideia de grupos de risco, mortalidade e culpabilização dos pacientes, mas também apresentam elementos que foram incorporados por conta de sua prática profissional, como a melhoria na qualidade de vida dos pacientes, a AIDS como uma doença crônica e a mudança de perfil dos pacientes. Em suas práticas, embora reconheçam algumas particularidades nos pacientes com HIV/AIDS, as psicólogas não reconhecem nestas particularidades uma necessidade de atendimento diferenciado a esses pacientes.

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A judicialização da saúde é uma expressão cada vez mais presente nos cenários de assistência à saúde no Brasil materializada, principalmente, pelos mandados judiciais para a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, consultas, internações e dispensação de insumos médico-cirúrgicos. Como objetivo geral o estudo visa analisar o processo de judicialização da saúde no Brasil, no âmbito do SUS, a partir dos profissionais de saúde envolvidos nesse processo. Foram definidos como objetivos específicos descrever a estrutura e os conteúdos das representações sociais da judicialização da saúde no âmbito do SUS para gestores, reguladores e profissionais de saúde envolvidos no processo de atendimento às demandas geradas pela prática da ação judicial; comparar as Representações Sociais sobre a judicialização da saúde destes grupos sociais; discutir os conteúdos dessas representações no processo de judicialização da saúde compreendendo o campo social no qual esta questão se insere, as relações de poder que as perpassam e as construções simbólicas que as especificam. Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido à luz da Teoria das Representações Sociais, realizado com 152 profissionais, em um hospital universitário e na central de regulação de procedimentos e leitos na cidade do Rio de Janeiro. Aplicou-se a Técnica de Evocação Livre através do termo indutor judicialização da saúde, sendo essas analisadas com a técnica de quadro de quatro casas e 40 entrevistas semiestruturadas analisadas através da análise de conteúdo temático-categorial instrumentalizada pelo software NVivo. Na análise estrutural foram evocadas 761 palavras, com média das ordens médias de evocação de três, com frequência máxima de 17 e mínima de 10, já a análise processual resultou em seis categorias, com 2257 unidades de registro, distribuídas em 85 temas. Identificou-se que os profissionais de saúde apresentam um posicionamento negativo diante da realidade imposta pela judicialização, entretanto reconhecem esse recurso como necessário mediante a crise da saúde pública brasileira. Os profissionais de saúde trabalham sob a pressão do poder judiciário, com a ameaça de prisão levando a um cotidiano estressante de suas práticas profissionais decorrente de uma ação ineficaz do Estado na execução da política de saúde. Conclui-se que a representação social encontra-se em fase final de consolidação. Considerando a representação social como determinante de práticas, concluímos também que as representações que emergiram deste estudo podem contribuir para a mudança das práticas dos profissionais de saúde que operacionalizam esse sistema. Espera-se desta forma, que ocorra a promoção de melhorias no resultado final da assistência direta aos usuários que buscam as instituições públicas de saúde para serem atendidos em suas necessidades de saúde, caracterizando-se dessa forma um desafio maior que caminha no sentido de fazer avançar a democracia e a cidadania.

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A proposta deste estudo é entender o fenômeno da adolescente em situação de rua através da Teoria das Representações Sociais, buscando a imbricação de relações, funções, tensões, saberes, valores que constroem e transformam as práticas cotidianas familiares para produzir o afastamento do convívio familiar ou prevenir a desafiliação. O objetivo principal é analisar o processo de desafiliação vivido na família e a possibilidade de sua prevenção a partir das representações sociais sobre a adolescente em situação de rua na perspectiva da própria adolescente. Trata-se de pesquisa qualitativa, na qual 21 adolescentes com experiência de viver na rua foram acessadas em um abrigo da rede municipal. Os dados foram produzidos através da entrevista semi-estruturada e analisados à luz da análise temático-categorial de conteúdo com auxílio do software NVivo. Os resultados indicam que a representação social da adolescente em situação de rua para a própria adolescente envolve um circuito que compreende a tradicional imagem do menor carente e abandonado, por suas perdas e ausências que constituem verdadeiros desafios de sobrevivência, para os quais encontram formas de enfrentamento em sua maioria consideradas desviantes, acrescentando a imagem da delinquência e criminalidade. Contudo, as práticas, relações, valores e lógicas estabelecidas, que tornam possível esse modo de viver, dão contorno a uma imagem da adolescente ancorada em atributos positivos como força, alegria, inteligência, afetividade, sagacidade/habilidade/capacidade de aprendizado, sinalizando uma ruptura (ainda que parcial) na tradicional representação da mulher como sexo frágil e submisso. O processo de desafiliação, por sua vez, é gradualmente constituído, de um lado pelos diversos fatores de esgarçamento dos laços familiares, e, de outro lado, pela aproximação e socialização com a rua, sendo fortemente influenciado pelas representações sociais acerca da adolescente em situação de rua (pela familiaridade com as práticas relacionadas com este modo de viver, mas, principalmente, pelos atributos positivos relativos à ideia de liberdade, força, diversão, facilidade, enfrentamento). Conhecer e valorizar a trajetória, crenças e representações de cada família e a estrutura de práticas e relações, situando-a num contexto histórico e cultural parece fundamental para a atuação junto às famílias e às adolescentes. A lógica das políticas públicas voltadas para a família deve considerar a instrumentalização que viabilize a atuação com base nesses parâmetros.

