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Resumo:
Salix martiana Leyb. é uma planta que ocupa margens de rios de água branca, situando-se em cotas a partir de 23 m sobre o nível do mar (s.n.m.). Com o objetivo de verificar a influência do tempo de inundação anual e da precipitação no comportamento fenológico desta espécie, três sítios em diferentes cotas, de 23 a 27 m (s.n.m.), foram escolhidos e em cada um deles 25 árvores foram marcadas e observadas semanalmente, durante 14 meses. Para determinação do tempo médio de formação dos frutos, três árvores por sítio tiveram 25 inflorescências marcadas, das quais 79% formaram frutos, com uma média de 48 frutos formados por inflorescência. Não houve interferência da inundação ou da precipitação em qualquer das fenofases, sendo a produção de sementes contínua ao longo do ano. Dentro das populações não foi observada variação individual nos eventos reprodutivos. Considerando o ambiente instável habitado pela espécie, a produção ininterrupta de sementes pode representar uma importante adaptação para aumentar o sucesso reprodutivo.
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Objetivou-se neste trabalho avaliar a dinâmica florestal, sobretudo da regeneração natural, em um fragmento de floresta tropical primária, entre 1998 c 1999, em Peixe-Boi (PA). Foram demarcadas três parcelas permanentes (1 ha cada) onde todos os indivíduos com DAP ≥ 10 cm foram registrados; os indivíduos com 10cm ≥ DAP ≥ 5cm foram amostrados em 6.000 m2, aqueles entre 5cm ≥ DAP ≥ 2cm em 2.400 m2 e com DAP ≤ 2cm em 240 m2. Foram estimados 143.000 indivíduos, desde plântulas até árvores pertencentes a 337 espécies e 76 famílias. Mimosaceae foi a família de maior riqueza (44 espécies); 14 famílias ocorreram com uma única espécie sendo que metade delas apresentaram também um único indivíduo. Independentemente da classe diamétrica verificou-se o egresso de 56 espécies versus o ingresso de 68, gerando um ganho líquido de 12 espécies. A dinâmica da composição e da abundância da regeneração natural foi muito intensa. Observou-se a saída de uma família face ao ingresso de outras 14, aumentando cm quase 30% o número de espécies. A maior mortalidade foi verificada em Bauhinia cf. rutilans e Mabea aff. speciosa (300 e 21 indivíduos). Rinorea negleta e Leçythis idatimon recrutaram 171 e 89 espécimes. A razão recrutamento/ mortalidade foi, em quaisquer das classes diamétricas, sempre superior a unidade. O estoque de mudas para se obter uma árvore, uma arvoreta e uma vara foi, respectivamente de 297, 160 e 48 mudas. O número de espécies e a abundância aumentaram no período, assim como a área basal e a biomassa.
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Em trabalho efetuado visando o levantamento de inimigos naturais da broca-do-café (Hypothenemus hampei, Ferrari) no estado de Rondônia, verificou-se a ocorrência do fungo Beauveria bassiana (Bals.) Vuill. conforme identificação da Embrapa Rondônia. Os frutos de café foram coletados em cafezais da cultivar Conilon (Coffea canephora), nos municípios de Rolim de Moura, Ouro Preto do Oeste e Machadinho do Oeste, Rondônia, nos meses de fevereiro a março de 2000. A percentagem média de infecção de B. bassiana em frutos broqueados variou de 0,23% a 0,47%, sendo menor que em outras regiões do Brasil.
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O presente estudo trata a biologia floral, a polinização e o sistema reprodutivo de Aechmea beeriana Smith & Spencer, acrescidas de algumas informações fenológicas. A espécie foi estudada nos arredores de Manaus-AM. A. beeriana ocorre principalmente como epífita a várias alturas, com preferência por locais mais sombreados. Apresenta-se adaptada a síndrome de ornitofilia, com antese diurna e inflorescências vistosas. A antese possui duração de um dia e as flores são homogâmicas. Os indivíduos são auto-incompatíveis. Três espécies de beija-flores, Phaethornis superciliosus, P. bourcieri e Thalurania furcata (Trochilinae), são considerados os principais polinizadores. A espécie apresenta padrão de floração sub-anual, com 98,4% dos indivíduos apresentando flores ao longo do período, florescendo principalmente entre os meses de agosto e dezembro,ou seja, da metade da época de estiagem até o início da estação chuvosa. Brotos e folhas novas foram observados desenvolvendo-se ao longo do ano.
