991 resultados para Micoses Tratamento Teses


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Esta dissertao apresenta um estudo da modelagem de experimentos aplicados a um processo industrial de tratamento trmico. A motivao deste trabalho surgiu diante das dificuldades associadas aos processos de recozimento industrial de aos do tipo baixa liga, na tentativa de encontrar temperaturas nas quais as durezas superficiais dos aos atingissem valores suficientemente baixos, adequados para etapas posteriores de fabricao, em especial a usinagem. Inicialmente forem realizados diversos experimentos com diferentes aos, onde a dureza superficial obtida em funo da temperatura de recozimento e dos teores de carbono e silcio das amostras utilizadas. Em seguida props-se um modelo quadrtico para modelar a dureza superficial como funo dessas trs variveis. A estimao de parmetros do modelo proposto foi realizada com o emprego do algoritmo Simulated Annealing, uma meta-heurstica para otimizao global que procura imitar o processo de recozimento de um material slido. Finalmente, usando-se o modelo proposto, foi resolvido o chamado problema inverso, o qual consiste na estimao da temperatura de recozimento em funo dos teores de carbono e silcio e da dureza desejada.

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No mundo, as hepatites decorrentes de infeces virais tm sido uma das grandes preocupaes em sade pblica devido a seu carter crnico, curso assintomtico e pela sua capacidade de determinar a perda da funo heptica. Com o uso em larga escala de medicamentos antirretrovirais, a doena heptica relacionada infeco pelo vrus da hepatite C (VHC) contribuiu para uma mudana radical na histria natural da infeco pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV). No se sabe ao certo o peso da coinfeco VHC/HIV no Brasil, mas evidncias apontam que independentemente da regio geogrfica, esses indivduos apresentam maiores dificuldades em eliminar o VHC aps o tratamento farmacolgico, quando comparados a monoinfectados. No mbito do SUS, o tratamento antiviral padro para portadores do gentipo 1 do VHC e do HIV a administrao de peguinterferon associado Ribavirina. Quanto ao perodo de tratamento e aos indivduos que devem ser includos, os dois protocolos teraputicos mais recentes possuem divergncias. A diretriz mais atual preconiza o tratamento de indivduos respondedores precoces somados a respondedores virolgicos lentos, enquanto a diretriz imediatamente anterior exclui na 12 semana indivduos que no respondem completamente. Com base nessa divergncia, esse estudo objetivou avaliar o custo-efetividade do tratamento contra o VHC em indivduos portadores do gentipo 1, coinfectados com o HIV, virgens de tratamento antiviral, no cirrticos e imunologicamente estabilizados, submetidos s regras de tratamento antiviral estabelecidos pelas duas mais recentes diretrizes teraputicas direcionadas ao atendimento pelo SUS. Para tal, foi elaborado um modelo matemtico de deciso, baseado em cadeias de Markov, que simulou a progresso da doena heptica mediante o tratamento e no tratamento. Foi acompanhada uma coorte hipottica de mil indivduos homens, maiores de 40 anos. Adotou-se a perspectiva do Sistema nico de Sade, horizonte temporal de 30 anos e taxa de desconto de 5% para os custos e consequncias clnicas. A extenso do tratamento para respondedores lentos proporcionou incremento de 0,28 anos de vida ajustados por qualidade (QALY), de 7% de sobrevida e aumento de 60% no nmero de indivduos que eliminaram o VHC. Alm dos esperados benefcios em eficcia, a incluso de respondedores virolgicos lentos mostrou-se uma estratgia custo-efetiva ao alcanar um incremental de custo efetividade de R$ 44.171/QALY, valor abaixo do limiar de aceitabilidade proposto pela Organizao Mundial da Sade OMS - (R$ 63.756,00/QALY). A anlise de sensibilidade demonstrou que as possveis incertezas contidas no modelo so incapazes de alterar o resultado final, evidenciando, assim, a robustez da anlise. A incluso de indivduos coinfectados VHC/HIV respondedores virolgicos lentos no protocolo de tratamento apresenta-se, do ponto de vista frmaco-econmico, como uma estratgia com relao de custoefetividade favorvel para o Sistema nico de Sade. Sua adoo perfeitamente compatvel com a perspectiva do sistema, ao retornar melhores resultados em sadeassociados a custos abaixo de um teto oramentrio aceitvel, e com o da sociedade, ao evitar em maior grau, complicaes e internaes quando comparado no incluso.

