984 resultados para Morte neonatal
Resumo:
Os óbitos de menores de um ano foram classificados em causas evitáveis, mal definidas e não evitáveis empregando a Lista Brasileira de Mortes Evitáveis, entre 1997-2006. Foram calculados tendências dos coeficientes de mortalidade infantil por causas de morte e se usou regressão não linear para avaliação de tendência. As causas evitáveis e as causas mal definidas apresentaram significativa redução (p < 0,001). As causas reduzíveis de mortalidade apresentaram redução de 37%. A mortalidade por causas reduzíveis por adequada atenção ao parto declinou em 27,7%; adequada atenção ao recém-nascido, 42,5%; e por adequada atenção à gestação cresceu 28,3%. Concluiu-se que os serviços de saúde contribuíram para a redução da mortalidade infantil. O declínio das causas mal definidas de morte indica ampliação do acesso aos serviços de saúde. O aumento do acesso e atenção ao parto e aos cuidados com recém-nascido contribuíram para a redução de óbitos infantis. O aumento da mortalidade por adequada atenção à gestação revela a necessidade de aprimoramento da atenção pré-natal.
Resumo:
OBJETIVOS: Este trabalho estuda a distribuição dos óbitos por causas mal definidas no Brasil, no ano de 2003, entre as quais identifica a proporção de mortes sem assistência. MÉTODOS: Os dados provieram do Sistema de Informações Sobre Mortalidade, coordenado pelo Ministério da Saúde. As causas mal definidas de morte compreenderam as incluídas no "Capítulo XVIII - Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório não classificados em outra parte" da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, décima revisão, capítulo este no qual a categoria R98 identificava a "morte sem assistência". RESULTADOS: No Brasil, em 2003, a causa básica de 13,3% dos óbitos foi identificada como mal definida, sendo que as proporções maiores ocorreram nas Regiões Nordeste e Norte. Do total de causas mal definidas no país, 53,3% corresponderam a mortes sem assistência, proporção esta que superou 70% nos Estados do Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Paraíba e Alagoas. CONCLUSÃO: Dada a estrutura descentralizada para o levantamento dos óbitos no país, identifica-se a maior responsabilidade dos municípios e, em seguida, dos Estados para o aprimoramento da qualidade das estatísticas de mortalidade.
Resumo:
OBJETIVO: Identificar as causas associadas de morte e o número de causas informadas nas declarações de óbito por doenças cerebrovasculares entre residentes no Estado do Paraná. MATERIAL E MÉTODOS: O banco de dados de mortalidade do ano de 2004 foi obtido do Sistema de Informação de Mortalidade disponível no endereço eletrônico do Datasus. A população escolhida foi separada pelo programa TabWin e as causas múltiplas foram processadas pelo programa Tabulador de Causas Múltiplas de Morte. RESULTADOS: O número médio de causas informadas foi de 2,92 para as mulheres e 2,97 para os homens. A maioria dos óbitos (74,8%) foi de pessoas com 65 anos ou mais de idade. Entre as causas associadas aos óbitos por doenças cerebrovasculares se destacaram as doenças do aparelho respiratório (37,9%), as doenças hipertensivas (37,5%) e os sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório (32,3%). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Foi observada relativa melhora na qualidade dos dados de mortalidade em relação ao número de causas citadas. A hipertensão arterial como uma das principais causas associadas sugere a necessidade do seu controle no combate à mortalidade por doenças cerebrovasculares. Incentivos devem ser promovidos para estudos com causas múltiplas, para que se utilizem melhor informações tão importantes, que são desprezadas em estudos de mortalidade feitos somente com a causa básica de morte.
