994 resultados para Memória Rio de Janeiro


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A presente investigao teve como principal objetivo explorar a associao entre o ndice de massa corporal, percepo corporal e morbidade psiquitrica menor (MPM) em uma populao de funcionrios tcnico-administrativos de uma Universidade Pblica do Rio de Janeiro. Foi realizado um estudo seccional (tipo censo) entre 3892 funcionrios da Universidade com idade entre 20 e 81 anos. A morbidade psiquitrica menor foi definida a partir de um instrumento utilizado para rastreamento de distrbios psiquitricos menor na populao geral (GHQ-12). Encontrou-se nesta populao uma prevalncia de morbidade psiquitrica menor de 22,3% para homens e 34,5% para mulheres. Elegeu-se para anlise dos dados o mtodo de regresso logstica multivariada, considerando no modelo o IMC e a percepo corporal como variveis explicativas e morbidade psiquitrica menor como varivel desfecho. No foi encontrada associao entre o IMC e morbidade psiquitrica menor, mesmo aps o ajuste por sexo, idade, atividade fsica, renda familiar e morbidade referida. A percepo corporal, entretanto, se mostrou associada a presena de morbidade psiquitrica menor. Sentir-se fora do peso considerado como ideal esteve associado a presena de sofrimento psquico em homens e mulheres.

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Este estudo busca avaliar a associao entre a esterilizao por ligadura tubria e alguns fatores sociodemogrficos. Para tal, um estudo de corte transversal envolvendo 2240 funcionrias tcnico-administrativas de uma Universidade Pblica do Estado do Rio de Janeiro foi realizado em 1999. Apesar de um pouco mais baxa que a taxa brasileira, a prevalncia de esterilizaes encontrada neste grupo foi elevada (27,3%). A mdia de idade da mulher no momento da esterilizao no foi baixa, sendo de aproximadamente 32 anos; 13% das funcionrias foram esterilizadas antes dos 26 anos e 63,1% entre os 26 e 34 anos. Os resultados sugerem associao entre a ligadura tubria e a baixa renda familiar (OR= 1,71; IC 95%: 1,22 2,39).

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As enchentes se constituem em um dos mais freqentes e complexos problemas nas reas urbanas em todo o mundo, causando danos populao e s atividades econmicas a estas associadas. A cidade do Rio de Janeiro possui um longo histrico de inundaes, outrora ligadas sobretudo s suas caractersticas topogrficas e climticas, que, em virtude dos processo de ocupao e urbanizao, iniciados no sculo XVI, foram potencializas pelas interferncias no meio fsico, atravs das polticas pblicas. Esta dissertao visa analisar as causas das inundaes, bem como suas implicaes na organizao do espao, na rea central da cidade do Rio de Janeiro, evidenciando formas e processos pretritos e presentes. As enchentes no centro da cidade foram mapeadas, com diferenciao entre os setores anlogos, nos quais destacam-se as reas mais crticas de ocorrncias, em virtude dos danos decorrentes das inundaes. Para tanto foram feitos levantamentos bibliogrficos e trabalhos de campo. So feitas tambm recomendaes que se originaram dos resultados dos levantamentos e das anlises realizadas, visando contribuir para iniciativas que busquem solues efetivas para o velho problema de enchentes na rea central do Rio de Janeiro. Como resultado, pode-se concluir que uma srie de fatores conjugados contribuem para as ocorrncias atuais, queles inseridos em uma escala mais local, como nivelamentos de ruas, que ainda hoje remontam antigas feies da cidade ou a ineficincia da rede de drenagem atual, como tambm fatores mais abrangentes, ligados aos divisores topogrficos e drenagem associada.

