83 resultados para Misery
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia - FCFAR
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Pós-graduação em Geografia - FCT
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Esta pesquisa identifica como objeto a (s) relação (ões) entre criminalização e miséria e os atos que conduzem à criminalização da miséria nas sociedades modernas, fenômeno que tem relação com o aumento do encarceramento dos segmentos sociais caracterizados como miseráveis. Todos os atos, ações, discursos, táticas, estratégias, percepções, impressões, programas e projetos serviram de base para formar-se uma análise mais completa desse fenômeno. A imagem da miséria associada com a criminalidade é resultado de um processo de pré-construção que, reforçada pelo senso comum, contribui para estigmatizar os segmentos sociais mais vulneráveis da sociedade e também mascara a ausência de políticas públicas de assistência por parte dos governos que evitem as causas de reprodução da criminalidade. As estratégias e táticas de repressão à criminalidade têm ampliado a segregação aos segmentos mais desfavorecidos da sociedade em nome da defesa da ordem pública e econômica. Procuro demonstrar que no atual momento histórico de globalização da economia mundial, argumento que as políticas de segurança pública adotadas em alguns países criminalizam a miséria com encarceramento maciço como solução contra a insegurança econômica e social. Este trabalho tem como finalidade compreender o processo de criminalizarão da miséria e delimita como campo de análise o Sistema Penitenciário do Estado do Pará, as políticas de segurança e de gestão carcerária. O cárcere, como instituição do sistema de segurança pública, é sempre invocado como solução para o problema da criminalidade e o criminoso tomado como ameaça à ordem social.
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Analisa os poemas da Trilogia Amazônica (Cantares Amazônicos) com o objetivo de apontar como o poeta aborda as formas do mito e como revive e recria um pouco da história da Amazônia. Os conceitos teórico-metodológicos que a permeiam são do próprio poeta, tais como conversão semiótica e epifania negativa, dentre outros. Utilizam-se, também, algumas obras que retratam a situação da Amazônia a partir dos anos 50, período da implantação do projeto de desenvolvimento para modernização da região. A leitura dos poemas se realiza à luz desse contexto histórico e cultural em que a chegada de novos capitais à região desestrutura as relações aí existentes. Como se deu esse processo? Quais as suas conseqüências para as populações autóctones e para a natureza, que virou espaço paradoxal de civilização e barbárie, produto de exploração e cobiça, perturbando o homem amazônico? Como se processa a passagem de uma mentalidade mítica a uma racionalidade, isto é, a deslenda mítica e a visão da cidade como um espaço de ruína: memória e esquecimento é desse trajeto, entre poesia e realidade, que o poeta colhe o material para sua escritura, convertendo a realidade como material estético, não para estetizar a miséria, mas como maneira de dar forma poética ao tempo histórico que cruza e é cruzado com o mito, ou as formas poéticas do mito.
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A obra de Karl Marx é um complexo orgânico cuja a categoria central é o trabalho. O trabalho funda o ser social e estabelece mediações que remetem para além de si, num desenvolvimento contínuo que impulsiona a humanidade a um desenvolvimento omnilateral, isto é, em todas as suas dimensões, um desenvolvimento que abrange todas as necessidades reais do ser humano. O desenvolvimento do complexo de relações geradas pelo trabalho, designadas como forças produtivas, foi exponencialmente ampliado pelo modo de produção do capital, no entanto, o capital dissocia o trabalhador de seus meios de produção, de maneira que a evolução das forças produtivas não reflete o desenvolvimento das propriedades verdadeiramente humanas. Isto acontece porque o capital possui como necessidade sociometabólica acumular-se e expandir-se initerruptamente, fenômeno só alcançado com a extração do sobretrabalho do trabalhador, que consiste no prolongamento da duração da jornada de um mesmo processo de trabalho, ou seja, um dispêndio excessivo da força de trabalho, uma exploração do trabalhador, denominado de mais-valia. É este movimento que gera um excedente sobre o valor original investido pelo capitalista, que altera na esfera da circulação a grandeza de seu valor. O trabalho excedente ou sobretrabalho que produz a maisvalia é um imperativo ou uma imposição objetiva do capital, sem esta não há continuidade no ciclo capitalista de produção. A produção da riqueza, sob o regime do capital, revela sempre seu par, a produção da miséria absoluta para a maioria esmagadora da humanidade. Enquanto as relações de produção forem mediadas pelo imperativo da extração da mais-valia, o capital resiste e contraria todas as teses a respeito de um “capitalismo humanitário”, pois a mais-valia é a essência da exploração, da dominação e da opulência do capital às custas do trabalhador. Portanto, só poderá haver uma verdadeira satisfação das necessidades humanas com a superação da mais-valia que garante a valorização do capital, isto significa que se para o capital é imperativo a apropriação constante da mais-valia, para a humanidade é imperativo a emancipação do capital, isto significa, uma radical transcendência da divisão hierárquica do trabalho e a superação completa de todas as relações do capital.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Letras - IBILCE
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Geografia - FCT
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Purpose: Understand the difficulties and experienced of individuals suffering from postpartum depression, related to mood disturbances, the mother-child bond and its repercussions in the meanings established for the experience of being a mother. Methods: Forty-one patients were interviewed, with ages ranging from 20 to 49 years, from a total of 106 attended at the Primary Care Unit, in the interior of the state of Parahiba, Brazil. A sample of 21 women was selected, presenting an inclusion profile, propitious to mapping postpartum depression. The eligible patients were referred by two PSF (Health Family) teams (one each from the urban and rural zones), aimed at diagnosing the psychic disturbance of the perperium. They were accompanied by a psychologist and all signed an informed consent form. A field diary supported the information recorded. Beck's Depression Inventory complemented the inclusion and follow-up of the patients. The data were analyzed statistically. Results: We confirmed the findings of the most recent studies that infant abandonment in the postpartum period occurs in situations where multiple and serious factors add up, such as misery (86.7%), little schooling (67%), lack of a support network (36.5%), estrangement of the mother's family relations (12%) and lack of paternal involvement (91.5%). Conclusion: The feeling of psyching pain and suffering, resulting from postpartum depression, is the most emphasized by women (87%) because it triggers the greatest discomfort, due to the difficulty in overcoming it.