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Avaliar a dieta, o ritmo alimentar e a taxa de consumo diária de alimento dos peixes pode permitir estimar a relação entre a alimentação e o crescimento, a pressão de predação sobre espécies de presas, a limitação alimentar durante estações do ano e a competição intra e inter-específica. Estas informações são desconhecidas para C.monoculus na Amazônia Central e aqui são apresentados dados sobre a ecologia trófica desta espécie durante quatro estações hidrológicas. A área de estudo incluía três lagos de várzea na Amazônia Central, durante os períodos de agosto de 1997 a julho de 1998. Os estudos da dieta e do ritmo alimentar foram feitos através das análises dos conteúdos estomacais. A taxa de evacuação gástrica foi estimada experimentalmente. O consumo diário de alimento foi calculado a partir dos modelos de Elliot & Persson e de Eggers. A intensidade de alimentação da espécie foi baixa durante a seca. A dieta do C. monoculus foi basicamente piscívora e composta de nove famílias de peixes e uma de camarão, apresentando variações no decorrer das estações hidrológicas e com o tamanho do peixe. A taxa de evacuação gástrica foi 16,9% h-1. O consumo diário de alimento, que não foi diferente nas quatro estações hidrológicas, teve média igual a 2,23% do peso corporal. Este valor é baixo comparado a outros estudos estimados para peixes tropicais. Indicando que esta espécie come relativamente pouco.
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Com objetivo de avaliar o consumo de energia, vitamina A, zinco e proteínas, bem como os hábitos alimentares de pré-escolares das capitais de Roraima (Boa Vista),Amazonas (Manaus) e Rondônia (Porto Velho) foi realizado um inquérito alimentar em 54, 238 e 78 crianças de ambos os sexos (sub-amostra de inquérito nutricional mais abrangente),respectivamente, em creches e pré-escolas, mediante os métodos recordatório de 24 horas e de freqüência de consumo de alguns alimentos fontes de vitamina A, em entrevista com a mãe ou responsável pela criança. Os resultados mostram que os alimentos mais consumidos foram pão, bolacha e biscoito, com 98,3%, seguidos pelo açúcar (95,1%), arroz (92,4%), óleo vegetal (86,0), farinha de mandioca (77,4%), tomate (70,1%) e café (69,5%). O consumo de alimentos de origem animal foi responsável por quase dois terços do total ingerido de vitamina A. Quanto à distribuição dos alimentos fontes de vitamina A, observou-se semelhança do seu consumo nas três cidades estudadas. O percentual de adequação de consumo evidenciou que a proteína foi o único nutriente consumido em níveis superiores à recomendação da "National Research Council", enquanto o aporte dietético de vitamina A foi de 84,0%, 68,4% e 63,8%, em Boa Vista, Manaus e Porto Velho, respectivamente, com inadequação, inclusive, para energia e zinco. Observou-se um padrão alimentar monótono e limitado, com baixo consumo de fontes de vitamina A pré-formada, de hortaliças e de frutas fontes de carotenóides pró-vitamínicos A típicos da Região Amazônica, como buriti, tucumã, pupunha e manga, quase todas sazonais, que não estavam na sua época por ocasião do inquérito.
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Trophic relationships in fish communities are affected by the availability of resources, which in turn is affected by spatial and temporal variations throughout the year. The aims of this study were to characterize the diet of A. tetramerus in a streamlet in the north of Brazil and compare its composition in different hydrological seasons (wet and dry seasons). Collections were performed every two months from October 2011 to September 2012 with the aid of seine nets, hand net and fishing traps in the streamlet located in the Machado River drainage basin in the Rondônia state. Most of the specimens collected were quite small (< 40 mm) and had empty stomachs. Our results showed that A. tetramerus feeds on a wide variety of items of plant origin, such as algae, seeds and leaves, as well as items of animal origin, including bryozoans, crustaceans, fish scales, terrestrial insects and detritus. The data also indicated higher consumption of aquatic insects than other food items, suggesting a primarily insect-based diet. Items of plant and allochthonous origin were consumed more in the wet season than in the dry season, but there were no seasonal differences in the consumption of animal and autochthonous items.