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Ao observar as instituies escolares do nosso pas ao longo da histria, vimos surgir um profissional chamado SUPERVISOR ESCOLAR cuja ao no tinha regulamentao e em alguns momentos era visto como autoritrio e at mesmo delator dos colegas. De acordo com a teoria educacional esta funo apresentou vrios nomes, dentre eles, Professor Supervisor Educacional, Inspeo Escolar e Coordenao Pedaggica, fruto de uma ideologia/ao sempre presente. Nesse sentido, a pesquisa que realizamos teve como objetivo traar o perfil da formao humana e da matriz de competncias do Supervisor Educacional, no mbito do Estado do Rio de Janeiro, identificando a representao desses profissionais em seu campo de atuao. Nesse processo alguns autores nos serviram de base terica para o tema Superviso Educacional: Rangel, Valle, Tardiff; para o tema Formao Humana: Gramsci, Lukcs, Frigotto; e para o tema Polticas Pblicas: Gentili, Sader, Arroyo. O presente trabalho pode contribuir para um melhor entendimento da relao entre poder, gesto e conhecimento nas aes da Superviso Educacional, dentro de uma pesquisa de perspectiva scio-histrica, com predominncia qualitativa. O mbito dessa pesquisa foi estadual e o projeto envolveu vinte e sete municpios do Estado do Rio de Janeiro, em Nvel Local e Nvel Central.

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O objetivo deste trabalho determinar o tempo decorrido e fatores relacionados a sobrevida, a partir do diagnstico da AIDS dos pacientes atendidos no Centro de Pesquisa Hospital Evandro Chagas (CPqHEC). Comparar a sobrevida segundo os critrios definio de caso de AIDS estabelecidos pelo Centro de controle de doenas e preveno dos EUA (CDC) em 1987 e 1993 e pelo Ministrio da Sade Brasil em 1998. De um total de 1591 indivduos com sorologia positiva para HIV, cadastrados entre 1986 a 1999, foi selecionada uma amostra aleatria sistemtica com 392 indivduos, sendo identificados 193 casos de AIDS pelo critrio CDC 1993. A sobrevida foi considerada como o tempo decorrido da data do diagnstico da AIDS ao bito (falha), sendo a censura definida para os pacientes com perda de seguimento ou que permaneceram vivos at dezembro de 2000, com a data da censura igual a data do ltimo atendimento. A durao da sobrevida foi descrita atravs do mtodo de Kaplan-Meier, sendo comparadas as funes de sobrevida das categorias das variveis pelo teste log-rank. Um modelo com os co-fatores de maior relevncia na sobrevida foi ajustado, utilizando-se o modelo dos riscos proporcionais de Cox. Dos 193 pacientes com AIDS, 92 (47,7%) morreram, 21 (10,9%) abandonaram o tratamento, e 80 (41,7%) permaneceram vivos at o fim do estudo. Encontramos sobrevida relativamente alta nos trs critrios de definio de caso avaliados, em parte explicada pelos casos serem procedentes de um nico hospital de pesquisa, com alto grau de conhecimento na conduo da doena. A profilaxia primria para PPC foi preditor de melhor sobrevida. Casos com AIDS definida por herpes zoster apresentaram melhor prognstico e os definidos por duas doenas o pior prognstico.

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Este trabalho se detm na anlise da relao entre as mudanas da construo da subjetividade durante a modernizao brasileira e o boom psicanaltico na dcada de 70. Observando-se a crise da tradio psiquitrica no Rio de Janeiro como decisiva para a instaurao da psicanlise, a psicologizao, bem como a dificuldade de os psiclogos se inserirem no mercado, aventa-se a hiptese de estes profissionais terem ganho espao profissional pela necessidade de a classe mdia procurar servios especializados, que eram restritos a psiquiatras. Discute se a aceitao da Psicanlise pela intelectualidade de esquerda aps o Golpe de 64.

