220 resultados para Microhabitat


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Fatores extrínsecos afetam a ecologia térmica e o comportamento de lagartos no habitat, com as características ambientais locais podendo ocasionar alterações na temperatura corpórea (Tc) e no comportamento destes animais. Entretanto, fatores intrínsecos também representam uma importante influência para sua biologia, assim como fatores filogenéticos (históricos). Liolaemus lutzae (Liolaemidae) é uma espécie de lagarto com ocorrência restrita a restingas do estado do Rio de Janeiro (entre a Restinga da Marambaia no município do Rio de Janeiro e a restinga da Praia do Peró no município de Cabo Frio), vivendo exclusivamente na zona de vegetação halófila-psamófila-reptante a chamada área-de-praia da restinga (sujeita a altas temperaturas ambientais e ventos intensos constantes). Nessa área, onde vivem restritos a uma faixa de poucos metros de restinga, os indivíduos se abrigam escavando abrigos no substrato arenoso. Avaliei a importância de fontes ambientais de calor, da intensidade dos ventos, do sexo, da ontogenia, do comprimento rostro-cloacal (CRC) e da massa corpórea para a Tc e a taxa de atividade de lagartos L. lutzae (observando a ocorrência de variações sazonais), em estudos conduzidos no município de Arraial do Cabo, estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. Além disso, eu analisei se o comportamento de L. lutzae, direcionando as aberturas de seus abrigos foi afetado por fatores ambientais nas restingas da Reserva Ecológica Estadual de Jacarepiá e do Parque Natural Municipal de Grumari, ambas no estado do Rio de Janeiro. A atividade dos lagartos se estendeu durante o dia (0600h às 1800h), com máximo entre 1100h e 1300h (com variações sazonais). A Tc dos indivíduos foi 31,7  3,4 C, e variou ao longo do dia e sazonalmente. Em ambas as estações a Tc dos lagartos relacionaram-se às temperaturas do microhabitat (substrato e ar). A intensidade do vento influenciou a Tc dos lagartos (causando seu decréscimo), e a intensidade média do vento afetou o número de lagartos ativos (causando redução da atividade). Houve diferenças intersexuais no CRC, com os machos maiores do que as fêmeas, embora as fêmeas tenham tido maior massa corpórea relativa ao CRC correspondente, comparado aos machos. A Tc também diferiu inter-sexualmente (com machos mais quentes do que fêmeas) e ontogeneticamente (com jovens mais quentes do que adultos depois de removido o efeito do tamanho corpóreo). Houve relações entre a Tc e o CRC e entre a Tc e a massa corpórea, com lagartos maiores tendo Tc mais elevada (causada pela inércia térmica dos corpos). A variabilidade na Tc dos lagartos parece refletir a interação entre características ambientais locais, fatores intrínsecos e a filogenia da espécie. As aberturas dos abrigos foram localizadas principalmente próximas à linha de praia (possivelmente devido ao substrato menos compacto), predominantemente em terrenos inclinados e tiveram uma tendência de orientação influenciada pela inclinação do terreno. O comportamento de L. lutzae de orientar a entrada de seus abrigos para a direção descendente das inclinações pode ser vantajoso para torná-los menos vulneráveis a potenciais ameaças e distúrbios vindos da superfície.

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O lagarto Tropidurus torquatus (Wied, 1820) possui ampla distribuição geográfica e é encontrado em abundância nas áreas onde ocorre, sendo considerada uma espécie apropriada para estudos ecológicos. No presente estudo nós analisamos o período de atividade, o uso do microhabitat, a intensidade de forrageamento, a dieta e a ecologia térmica de uma população de T. torquatus do Costão de Itacoatiara, no Parque Estadual da Serra da Tiririca, situado nos municípios de Niterói e Maricá, RJ. Os dados foram coletados em dois períodos: entre julho de 2004 e janeiro de 2008 para estudo do período de atividade, uso do microhabitat e intensidade de forrageamento, e entre julho e agosto de 2010 para estudo da ecologia térmica e dieta. Todos os indivíduos coletados eram adultos, com comprimento rostro-cloacal médio de 66,2 12,0mm para machos (n = 11) e 64,1 8,0mm para fêmeas (n = 03). O período de atividade de T. torquatus no Costão de Itacoatiara durou de 12 a 14 horas. Teve um padrão unimodal na estação seca, com pico de atividade entre 09:00h e 13:00h, durante as horas mais quentes do dia. Na estação chuvosa o padrão de atividade foi bimodal, com um pico entre 8:00h e 9:00h e outro entre 16:00h e 17:00h, ambos associados aos horários de temperaturas ambientais mais amenas. O período de atividade não diferiu entre as estações, o que pode ser explicado pelo extenso pico de atividade dos lagartos na estação seca. Os microhabitats mais utilizados foram o substrato rochoso do Costão e a bromélia, refletindo a disponibilidade destes na área. A intensidade de forrageamento não diferiu sazonalmente e o tempo médio que os lagartos ficaram parados foi maior do que o tempo médio em deslocamento. A dieta foi onívora e esteve composta por artrópodes, principalmente insetos, e material vegetal, principalmente frutos. Os principais insetos consumidos foram Formicidae, Coleoptera e Hymenoptera não-Formicidae como pequenas vespas e abelhas. Os frutos, as sementes e as flores consumidos pertenciam às cactáceas Rhipsalis cereoides e Coleocephalocereus fluminensis, para as quais T. torquatus pode ser um potencial agente dispersor de sementes na área. Lagartos maiores consumiram itens maiores, mas em menor número, indicando um balanço energético positivo. O consumo de material vegetal variou de acordo com o tamanho dos lagartos, aumentando sua proporção nos indivíduos mais velhos. A temperatura média em atividade de T. torquatus foi de 34,3 2,5C, estando na faixa de temperatura corpórea média encontrada para outras populações e para outros Tropidurus. O substrato foi a fonte de calor ambiental com maior importância relativa para a termorregulação dos lagartos durante a estação seca, explicando cerca de 48% da variação na temperatura corpórea da população. Os lagartos termorregularam de forma passiva, principalmente em relação à temperatura do substrato.

