1000 resultados para Modelo de enfermagem de Orem


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Buscou-se reconstruir a história do ensino de enfermagem no Brasil desde a criação da Escola de Enfermagem Anna Nery, em 1922, através de seus programas de ensino, de 1923, 1926 e 1949, e dos currículos mínimos para o ensino de enfermagem no país, de 1962, 1972 e 1994. Apesar da enfermagem moderna no Brasil ter sido instituída para formar enfermeiras para atuar em saúde pública, desde o início a formação foi centrada no espaço hospitalar e voltada para o estudo sistemático das doenças, sem priorizar as questões vinculadas à saúde pública. Mesmo o currículo mínimo de 1994, construído coletivamente a partir de uma proposta contra-hegemônica, preservou a subdivisão em especialidades médicas, própria do modelo flexneriano. Verifica-se que continua presente o modelo biomédico, individualizado e hospitalocêntrico que marcou o ensino de enfermagem desde as suas origens no Brasil, e que a formação não está voltada para as necessidades de saúde da população, sendo portanto antagônica aos pressupostos da Saúde Coletiva.

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A experiência do Estágio Curricular em um serviço de atendimento à saúde mental, extra-hospitalar, o CAPS, levou ao desenvolvimento deste estudo na tentativa de entender e caracterizar uma equipe interdisciplinar nesta instituição, assim como, compreender a inserção de uma estudante de enfermagem nesta equipe. A análise das respostas revelou que nos discursos, encontra-se o conceito de interdisciplinaridade assim como o de multidisciplinaridade (trabalho compartimentado). A concepção que se tem do modelo assistencial e da inserção do projeto neste modelo, é compatível com as noções que fundamentam a descrição do serviço: flexibilidade, inter-relação dos projetos, a clínica ampliada e a reabilitação psicossocial. O fato do serviço ter um Programa de Integração Docente-Assistencial, "naturaliza" e valida a participação de uma estudante de enfermagem nos projetos assistenciais ou de sociabilidade.

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Atualmente, observa-se que os enfermeiros ainda não consolidaram uma nova identidade profissional na maioria das instituições de saúde mental, comprometidas com a implementação da Reforma Psiquiátrica. Por isso, o presente artigo tem por objetivo caracterizar o trabalho de enfermagem realizado em dois serviços-dia do município de Campinas-SP, por meio de um estudo exploratório e descritivo de natureza qualitativa. Depreende-se da análise dos dados que as atividades de enfermagem visam principalmente as necessidades de cuidado dos clientes relacionadas ao campo da Reabilitação Psicossocial, embora sua implementação apresente certas contradições que evocam a presença de traços compatíveis com o modelo assistencial anterior.

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O texto aborda os paradigmas cartesiano (moderno) e o da complexidade (pós-moderno de Edgar Morin) objetivando aprofundar a reflexão sobre o tema e a compreensão do modo de assistir predominante na enfermagem. Para tanto, as autoras põem em discussão o modelo de assistência de enfermagem pautado no paradigma cartesiano definindo-o como produtor de uma assistência autoritária, fragmentada e linear. Apontam a necessidade de repensar esse modelo pelo fato de restringir a autonomia das pessoas/pacientes, caminhando na direção de um assistir pautado na complexidade, que proporciona condições de participação dos clientes/atores no planejamento dos cuidados à sua saúde.

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O objetivo deste estudo foi identificar os diagnósticos de enfermagem de pacientes no período pré-operatório de cirurgia cardíaca. Para a coleta de dados foi elaborado e validado um instrumento de baseado no Modelo Conceitual de Horta. Foram avaliados 17 pacientes adultos no período pré-operatório de cirurgia cardíaca, sendo nove homens e oito mulheres, com idade média de 58 anos. Os diagnósticos de enfermagem identificados, segundo a Taxonomia I da NANDA, com freqüência superior a 50,0% foram: Intolerância à atividade (88,2%), Risco para infecção (76,5%), Risco para disfunção neurovascular periférica (76,5%), Déficit de conhecimento (76,5%), Perfusão tissular cardiopulmonar alterada (70,6%), Padrão respiratório ineficaz (70,6%), Dor (70,6%), Padrões de sexualidade alterados (58,8%) e Distúrbio no padrão de sono (52,9%). Observou-se uma predominância dos diagnósticos relacionados às necessidades psicobiológicas.