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Esta tese tem como proposta realizar um estudo da política pública do campo da saúde, conhecido no Brasil como Processo Transexualizador, baseado em uma análise bioética. Pode-se afirmar que o termo Processo começa a ser usado quando, em 2008, foi promulgada a Portaria 1707, pelo Ministério da Saúde (portaria mais tarde atualizada, e ainda em vigor, sob o numero 2803, de 2013). Inserida no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), essa política tem como pilares a integralidade e a humanização da atenção a pessoas transexuais. O objetivo da tese é: identificar o conjunto de Funcionamentos considerados básicos, tanto pela ótica dos transexuais, quanto pela ótica dos profissionais de saúde. Simultaneamente, em diálogo paralelo, a tese busca cotejar a contribuição, através da perspectiva dos Funcionamentos, para a avaliação do próprio Processo Transexualizador e vice-versa. No plano teórico-conceitual, o trabalho se norteia pelo princípio bioético da justiça em saúde, tal como trabalhado por Sen, Nussbaum, Dias e Ribeiro, autores que abordaram a justiça, associando-a ao que eles próprios cunharam conceitualmente como Funcionamentos básicos. No plano metodológico, a forma monográfica de apresentação dos resultados valoriza tanto os dados primários coletados em entrevistas (gravadas, transcritas e sistematizadas em ferramenta de informática Programa NVIVO), quanto documentos oficiais e, ainda, a leitura crítica e discussão dos autores mencionados, acrescidos de outros como Cecilio, Buber, Bento e Arán. Com relação ao material primário, o campo de estudo foi um hospital universitário do município do Rio de Janeiro, que possui Unidade de Atenção Especializada a Transexuais, referência no Sistema Único de Saúde (SUS). O material empírico primário foi coletado por meio de técnica de entrevista semi aberta, orientada por roteiro. O universo de sujeitos de pesquisa é composto por dez mulheres transexuais e quatro profissionais da área de saúde que também participam da política. Os resultados apontam a necessidade do estabelecimento, por parte do Ministério da Saúde, de instrumentos avaliativos que tenham atuação para além dos trâmites burocráticos institucionais. Devem-se incluir, entre seus tópicos, a Rede de Atenção à saúde estabelecida, o atendimento das necessidades de saúde e a oferta da tecnologia em saúde, os quais comprometem a integralidade da atenção à saúde e, consequentemente, a realização do projeto de vida das mulheres transexuais por não possibilitarem o florescimento de seus Funcionamentos básicos.

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Background: Assessing child growth and development is complex. Delayed identification of growth or developmental problems until school entry has health, educational and social consequences for children and families. Health care professionals (HCPs), including Public Health Nurses work with parents to elicit and attend to their growth and development concerns. It is known that parents have concerns about their children’s growth and development which are not expressed in a timely manner. Measuring parental concern has not been fully effective to date and little is known about parents’ experiences of expressing concerns. Aim: To understand how parents make sense of child growth or development concerns. Method: The study was qualitative using Interpretative Phenomenological Analysis (IPA). A purposeful sample of 15 parents of pre-school children referred by their PHN to second tier services was used. Data were collected by semi-structured interviews. NVivo version 10 was used for data management purposes and IPA for analysis. Findings: Findings yielded two contextual themes which captured how parents described The Concern – ‘telling it as it is’ and their experiences of being Referred on. Four superordinate themes were found which encapsulated the Uncertainty – ‘a little bit not sure’ of parents as they made sense of the child’s growth and development problems. They were influenced by Parental Knowledge – ‘being and getting in the know’ which aided their sense-making before being prompted by Triggers to action. Parents then described Getting the child’s problem checked out as they went to express their concerns to HCPs. Conclusion and Implications: Parental expression of concerns about their child is a complex process that may not be readily understood by HCPs. A key implication of findings is to reappraise how parental concern is elicited and attended to in order to promote early referral and intervention of children who may have growth and development problems.