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Tendo como base a viso evolucionista e a abordagem teraputica cognitivo-comportamental, o objetivo deste trabalho foi propor um protocolomodificado de tratamento para pessoas obesas com compulso alimentar peridica.A idia norteadora que estratgias que foram teis para a sobrevivncia daespcie poderiam estar influenciando no ganho de peso. Entre estas estratgias,destacam-se: a tendncia a consumir uma grande quantidade de alimentos, facilitando o consumo de alimentos hipercalricos; e a neofobia alimentar, dificultando o consumo de frutas, legumes e verduras. Obedecendo lgicaancestral herdada pela espcie, a primeira proporciona reservas para momentos deescassez de alimentos e a segunda implica em uma recusa em consumir alimentosdesconhecidos evitando que substncias txicas sejam ingeridas. Ambos os fatores poderiam contribuir para a obesidade. Os tratamentos convencionais buscam controlar a ingesto calrica. O que aqui se prope, alm desse controle, tentardiminuir o nvel de neofobia alimentar. Com essa hiptese de trabalho espera-se aumentar o consumo de alimentos, principalmente os mais saudveis e hipocalricos, contribuindo para reduzir a ingesto de alimentos hipercalricos. Otratamento incluiu tcnicas de exposio, modelao e imitao adicionadas a umtratamento j utilizado para obesos com compulso alimentar peridica. Foram criados dois grupos, o primeiro com 4 participantes funcionando como grupo decontrole, que recebeu um tratamento convencional de TCC; o outro, com 6 participantes aqui denominado grupo de interveno, que recebeu o tratamento deTCC modificado. A pesquisa foi qualificada como quase-experimental. O resultadoobtido foi uma reduo do ndice de neofobia alimentar, do ndice de massa corporal, um aumento no consumo de alimentos saudveis e a reduo de gordurase acares no chamado grupo de interveno. Embora tenha alcanado estes resultados, o tratamento ainda precisa ser reformulado e ampliado.

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Pacientes com doena renal crnica (DRC) na fase no dialtica so normalmente orientados a seguir uma dieta hipoproteica e hipossdica. Estudos nacionais e internacionais mostram que a adeso a essa dieta tem sido baixa e difcil de ser mantida, pois requer mudanas importantes no hbito alimentar. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto de um programa de educao nutricional sobre a adeso dieta hipoproteica em pacientes com DRC em tratamento conservador. Trata-se de um ensaio clnico randomizado, prospectivo com durao de 5 1,5 meses. Foram acompanhados 85 pacientes com DRC na fase no dialtica, atendidos em dois Ambulatrios de Nutrio e Doenas Renais do Hospital Universitrio Pedro Ernesto. Os pacientes foram divididos de forma aleatria em 2 grupos: Interveno (n=39) e Controle (n=46). Os pacientes do Grupo Interveno foram submetidos a um programa de educao nutricional, alm da orientao de dieta hipoproteica (0,6 a 0,75 g/kg/dia). Os pacientes do Grupo Controle foram submetidos apenas orientao de dieta hipoproteica (0,6 a 0,75 g/kg/dia). A avaliao da adeso foi feita a partir da estimativa do consumo de protena por recordatrio alimentar de 24 horas. Adotou-se como critrio de adeso apresentar ao final do estudo reduo de ao menos 20% da ingesto proteica inicial. A avaliao nutricional e laboratorial foi realizada no incio e no trmino do estudo. Os parmetros antropomtricos avaliados foram peso, estatura, dobras cutneas do trceps, bceps, subescapular e supra-ilaca e permetro da cintura e do brao. As laboratoriais foram creatinina, uria, potssio, fsforo, glicose e albumina no plasma e sdio e uria na urina de 24 horas. Ao avaliar o amostra total, 51,8% dos pacientes eram do sexo masculino, com mdia de idade de 63,4 11,0 anos, IMC indicativo de sobrepeso (28,8 5,4 kg/m2) e filtrao glomerular estimada (FGe) de 32,6 12,2 mL/mim/1,73m2. As caractersticas iniciais no diferiram entre os Grupos Interveno e Controle. Ambos os grupos apresentaram melhora dos parmetros laboratoriais e antropometricos, com reduo significante da uria plasmtica e da glicemia no Grupo Controle (P < 0,05 vs incio do estudo) e do IMC em ambos os grupos (P < 0,05 vs incio do estudo). Aps o perodo de acompanhamento, o Grupo Interveno e o Grupo Controle apresentaram ingesto proteica significantemente diferente (0,62 0,2 vs 0,77 0,26 g/kg/dia, respectivamente). A ingesto de sdio no mudou de forma significante em ambos os grupos no inicio e trmino do acompanhamento. A Adeso ingesto proteica foi observada em 74,4% do Grupo Interveno e em 47,8% do Grupo Controle (P < 0,05). A anlise de regresso logstica multivariada revelou que pertencer ao Grupo Interveno e sexo masculino se associaram com a Adeso (P <0,05), mesmo aps corrigir para outras variveis testadas. Com base nos achados desse estudo, pode-se concluir que o programa de educao nutricional foi uma ferramenta eficaz no tratamento dietoterpico do paciente com DRC na pr-dilise, pois promoveu melhora na adeso dieta hipoproteica, alm de ter promovido melhora dos parmetros antropomtricos e laboratoriais.