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[ES]En In Morocco (1919), Edith Wharton relata la crónica de un viaje realizado por el Marruecos colonial de finales de la Primera Guerra Mundial. Con el sentido del tiempo que le inspira el paisaje magrebí, Wharton reinterpreta la historia de Marruecos acercándonos un país con un pasado que parece estar vivo. Su recorrido presenta una doble vertiente: por un lado, Wharton no pierde detalle de las imágenes de miseria y sordidez que forman parte de los estereotipos coloniales del viajero occidental; por otro, el romance que encierra In Morocco, el crisol orientalista y la visión de Las mil y una noches que se percibe en su impresiones, revisten el relato de una mirada mágica y fantasiosa que difiere de la realidad del país.
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BACKGROund: Patient-oriented medicine is an emerging concept, encouraged by the World Health Organization, to greater involvement of the patient in the management of chronic diseases. The Patient-Oriented SCORing Atopic Dermatitis (PO-SCORAD) index is a self-assessment score allowing the patient to comprehensively evaluate the actual course of atopic dermatitis (AD), using subjective and objective criteria derived mainly from the SCORAD, a validated AD severity clinical assessment tool.
The Impact of Western Social Workers in Romania - a Fine Line between Empowerment and Disempowerment
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Ideally the social work profession promotes social change, problem solving in human relationships and the empowerment and liberation of people to enhance their well-being (IFSW 2004). The social work practice, however, often proves to be different. Social workers are always in the danger to make decisions for their clients or define problems according to their own interpretation and world view. In quite a number of cases, the consequence of such a social work practice is that the clients feel disempowered rather than empowered. This dilemma is multiplying when western social workers get involved in developing countries. The potential that intervention, with the intention to empower and liberate the people, turns into disempowerment is tremendously higher because of the differences in tradition, culture and society, on the one side and the power imbalance between the ‘West’ and the ‘Rest’ on the other side. Especially in developing countries, where the vast majority of people live in poverty, many Western social workers come with a lot of sympathy and the idea to help the poor and to change the world. An example is Romania. After the collapse of communism in 1989, Romania was an economically, politically and socially devastated country. The pictures of the orphanages shocked the western world. As a result many Non-Governmental Organisations (NGOs), churches and individuals were bringing humanitarian goods to Romania in order to alleviate the misery of the Romanian people and especially the children. Since then, important changes in all areas of life have occurred, mostly with foreign financial aid and support. At the political level, democratic institutions were established, a liberal market economy was launched and laws were adapted to western standards regarding the accession into the European Union and the NATO. The western world has left its marks also at the grassroots level in form of NGOs or social service agencies established through western grants and individuals. Above and beyond, the presence of western goods and investment in Romania is omnipresent. This reflects a newly-gained freedom and prosperity - Romania profits certainly from these changes. But this is only one side of the medal, as the effect of westernisation contradicts with the Romanian reality and overruns many deep-rooted traditions, thus the majority of people. Moreover, only a small percentage of the population has access to this western world. Western concepts, procedures or interpretations are often highly differing from the Romanian tradition, history and culture. Nevertheless, western ideas seem to dominate the transition in many areas of daily life in Romania. A closer look reveals that many changes take place due to pressure of western governments and are conditioned to financial support. The dialectic relationship between the need for foreign aid and the implementation becomes very obvious in Romania and often leads, despite the substantial benefits, to unpredictable and rather negative side-effects, at a political, social, cultural, ecological and/or economic level. This reality is a huge dilemma for all those involved, as there is a fine line between empowering and disempowering action. It is beyond the scope of this journal to discuss the dilemma posed by Western involvement at all levels; therefore this article focuses on the impact of Western social workers in Romania. The first part consists of a short introduction to social work in Romania, followed by the discussion about the dilemma posed by the structure of project of international social work and the organisation of private social service agencies. Thirdly the experiences of Romanian staff with Western social workers are presented and then discussed with regard to turning disempowering tendencies of Western social workers into empowerment.