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Aims: to study the gambling history and stories of participants, motivations, impact and helpseeking. Method: Details were advertised on websites and newspapers. 30 frequent gamblers were interviewed over the telephone for approximately one hour. Verbatim transcriptions were analysed using NVIVO and grounded theory. Results/conclusions: Not all women had gambled before. However, internet accessibility meant prolonged periods were spent gambling to the neglect of other life areas. Some were originally motivated by excitement but others gambled to escape from current difficulties. Depression, anxiety, panic attacks and suicide ideation were common. The women were ambivalent towards their gambling and receiving help.

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Public private partnerships (PPP) are an established model for most governments internationally to provide infrastructure-based services, using private finance. Typically the public authority will sign a contract with a special purpose vehicle (SPV), which, because of the holistic nature of PPP, in turn sub-contracts the finance, design, construction, maintenance and soft services to companies that are often related to its shareholders. Thus there is a considerable network of linked organisations that together procure and provide the PPP project. While there is an increasing body of research that examines these PPP projects, much of it is interview or case study based so that the evidence is drawn from a small number of interviews or cases in specific sectors. It also focuses on the public sector procurer and the private sector contractor in the network of organisations. Although it has been recognised that the perceptions of the financiers may vary from those of other key PPP players there is much less research that focuses on the financiers. In this paper we report the results of a postal questionnaire survey, administered to 109 providers of senior debt and equity, from which the response rate was just less than 40%. We supplement these findings with a small number of illustrative quotes from interviewees, where the cited quote represents a commonly held view. We used SPSS and Nvivo to analyse the data. The findings show that when assessing PPPs financiers perceive a very wide range of risks as important, and that it is important to them that many of these risks are either insured or allocated to sub-contractors. When considering participating in PPPs, financiers agree that working with familiar partners on familiar projects and in familiar sectors is important, which may raise barriers to entry and undermine competitive processes.

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Objectives
To explore the role of evidence of effectiveness when making decisions about over-the-counter (OTC) medication and to ascertain whether evidence-based medicine training raised awareness in decision-making. Additionally, this work aimed to complement the findings of a previous study because all participants in this current study had received training in evidence-based medicine (unlike the previous participants).

Methods
Following ethical approval and an e-mailed invitation, face-to-face, semi-structured interviews were conducted with newly registered pharmacists (who had received training in evidence-based medicine as part of their MPharm degree) to discuss the role of evidence of effectiveness with OTC medicines. Interviews were recorded and transcribed verbatim. Following transcription, all data were entered into the NVivo software package (version 8). Data were coded and analysed using a constant comparison approach.

Key findings
Twenty-five pharmacists (7 males and 18 females; registered for less than 4 months) were recruited and all participated in the study. Their primary focus with OTC medicines was safety; sales of products (including those that lack evidence of effectiveness) were justified provided they did no harm. Meeting patient expectation was also an important consideration and often superseded evidence. Despite knowledge of the concept, and an awareness of ethical requirements, an evidence-based approach was not routinely implemented by these pharmacists. Pharmacists did not routinely utilize evidence-based resources when making decisions about OTC medicines and some felt uncomfortable discussing the evidence-base for OTC products with patients.

Conclusions
The evidence-based medicine training that these pharmacists received appeared to have limited influence on OTC decision-making. More work could be conducted to ensure that an evidence-based approach is routinely implemented in practice

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Background: An increasingly significant public health issue in Canada, and elsewhere throughout the developed world, pertains to the provision of adequate palliative/end-of-life (P/EOL) care. Informal caregivers who take on the responsibility of providing P/EOL care often experience negative physical, mental, emotional, social and economic consequences. In this article, we specifically examine how Canada's Compassionate Care Benefit (CCB) - a contributory benefits social program aimed at informal P/EOL caregivers - operates as a public health response in sustaining informal caregivers providing P/EOL care, and whether or not it adequately addresses known aspects of caregiver burden that are addressed within the population health promotion (PHP) model. Methods. As part of a national evaluation of Canada's Compassionate Care Benefit, 57 telephone interviews were conducted with Canadian informal P/EOL caregivers in 5 different provinces, pertaining to the strengths and weaknesses of the CCB and the general caregiving experience. Interview data was coded with Nvivo software and emerging themes were identified by the research team, with such findings published elsewhere. The purpose of the present analysis was identified after comparing the findings to the literature specific to caregiver burden and public health, after which data was analyzed using the PHP model as a guiding framework. Results: Informal caregivers spoke to several of the determinants of health outlined in the PHP model that are implicated in their burden experience: gender, income and social status, working conditions, health and social services, social support network, and personal health practises and coping strategies. They recognized the need for improving the CCB to better address these determinants. Conclusions: This study, from the perspective of family caregivers, demonstrates that the CCB is not living up to its full potential in sustaining informal P/EOL caregivers. Effort is required to transform the CCB so that it may fulfill the potential it holds for serving as one public health response to caregiver burden that forms part of a healthy public policy that addresses the determinants of this burden. © 2011 Williams et al; licensee BioMed Central Ltd.