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Esta dissertao se prope a circunscrever o lugar do delrio na direo de tratamento da psicose, na medida em que ele ocupa uma posio de destaque na estrutura clnica da psicose. Correlacionamos as concepes tericas da psiquiatria clssica, de Freud, de Lacan e de Apollon a respeito do delrio. E tambm os respectivos desdobramentos dessas abordagens na interveno clnica. Interrogamos, mais amide, a proposta de Apollon referente desmontagem do delrio articulada produo de um fantasma na psicose. Por fim, cotejamos dois casos clnicos sustentados por Cantin e Bergeron ambas psicanalistas do 388, uma instituio no Qubec que trabalha a partir da proposta de Apollon , com um caso clnico de nossa experincia no Hospital Psiquitrico de Jurujuba, Niteri.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento periodontal no cirrgico (TPNC), na densidade e na altura ssea alveolar, em pacientes com periodontite, utilizando radiografias digitais diretas. Cento e um stios, em dezenove pacientes (idade mdia 36 7.3 anos) foram acompanhados no dia 0, e 90 e 180 dias aps TPNC. Os ndices clnicos de profundidade de bolsa a sondagem (PBS), nvel de insero clnica, sangramento sondagem e ndice de placa foram registrados e radiografias digitais foram feitas. A densidade foi analisada atravs de regies sseas de interesse colocadas sobre a crista ssea alveolar (ROI I) e sobre o osso medular (ROI II). A altura ssea alveolar foi medida atravs da distncia da crista ssea alveolar at a juno cemento esmalte. Os stios profundos (PBS &#8805; 5mm) apresentaram uma melhora clnica significante (p <0.01), acompanhada de um aumento na densidade da ROI I (p <0.01). A ROI II mostrou um aumento na densidade dos stios com PBS &#8804; 3mm em pacientes com periodontite agressiva (p <0.05). No entanto, houve diminuio nos stios com PBS &#8805; 5mm nesses mesmos pacientes (p <0.03). A altura ssea alveolar no sofreu alterao aps TPNC. Aps o tratamento periodontal no cirrgico, observou-se que as radiografias obtidas atravs da tcnica digital direta parecem mostrar um aumento na densidade da crista ssea, nos stios profundos dos pacientes com periodontite. No entanto, a reduo da profundidade de bolsa e do ganho no nvel de insero clnica no foi acompanhada por alteraes significantes na altura ssea alveolar nestes stios.