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Ao longo do sculo XX, poucos estudos de dendrocronologia foram desenvolvidos com espcies de ambientes tropicais, em funo da crena de que as condies climticas nessas regies no apresentavam variaes suficientemente marcantes e regulares para induzir um ritmo anual de crescimento radial. A realizao de trabalhos sobre esse tema nas ltimas dcadas revelou que a formao de anis de crescimento anuais nos trpicos pode estar associada a fatores diversos, como: existncia de estao seca bem definida, ocorrncia de inundaes sazonais, respostas ao comportamento fenolgico, respostas ao fotoperodo e a ritmos endgenos. O presente estudo tem por objetivo compreender a dinmica de crescimento radial de uma espcie da Mata Atlntica se desenvolvendo em ambiente natural. Para tanto, props-se: i) investigar a periodicidade da atividade cambial e dos fatores que a influenciam; ii) estimar a idade e taxa de crescimento diamtrico e iii) correlacionar os fatores ambientais com os anis de crescimento, em indivduos de Cedrela odorata L. Para o estudo da atividade cambial, foram obtidas amostras de caule a 1,30 m do solo, contendo periderme, faixa cambial e xilema e floema secundrios, por mtodos no destrutivos. A fenologia vegetativa e a frutificao dos indivduos amostrados foram acompanhadas durante todo o perodo do experimento. O material coletado foi processado segundo tcnicas usuais em Anatomia Vegetal e analisado sob microscopia ptica e de fluorescncia. Os dados de fotoperodo, precipitao, temperatura e fenologia vegetativa foram correlacionados atividade cambial. Para o estudo dos anis de crescimento, as coletas tambm foram realizadas a 1,30 m do solo, por meio de sonda de Pressler. As amostras obtidas foram polidas e analisadas sob microscpio estereoscpio, para demarcao e aferio do nmero de anis de crescimento, e a largura dos anis foi mensurada para a determinao das taxas de crescimento radial. A srie histrica de temperatura e precipitao foi correlacionada cronologia dos anis de crescimento. Os resultados indicaram que a atividade cambial segue um ritmo anual de crescimento, correlacionado sazonalidade do fotoperodo, da precipitao e da fenologia vegetativa. A anlise dos anis de crescimento permitiu estimar a idade dos indivduos e determinar a taxa mdia de incremento e as taxas de incremento diamtrico acumulado e incremento mdio anual para a espcie no stio de estudo. Os dados de incremento radial evidenciaram a ausncia de relao entre a idade e o dimetro das rvores. A anlise da variao na largura dos anis no apresentou correlaes significativas com os fatores climticos analisados.

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O objetivo deste trabalho foi estudar a constituio da oferta de assistncia mdica para o tratamento cirrgico das cardiopatias, na viso dos cirurgies cardacos e dos gestores do sistema de sade, no municpio do Rio de Janeiro e no Estado de So Paulo. A proposta inicial do nosso estudo tinha como abrangncia todo o Estado do Rio de Janeiro; no entanto, os cirurgies sempre se reportavam especificamente ao municpio do Rio de Janeiro, como bero da cirurgia cardaca. Desse modo e compreendendo este comportamento, quando lembramos a histria desta cidade - antiga capital da Repblica -, o estudo se restringiu ao municpio do Rio de Janeiro. Na opinio dos cirurgies cardacos, a evoluo da cirurgia cardaca no municpio do Rio de Janeiro foi determinada por vrios fatores, que agrupamos em trs grandes temas: antecedentes da organizao do sistema de sade e financiamento dos servios; remunerao dos profissionais e organizao da assistncia e, por fim, decadncia poltica e econmica do Rio de Janeiro. O processo de involuo da cirurgia cardaca no Rio de Janeiro, segundo os atores entrevistados, foi fruto da permanncia deste tipo de procedimento nos hospitais pblicos e mais especificamente nos hospitais do extinto INAMPS, de forma dispersa, produzindo atos mdicos em vrias unidades e sem a incorporao de mudanas institucionais e inovaes do ponto de vista gerencial. Entretanto, h uma disponibilidade maior e recursos para o tratamento cirrgico das cardiopatias no municpio do Rio de Janeiro, com consequente ampliao de oferta, a partir da expanso dos pianos e seguros de sade privados; no setor pblico, por sua vez, a novidade a presena do Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras. Porm, com grande instabilidade institucional, tendo em vista o no estabelecimento de mecanismos estveis de financiamento, dependendo quase sempre dos recursos obtidos atravs de convnios estabelecidos entre o Ministrio e sua fundao de apoio. Conclumos, portanto, que estamos diante de um grande desafio: o de ser capaz de desenvolver a cirurgia cardaca, ampliando o acesso a grande massa da populao que no est coberta por seguros de sade privados. Esta tarefa complexa, pois h uma concorrncia no recrutamento dos melhores profissionais, em sua maioria formados com recursos pblicos. Nesta disputa, se no tivermos uma estratgia eficiente poder restar aos usurios do SUS, os profissionais que ainda esto cumprindo a sua curva de aprendizagem com mestres que ainda precisam formar a sua equipe ou mesmo desejam publicar seus trabalhos.