Resumo:
A case-control study was carried out in litters of 1 to 7-day-old piglets to identify the main infectious agents involved with neonatal diarrhea in pigs. Fecal samples (n=276) from piglets were collected on pig farms in the State of Rio Grande do Sul, Brazil, from May to September 2007. Litters with diarrhea were considered cases (n=129) and normal litters (n=147) controls. The samples were examined by latex agglutination test, PAGE, conventional isolating techniques, ELISA, PCR, and microscopic methods in order to detect rotavirus, bacterial pathogens (Escherichia coli, Clostridium perfringens type A and C, and Clostridium difficile), and parasites (Coccidian and Cryptosporidium spp.). Outbreaks of diarrhea were not observed during sampling. At least one agent was detected in fecal samples on 25 out of 28 farms (89.3%) and in 16 farms (57.1%) more than one agent was found. The main agents diagnosed were Coccidia (42.86%) and rotavirus (39.29%). The main agents identified in litters with diarrhea were Clostridium difficile (10.6%), Clostridium perfringens type A (8.8%) and rotavirus (7.5%); in control litters, Clostridium difficile (16.6%) and Coccidian (8.5%). Beta hemolytic Escherichia coli and Clostridium perfringens type C were not detected. When compared with controls, no agent was significantly associated with diarrhea in case litters. These findings stress the need for caution in the interpretation of laboratorial diagnosis of mild diarrhea in neonatal pigs, as the sole detection of an agent does not necessarily indicate that it is the cause of the problem.
Resumo:
OBJETIVO: Estudar a tendência da mortalidade relacionada à doença de Chagas informada em qualquer linha ou parte do atestado médico da declaração de óbito.MÉTODOS: Os dados provieram dos bancos de causas múltiplas de morte da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados de São Paulo (SEADE) entre 1985 e 2006. As causas de morte foram caracterizadas como básicas, associadas (não-básicas) e total de suas menções.RESULTADOS: No período de 22 anos, ocorreram 40 002 óbitos relacionados à doença de Chagas, dos quais 34 917 (87,29%) como causa básica e 5 085 (12,71%) como causa associada. Foi observado um declínio de 56,07% do coeficiente de mortalidade pela causa básica e estabilidade pela causa associada. O número de óbitos foi 44,5% maior entre os homens em relação às mulheres. O fato de 83,5% dos óbitos terem ocorrido a partir dos 45 anos de idade revela um efeito de coorte. As principais causas associadas da doença de Chagas como causa básica foram as complicações diretas do comprometimento cardíaco, como transtornos da condução, arritmias e insuficiência cardíaca. Para a doença de Chagas como causa associada, foram identificadas como causas básicas as doenças isquêmicas do coração, as doenças cerebrovasculares e as neoplasias.CONCLUSÕES: Para o total de suas menções, verificou-se uma queda do coeficiente de mortalidade de 51,34%, ao passo que a queda no número de óbitos foi de apenas 5,91%, tendo sido menor entre as mulheres, com um deslocamento das mortes para as idades mais avançadas. A metodologia das causas múltiplas de morte contribuiu para ampliar o conhecimento da história natural da doença de Chagas
Resumo:
Objetivo. Estudar a mortalidade relacionada à paracoccidioidomicose informada em qualquer linha ou parte do atestado médico da declaração de óbito. Métodos. Os dados provieram dos bancos de causas múltiplas de morte da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) de São Paulo entre 1985 e 2005. Foram calculados os coeficientes padronizados de mortalidade relacionada à paracoccidioidomicose como causa básica, como causa associada e pelo total de suas menções. Resultados. No período de 21 anos ocorreram 1 950 óbitos, sendo a paracoccidioidomicose a causa básica de morte em 1 164 (59,7%) e uma causa associada de morte em 786 (40,3%). Entre 1985 e 2005 observou-se um declínio do coeficiente de mortalidade pela causa básica de 59,8% e pela causa associada, de 53,0%. O maior número de óbitos ocorreu entre os homens, nas idades mais avançadas, entre lavradores, com tendência de aumento nos meses de inverno. As principais causas associadas da paracoccidioidomicose como causa básica foram a fibrose pulmonar, as doenças crônicas das vias aéreas inferiores e as pneumonias. As neoplasias malignas e a AIDS foram as principais causas básicas estando a paracoccidioidomicose como causa associada. Verificou-se a necessidade de adequar as tabelas de decisão para o processamento automático de causas de morte nos atestados de óbito com a menção de paracoccidioidomicose. Conclusões. A metodologia das causas múltiplas de morte, conjugada com a metodologia tradicional da causa básica, abre novas perspectivas para a pesquisa que visa a ampliar o conhecimento sobre a história natural da paracoccidioidomicose.