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Relatamos uma investigação para apreender temas que explicam o trabalho de enfermagem, no Hospital-Dia, na perspectiva da reforma psiquiátrica em João Pessoa-PB. Utilizamos o referencial do materialismo histórico e dialético e o trabalho como categoria analítica. O material empírico foi analisado pela técnica de análise do discurso. O estudo revelou um tema coincidente, mudar o modelo de assistência psiquiátrica tradicional, e, nesse sentido, o trabalho de enfermagem incorpora além da qualidade formal, técnica-especializada, uma qualidade política indicando um novo significado ao processo de trabalho de enfermagem.

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Este estudo teve como objetivo compreender o significado de estar hospitalizada, para a criança pré-escolar. Os referenciais teóricos foram o Interacionismo Simbólico e a teoria de Vygotsky sobre a brincadeira simbólica da criança e o referencial metodológico foi a Teoria Fundamentada nos Dados. Participaram do mesmo 11 crianças de três a seis anos de idade. As estratégias de coleta de dados foram: observação participante, entrevista com as crianças, mediada pelo Brinquedo Terapêutico e entrevista com as mães. A análise dos dados permitiu construir o modelo teórico Crescendo com a presença protetora da mãe, que evidencia a vulnerabilidade, a força da criança e a proteção recebida da mãe, para enfrentar o mistério e o terror da hospitalização.

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Há mais de duas décadas, o Departamento de Enfermagem (DE) do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) implementou o modelo assistencial, denominado Sistema de Assistência de Enfermagem (SAE), que integra três fases: o Histórico, a Evolução e a Prescrição de Enfermagem e que vem sendo desenvolvido pelos enfermeiros do DE como um instrumento norteador da assistência, do ensino e da pesquisa. Tendo em vista a informatização do SAE, os enfermeiros iniciaram discussões acerca da necessidade de mudanças que agilizassem o processo de trabalho com a proposição da implementação do Diagnóstico de Enfermagem, como mais uma etapa do SAE, e com a revisão das condutas/intervenções de enfermagem. Para tanto, tornou-se imprescindível a adoção de um sistema padronizado de linguagem do processo assistencial a fim de que se pudesse realizar a captura, agrupamento e classificação dos dados para análise e transformação em informações. O presente estudo tem como objetivo compartilhar com outros enfermeiros essa experiência no processo de implementação do Diagnóstico de Enfermagem como segunda etapa do SAE.

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A proposta deste estudo qualitativo é compreender as vivências de alunos do Curso de Graduação em Enfermagem nas situações de estágio no cotidiano hospitalar, refletindo sobre o processo de formação, com ênfase na dimensão humana. Essa compreensão pode oferecer subsídios para a reflexão sobre a humanização da prática em saúde/enfermagem. Foram realizadas 13 entrevistas individuais com discentes que finalizavam o 6º e iniciavam o 7º semestre, nos meses de novembro/dezembro de 2003 e fevereiro/março de 2004. Da análise das entrevistas emergiram temas significativos: deparar-se com o sofrimento do outro é experiência "humanizante"; dicotomia saber técnico/saber humano; valorização da dimensão humana: aprendizagem teórica; a equipe de saúde como modelo de (des) aprender; as experiências de estágio despertam sentimentos nos alunos; relação aluno-professor: limites e facilidades. É necessário repensar o processo de formação, investindo em ações articuladas que favoreçam transformações nos serviços e nas escolas, envolvendo professores, alunos e trabalhadores.