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O presente trabalho avaliou a capacidade do sistema de osmose inversa de bancada na remoo de glifosato, em solues de efluente aquoso sinttico, empregando membrana de poliamida. Os parmetros empregados para esta avaliao foram a presso, o fluxo de alimentao, o tempo de operao, o pH e a concentrao de glifosato na soluo de alimentao em que os mesmos foram variados de modo a se ter um comparativo entre diferentes nveis. O sistema de osmose inversa teve em todos os experimentos uma boa resposta quanto a rejeio de glifosato em que a mesma variou entre 74,2% a 98,6 %, sendo a mxima atingida em condies de presso em 30 bar, fluxo de alimentao 1 L.min-1 e pH 11 da soluo de alimentao. A resposta do sistema foi avaliada quanto ao fluxo de permeado, de rejeio percentual e concentrao de glifosato no permeado. O efeito da variao de concentrao sobre a rejeio de glifosato foi pouco efetiva, mas apresentou grande influncia quanto variao de concentrao deste no permeado. Ainda foi avaliada a remoo do cido aminometilfosfnico (AMPA), pelo sistema de osmose inversa, obtendo-se uma boa resposta quanto rejeio atingindo valores em torno de 95%. Uma soluo combinada de AMPA e glifosato foi preparada e processada no sistema de osmose inversa, obtendo-se resposta similar quanto concentrao de permeado e rejeio para ambos os compostos. A quantificao de AMPA e glifosato se deu por cromatografia de ons, onde esta tcnica se mostrou robusta e simples para quantificar ambos os compostos em meio aquoso, em baixas concentraes

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A descarga desenfreada de guas residuais no meio ambiente, ao longo dos ltimos anos, vem acelerando o processo de contaminao e degradao dos corpos hdricos no mundo. Tais rejeitos apresentam elevada carga de contaminantes e de concentrao de matria orgnica o que leva a mortandade das espcies pela concorrncia ao oxignio e, em casos extremos, a acelerao dos processos de eutrofizao. Pensando nisso, o presente trabalho estudou um sistema hbrido, em batelada, de tratamento de guas oleosas simuladas em laboratrio pela adio de um determinado leo lubrificante em uma soluo aquosa de agentes emulsificantes e eletrlito suporte. O sistema de tratamento foi composto de duas etapas, onde na primeira avaliou-se o uso da tcnica da eletrofloculao, responsvel por quebrar a estabilidade das emulses leo/gua e de uma segunda que avaliou o uso de processos de separao com membranas visando remoo do metal adicionado ao efluente na etapa anterior. O sistema de eletrofloculao foi avaliado em relao ao uso de eletrodos de alumnio e ferro com correntes eltricas de 1A, 2A e 3A, nos modos contnuo e alternado. Os resultados apontaram um maior consumo evidente de massa de eletrodos quando do uso da corrente contnua, 4,0337g 0,0132 para o alumnio e 3,8260g 0,0181 para o ferro ao passo que o consumo foi de 2,1400g 0,0099 para o alumnio e 2,4121g 0,0127 para o ferro quando do o uso da corrente alternada. Foram alcanadas remoes mximas de 98 % 0 da DQO, 99,77 % 0,27 de remoo da cor e 100 % 0 de remoo da turbidez para o uso de corrente alternada e eletrodos de alumnio enquanto se alcanaram remoes mximas 96 % 1 da DQO, 99,46 % 0,82 de remoo da cor e tambm 100 % 0 de remoo da turbidez no uso de eletrodos de ferro. Na segunda etapa do estudo, a osmose inversa, o sistema utilizado atingiu rejeies de 99,53 % 0,12; 99,56 % 0,13 e de 98,87 % 0,36, para presses respectivas de 10, 20 e 30 bar. Alm disso, foram obtidos fluxos crescentes de permeado 10,87 L/h.m2 0,25; 15,67 L/h.m2 0,53; 18,49 L/h.m2 0,74 com o tambm aumento da presso. Ao final do estudo alcanou-se um efluente final com baixa carga orgnica e de metais, estando o mesmo apto ao lanamento nos corpos receptores. Entretanto, mecanismos de controle, sobretudo de pH devem ser includos no projeto desses sistemas uma vez que esse parmetro sofre alteraes ao longo do processo