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Os girinos dos anuros podem ocorrer em inúmeros tipos de sistemas hídricos, desde ambientes relativamente simples e previsíveis, como na água acumulada em epífitas ou uma poça temporária, até hábitats aquáticos permanentes mais complexos, como os riachos. A interação entre os fatores ambientais bióticos e abióticos existentes nesses diferentes ambientes com os fatores históricos é essencial para explicar a estrutura das comunidades dessa fase de vida dos anuros. O entendimento sobre como estes fatores atuam e sua importância nos conduz a uma maior compreensão do que parece influenciar positivamente ou negativamente o estabelecimento dos girinos nos seus diferentes ambientes. Inicialmente, fornecemos uma discussão detalhada da importância desses fatores. Em seguida, avaliamos a estrutura da assembléia dos girinos e a sua estratégia de ocupação espacial e temporal em relação ao uso de diferentes sistemas aquáticos, temporários e permanentes (poças, terrenos alagados, riachos e ambientes artificiais) em uma área de Mata Atlântica na Ilha Grande (Rio de Janeiro). Posteriormente, propomos um experimento para avaliar como os girinos característicos de diferentes tipos de habitats hídricos respondem à condição adversa de ausência de água livre. Depois, é sugerida uma chave artificial de identificação para os girinos da Ilha Grande, com base nas espécies contempladas neste estudo. Por fim, apresentamos a descrição do girino de Proceratophrys tupinamba, provendo algumas informações sobre sua distribuição temporal e uso de microhabitats. Registramos girinos de 12 espécies de anuros, o que correspondeu a 71% dos anfíbios da Ilha Grande com larvas exotróficas em ambientes aquáticos. O espectro de habitats hídricos utilizados variou consistentemente entre as espécies. Girinos de Aplastodiscus eugenioi e Scinax trapicheiroi foram aqueles que utilizaram a maior quantia de tipos de habitats, ambos com cinco registros. A maioria das espécies teve suas maiores abundâncias em um ou dois tipos de corpos dágua onde ocorreu, portanto poucas destas espécies demonstram ter sido generalistas no uso de tipos de habitats aquáticos. A maior riqueza de espécies ocorreu em poças temporárias, em riachos intermitentes e no ambiente antropizado da calha artificial. Quando consideramos em termos de habitats hídricos, a maior riqueza ocorreu nas poças temporárias, nos riachos intermitentes, nos riachos permanentes e na calha artificial. Em nem todos os meses um determinado tipo de recurso hídrico manteve a sua riqueza máxima de girinos. Observamos que um mesmo tipo de sistema hídrico pode comportar espécies típicas de ambientes lênticos e outras adaptadas a ambientes lóticos, dependendo da estrutura em que o corpo dágua apresenta naquele período, como os riachos intermitentes, por exemplo. Entre os fatores abióticos medidos, o PH, o oxigênio dissolvido, a correnteza, a largura e a profundidade dos corpos dágua explicaram de forma mais importante a ocorrência e abundância das diferentes espécies de girinos. Portanto, consideramos que fatores ecológicos desempenham um importante papel na determinação da distribuição de girinos dentro e entre habitats que estes organismos ocupam. O experimento proposto mostrou que os tempos de sobrevivência entre as onze espécies contempladas e também entre os indivíduos de diferentes tamanhos em uma mesma espécie variaram consideravelmente. Isto é sugestivo de que estas espécies apresentam diferentes estratégias para tolerar uma condição de independência de água livre. Os fatores que pareceram mais influenciar negativamente na sobrevivência dos girinos foram: hábito nectônico, pequeno tamanho dos indivíduos, ocupação de ambientes lênticos e temporários e modo reprodutivo não-especializado. Alternativamente, os girinos com melhor desempenho em uma condição de independência de água livre foram de espécies de tamanho comparativamente grande ou médio, ocuparam preferencialmente ambientes lóticos e permanentes, apresentaram modos reprodutivos especializados e os hábitos dos girinos foram principalmente bentônicos. Neste contexto, pode se conjecturar que os girinos das espécies que utilizam ambientes permanentes sejam mais resistentes à condição de independência de água livre do que aquelas de habitats efêmeros. Considerando especial atenção para a biodiversidade dos anfíbios, a Ilha Grande apresenta uma elevada concentração de espécies endêmicas. Esta respeitável diversidade de anfíbios para a área estudada está relacionada com a cobertura vegetal de Mata Atlântica e a grande quantidade de corpos dágua na Ilha, tanto temporários quanto permanentes. A influência destas condições favoráveis para os anfíbios na região está demonstrada também na diversidade de modos reprodutivos, onde 13 dos 39 modos reprodutivos já descritos foram notados para os anfíbios da Ilha Grande. Este conjunto de fatores reafirma esta como uma das mais importantes áreas para a conservação da biodiversidade de anfíbios para o estado do Rio de Janeiro. Comparando a descrição do girino de Proceratophrys tupinamba com P. appendiculata, observamos algumas diferenças na proporção do corpo. Os girinos da espécie descrita foram mais abundantes durante a estação chuvosa (outubro-março), sendo esta distribuição positivamente relacionada com a precipitação média mensal. Os girinos são bentônicos e ocorrem mais frequentemente em porções de menor correnteza do riacho. Eles foram encontrados com maior freqüência expostos na areia, que também representou o microhabitat mais disponível entre aqueles no córrego estudado.

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O processo de miniaturização em anuros pode ter implicações ecológicas como, por exemplo, a redução no tamanho da ninhada produzida pelas fêmeas, o aumento do tamanho relativo dos ovos e o desenvolvimento direto. O consequente reduzido tamanho da boca tende também a constituir um fator limitante no consumo de presas por estes pequenos anuros, tornando acessível ao consumo apenas uma gama restrita de presas diminutas. Assim, estudamos parâmetros da ecologia de uma população do anuro Brachycephalus didactylus, em uma área de Mata Atlântica no sul do Espírito Santo, objetivando ampliar o conhecimento sobre tais parâmetros que compreenderam o dimorfismo sexual, algumas características da reprodução, a dieta e a relação com a disponibilidade de atrópodos no folhiço e uso do microhabitat. A amostragem dos dados ocorreu durante um ano, nas estações seca e chuvosa. Brachycephalus didactylus possuiu dimorfismo sexual, com fêmeas sendo maiores do que os machos. O maior tamanho atingido pelas fêmeas provavelmente resulta da seleção intrassexual atuando nas fêmeas para favorecer um maior investimento na massa dos ovos, já que a espécie possui um tamanho de ninhada consideravelmente reduzido (um a dois ovos). A dieta de B. didactylus foi composta por um espectro relativamente amplo de presas (17 itens), tendo elevadas proporções de pequenas presas como Acari e Collembola. O consumo de Formicidae (formigas) foi evitado por B. didactylus, apesar de essa presa ser a mais abundante no folhiço, o que categorizou o anuro como um "especialista em não comer formigas" ("non-ant specialist", sensu Toft 1980a). O reduzido tamanho da boca nas fêmeas de B. didactylus limitou o tamanho máximo de presas passíveis de serem ingeridas pelo anuro e restringindo-o ao consumo de presas pequenas, com maiores indivíduos consumindo um número maior de presas. Por fim, B. didactylus apresentou uma utilização essencialmente horizontal do hábitat, sendo mais frequentemente encontrado sobre o folhiço no chão da mata.

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A description of the foraging habitat of a cetacean species is critical for conservation and effective management. We used a fine-scale microhabitat approach to examine patterns in bottlenose dolphin (Tursiops truncatus) foraging distribution in relation to dissolved oxygen, turbidity, salinity, water depth, water temperature, and distance from shore measurements in a highly turbid estuary on the northern Gulf of Mexico. In general, environmental variation in the Barataria Basin marine environment comprises three primary axes of variability (i.e., factors: temperature and dissolved oxygen, salinity and turbidity, and distance and depth) that represent seasonal, spatial-seasonal, and spatial scales, respectively. Foraging sites were differentiated from nonforaging sites by significant differences among group size, temperature, turbidity, and season. Habitat selection analysis on individual variables indicated that foraging was more frequently observed in waters 4–6 m deep, 200–500 m from shore, and at salinity values of around 20 psu. This fine-scale and multivariate approach represents a useful method of exploring the complexity, gradation, and detail of the relationships between environmental variables and the foraging distribution patterns of bottlenose dolphin.

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Fish-habitat associations were examined at three spatial scales in Monterey Bay, California, to determine how benthic habitats and landscape configuration have structured deepwater demersal fish assemblages. Fish counts and habitat variables were quantified by using observer and video data collected from a submersible. Fish responded to benthic habitats at scales ranging from cm’s to km’s. At broad-scales (km’s), habitat strata classified from acoustic maps were a strong predictor of fish assemblage composition. At intermediate-scales (m’s−100 m’s), fish species were associated with specific substratum patch types. At fine-scales (<1 m), microhabitat associations revealed differing degrees of microhabitat specificity, and for some species revealed niche separation within patches. The use of habitat characteristics in ecosystembased management, particularly as a surrogate for species distributions, will depend on resolving fish-habitat associations and habitat complexity over multiple scales.