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Conté: La anemia de Europa; La Europa de Niza; Las grandes vísperas de Europa; La cara oscura de Europa; El doble salto de la Unión Europea; La UE, ante una empinada cuesta; La Constituación deseada y temida; La Europa constitucional, aplazada; Europa, esperanza y desencanto; Turquía, dilema europeo; ¿Turquía es Europa?; ¿Cómo hay que ser europeo?; El voto del rechazo; La Unión Europea, bloqueada; La UE que llega al mar Negro; La Europa de Angela Merkel; El mundo en que nació la CEE; Turquía, en el lindar europeo; Que el tiempo decida…; La UE, entre dos extremos; La UE, cuestión de supervivencia
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[Traditions. Europe. Espagne. Andalousie]
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Se analizaron los efectos de los eventos fríos La niña a base de información de años pasados.
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Define y clasifica los eventos La Niña en función de las anomalías trimestrales corridas de la temperatura superficial del mar (ATSM) en el Pacífico ecuatorial oriental (áreaNiño 1+2), que tiene mayor impacto en las condiciones ambientales de la costa peruana
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Se propone un índice de las anomalías de temperatura superficial del mar en la zona costera del país (LABCOS), basado en registros diarios de los Laboratorios Costeros de IMARPE y en la estación San Juan de la Dirección de Hidrografía y Navegación (DHN), desde 1976 al 2015. Se empleó criterios similares a los del ONI (Índice Oceánico de El Niño) de la NOAA para identificar eventos El Niño y La Niña. Mediante la técnica de percentiles y cuartiles se hizo una clasificación de ambos eventos por categoría e intensidad.
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O Sul do Brasil tem seu clima influenciado por anomalias climáticas denominadas "El Niño" e "La Niña". Durante o "El Niño", verifica-se precipitação pluvial em volume superior ao normal. De forma oposta, observa-se déficit hídrico durante o "La Niña". Resultados de perdas de solo e água associados a essas anomalias climáticas são escassos, sendo o seu estudo o objetivo principal deste trabalho. Para isso, durante sete anos (abril de 1993 a março de 2000), utilizou-se um experimento de perdas de solo sob chuva natural, desenvolvido em Santa Maria (RS). O solo da área experimental era um Argissolo Vermelho distrófico arênico. O clima da região é do tipo "Cfa", subtropical úmido sem estiagens, de acordo com a classificação climática de Köeppen, com precipitação pluvial média anual de 1.686 mm. As parcelas experimentais apresentavam dimensões de 3,5 x 22 m de comprimento, com declividade média de 5,5 %. Elas foram delimitadas por chapas de metal e na sua parte inferior foi instalada uma calha coletora de enxurrada, ligada a um tanque que, por sua vez, foi acoplado a um segundo por meio de um divisor "Geib". Os tratamentos selecionados em delineamento inteiramente casualizado, com duas repetições, foram os seguintes: (a) solo descoberto e (b) milho (Zea mays)/mucuna cinza (Stizolobium cinereum) sob sistema plantio direto. O volume total de chuvas, o índice de erosividade (EI30) e a intensidade da chuva foram determinados com base em dados da estação meteorológica da Universidade Federal de Santa Maria. Após cada chuva, foram avaliadas as perdas de solo e água. Durante o "El Niño", ocorreram chuvas com elevada intensidade que resultaram no aumento da erosão em relação à média do período experimental. Por outro lado, no "La Niña", as perdas de solo e água foram inferiores àquela média. Um único evento de precipitação pluvial do "El Niño" apresentou perda de solo equivalente à de um ano inteiro do "La Niña". O sistema plantio direto de milho/mucuna foi eficiente em controlar a erosão, mesmo durante o "El Niño", e importante estratégia de convivência com o "La Niña".
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UANL