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O cncer de mama constitui-se no cncer mais frequente na populao feminina mundial e brasileira. A quimioterapia antineoplsica encontra-se entre as formas de tratamento mais temidas pela mulher medida que experimenta efeitos colaterais agressivos. O estudo tem como objetivos: identificar as repercusses corporais decorrentes do tratamento quimioterpico que so reconhecidas pelas mulheres; descrever os mecanismos de enfrentamento que a mulher com cncer de mama utiliza para lidar com essas repercusses; Analisar as repercusses corporais vivenciadas pelas mulheres com cncer de mama luz da Teoria de Sister Callista Roy; apontar as aes de enfermagem reconhecidas pelas mulheres com cncer de mama relacionadas com a vivncia das repercusses corporais. Trata-se de uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa. O estudo teve como cenrio a Seo de Oncologia do Hospital Universitrio Pedro Ernesto. Os sujeitos da pesquisa foram mulheres com cncer de mama com idade superior a 18 anos em tratamento na instituio. Foram observados os princpios da Resoluo 196/96 do Conselho Nacional de Sade. A coleta de dados se deu atravs de entrevista individual do tipo semiestruturada. O processamento e anlise dos dados foram compostos pela transcrio e leitura das entrevistas, e alvo de reflexo luz do referencial de anlise de contedo de Bardin e Modelo Adaptativo de Roy. Foram identificadas as seguintes categorias: 1) alteraes corporais decorrentes da doena e o tratamento, com as subcategorias: compreenso da mulher acerca da doena e tratamento, Sentimentos relacionados ao diagnstico de cncer e os efeitos colaterais do tratamento; 2) enfrentando o cncer de mama e seu tratamento; 3) a meta da enfermagem: promoo da adaptao da mulher com cncer de mama. Os resultados demonstraram uma relao prxima entre os achados e a Teoria de Sister Callista Roy.

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Uma vez que a psicanlise considera o delrio, por um lado, como fenmeno elementar e, por outro, tentativa de cura, objetiva-se estudar a estrutura delirante, assim como a funo do mesmo para o sujeito psictico, no sentido de situar a direo de tratamento na clnica da parania no sentido pr-kraepeliano do termo. Atravs de reviso bibliogrfica e ancorado em fragmentos de um caso clnico, o presente trabalho se prope a investigar a estrutura da psicose e, a partir disso, a direo de tratamento possvel ao sujeito que se apresenta, na clnica, com um delrio j estruturado. Pretende-se examinar, a partir da pesquisa clnica em psicanlise, os efeitos da estruturao delirante para o sujeito psictico, tanto no campo pulsional, quanto no campo do significante e suas relaes com a direo de tratamento. Sendo assim, o presente trabalho objetiva estudar, no o delrio, mas os sujeitos delirantes. Discutindo-se a noo de delrio desde seus primrdios, observa-se a evoluo do termo e sua relao com a estrutura psictica, alm da importncia do estudo evolutivo do delrio para a compreenso de sua funo. Com a obra freudiana, o delrio foi considerado uma tentativa de cura na medida em que permite uma nova ordenao da realidade ao sujeito - perdido em sua existncia com o desencadeamento da psicose. Com Lacan e a formalizao dos conceitos freudianos, possvel identificar na foracluso do Nome-do-Pai o mecanismo em torno do qual gira a problemtica da psicose. O Nome-do-Pai, foracludo na constituio do sujeito, retorna no real, atravs de uma nomeao delirante, fazendo suplncia a essa carncia paterna. O desejo congelado e a identificao a Um nome que no entra na cadeia so conseqncias dessa nova ordenao de um sujeito que se encontra na posio de objeto frente ao Outro. Resta saber se possvel ir alm do delrio, direcionado pela tica da psicanlise, no sentido, no de elimin-lo, mas de tornar possvel o esvaziamento do mesmo atravs de uma estabilizao que se d para alm do sentido.