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Os girinos são organismos diversos e abundantes nos pequenos riachos de cabeceira de florestas tropicais e constituem importantes componentes da diversidade biológica, da trófica e funcional dos sistemas aquáticos. Diferentes características estruturais e limnológicas dos ambientes aquáticos influenciam a organização das assembleias de girinos. Embora o estágio larvar dos anuros seja o mais vulnerável de seu ciclo de vida, sujeito a elevadas taxas de mortalidade, as pesquisas sobre girinos na região neotropical ainda são pouco representativas diante da elevada diversidade de anfíbios desta região e ferramentas que permitam a sua identificação ainda são escassas. Nesta tese, dividida em três capítulos, apresento uma compilação das informações relacionadas aos principais fatores que afetam as assembleias de girinos na região tropical (Capítulo 1), a caracterização morfológica dos girinos encontrados nos riachos durante o estudo e uma proposta de chave dicotômica de identificação (Capítulo 2) e avalio a importância relativa da posição geográfica e da variação temporal de fatores ambientais locais sobre as assembleias de girinos, assim como a correlação entre as espécies de girinos e as variáveis ambientais de 10 riachos, ao longo de 15 meses, nas florestas da REGUA (Capítulo 3). Há pelo menos oito tendências relacionadas à distribuição das assembleias de girinos: (1) o tamanho dos riachos e a diversidade de microhabitats são importantes características abióticas influenciando a riqueza e a composição de espécies; (2) em poças, o gradiente de permanência (e.g., hidroperíodo) e a heterogeneidade do habitat são os principais fatores moldando as assembleias de girinos; (3) a composição de espécies parece ser um parâmetro das assembleias mais relevante do que a riqueza de espécies e deve ser primeiramente considerado durante o planejamento de ações conservacionistas de anuros associados a poças e riachos; (4) a predação parece ser a interação biótica mais importante na estruturação das assembleias de girinos, com predadores vertebrados (e.g. peixes) sendo mais vorazes em habitats permanentes e predadores invertebrados (e.g. larvas de odonata) sendo mais vorazes em ambientes temporários; (5) os girinos podem exercer um efeito regulatório, predando ovos e girinos recém eclodidos; (6) o uso do microhabitat varia em função da escolha do habitat reprodutivo pelos adultos, presença de predadores, filogenia, estágio de desenvolvimento e heterogeneidade do habitat; (7) os fatores históricos restringem os habitats reprodutivos que uma espécie utiliza, impondo restrições comportamentais e fisiológicas; (8) a variação temporal nos fatores bióticos (e.g., fatores de risco), abióticos (e.g., distribuição de chuvas), e no padrão de reprodução das espécies pode interferir na estrutura das assembleias de girinos tropicais. A variação temporal na heterogeneidade ambiental dos riachos da REGUA resultou na previsibilidade das assembleias locais de girinos, sendo que os parâmetros ambientais explicaram 23% da variação na sua composição. Os parâmetros espaciais explicaram uma porção menor da variação nas assembleias (16%), enquanto uma porção relativamente elevada da variação temporal da heterogeneidade ambiental foi espacialmente estruturada (18%). As variáveis abióticas que apresentaram as maiores correlação com a composição das assembleias de girinos foram a proporção de folhiço e de rochas no fundo do riacho, e secundariamente a profundidade, a condutividade e a temperatura. O gradiente gerado pela proporção de folhiço e de rochas representou a transição entre riachos permanentes e intermitentes. Este gradiente proporcionou o turnover de espécies, o qual também seguiu um gradiente de condutividade, temperatura, profundidade, e em menor extensão, de hidroperíodo e largura, que estiveram fortemente associado ao grau de permanência dos riachos. Estes resultados corroboram tanto a hipótese do controle ambiental, como do controle biótico de comunidades e indicam que a variação temporal da heterogeneidade ambiental e a variação na posição geográfica são importantes para a estruturação local de assembleias de girinos da REGUA. Os resultados também permitiram distinguir entre assembleias de girinos exclusivas de riachos permanentes, exclusivas de riachos intermitentes e aquelas registradas nos dois tipos de riachos. Os resultados deste capítulo são relevantes para compreender em que extensão os efeitos da variação temporal na heterogeneidade ambiental e de processos espaciais afetam localmente a estruturação de assembleias de girinos.

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The complete internal transcribed spacer 1 (ITS1), 5.8S ribosomal DNA, and ITS2 region of the ribosomal DNA from 60 specimens belonging to two closely related bucephalid digeneans (Dollfustrema vaneyi and Dollfustrema hefeiensis) from different localities, hosts, and microhabitat sites were cloned to examine the level of sequence variation and the taxonomic levels to show utility in species identification and phylogeny estimation. Our data show that these molecular markers can help to discriminate the two species, which are morphologically very close and difficult to separate by classical methods. We found 21 haplotypes defined by 44 polymorphic positions in 38 individuals of D. vaneyi, and 16 haplotypes defined by 43 polymorphic positions in 22 individuals of D. hefeiensis. There is no shared haplotypes between the two species. Haplotype rather than nucleotide diversity is similar between the two species. Phylogenetic analyses reveal two robustly supported clades, one corresponding to D. vaneyi and the other corresponding to D. hefeiensis. However, the population structures between the two species seem to be incongruent and show no geographic and host-specific structure among them, further indicating that the two species may have had a more complex evolutionary history than expected.

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Gomphonemaceae and Cymbellaceae from the headwaters of the Yangtze River, Qinghai Province, China, comprised 84 taxa belonging to four genera. The dominant species were Gomphonema kaznakowi Mer., G. hedini Hust., G. olivaceum (Lyngbye) Kutz., Cymbella cistula (Ehr.) Kirchn. var. cistula and C. minuta Hilse ex Rabh. var. minuta. Some arctic and alpine forms also occurred, and the following taxa were unique to this region: C. cistula var. asiatica Mer., C. cistula var. capitata Grun., C. yabe Skvortzow var. punctata Li and Shi, G. olivaceum (Lyngbye) Kutzing var. brevistriatum Li and Shi and G. staurophorum (Pant.) Cleve-Euler var. oblongum Li and Shi. Different morphological forms of G. kaznakowi Mer. may be related to the upheaval of the plateau. Species diversity of the diatoms appears to be related not only to macro-environment (e.g., geographic zonation) but also to microhabitat and microclimate.