Resumo:
Introducción. La leche humana es el primer alimento escogido para alimentar a los recién nacidos (RN), especialmente a los prematuros (RNPT y a los de peso muy bajo (RNMBP). Cuando esta leche no está disponible, deben ser recetadas fórmulas especializadas, que promuevan un crecimiento y desarrollo adecuados. El uso de los hidrolizados proteicos (HP) en la UTI neonatal ha sido promovido, debido al riesgo potencial que los RNPT/MBP presentan, por la inmadurez gastrointestinal, problemas de absorción e intolerancia alimentaria. Sin embargo, tales formulaciones no fueran elaboradas para atender las necessidades específicas de estos niños, y pueden, cuando son utilizadas, ocasionar un déficit nutricional. Objetivo. Comparar la progresión de la nutrición enteral (NE) (a través de la oferta de volumen, calorías y proteínas), la evolución ponderal, y las complicaciones clínicas entre recién nacidos de peso muy bajo (RNPMB) alimentados con fórmula para prematuros (FP) e hidrolizado proteico (HP) en la UTI neonatal. Casuística y métodos. Fueran estudiados dos grupos de RNPMB: grupo 1:13RNPMB con edad gestacional media de nacimiento de 30 semanas, peso medio de nacimiento de 1 167 gramos, que recibieron FP. Grupo 2:8 RN con edad gestacional media de nacimiento de 29 semanas, peso medio de nacimiento de 1 141 gramos, alimentados con HP. Las ofertas de volumen, la de calorías y la de proteínas fueran diariamente calculadas para todos los niños en ambos grupos. La nutrición parenteral (NP) que complementaría a la terapia nutricional en las primeras semanas, también fue calculada. Los RNMBP fueron pesados diariamente, por la mañana, en balanza digital (escala de 10 g) debidamente calibrada. El peso medio diario fue calculado hasta el dia 15 de vida. Fueron construidas curvas de crescimento, a través del polinomio de segundo grado para ambos grupos. Para el análisis estadístico se utilizó el test de medias. Resultados. ) La oferta media de volumen, calorías y proteínas fue mayos en la primera semana en el grupo 2, pero de una forma no significativa (p=0.38; 0.34 y 0.05, respectivamente). En las semanas subsequentes, no hubo diferencias significativas en la progresión de NE entre los grupos. No fueron observadas complicaciones clínicas, sólo ocurrieron dos casos de distensión abdominal en el grupo 1, pero no fueron caracterizados como enterocolitis necrosante (ECN). No hubo diferencias estadísticas relacionadas con el aumento de peso entre los dos grupos durante el periodo de estudio; sin embargo, el grupo 1 presentó una tendencia de mejor evolución. conclusión. La prograsión de la NE fue semejante con la utilización de los dos tipos de fórmulas, no feron encontradas diferencias en el aumento de peso de los grupos, y no hubo complicaciones clínicas en ninguno de ellos. No hubo ventajas en el uso del HP en la UTI neonatal; por tanto, no está indicado para RNPMB, sin disfunción intestinal, debido a que su composición nutricional no prevé las necesidades de este grupo de niños
Resumo:
Background: Preconception allergen immunization prevents neonatal allergen sensitization in mice by a complex interaction between regulatory cells/factors and antibodies. The present study assessed the influence of maternal immunization with ovalbumin (OVA) on the immune response of 3 day-old and 3 week-old offspring immunized or non-immunized with OVA and evaluated the effect of IgG treatment during fetal development or neonatal period. Results: Maternal immunization with OVA showed increased levels of Fc gamma RIIb expression in splenic B cells of neonates, which were maintained for up to 3 weeks and not affected by additional postnatal OVA immunization. Maternal immunization also exerted a down-modulatory effect on both IL-4 and IFN-gamma-secreting T cells and IL-4 and IL-12-secreting B cells. Furthermore, immunized neonates from immunized mothers showed a marked inhibition of antigen-specifc IgE Ab production and lowered Th2/Th1 cytokine levels, whereas displaying enhanced Fc gamma RIIb expression on B cells. These offspring also showed reduced antigen-specific proliferative response and lowered B cell responsiveness. Moreover, in vitro evaluation revealed an impairment of B cell activation upon engagement of B cell antigen receptor by IgG from OVA-immunized mice. Finally, in vivo IgG transference during pregnancy or breastfeeding revealed that maternal Ab transference was able to increase regulatory cytokines, such as IL-10, in the prenatal stage; yet only the postnatal treatment prevented neonatal sensitization. None of the IgG treatments induced immunological changes in the offspring, as it was observed for those from OVA-immunized mothers. Conclusion: Maternal immunization upregulates the inhibitory Fc gamma RIIb expression on offspring B cells, avoiding skewed Th2 response and development of allergy. These findings contribute to the advancement of prophylactic strategies to prevent allergic diseases in early life.