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Background: Given the worldwide prevalence of overweight and obesity, there is a clear need for meaningful practical healthy eating advice - not only in relation to food choice, but also on appropriate food portion sizes. As the majority of portion size research to date has been overwhelmingly quantitative in design, there is a clear need to qualitatively explore consumers’ views in order to fully understand how food portion size decisions are made. Using qualitative methodology this present study aimed to explore consumers’ views about factors influencing their portion size selection and consumption and to identify barriers to appropriate portion size control.

Methods: Ten focus groups with four to nine participants in each were formed with a total of 66 persons (aged 19–64 years) living on the island of Ireland. The semi-structured discussions elicited participants’ perceptions of suggested serving size guidance and explored the influence of personal, social and environmental factors on their food portion size consumption. Audiotapes of the discussions were professionally transcribed verbatim, loaded into NVivo 9, and analysed using an inductive thematic analysis procedure.
Results: The rich descriptive data derived from participants highlight that unhealthy portion size behaviors emanate from various psychological, social and behavioral factors. These bypass reflective and deliberative control, and converge to constitute significant barriers to healthy portion size control. Seven significant barriers to healthy portion size control were apparent: (1) lack of clarity and irrelevance of suggested serving size guidance; (2) guiltless eating; (3) lack of self-control over food cues; (4) distracted eating; (5) social pressures; (6) emotional eating rewards;
and (7) quantification habits ingrained from childhood.

Conclusions: Portion size control strategies should empower consumers to overcome these effects so that the consumption of appropriate food portion sizes becomes automatic and habitual.
Keywords: Food portion size, Barriers, Obesity, Consumers, Qualitative study. © 2013 Spence et al.; licensee BioMed Central Ltd

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RATIONALE, AIMS AND OBJECTIVES: Health care services offered to the public should be based on the best available evidence. We aimed to explore pharmacy tutors' and trainees' views on the importance of evidence when making decisions about over-the-counter (OTC) medicines and also to investigate whether the tutor influenced the trainee in practice.

METHODS: Following ethical approval and piloting, semi-structured interviews were conducted with pharmacy graduates (trainees) and pharmacist tutors. Transcribed interview data were entered into the NVivo software package (version 10), coded and analysed via thematic analysis.

RESULTS: Twelve trainees (five males, seven females) and 11 tutors (five males, six females) participated. Main themes that emerged were (in)consistency and contradiction, confidence, acculturation, and continuation and perpetuation. Despite having an awareness of the importance and potential benefits, an evidence-based approach did not seem to be routinely or consistently implemented in practice. Confidence in products was largely derived from personal use and patient feedback. A lack of discussion about evidence was justified on the basis of not wanting to lessen patient confidence in requested product(s) or possibly negating the placebo effect. Trainees became acculturated to 'real-life' practice; university teaching and evidence was deemed less relevant than meeting customer expectations. The tutor's actions were mirrored by their trainee resulting in continuation and perpetuation of the same professional attitudes and behaviours.

CONCLUSIONS: Evidence appeared to have limited influence on OTC decision making. The tutor played a key role in the trainee's professional development. More work could be performed to investigate how evidence can be regarded as relevant and something that is consistently implemented in practice.

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Purpose: To identify the specific characteristics making glasses designs, particularly those compatible with adjustable glasses, more or less appealing to Chinese children and their parents. Patients and Methods: Primary and secondary school children from urban and rural China with < = -1.00 diopters of bilateral myopia and their parents ranked four conventional-style frames identified by local optical shops as popular versus four child-specific frames compatible with adjustable spectacles. Scores based on the proportion of maximum possible ranking were computed for each style. Selected children and their parents also participated in Focus Groups (FGs) discussing spectacle design preference. Recordings were transcribed and coded by two independents reviewers using NVivo software. Results: Among 136 urban primary school children (age range 9-11 years), 290 rural secondary school children (11-17 years) and 16 parents, all adjustable-style frames (scores on 0-100 scale 25.7-62.4) were ranked behind all conventional frames (63.0-87.5). For eight FGs including 12 primary children, 26 secondary children and 16 parents, average kappa values for NVivo coding were 0.81 (students) and 0.70 (parents). All groups agreed that the key changes to make adjustable designs more attractive were altering the round lenses to rectangular or oval shapes and adding curved earpieces for more stable wear. The thick frames of the adjustable designs were considered stylish, and children indicated they would wear them if the lens shape were modified. Conclusions: Current adjustable lens designs are unattractive to Chinese children and their parents, though this study identified specific modifications which would make them more appealing.