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繁殖更新是植物生活史的重要阶段,在退化生态系统中,植物繁殖更新能力往往较差,是植被恢复的限制环节,因而也成为恢复研究重点和核心。本研究选择岷江干旱河谷广泛分布的三种蔷薇:多苞蔷薇(R. multibracteata)、黄蔷薇(R. hugonis)和川滇蔷薇(R. soulieana)为研究对象,通过野外调查,在查明其生长、繁殖更新状况的基础上,采用控制和模拟实验,对种子和幼苗阶段进行了深入研究,综合分析更新潜力,并提出相对应的促进更新和植被恢复措施。主要结论如下: 1)三种蔷薇在岷江干旱河谷广泛分布,生长和繁殖状况良好,结实量大。各生长指标:株高、基径和冠幅,繁殖指标:结实数量、重量和单果重量都具有显著的空间差异性。基径对多苞蔷薇结实量影响最大;而冠幅对黄蔷薇结实量影响最大。海拔和纬度是对蔷薇生长和繁殖影响最大的环境因素,随着海拔和纬度的升高,植株生长更高大,结实量增加;坡度和坡向对其生长和繁殖也有一定影响,随着坡度 和坡向增加,蔷薇生长和结实受到抑制。 2)三种蔷薇在岷江干旱河谷更新现状不佳, 但更新潜力大。活力种子比率低,动物取食以及两年生幼苗的大量死亡是蔷薇更新的主要限制因素。多苞蔷薇和黄蔷薇的结实率低,川滇蔷薇较高。三种蔷薇种子产量大,但种子质量较差,更新具有充足的种源。三种蔷薇都能形成持久种子库,种子库中种子总量大,但有效种子少,黄蔷薇被动物啃食的比例很高,多苞蔷薇和川滇蔷薇也有一部分种子受到动物破坏。三种蔷薇幼苗库组成特征表现为,当年生幼苗所占比例很高,年龄较大幼苗所占比例小。 3)三种蔷薇都具有不同程度休眠,未经处理种子的发芽率极低。黄蔷薇休眠程度最深,为深度生理休眠;多苞蔷薇为中度生理休眠;川滇蔷薇为非深度生理休眠。三种蔷薇种子在形态上发育成熟,种皮具有透水性。蔷薇果果肉和瘦果中含有抑制物质,其浸泡液抑制了油菜种子萌发,果肉抑制作用更强,果肉和瘦果浸泡液的抑制程度分别为:川滇蔷薇>黄蔷薇>多苞蔷薇。切割和硫酸腐蚀提高了川滇蔷薇种子的发芽能力,而对多苞蔷薇和黄蔷薇没有影响。完全去除瘦果果皮和种皮提高了多苞蔷薇种子发芽率,但对黄蔷薇没有影响。赤霉素和烟水对蔷薇种子萌发没有促进作用。三种蔷薇打破休眠所需低温层积时间分别为:黄蔷薇>多苞蔷薇>川滇蔷薇。对于多苞蔷薇和川滇蔷薇,层积前对种子进行硫酸腐蚀或暖温层积能缩短低温层积时间,提高发芽率。对于多苞蔷薇,变温层积中暖温层积和低温层积具有一定的负补性,即延长暖温层积可以缩短种子萌发对低温层积的需要。 4)多苞蔷薇种子形态特征和种子休眠与萌发在不同海拔梯度间存在较大差异。种子采集时间、采集季节和干藏影响多苞蔷薇和川滇蔷薇的种子休眠。多苞蔷薇果实大小、种子大小和千粒重、种皮厚度随海拔升高而增加,而种子饱满率和活力随海拔升高而降低,种子休眠程度也随海拔升高而增加。种皮厚度与种子大小、千粒重成正相关关系,硫酸腐蚀后的种子经过不同时间的低温层积后,种子发芽率与种皮厚度、种子大小、千粒重、海拔成正相关关系。2006 年采集川滇蔷薇和多苞蔷薇种子休眠程度较2005 年低。种子休眠随种子年龄增加而减弱。高温和干旱能减轻多苞蔷薇和川滇蔷薇种子休眠。 5)三种蔷薇的生长和生物量积累在干旱胁迫条件下受到抑制,而生物量分配、叶片形态特征和水分利用特征等都发生了变化。三种蔷薇的根、茎、叶各器官生物量以及总生物量等在干旱胁迫下明显减小,叶片脱落数量增加。在干旱胁迫条件下,较多的生物量分配到地下部分,从而这使R/S 明显增加。比叶面积(SLA)和冠层面积比(LAR)对干旱胁迫的反应不敏感,仅有部分物种在干旱胁迫条件下发生了变化,并且其变化特点在不同年龄幼苗之间有一定差异。干旱胁迫对WUE 的影响在不同物种间存在差异。多苞蔷薇和黄蔷薇的WUE 随着干旱胁迫的增加而增大, 而川滇蔷薇的WUE 则随干旱胁迫增加而减小。在干旱胁迫条件下,多苞蔷薇和黄蔷薇叶片脱落量和生物量减小幅度较川滇蔷薇大,表明其抗旱能力较强。在干旱胁迫条件,三种蔷薇两年生幼苗的生物量减小幅度较当年生幼苗小,表明两年生幼苗的抗旱能力更强。 6)两种植被恢复措施中,幼苗移栽比播种具有更好的植被恢复效果。播种后,蔷薇种子的发芽率较高,但出苗率都很低,即使出苗,幼苗也几乎在一月内全部死亡。 三种微生境条件下(灌木、半灌木和裸地),种子出苗和幼苗成活没有差异。移栽幼苗总体死亡率都比较低,小于20%。特别是两年生幼苗死亡率更低,小于2%。移栽后的幼苗生长状况良好,在整个生长季中,各生长指标不断增加。生境对幼苗的存活率没有显著影响,但对于幼苗的生长和生物量积累有一定影响,裸地更有利于幼苗生长和生物量积累。与当年生幼苗相比,两年生幼苗具有更高的成活率。总之,三种蔷薇在干旱河谷分布广泛、生长繁殖状况良好,结实量大,具有丰富种源,繁殖更新潜力大,但繁殖更新状况不佳;种子散布后动物对种子的取食、种子的深度休眠过程、种子出苗以及当年生幼苗的存活和定居是更新的主要限制环节。水分是影响结实、种子休眠解除和萌发,幼苗存活和定居的最主要的限制因素。在植被恢复中,应在种子成熟季节大量采集种子,在室内打破休眠后进行人工播种,培育两年生幼苗,通过幼苗移栽方式进行植被恢复。川滇蔷薇应栽种在相对湿润的过渡区,而多苞蔷薇和黄蔷薇可以应用于核心区植被恢复。 Regeneration is an important phase in plant life cycle. It has been a key component of ecological restoration in degradation ecosystem in which plants commonly has poor regeneration. In this paper, we investigated the natural growth, propagation and regeneration status of native three rose species, Rosa multibracteata, R. hugonis and R. soulieana, and analysis the limitation in seed germination and seedling establishment stages. Advice on facilitating the use of these plants in restoration based on the results has been proposed. The results were as follows: 1) Three rose plants widely distributed in the dry valley of the Minjiang River, and made a good performance in growth and propagation. There were significant spatial differences in each growth parameter, such as ramet height, basal diameter, crown diameter and propagation parameters including hip number of a clump, hip mass of a clump and a hip mass. Basa diameter was the most important growth parameter influencing fruit number for R. multibracteata and crown diameter was for R. hugoni. Altitude and latitude had the greatest effect on the growth and propagation of rose plants among environmental conditions. Each parameter of growth and propagation increased with the increase of altitude and latitude. In addition, the increase of slope and aspect limited the growth and propagation. 2) Three rose plants had poor natural regeneration, but great regeneration potential. Low seed viability, predation and higher mortality of current year old seedlings were the limitation in regeneration. R. multibracteata and R. hugonis had higher fruiting rates than R. souliean. All three plants produced a great number of seeds, while their viability was poor. Three rose plants had persistent seed banks, with high total seed number but very low viable seed density. Predation was most severe in R. hugonis, and it also existed to some degree in R. multibracteata and R. soulieana. The seedling age-structure was characteristic of current-year seedlings predominating and few older seedlings were observed. 3) Three rose seeds were dormant and untreated seeds germinated with very low germination percentages. The rose seeds had morphological mature embryos, and achenes were permeable. Some inhabit substances existed in hips and achenes for the extracts of hips and achenes inhibited germination of Brassica campestris. The inhibition effect of the extracts of three rose hip and achenes was R. soulieana>R. hugonis>R. multibracteata. Mechanical and H2SO4 scarification increased R. soulieana germination but had no effect on germination of R. hugonis and R. multibracteata seeds. Full removal of pericarp and testa improved the germination of R. multibracteata but did not affect R. hugonis germination. GA3 and smoke water had no positive effect on rose seed germination. The periods of cold stratification required to released seed dormancy was R. hugonis > R. soulieana >R. multibracteata. H2SO4 scarification and warm stratification shortened cold stratification to release dormancy for R. soulieana and R. multibracteata. Warm stratification had complementary effect for cold stratification, i.e. the longer warm stratification seeds received, the shorter cold stratification were required to obtain the same germination percentage. Three rose seeds had different kinds of dormancy; R. hugonis has deep physiological dormancy, R. multibracteata with intermediate physiological dormancy and R. souliean non-deep physiological dormancy. 4)The seeds traits and dormancy of R. multibracteata showed significant difference across altitudes. Year and season of seed collection had significant effect on seed dormancy for both R. souliean and R. multibracteata. Hip size, seed size, seed weight, seed coat thickness and seed dormancy level increased with the increase of the altitude. There were positive relations between seed coat thickness with seed size and seed weight. Germination percentage of seeds treated with H2SO4 scarification following different periods of cold stratification showed positive relation with seed coat thickness, seed size, seed weight and altitude. Seeds of R. souliean and R. multibracteata collected in 2006 had low dormancy level than those collected in 2005. Seed dormancy decreased with increasing seeds age. High temperature and drought were associated with low dormancy level. 5) Seedling growth, the total dry mass and their components of seedlings were reduced, while leaf senescence accelerated under drought stress. More biomass allocation to root system resulted in higher R/S ratio under drought. Water-use efficiency (WUE) of R. multibracteata and R. hugonis increased, while it declined for R. soulieana under drought stress. R. soulieana seedlings had poor drought-resistance capacity it had more senescent leaves, and its reduction of biomass was stronger than two other rose plants under drought. The reduction degree of one year old seedlings under drought stress was slighter than that of current year seedlings. Therefore, one year old seedling was more drought-resistent compared to current year seedlings. 6)Planting seedlings may have better effect in comparison with direct seeding. Most seeds germinated after seeding, but seedling emergence was very low. More than 80 % seedlings from direct seeding died within a months after emergence. Seedling emergence and survival rate did not show difference among microhabitats. Mortality rates of seedlings artificially planted in microhabitats were general lower than 20 %, and the mortality rate of one year old seedlings was lower than 2 %. Each grow parameter including plant height, leaf number and branch number continually increased after planting. Microhabitat type had effect on the growth parameter and biomass production, but it did not influence the seedling survival. Bare land tended to facilitate seedling growth. One year old seedlings had higher survival rate than current year seedlings. In conculsion, the three rose had wide distribution in the dry valley of the Minjiang River. They produced many seeds and had tolerance to drought stress to some degree. But they had poor regeneration in habitats may be caused by predation, seed dormancy,and high mortality in current year seedlings. We recommend that rose plants should be utilized in restoration by planting two-year old seedlings in spring. A large quantity of seeds should be collected artificially in autumn, release seed dormancy in room, and then cultivate two-year old seedlings by seeding in particular container. R. soulieana seedling probably be planted in transition area, and R. multibracteata and R. hugonis can be used in core area of the dry valley of the Minjiang River.