Resumo:
AIM: To determine cytomegalovirus (CMV) frequency in neonatal intrahepatic cholestasis by serology, histological revision (searching for cytomegalic cells), immunohistochemistry, and polymerase chain reaction (PCR), and to verify the relationships among these methods. METHODS: The study comprised 101 non-consecutive infants submitted for hepatic biopsy between March 1982 and December 2005. Serological results were obtained from the patient's files and the other methods were performed on paraffin-embedded liver samples from hepatic biopsies. The following statistical measures were calculated: frequency, sensibility, specific positive predictive value, negative predictive value, and accuracy. RESULTS: The frequencies of positive results were as follows: serology, 7/64 (11%); histological revision, 0/84; immunohistochemistry, 1/44 (2%), and PCR, 6/77 (8%). Only one patient had positive immunohistochemical findings and a positive PCR. The following statistical measures were calculated between PCR and serology: sensitivity, 33.3%; specificity, 88.89%; positive predictive value, 28.57%; negative predictive value, 90.91%; and accuracy, 82.35%. CONCLUSION: The frequency of positive CMV varied among the tests. Serology presented the highest positive frequency. When compared to PCR, the sensitivity and positive predictive value of serology were low. (C) 2009 The WJG Press and Baishicleng. All rights reserved.
Resumo:
AIM: To compare the histologic features of the liver in intrahepatic neonatal cholestasis (IHNC) with infectious, genetic-endocrine-metabolic, and idiopathic etiologies. METHODS: Liver biopsies from 86 infants with IHNC were evaluated. The inclusion criteria consisted of jaundice beginning at 3 mo of age and a hepatic biopsy during the 1st year of life. The following histologic features were evaluated: cholestasis, eosinophilia, giant cells, erythropoiesis, siderosis, portal fibrosis, and the presence of a septum. RESULTS: Based on the diagnosis, patients were classified into three groups: group 1 (infectious; n = 18), group 2 (genetic-endocrine-metabolic; n = 18), and group 3 (idiopathic; n = 50). There were no significant differences with respect to the following variables: cholestasis, eosinophilia, giant cells, siderosis, portal fibrosis, and presence of a septum. A significant difference was observed with respect to erythropoiesis, which was more severe in group 1 (Fisher's exact test, P = 0.016). CONCLUSION: A significant difference was observed in IHNC of infectious etiology, in which erythropoiesis was more severe than that in genetic-endocrine-metabolic and idiopathic etiologies, whereas there were no significant differences among cholestasis, eosinophilia, giant cells, siderosis, portal fibrosis, and the presence of a septum. (C) 2009 The WIG Press and Baishideng. All rights reserved.
Resumo:
Neonatal diabetes is a rare monogenic form of diabetes that usually presents within the first six months of life. It is commonly caused by gain-of-function mutations in the genes encoding the Kir6.2 and SUR1 subunits of the plasmalemmal ATP-sensitive K(+) (K(ATP)) channel. To better understand this disease, we generated a mouse expressing a Kir6.2 mutation (V59M) that causes neonatal diabetes in humans and we used Cre-lox technology to express the mutation specifically in pancreatic beta cells. These beta-V59M mice developed severe diabetes soon after birth, and by 5 weeks of age, blood glucose levels were markedly increased and insulin was undetectable. Islets isolated from beta-V59M mice secreted substantially less insulin and showed a smaller increase in intracellular calcium in response to glucose. This was due to a reduced sensitivity of K(ATP) channels in pancreatic beta cells to inhibition by ATP or glucose. In contrast, the sulfonylurea tolbutamide, a specific blocker of K(ATP) channels, closed K(ATP) channels, elevated intracellular calcium levels, and stimulated insulin release in beta-V59M beta cells, indicating that events downstream of K(ATP) channel closure remained intact. Expression of the V59M Kir6.2 mutation in pancreatic beta cells alone is thus sufficient to recapitulate the neonatal diabetes observed in humans. beta-V59M islets also displayed a reduced percentage of beta cells, abnormal morphology, lower insulin content, and decreased expression of Kir6.2, SUR1, and insulin mRNA. All these changes are expected to contribute to the diabetes of beta-V59M mice. Their cause requires further investigation.