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Validar o modelo teórico"Buscando preservar a integridade da unidade familiar"; aplicando-o à situação da família que vivencia a situação. A coleta de dados decorreu por meio de entrevistas com seis familiares que vivenciaram a experiência de ter um filho que sofreu uma intervenção cirúrgica cardíaca, cujas perguntas foram pautadas no referido modelo, tendo como foco a experiência familiar, durante o tempo da cirurgia cardíaca. Os dados gerados foram analisados de acordo com a Teoria Fundamentada nos Dados. Pela análise comparativa dos resultados dos dois estudos, foi possível validar o modelo teórico para a experiência da família que vivencia a cirurgia cardíaca do filho. Em função da natureza específica da experiência, dois novos temas emergiram: vivendo uma experiência solitária e tendo superado uma etapa, ampliando o modelo teórico original.

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O objetivo deste estudo foi explorar as crenças de um grupo de mulheres sobre a causalidade de seu câncer de mama. Foi utilizada a Antropologia cultural como referencial teórico e a História Oral como referencial metodológico. Foram entrevistadas nove mulheres mastectomizadas e foram utilizados os pressupostos do Modelo de Crenças em Saúde na análise dos dados. Os resultados destacaram alguns aspectos que devem ser trabalhados no processo educativo das mulheres, em um contexto cultural significativo, com maior chance de aderência aos programas de detecção precoce do câncer de mama.

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Trata-se de uma pesquisa-ação que teve como objetivos: conhecer as percepções dos alunos de graduação em enfermagem, quanto a sua qualidade de vida, compreender e analisar as demandas por eles evidenciadas no resgate das situações vividas e operacionalizar por meio do grupo operativo direcionamentos e estratégias que possam melhorar a sua qualidade de vida. O estudo foi na PUC/SP. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas individuais na primeira fase e nortearam os temas disparadores dos cinco encontros de grupo focal na segunda fase. Os dados dos encontros foram analisados, segundo a análise temática e adaptados do Modelo Ecológico de QVE. Os resultados evidenciaram que a Universidade é um espaço que propicia vivências promotoras e não promotoras de qualidade de vida dos alunos e a necessidade de encontros sistematizados, nos quais alunos e professores discutam a construção individual e coletiva de estratégias de enfrentamento.

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Este estudo, exploratório-descritivo prospectivo, objetivou analisar o efeito da mudança do modelo do Sistema de Assistência de Enfermagem (SAE), com a introdução de classificação de diagnósticos de enfermagem, no tempo despendido pela enfermeira na realização desse Sistema, identificando o tempo estimado e o medido (cronometrado). A amostra foi constituída por 42 enfermeiras, em média, com 11 anos de experiência profissional, de diferentes unidades do HU-USP, sendo observadas, cinco vezes, em média, executando as fases do SAE. Os dados foram coletados no período de agosto/2005 a fevereiro/2006, após a introdução e sedimentação da classificação de diagnóstico de enfermagem. Os resultados evidenciaram que o tempo estimado pelas enfermeiras foi significativamente maior ao tempo medido e que o tempo despendido com a avaliação do paciente foi, em média, maior na admissão do paciente em relação ao seu seguimento.

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Estudo crítico-reflexivo com intenções de analisar o diálogo como pressuposto na Teoria Humanística de Paterson e Zderad. Realizado em 2005, baseando-se em duas dissertações de mestrado, nele adotamos o Modelo de Análise Meleis, no âmbito da descrição da teoria, detendo-nos na unidade de análise denominada de pressupostos da teoria. Percebemos a busca e a construção do diálogo de forma clara nas fases do processo metodológico da teoria: Preparação para vir a conhecer, Conhecendo o outro intuitivamente, Conhecendo o outro cientificamente, Síntese complementar do conhecimento dos outros e Sucessão do Nós para o único paradoxal. O pressuposto de diálogo foi trazido de maneira explícita na teoria, respaldado nas bases filosóficas do existencialismo, humanismo e fenomenologia. Comportou-se distintamente em cada experiência, apesar dos aspectos comuns, como ter sido vivido com recém-nascidos e em uma mesma instituição.