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本文通过对高海拔两栖类西藏齿突蟾(Scutiger boulengeri)蝌蚪在实验室特定低温条件下的冷适应微空间行为分布的动态变化分析、温度耐受性实验及在不同适应温度的乳酸脱氢酶(LDH)同工酶的酶量与活性比较分析, 探讨了高海拔两栖类蝌蚪的部分冷适应策略。 西藏齿突蟾蝌蚪在不同温度的行为分布是一连续、动态过程,需用多种检验方法综合利用才能进行判断;在15℃, 除低海拔分布的西藏齿突蟾种群外所有实验物种蝌蚪均符合负二项分布、NeymanⅡ型分布;在10℃, 高海拔两栖类蝌蚪均符合负二项分布、NeymanⅡ型分布;在5℃、0℃低温时,高海拔两栖类不同分组的西藏齿突蟾蝌蚪的负二项分布、NeymanⅡ型分布均呈现明显差异, 这可能与高海拔两栖类蝌蚪在低温条件下通过不断地改变其行为分布方式来避免自身被冻伤有关。野外观察表明:高海拔两栖类蝌蚪常选择与流动河水相连的静水水体这种微生境中生存, 蝌蚪应对环境温度极端变化会不断改变其行为分布方式来选择最佳生存温度以避免极端高、低温对自身身体的伤害, 这种对微生境的利用能力对高海拔两栖类蝌蚪耐受极端环境温度的变化极其重要。 两栖类蝌蚪的温度耐受性实验表明不同的驯化温度可以改变西藏齿突蟾蝌蚪、两栖类仙琴水蛙蝌蚪的最适温度、逃避温度,并具有显著影响。 随着驯化温度5℃、10℃逐渐升高, 其最适温度、逃避温度也在一定范围内升高,但驯化温度对低海拔的仙琴水蛙蝌蚪的最适温度、逃避温度的改变效应大于高海拔的西藏齿突蟾蝌蚪的改变效应, 仙琴水蛙蝌蚪对温度的耐受范围、最适温度和逃避温度的ARRS值都大于西藏齿突蟾蝌蚪, 这说明仙琴水蛙蝌蚪对环境温度变化的适应能力大于西藏齿突蟾蝌蚪。 高海拔地区不同分组的两栖类蝌蚪, 在0℃适应温度时, LDH5条带的酶相对含量最高,而在5℃、10℃、15℃适应温度时,LDH5条带的酶相对含量明显都降低, 这表明酵解作用是高海拔两栖类蝌蚪的一些组织在低温﹑缺氧环境中的重要供能方式。高海拔两栖类蝌蚪同一分组的LDH总酶活性总是表现为10℃适应温度的总酶活性最高,而对低海拔的两栖类蝌蚪则是0℃适应温度的总酶活性最高, 这说明高海拔两栖类蝌蚪的LDH同工酶A、B两亚基基因活性在10℃时最高, 而低海拔两栖类蝌蚪的LDH同工酶A、B两亚基基因活性在0℃时最高。同时发现在15℃适应温度组的高海拔两栖类蝌蚪的LDH电泳图谱都有第6条带,有可能由LDH - C亚基组成, 对高海拔两栖类蝌蚪的LDH - C亚基只在15℃适应温度下才表达的机理还有待进一步的研究。 高海拔两栖类西藏齿突蟾蝌蚪通过行为分布方式的改变来选择最佳的生存温度, 这种温度选择过程与野外特定的微生境的存在密切相关, 现在由于人类对河道的不合理利用正在导致高海拔两栖类蝌蚪赖以生存的这种微生境逐渐消失, 这种微生境的消失将加速高海拔的两栖类种群数量衰退的进程。高海拔两栖类物种蝌蚪在低温(0℃)上表现出的同工酶多谱带说明,其A、B两亚基都有所表达,及其参与代谢的方式也是正常的,而低海拔两栖类物种蝌蚪只有A亚基表达的LDH5存在,因此其主要参与酵解过程,这种通过动物自身生理代谢方式的改变来适应极端环境温度条件的变化是高海拔两栖类蝌蚪能适应低温环境的重要策略。但高海拔物种的适应温度变化范围显著小于低海拔物种,对环境温度的变化适应能力有限,特别是对高温区域,因此全球气候变化可能对高海拔物种影响更为显著。 The partly cold-adaptation stratagem of the high altitude amphibian tadpole were researched in the laboratory by analyzing the high altitude amphibian tadpole of Scutiger boulengeri mainly on endpoints related to the dynamic variation of the micro-spatial behavior distribution patterns, the experiment of the temperature tolerance, and the enzyme content and activity of the lactic acid dehydrogenase(LDH) isozyme in special temperature condition. The behavior distribution of the Scutiger boulengeri tadpole is continuous and variable, but it can be figured out by multple testing ways. At 15℃, all of the experiment amphibian tadpoles behavior distribution fit both for the negative binomial distribution and NeymanⅡtype distribution except for the low altitude Scutiger boulengeri tadpoles. At 10℃, all of the high altitude amphibian tadpoles behavior distribution fit both for the negative binomial distribution and NeymanⅡtype distribution. At lower temperature, 5℃ and 0℃, the high altitude amphibian tadpoles of the Scutiger boulengeri at different groups behavior distribution fit for or don’t fit for behavior distribution respectively. It is denoted that the high altitude amphibian tadpoles probably avoid frostbiting by varying the behavior distribution patterns at low temperature condition. The high altitude amphibian tadpoles often actively select the special microhabitat which has the connected still water body and the flowing water body in the wild. It is important that tadpoles can endure the extreme temperature variety in this kind of microhabitat, because tadpoles can be better survival through select temperature condition through migrating in these kinds of microhabitats by varying their own behavior distribution patterns. Different acclimation temperature causes the significant change of preferred temperature(PT)、 avoiding temperature(AT) both in high altitude amphibian Scutiger boulengeri tadpoles and in low altitude amphibian Rana daunchina tadpoles in the temperature endurance experiment. With the acclimation temperature growing from 5℃ to 10℃. the PT and the AT of them would be uprise to some extent, but the effect of acclimation temperature on the PT and the AT of the tadpoles of Rana daunchina is more significant than the ones on the tadpoles of Scutiger boulengeri, at the same, the effects on the temperature endurance range, the ARRs of the tadpoles of Rana daunchina would be stronger than the ones on the tadpoles of Scutiger boulengeri. It is implied that the adaptation ability of tadpoles of Rana daunchina to the surroundings temperature alternation preferred to tadpoles of Scutiger boulengeri. At 0℃ acclimation temperature, the LDH5 enzyme comparative content of the high altitude amphibian tadpoles at different groups was highest, but it becomes lower at 5℃、10℃、15℃ acclimation temperature. It indicated that the alcoholysis role was the important ways of applying energy for special tissue of the high altitude amphibian tadpoles in low-temperature and low-oxygen condition. The total enzyme activity of the LDH of the high altitude amphibian tadpoles in the same group always keeps the highest at 10℃ acclimation temperature, but the low altitude amphibian tadpoles’ was maximum at 0℃. It was denoted that the gene activity of LDH -A and LDH – B submit was highest at 10℃ acclimation temperature for the high altitude amphibian tadpoles, but the low altitude amphibian tadpoles’ was maximum at 0℃. Meanwhile, the LDH electrophoretogram of the high altitude amphibian tadpoles always composed of 6 stripes at 15℃ acclimation temperature,the extra stripe probably was composed by LDH-C submit。It is unknown why LDH-C expresses only under high temperature。. The high altitude amphibian tadpoles can select the most optimal temperature by changing their behavior distribution patterns ceaselessly, but this course of selecting the most suitable temperature correlated with the special microhabitat in the wild closely. Nowadays, this kind of microhabitat which the high altitude amphibian tadpoles rely on are lossing gradually for human being exploit the riverway unreasonably. The disappearing of the microhabitat would accelerate the decline of the high altitude amphibian population. Compare to one band of LDH5, which only composed by the LDH-A submit, presents in the low altitude amphibian at 0℃, the five bands which composed by the LDH-A and LDH-B are checked out, this means the species which occurred in the highland is more adaptable to the low temperature. It is an important stratagem for the high altitude amphibian tadpoles adapt to the limited low temperature depends on the animal energy metabolism change.However, this kind of adaption is restricted, the adaption range to the temperature is much norrow in the high altitude amphibian than in the low one, especially for the high temperature side. The global climate change will be more serious for the high altitude species.