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Esta tese analisar a distribuio das guas na cidade do Rio de Janeiro considerando os elementos sociais, jurdicos, polticos, e seus reflexos no direito urbano e ambiental. Nesse aspecto referenciar as medidas de regulao e de organizao da estrutura urbana, desde a formao da cidade at os dias atuais, assim como as consequncias da excluso e da ausncia das polticas urbanas equitativas. No incio, as ocupaes irregulares, se distantes do centro e dos bairros elitizados, no despertavam maiores demandas do poder pblico, porm com o aumento das periferias e as ocupaes prximas aos bairros formais, inmeras medidas adotadas optaram pela remoo, conteno e a destruio dos espaos sem apresentar uma soluo, agravando os problemas urbanos. Tais problemas, reconhecidamente sociais, passam a ser denominados urbanos e ambientais, gerando uma complexa criminalizao dos moradores das periferias. As intervenes nos espaos so legalizadas pelo instrumento jurdico, as residncias suburbanas so classificadas como ilegais e, por consequncia, os recursos que deveriam atender a todos na cidade so direcionados apenas para cidade legalizada, criando a celeuma da desigualdade. Assim, amontoados em barracos precrios, sem abastecimento de gua, energia, esgoto e coleta de lixo, as periferias multiplicam as diversas formas de violncia, uma vez que o direito no socorre esses moradores que, abandonados pela lei, vivem a escassez das guas e a especulao dos servios ilegais de abastecimento. A crise do abastecimento no causada pelas populaes mais empobrecidas, mas pelo mercado que se apropria da maior parte desses recursos, dentro do sistema de uma lgica capitalista, e exclui aqueles que no podem pagar pelo abastecimento regular. Nesse sentido, este trabalho entende que o direito, ainda que tenha se tornado regulatrio pode assumir um carter revolucionrio e transformador em que o direito das guas seja um direito da comunidade, por isso, um bem pblico no estatal, por fim objetiva esse trabalho estudar as leis das guas dentro do paradigma da solidariedade hdrica.

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Os moluscos pateliformes de gua doce da regio Neotropical so comumente atribudos a famlia Ancylidae sensu latum, abrangendo sete gneros com pelo menos 13 espcies vlidas e sete com identificao duvidosa. Os ancildeos possuem pequenas dimenses, alcanam no mximo 15 mm de comprimento. Sua concha frgil, composta por duas regies, a protoconcha e a teleoconcha, as quais apresentam caracteres relevantes para a sistemtica. Na parte mole as impresses musculares, a pigmentao do manto, o sistema reprodutor e a rdula so importantes para o estudo da famlia. Apesar de existirem vrios registros de ocorrncia para anclideos no Estado do Rio de Janeiro (ERJ), existem poucos dados morfolgicos. O principal objetivo deste estudo foi fornecer e ampliar as informaes sobre a morfologia e distribuio geogrfica das espcies de Ancylidae encontradas no ERJ. Os materiais utilizados foram procedentes de coletas prprias, material depositado em Colees Cientficas e dados de reviso bibliogrfica. O estudo da morfologia comparada das conchas foi realizado com o auxlio de imagens de microscpio ptico e de varredura. Para a comparao das partes moles, os espcimes foram corados e dissecados sob lupa. Atravs da conquiliometria analisamos as diferenas inter e intrapopulacionais. Com este trabalho, a riqueza conhecida para Ancylidae no ERJ, aumentou de cinco para sete espcies: Burnupia sp., Ferrissia sp., Gundlachia radiata (Guilding, 1828),G. ticaga (Marcus & Marcus, 1962), Gundlachia sp., Hebetancylus moricandi (d`Orbigny, 1837) e Uncancylus concentricus (d`Orbigny, 1837). Gundlachia radiata e U. concentricus constituem novos registros para o ERJ, e G. radiata para a Regio Sudeste. As trs espcies com o maior nmero de registros de ocorrncia no ERJ foram: G. ticaga (66%), Ferrissia sp. (37%) e Gundlachia sp. (18%). A ampla distribuio de G. ticaga pode ser devido capacidade de suportar ambientes impactados. Em relao morfologia, Burnupia sp. difere de Burnupia ingae Lanzer, 1991, nica espcie deste gnero descrita para o Brasil, por apresentar diferenas na microescultura da concha e tambm na forma das impresses musculares. Ferrissia sp. difere de F. gentilis Lanzer, 1991, devido a diferenas na microescultura apical e nmero de cspides no dente central da rdula. Gundlachia sp. diferente de G. ticaga e G. radiata, por apresentar a abertura da concha mais arredondada, pice mais recurvado, ultrapassando a borda da concha, pontuaes irregulares em toda a protoconcha e forma dos msculos adutores anterior direito e posterior mais elptica. A morfologia interna tambm mostra diferenas entre Gundlachia sp. e G. ticaga, como o apndice terminal do tero e o nmero de folculos do ovoteste. Atravs das anlises conquiliomtricas, constatamos para os gneros Burnupia, Ferrrissia e Gundlachia, que os ndices morfomtricos se mostraram melhores que as medidas lineares para a discriminao das espcies, provavelmente porque esses ndices diminuem o efeito da amplitude de tamanho das conchas, que so fortemente influenciadas pelas variaes ecofenotpicas. Contudo, os caracteres diagnsticos das conchas e das partes moles (impresses musculares) so indispensveis para a identificao dos gneros e espcies de Ancylidae. Palavras-chave: Mollusca. Moluscos de gua doce. Morfologia. Distribuio geogrfica. Estado do Rio de Janeiro.uscos.