Resumo:
Objective: to identify risk factors associated with neonatal transfers from a free-standing birth centre to a hospital. Design: epidemiological case-control study. Setting: midwifery-led free-standing birth centre in Sao Paulo, Brazil. Participants: 96 newborns were selected from 2840 births between September 1998 and August 2005. Cases were defined as all new borns transferred from the birth centre to a hospital (n = 32), and controls were defined as new borns delivered at the same birth centre, during the same time period, and who had not been transferred to a hospital (n = 64). Measurements and findings: data were collected from medical records available at the birth centre. Univariate and multivariate analyses were performed using logistic regression. The multivariate analysis included outcomes with p<0.25, specifically: smoking during pregnancy, prenatal care appointments, labour complications, weight in relation to gestational age, and one-minute Apgar score. Of the foregoing outcomes, those that remained in the full regression model as a risk factor associated with neonatal transfer were: smoking during pregnancy [p = 0.009, odds ratio (OR) = 4.1,95% confidence interval (CI) 1.03-16.33], labour complications (p<0.001, OR = 5.5, 95% CI 1.06-28.26) and one-minute Apgar score <= 7 (p<0.001, OR = 7.8,95% CI 1.62-37.03). Key conclusions and implications for practice: smoking during pregnancy, labour complications and one-minute Apgar score <= 7 were confirmed as risk factors for neonatal transfer from the birth centre to a hospital. The identified risk factors can help to improve institutional protocols and formulate hypotheses for other studies. (C) 2009 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
BACKGROUND: Guidelines for red blood cell (RBC) transfusions exist; however, transfusion practices vary among centers. This study aimed to analyze transfusion practices and the impact of patients and institutional characteristics on the indications of RBC transfusions in preterm infants. STUDY DESIGN AND METHODS: RBC transfusion practices were investigated in a multicenter prospective cohort of preterm infants with a birth weight of less than 1500 g born at eight public university neonatal intensive care units of the Brazilian Network on Neonatal Research. Variables associated with any RBC transfusions were analyzed by logistic regression analysis. RESULTS: Of 952 very-low-birth-weight infants, 532 (55.9%) received at least one RBC transfusion. The percentages of transfused neonates were 48.9, 54.5, 56.0, 61.2, 56.3, 47.8, 75.4, and 44.7%, respectively, for Centers 1 through 8. The number of transfusions during the first 28 days of life was higher in Center 4 and 7 than in other centers. After 28 days, the number of transfusions decreased, except for Center 7. Multivariate logistic regression analysis showed higher likelihood of transfusion in infants with late onset sepsis (odds ratio [OR], 2.8; 95% confidence interval [CI], 1.8-4.4), intraventricular hemorrhage (OR, 9.4; 95% CI, 3.3-26.8), intubation at birth (OR, 1.7; 95% CI, 1.0-2.8), need for umbilical catheter (OR, 2.4; 95% CI, 1.3-4.4), days on mechanical ventilation (OR, 1.1; 95% CI, 1.0-1.2), oxygen therapy (OR, 1.1; 95% CI, 1.0-1.1), parenteral nutrition (OR, 1.1; 95% CI, 1.0-1.1), and birth center (p < 0.001). CONCLUSIONS: The need of RBC transfusions in very-low-birth-weight preterm infants was associated with clinical conditions and birth center. The distribution of the number of transfusions during hospital stay may be used as a measure of neonatal care quality.
Resumo:
The article discusses the right to lusophone literature - Saramago, as example - in the process of teacher` s formation and inside of adults` literacy through formation research process at Sao Paulo city.