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角蟾科(Megophryidae)是以角蟾属(Megophrys Kuhl and Van Hasselt, 1822)为模式属而建立的,隶于无尾目(Anura),变凹型亚目(Anomocoela)。角蟾科包括2 亚科11 属142 种,分布于东洋界,从巴基斯坦、中国西部向东直到菲律宾和苏达群岛;中国有9 属75 种分布于华中和华南地区。角蟾科被认为是原始的两栖动物之一,其分类学、系统学、生态学、动物地理学的研究均深受中外科学家的瞩目。近年来,通过形态学、古生物学、细胞学、生态学、支序系统学的研究,角蟾科的分类与系统学研究取得了较大进展。与成体形态和分子系统学研究结果相比较,蝌蚪的研究存在更多的问题和挑战,尚需深入研究:(1)角蟾科蝌蚪的形态多样性分析;(2)角蟾科的系统发育关系与蝌蚪的演化,以及口漏斗的起源;(3)角蟾科蝌蚪表型分化与栖息环境和觅食行为的适应演化。针对上述问题,本文对角蟾科9 属30 种蝌蚪的形态特征,包括外部宏观形态和口器外部结构特征、口器内部显微结构、唇齿和角质颌的亚显微结构作了深入细致、多层次的比较研究;通过12s rRNA 和cytochrome b 基因构建最大简约树,采用贝叶斯系统发育进行分析,蝌蚪型的演化采用祖先性状的重建方法分析;得到如下结论:1)初步将角蟾科蝌蚪分为4 种类型;并且建立了2 种新的角蟾科蝌蚪类型。A 型:拟髭蟾型蝌蚪,该型蝌蚪包括拟髭蟾属、髭蟾属、齿蟾属和齿突蟾属的物种;B 型:新类型,掌突蟾型蝌蚪,该型蝌蚪在本文中包括掌突蟾属、小臂蟾属的物种;C 型:新类型,短腿蟾型蝌蚪,一种特化类型,该型蝌蚪在本文中仅包括短腿蟾属的物种;D 型:角蟾型蝌蚪,该型蝌蚪在本文中包括无耳蟾属、小口拟角蟾属和异角蟾属的物种。2)对角蟾科的分类进行了修订:(1)支持角蟾科两个亚科的分类系统;(2)角蟾亚科包括拟角蟾属、异角蟾属、无耳蟾属和短腿蟾属;该亚科形态差异小,系统学关系比较复杂,暂不作族级分类的再划分;(3)拟髭蟾亚科分为2 个族:拟髭蟾族,该族物种具有类型A 的蝌蚪,包括4 个属:拟髭蟾属、髭蟾属、齿蟾属、齿突蟾属;掌突蟾族,该族物种具有类型B 的蝌蚪,包括2 个属:掌突蟾属和小臂蟾属。3)结合分子系统进化关系探讨了4 种蝌蚪类型的演化。(1)角蟾科蝌蚪的最近共同祖先来自于一类具有拟髭蟾型蝌蚪性状的蝌蚪;(2)掌突蟾型蝌蚪和角蟾亚科的蝌蚪是由具有拟髭蟾型蝌蚪性状的祖先蝌蚪分别演化而来;(3)短腿蟾型蝌蚪是角蟾型蝌蚪的一种特化类型;(4)外群蝌蚪具有与拟髭蟾型蝌蚪相似的性状,进一步印证了类拟髭蟾型蝌蚪是角蟾科蝌蚪的最近共同祖先的假说;(5)具有口漏斗的蝌蚪类型是由不具口漏斗的蝌蚪类型演化而来,在角蟾科中口漏斗是一种衍生性状。4)分析了角蟾科四种蝌蚪类型与栖息环境的适应演化。(1)角蟾科蝌蚪的口部和体形的变化反映了该科蝌蚪由缓流向类似静水生境的回水凼的渐变式适应,角蟾科蝌蚪的形态显示了多方面的适应变化;(2)随着蝌蚪类型由A 向D的演化,当水速较大时,拟髭蟾型的蝌蚪营流水攀吸型生活方式;当水速递减时,掌突蟾型蝌蚪营流水附着型生活方式;当水速进一步递减时,具有较小口漏斗的短腿蟾型蝌蚪和具有大漏斗的角蟾型蝌蚪营流水浮泳型生活。角蟾科蝌蚪对于水流递减的适应演化说明蝌蚪的生态学适应是具有进化意义的;(3)蝌蚪口器内部结构的分化揭示了蝌蚪和食性的适应关系,蝌蚪以口部的唇齿与角质颌刮取或吞吸水中的物质,然后,通过口乳突有选择地过滤进入口腔中食物。拟髭蟾亚科蝌蚪的唇齿多而窄,唇齿间距宽,颌鞘粗而稀,反映了其植食性为主的特点;它们的舌前乳突一般为指状,在口腔入口处所占面积小,其机械过滤的作用很多被唇齿和角质颌分担了;而角蟾亚科的蝌蚪,其角质颌弱,其舌前乳突一般为匙状,几乎填满了口腔入口处,因此舌前乳突起了主要的机械过滤作用。The family Megophryidae is the largest and most diverse families inArchaeobatrachia, and most of its species occur in India, Pakistan, and eastward intoChina, Southeast Asia, Borneo and the Philippines to the Sunda Islands. Currently thefamily includes 142 species have been grouped into two subfamilies, Megophryinaeand Leptobrachiinae. The mountains of central and southern China are rich in speciesof Megophryidae, 75 species belong to 9 genera and two subfamilies.The family was supposed to be ideal materials of studies in many fields of biology,such as taxonomy, evolution, systematics, ecology, and biogeography. Recently, therehave a great development in taxonomy and systematics of megophryids throughstudied by morphology, paleontology, cytology, ecology, and cladistics. However,larvae of megophryids were generally unknown, although the tadpoles might be veryimportant for above studies.In this paper, we examined the evolutionary scenario of the tadpoles’ morphologyin the context of a phylogenetic framework. Our objectives are (1) to evaluate thedivergence of larval body shape and oral discs in the family Megophryidae, (2) toexplore the evolutionary trends of the larvae in megophryidae, and test if thefunnel-shaped oral disc is apomorphic, and (3) to explore the relationship of the larvalstructure, diet and microhabitat.We examined larval morphology of 30 megophryid species, the larval body shape,oral discs, the buccopharyngeal cavity, and jaw sheaths and denticles of the Chinesemegophryid frogs were re-examined. We constructed a phylogeny of the species on thebasis of published mitochondrial cytochrome b and 16S rRNA gene segments usingpartitioned Bayesian analyses. Furthermore, hypothetical changes of larval morphologywere inferred using parsimony principle on the phylogeny. The results showed that:1) Four tadpole types in Megophryidae. The larval morphological charactersseries in Chinese megophryids fall into four general categories according to the bodyshape and oral discs: (A) Leptobrachiini type, species from genera Leptobrachium,Oreolalax, Scutiger and, Vibrissaphora share this type of tadpoles. (B) Leptolalax type,species of genus Leptolalax have this type of tadpoles. (C) Brachytarsophrys type,species of the genus Brachytarsophrys have this type of tadpoles. (D) Megophryinitype, species of the genera Atympanophrys, Ophryophryne, and Xenophrys share this type of tadpoles. Of which B and C are two novel types.2)Taxonomic implications. The present study leads us to reconsider the generalclassification of tribes attributed to members of Megophryidae. More specifically,concerning the phylogenetic relationships and the two novel tadpole types describedherein, we propose a provisional taxonomy for the family but suggest that further taxasampling of other megophryids be performed to confirm this taxonomic change. TheMegophryidae is composed of two subfamilies (Leptobrachiinae and Megophryinae).The Leptobrachiinae was recogonized the two tribes: (1) tribe Leptobrachiini sensuDubois, corresponding to the tadpole of type A, including four genera, i.e.,Leptobrachium, Oreolalax, Scutiger and, Vibrissaphora; (2) tribe Leptolalaxini,corresponding to the tadpole of novel type B, including two genera, i.e., Leptolalaxand Leptobrachella. However, the relationships among the genera of Megophryinaewere largely unresolved, they recognized no monophyletic groups above the generalevel. A more thorough sampling will likely foster a better taxonomic solution.3) The larval evolutionary scenario in Megophryidae.Type A is characteristicof normal-mouthed with multiple tooth rows, representing the tadpole type of theMRCA of Chinese megophryids. Type B is characteristic of normal-mouthed withreduced tooth rows, prolonging labium, and integumetary glands. Type C ischaracteristic of no labial teeth and smaller umbeliform oral disc. Type D ischaracteristic of no labial teeth, enlarged umbeliform oral disc, representing the tadpoleof the MRCA of subfamily Megophryinae. A previous hypothesis, referring tofunnel-shaped oral discs as an apomorphy, is supported.4) The larval adaptation to habitats in Megophryidae. Tadpoles generallyadhere to substrates using their mouths, and the microhabitat that the tadpoles occupyreflects the degree of adhesion and oral complexity. The morphological changes inmegophryid tadpoles virtually allow a progressive adaptation to a changing habitatfrom faster water to slower water. Within the tadpoles of Type A to type D, the TOTbecomes smaller and smaller, and the oral disc orientates from anteroventral toumbelliform upturned, and eye position orientates from dorsal to lateral, and the trunkis more and more depressed and tail becomes relatively longer and slender. Within therunning water, the normal-mouthed with multiple tooth rows of Leptobrachiini tadpoles are correlated with lotic-suctorial, benthic feeders with anteroventral oraldisc and the largest body. With the water’s velocity decreasing, the lotic-adherentfeeders of Leptolalax tadpoles have tube-shaped labium with reduced tooth rows andintegumetary glands. And then, the smaller umbeliform in Brachytarsophrys tadpolesand the enlarged umbeliform oral disc in the Megophryini tadpoles are inhabitmicrohabitats of non-flowing backwaters of rivers, indicative of adaptive traits oflotic-neustonic surface feeders. The scheme of megophryid tadpoles andmicrohabitats provided the first clear evidence which congruent with the hypothesis ofAltig and Johnston (1989). The ecological divergence plays a general role in thedivergence and evolution of megophrid larvae. There is a definite correlation amongthe buccopharyngeal cavity, diet and feeding mechanisms, the tadpole graze orswallow the food particles, then through papillae which like a sieve and sort out foodparticles to the oesophagus. The tadpole of Leptobrachiinae possess multiple toothrows, wide intertooth distance as well as thick and sparse jaw sheath, these tadpolesinhabit bottom of the streams and graze on epiphyton or major detritus of organicmatter on the substrates, their prelingual papillae like single finger, the mechanicalpurpose of papillae served share in by tooth and jaw. The tadpoles of Megophryinaeoccur near the water surface of small streams and are the filter feeder, their dietincludes plankton and organic debris floating on the water surface, those tadpolepossess weak jaw, their prelingual papillae like spoon, the mechanical purpose ofpapillae served mostly for sieve.