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Este trabalho de dissertao desenvolve o tema da direo do tratamento na clnica da esquizofrenia, a partir da teoria psicanaltica da psicose. Partimos das elaboraes de Freud sobre o narcisismo e de seus esclarecimentos acerca do fenmeno da palavra tomada como coisa e da linguagem de rgo. Desenvolvemos os conceitos lacanianos de foracluso do Nome-do-Pai e do Estdio do espelho, assim como o retorno do simblico no real e a exterioridade do esquizofrnico em relao ao lao social. Baseamo-nos na hiptese de que a foracluso do Nome-do-Pai impossibilita o atravessamento do Estdio do espelho na esquizofrenia, acarretando grandes obstculos para que o sujeito se constitua como um corpo e se torne algum que sustenta uma unidade corporal. Em consequncia, surge o fenmeno hipocondraco em que o sujeito experimenta o corpo como o Outro absoluto, expresso radical da impossibilidade de alcanar qualquer unificao das pulses atravs do significante. Finalmente, aplicamos esses conceitos no estudo de dois casos clnicos visando demonstrar que a paranoizao uma direo possvel do tratamento psicanaltico na clnica da esquizofrenia.

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O Cncer de mama um dos problemas de sade pblica mais importantes em nosso pas. So estimados, para 2010, 49.400 novos casos de cncer de mama no Brasil, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres. A estratgia de tratamento das pacientes com tumores de mama pode passar pelo uso de quimioterapia. A doxorrubicina uma das drogas mais ativas para o cncer de mama, pertencendo ao grupo das antraciclinas. A famlia das antraciclinas apresenta como efeito colateral dano ao miocrdio que pode chegar a 36% dependendo da dose utilizada. O efeito sobre o miocrdio costuma ocorrer mais comumente durante ou logo aps o ltimo ciclo de quimioterapia podendo, entretanto ocorrer aps vrios anos do ltimo ciclo de quimioterapia. O objetivo deste estudo foi analisar as alteraes da funo diastlica ventricular esquerda em mulheres usurias de antraciclnicos no tratamento do cncer de mama. Realizamos um estudo prospectivo, em uma coorte de mulheres entre 18 e 69 anos, com cncer de mama e indicao de quimioterapia com doxorrubicina. Acompanhamos por perodo no inferior a 18 meses um grupo de 38 pacientes que cumpriram os critrios de elegibilidade. A dose de doxorrubicina utilizada variou de 50 a 60 mg/m/SC. Todos os pacientes so do sexo feminino, e portadores do tipo histolgico carcinoma ductal infiltrante. Duas pacientes faleceram durante o estudo, de causa no cardaca. Em nossa avaliao, ao final do estudo observamos que os parmetros: dimenses do trio esquerdo, dimenses do ventrculo esquerdo na distole, dimenses do ventrculo esquerdo na sstole, velocidade da onda E, relao da fase de enchimento rpido pela sstole atrial, velocidade diastlica tardia do anel mitral, velocidade diastlica precoce do anel mitral, tempo de desacelerao e a relao da velocidade de enchimento rpido precoce de VE pela velocidade diastlica precoce do anel mitral demonstraram serem parmetros de grande utilidade para seguimento da leso cardaca por antraciclnicos. J o que no ocorreu com: a frao de encurtamento, frao de ejeo, volume do AE, volume do AE corrigido pela superfcie corporal, velocidade diastlica tardia, tempo de relaxamento isovolumtrico, velocidade sistlica do anel mitral, que no apresentaram alteraes significativas neste estudo. A anlise da funo diastlica utilizando o ecocardiograma mostrou ser um mtodo eficaz, que em conjunto com a da funo sistlica possibilita detectar precocemente o possvel dano miocrdico, oriundo ao uso da quimioterapia com antraciclnicos, favorecendo uma interveno teraputica precoce e adequada.