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Este trabalho aborda relevante tema jurdico para as cidades brasileiras. Apesar das normas editadas e dos esforos empreendidos pelo Poder Pblico na execuo da poltica urbana nos ltimos anos, os novos conceitos do direito urbanstico carecem de maior clareza, sobretudo no que respeita ao planejamento urbano. Na tentativa de se transformar a cidade real na cidade ideal foram desenvolvidas tcnicas do planejamento urbano, sendo o plano diretor seu principal instrumento. A partir da Constituio Federal de 1988 impe-se tratamento jurdico ao plano diretor, instituto trazido de outros ramos da cincia para regular o exerccio do direito de propriedade e promover o desenvolvimento da cidade, garantindo-se, ainda, a participao da sociedade na elaborao, execuo e controle do planejamento urbano. Apuram-se os limites do poder local no estabelecimento da poltica de desenvolvimento da cidade com base na repartio de competncias constitucionais em matria urbanstica e nas normas que regem a poltica urbana nacional. Examina-se o plano diretor da cidade, no cenrio jurdico nacional, adotando-se como caso referncia o Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro, aprovado em 1992. Justifica-se esta opo pela rica experincia no trato da coisa urbana adquirida ao longo da singular trajetria da cidade, que a mantm, ainda hoje, como referncia nacional. Conclui-se que a Constituio Federal atribuiu ao plano diretor a tarefa de fixar os limites ao exerccio do direito de propriedade, cujo contedo definido de acordo com as funes da cidade.Por fim, defende-se a tese de que o plano diretor tem natureza jurdica de lei programtica, situando-se no topo da legislao, logo abaixo da Lei Orgnica Municipal, impondo-se sua observncia pelo legislador ordinrio e pelo administrador no contnuo processo de planejamento urbano.

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Este estudo busca contribuir discusso terica sobre o comportamento do mercado de trabalho e da informalidade na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro - RMRJ, sobretudo a partir dos anos 1990. As informaes utilizadas na anlise so provenientes principalmente da Relao Anual de Informaes Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral do Emprego e Desemprego (CAGED) - Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE) - da Pesquisa de Amostragem a Domiclio (PNAD), da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e da Economia Informal Urbana (ECINF) - do Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) - com um recorte nos setores tradicionais da economia. Umas das hipteses centrais a da existncia de uma relao de causalidade entre as polticas econmicas implementadas a partir de 1990, tais como privatizaes de empresas pblicas, abertura comercial e financeira para o capital estrangeiro com a informalidade. Estas foram determinantes para oscilaes nos nveis de emprego formal das indstrias, com o avano substancial do setor informal, sobretudo na regio metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ).A anlise, feita por setores de atividade, permite comprovar que a informalidade apresenta-se cada vez mais claramente como uma caracterstica da estrutura da economia da metrpole do Rio de Janeiro e no simplesmente como um fenmeno transitrio relacionado reduo das atividades industriais.