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大熊猫(Ailuropoda melanoleuca)是我国特有的珍稀濒危物种,国家Ⅰ级重点保护野生动物,被称为“国宝”。目前,大熊猫被局限在我国中西部的岷山、邛崃、大相岭、小相岭、凉山和秦岭6大山系中。对大熊猫的保护和研究,我国政府、保护生物学科研人员、社会各界及国际保护组织都做了大量的工作。根据全国三次大熊猫调查结果显示,大熊猫栖息地片段化现象依然存在,形成多个隔离的大熊猫小种群。尤其在小相岭、大相岭、岷山B和岷山C种群,大熊猫数量较少,且栖息地破碎,面临较大威胁。有的山系大熊猫种群数量些已低于最小可存活大熊猫种群的数量,如果不采取人工措施,这些种群的大熊猫存在灭绝的危险。 将圈养大熊猫放归野外,以补充野外大熊猫种群数量,增加其遗传多样性,复壮和扩大野生大熊猫种群,是大熊猫人工繁育的最终目标。为降低放归的风险性,在放归人工繁育大熊猫前,将救护存活的野生大熊猫先有计划放归野外,并对其进行跟踪监测,对积累大熊猫放归经验,进一步研究大熊猫野外生物学习性,丰富放归地大熊猫种群遗传多样性,为人工繁育大熊猫放归野外夯实基础,具有十分重要的意义。2005年8月8日,国家林业局和四川省人民政府联合将救护野生大熊猫“盛林1号”放归于龙溪-虹口国家级自然保护区内岷山B大熊猫种群栖息地,并进行系统监测研究。成功的积累了一些放归经验和放归大熊猫的生物学资料,为人工繁育大熊猫的放归奠定了一定基础。 2005年8月至2007年6月期间,我们采用GPS无线电项圈、粪便DNA检测和红外线自动触发相机陷阱的方法,对大熊猫“盛林1号”进行了追踪监测,获得了以下成果: 1.通过分析“盛林1号”放归后了活动趋势和采用两种贝叶斯方法,利用目前五大山系的已有微卫星遗传数据,检测“盛林1号”与五大山系的遗传关系的远近,推测其来源于邛崃山系的可能性较大。 2.收集了大量“盛林1号”野外生境选择数据。我们认为“盛林1号”放归后经历了应急期、初步稳定期、长途迁徙期三个阶段(这可能是今后放归大熊猫都必经的三个时期),并与当地大熊猫种群已发生交流。目前“盛林1号”仍在寻找适合的巢域。 3.结合过去监测数据分析,在放归区域大熊猫和羚牛尽管同域分布,但由于食性不同,对微生境选择还是有着很大差异,因此保护管理对策要有针对性。 4.“盛林1号”的放归是成功的。救护大熊猫异地放归工作应继续开展,但要改进放归后的监测技术。要改进现有对人工饲养大熊猫野化培训方法和放归方式,才能真正将人工繁殖个体放归野外。 Giant Panda (Ailuropoda melanoleuca) is an endangered species endemic to China. It was listed as National Protected I Class Species and is crowned as “National treasure” of China. The populations of Giant Panda are limited in 6 mountain system in Center-West of China, i.e. Mingshan, Mt. Qionglai, Mt. Daxiangling,Mt. Xiaoxiangling, Mt. Liangshan and Mt. Qinling. The results of the Third National Survey on Giant Panda showed that the habitats of Giant Panda is still fracted and Giant Panda population is divided into several isolated small populations. Population B from Mt. Daxiangling, Mt. Xiaoxiangling and Mt. Mingshan and Population C from Mt. Mingshan are very small with very fracted habitat and are more endangered. Several populations in those mountain systems are smaller than Minimum Viable Population of Giant Panda. It is very possible that those populations will be extinct without artificial help. The ultimate Goal of Reintroduction caged Giant Panda to wild is to increase wild population size and genetics diversity and rebuild and expand wild Giant Panda population. It is of significant to return rescued wild Giant Panda to wild and monitor their behavior before reintroduction artificial reproduced Giant Panda. It will increase our knowledge on reintroduction of Giant Panda. Aug 8th, 2005, “Shenglin 1”, a rescued wild Giant Panda was returned to Longxi-Hongkou National Nature Reservoir, which is habitat of Giant Panda Population B of Mt. Mingshan. A systematic monitor was carried out on “Shenglin 1”, and the successful return enriched our biological knowledge on Giant Panda reintroduction. It will be very help for future conservation work on reintroduce artificial reproduced Giant Panda. “Shenglin 1” was tracked with GPS collar, DNA in feces and infrared-trigged camera from Aug 2005 to Jun 2007. 1. Locomotion behavior and microsatellites comparison with Giant Panda from the 5 mountain systems indicated that “Shenglin 1” is possibly from Mt. Qionglai. 2. Habitat usage of “Shenglin 1” was studied. It was suggested that there were 3 phases after return, i.e. emergency response, preliminary stable phase and long distance locomotion, which could be a general process for other returned Giant Panda. It was indicated that there was some interaction between “Shenglin 1” and local population. “Shenglin 1” is seeking for suitable home range now. 3. Monitor data also indicated that microhabitat preference of Giant Panda and takin (Budorcas taxicolor) are different because of different diet, though they are sympatric. It was suggested that conservation management for the two species should be plan in particular. 4. The reintroduction of “Shenglin 1” is a successful case. The program of return rescued Giant Panda to other habitats is of value and should be continued. However, more improvement is needed for the monitor technique. More improvement is need for feralization and returning before we return artificial reproduced Giant Panda to wild.