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Assim como na populao geral, as necessidades energticas dirias dos pacientes em tratamento crnico de hemodilise (HD) podem ser calculadas multiplicando-se o gasto energtico de repouso (GER) pelo nvel de atividade fsica. At o momento, no h estudos que avaliaram se as equaes de predio so precisas para se estimar o GER de idosos em HD. O objetivo do presente estudo foi avaliar a concordncia entre o GER obtido pela calorimetria indireta e as equaes de predio de Harris&Benedict, Schofield e a proposta pelo documento da Organizao Mundial de Sade de 1985 (FAO 1985) nos pacientes idosos em HD. Tratou-se de um estudo transversal, onde foi avaliado o GER de 57 pacientes idosos no institucionalizados (> 60anos) em tratamento crnico de HD mensurado pela calorimetria indireta e comparado com as equaes de predio de Harris&Benedict, Schofield e FAO 1985.A concordncia entre o GER medido e as equaes foi realizada pelo coeficiente de correlao intraclasse e pela anlise de Bland-Altman. Neste estudo pode-se observar que o GER estimado pelas 3 equaes foi significantemente maior do que o obtido pela calorimetria indireta. Um grau de reprodutibilidade moderado foi observado entre a calorimetria indireta e as equaes. A superestimao foi o principal erro observado, sendo presente na metade dos pacientes. A subestimao foi vista em aproximadamente em 10 % dos pacientes. Com base nesses achados podemos concluir que as 3 equaes tiveram uma performance similar ao estimar o GER. E estas podem ser utilizadas para calcular o GER de idosos em HD, na medida em que os nutricionistas reconheam seus possveis erros, principalmente quando as equaes de predio subestimam o GER medido.

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O objetivo desse trabalho analisar a singularidade das estratgias teraputicas introduzidas pelo modelo das Clnicas da Dor, atravs de um estudo genealgico desse projeto teraputico e sua contextualizao no mbito da racionalidade cientfica moderna. Mais especificamente, pretende-se analisar as transformaes na racionalidade mdica que permitiram, sucessivamente, a apreenso da dor pelo discurso mdico, a concepo da dor como uma doena e a construo e a consolidao do modelo teraputico das Clnicas da Dor. Para tal, inicialmente, analisamos o modelo teraputico desenvolvido pelo mdico anestesista John Bonica, idealizador do modelo das Clnicas da Dor, destacando as ferramentas conceituais que possibilitaram a compreenso da dor crnica como doena e como fenmeno biopsicossocial. Num segundo momento, realizamos uma descrio e anlise dos principais eventos que permitiram a consolidao da medicina da dor como uma prtica especfica e multidisciplinar, dando destaque insero deste modelo no contexto do Sistema nico de Sade Brasileiro. Finalmente, a partir de uma experincia clnico-institucional buscamos refletir sobre os limites e possibilidades da aplicao prtica deste modelo, lanando luz sobre os impasses da clnica e tenses oriundas da problematizao, do dualismo mente e corpo e das prticas teraputicas interdisciplinares.

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O estudo tem como objetivo geral avaliar a razo de custo-utilidade do tratamento da infeco pelo vrus da hepatite C (VHC) em pacientes dialisados, candidatos a transplante renal, tendo como esquemas teraputicos alternativos o interferon-_ em monoterapia; o interferon peguilado em monoterapia; o interferon-_ em terapia combinada com ribavirina e o interferon peguilado em terapia combinada com ribavirina, comparando-os com o notratamento. A perspectiva do estudo foi a do Sistema nico de Sade(SUS), que tambm serviu de base para estimar o impacto oramentrio da estratgia de tratamento mais custo efetiva. Para o alcance dos objetivos, foi construdo um modelo de Makov para simulao de custos e resultados de cada estratgia avaliada. Para subsidiar o modelo, foi realizada uma reviso de literatura, a fim de definir os estados de sade relacionados infeco pelo vrus da hepatite C em transplantados e a probabilidade de transio entre os estados. Medidas de utilidade foram derivadas de consultas a especialistas. Os custos foram derivados da tabela de procedimentos do SUS. Os resultados do estudo demonstraram que o tratamento da infeco pelo VHC antes do transplante renal mais custo-efetivo que o no tratamento, apontando o interferon-a como a melhor opo. O impacto oramentrio para adoo dessa estratgia pelo SUS corresponde a 0,3% do valor despendido pelo SUS com terapia renal substitutiva ao longo do ano de 2007.