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A entrada no 1º ciclo de escolaridade assume-se como um marco significativo na vida e no desenvolvimento de todas as crianças. A forma como este processo, gerador de sentimentos ambivalentes, será experienciado e sentido terá consideráveis impactos sobre transições futuras. Este estudo visa compreender expectativas, vivências e experiências da transição entre o pré-escolar e o 1º ciclo. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas a 12 crianças do pré-escolar e 25 do 1º ano do ensino básico. Foram, posteriormente, construídas as grelhas de análise de conteúdo para analisar os dados, com o auxílio do software QSR NVivo 7. Os sentimentos perante a transição, recolhidos a partir de cartões representativos dos mesmos, foram quantificados. Os resultados evidenciam que os primeiros impactos sentidos com a transição se prenderam com as perdas/ganhos de amizades, a mudança do espaço físico e o importante papel dos pais/encarregados de educação nos primeiros dias de escola. Ambos os grupos de crianças evidenciaram o misto de sentimentos característico do processo em estudo. A entrada na escola pode ser vista como um grande desafio e uma oportunidade de desenvolvimento, devendo-se recorrer, sempre que necessário, a intervenções psicoeducativas adequadas.

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As problemáticas relacionadas com os familiares cuidadores e o desempenho do seu papel, porque intensamente ligado ao âmbito das respostas humanas, aos processos de vida e aos episódios de doença, são reconhecidas como revestidas de elevado interesse no âmbito da enfermagem. Para que o familiar cuidador possa proporcionar cuidados ajustados à pessoa, consideramos que é necessário conhecer as suas habilidades, os seus recursos e os conhecimentos que mobiliza para tomar decisões e atuar junto do seu familiar. Aprofundar e desenvolver o conhecimento sobre estes aspetos que se relacionam com os cuidadores são, deste modo, questões que interessam à enfermagem tanto na sua vertente disciplinar como profissional. OBJETIVO GERAL: Compreender o processo de aquisição e desenvolvimento de competências dos familiares cuidadores da pessoa com doença oncológica em tratamento por quimioterapia METODOLOGIA: A investigação centra-se na Grounded Theory, com recurso ao estudo de multicasos, envolvendo múltiplas fontes. Considerou-se como casos, o familiar cuidador da pessoa com doença oncológica em tratamento por quimioterapia e os elementos da equipa de enfermagem. Elegemos como técnicas de recolha de dados, a entrevista e a observação. RESULTADOS: As narrativas escritas e o desenvolvimento da sensibilidade aos significados que os dados foram dando (codificação aberta e axial) foram numa fase inicial (primeiras 5 ou 6 narrativas) realizadas manualmente, posteriormente recorri ao suporte informático nomeadamente ao programa NVivo 10 quando o corpus de dados se tornou muito abundante e rico em informação. Após analisar cerca de 11 narrativas (entrevistas) dos vários informantes (neste caso os familiares cuidadores) senti necessidade de recorrer aos Enfermeiros enquanto novos informantes. Analisei até ao momento uma narrativa e considero que devo continuar pois esta opção revelou-se num enriquecimento considerável dos já dados analisados. É vasta a área de intervenção dos familiares cuidadores, desde o transporte e acompanhamento do doente ao longo da doença e tratamento, à promoção do autocuidado, aos cuidados técnico-instrumentais, ao cuidado doméstico e aos cuidados interpessoais. CONCLUSÕES: O processo de construção de competências do familiar cuidador é dinâmico, ocorre ao longo do tempo e implica reajustes pessoais e familiares de modo a responder às necessidades da pessoa com doença oncológica em tratamento por quimioterapia. Interferem as características individuais quer do doente quer do familiar, o suporte familiar e social, o status funcional da pessoa e a complexidade dos cuidados. É sempre muito marcado pela incerteza e pelo sofrimento. Os familiares cuidadores são quase sempre impulsionados a procurar informação e recursos que sustentem as suas atividades para responder às necessidades dos seus doentes.