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The acorn barnacle Chthamalus montagui can present strong variation in shell morphology, ranging from flat conic to a highly bent form, caused by a substantial overgrowth of the rostrum plate. Shell shape distribution was investigated between January and May 2004 from geographical to microhabitat spatial scales along the western coast of Britain. Populations studied in the north (Scotland and Isle of Man) showed a higher degree of shell variation compared to those in the south (Wales and south-west England). In the north, C. montagui living at lower tidal levels and in proximity to the predatory dogwhelk, Nucella lapillus, were more bent in profile. Laboratory experiments were conducted to examine behavioural responses, and vulnerability of bent and conic barnacles to predation by N. lapillus. Dogwhelks did not attack one morphotype more than the other, but only 15 % of attacks on bent forms were successful compared to 75 % in conic forms. Dogwhelk effluent reduced the time spent feeding by C. montagui (11 %), but there was no significant difference between conic and bent forms. Examination of barnacle morphology indicated a trade-off in investment in shell structure and feeding appendages associated with being bent, but none with egg or somatic tissue mass. These results are consistent with C. montagui showing an induced defence comparable to that found in its congeners Chthamalus anisopoma and Chthamalus fissus on the Pacific coast of North America, but further work to demonstrate inducibility is required.

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1. In a series of laboratory experiments, we assessed the predatory nature of the native Irish amphipod, Gammarus duebeni celticus, and the introduced G. pulex, towards the mayfly nymph Baetis rhodani. We also investigated alterations in microhabitat use and drift behaviour of B. rhodani in the presence of Gammarus, and indirect predatory interactions with juvenile Atlantic salmon, Salmo salar. 2. In trials with single predators and prey, B. rhodani survival was significantly lower when Gammarus were free to interact with nymphs as than when Gammarus were isolated from them. The invader G. pulex reduced the survival of B. rhodani more rapidly than did the native G. d. celticus. Both Gammarus spp. were active predators. 3. In `patch' experiments, B. rhodani survival was significantly lower both when G. pulex and G. d. celticus were present, although the effect of the two Gammarus species did not differ. Again, active predation of nymphs by Gammarus was observed. Significantly more nymphs occurred on the top and sides of a tile, and per capita drifts were significantly higher, when Gammarus were present. Baetis rhodani per capita drift was also significantly higher in the presence of the introduced G. pulex than with the native G. d. celticus. 4. Gammarus facilitated predation by salmon parr of B. rhodani by significantly increasing fish–nymph encounters on exposed gravel and in the drift. There were no differential effects of the two Gammarus spp. on fish –B. rhodani encounters or consumption. 5. We conclude that Gammarus as a predator can have lethal, nonlethal, direct and indirect effects in freshwaters. We stress the need for recognition of this predatory role when assigning Gammarus spp. to a `Functional Feeding Group'.