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A Baa de Guanabara, ambiente de localizao do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), sofre com a intensa presso antrpica, principalmente no aspecto da qualidade das guas. Neste contexto, uma frao considervel da poluio decorre das atividades dos estaleiros, uma vez que a atividade industrial naval no Rio de Janeiro no tem mecanismo de controle de poluio altura do seu real potencial poluidor. Esta ausncia de fiscalizao possibilita o lanamento na Baa de resduos slidos, esgotos sanitrios, efluentes qumicos, oleosos e txicos, tornando crescente a contaminao dessas guas, margens e mangues. Estes descartes cada vez mais so alvo das exigncias ambientais da sociedade e das legislaes. Devido a isto, a gesto de efluentes lquidos do Arsenal tornou-se prioritria, para tal, esse estudo foi proposto, tendo iniciado pela anlise das oficinas do estaleiro, na qual as operaes no dique foram identificadas como uma das mais impactantes do estaleiro. A partir desta constatao, esto apresentadas duas fontes de pesquisas para a reduo dos impactos. Na primeira etapa, h o estudo das atividades geradoras de efluentes no dique de reparo, com os objetivos de propor a implantao das diretrizes de melhores prticas de gesto, de minimizar a gerao de efluentes lquidos e de contribuir para a adoo de prticas ambientais proativas. Como segunda pesquisa, com base nas tecnologias mundiais, h a proposta de tratamento dos efluentes de um dique, na qual foram identificados os processos que iro atender s necessidades ambientais do estaleiro, com as opes de escolha entre o tratamento parcial, para o descarte na rede pblica, ou com o prosseguimento do processo at o seu reso. As concluses deste estudo apontam para a implantao da gesto ambiental do dique sistematizada, rigorosa e integrada com a gesto das embarcaes, acrescentando-se a isto, as necessidades de incorporao de tecnologias modernas e de sistema de tratamento dos efluentes, propiciando de maneira sustentvel que haja a continuao do processo de produo do estaleiro e, ao mesmo tempo, permitindo o retorno da biodiversidade da Baa de Guanabara.

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Neste estudo, procuramos avaliar a composio e abundncia de espcies de anfbios e rpteis em uma paisagem fragmentada de Mata Atlntica, no municpio de Cachoeiras de Macacu, Estado do Rio de Janeiro. Amostramos a herpetofauna da regio na rea contnua de floresta da Reserva Ecolgica de Guapiau (REGUA), em 12 fragmentos do entorno com tamanhos e graus de isolamento diferentes, e reas de pasto (matriz). Utilizamos para amostragem destes animais as metodologias de buscas ativas visuais e armadilhas de interceptao e queda, alm de encontros ocasionais. No total foram registradas 55 espcies de anfbios anuros pertencentes a 12 famlias e entre os rpteis foram registradas 26 espcies, sendo uma espcie de anfisbena, uma de jacar, nove de lagartos e 15 de serpentes. Para os anfbios, houve uma dominncia de espcies da famlia Hylidae, que representaram mais da metade do total de espcies encontradas no estudo. J entre os rpteis, houve uma predominncia de espcies de serpentes da famlia Dipsadidae. Considerando apenas os registros feitos pelas metodologias empregadas, a rea contnua de floresta da REGUA possui uma riqueza de espcies de anfbios (N = 30) e de lagartos (N = 4) menor do que o conjunto de fragmentos (N = 36 e N = 8), mas superior ao que foi encontrado na matriz (N = 25 e N = 1). Entretanto, para os anfbios, mais de um tero das espcies (N = 11) que ocorreu na mata contnua no ocorreu nos fragmentos ou na matriz, o que sugere que estas espcies podem ser mais sensveis a alteraes do hbitat. A maior riqueza de espcies encontrada no conjunto de fragmentos pode ser parcialmente explicada pelo fato de muitas espcies tanto de anfbios quanto de lagartos que so tpicas de reas abertas, terem sua ocorrncia favorecida neste tipo de condio de ambiente relativamente menos fechado dos fragmentos. Quando avaliamos o efeito de mtricas da paisagem, observamos diferentes respostas entre os anfbios e os lagartos. Enquanto para os anfbios houve uma tendncia de fragmentos mais distantes terem uma menor riqueza de espcies e de modos reprodutivos associados a estas espcies, para os lagartos a rea dos fragmentos parece ser uma importante varivel na estruturao das comunidades. Entretanto, por particularidades das caractersticas fisiolgicas e ecolgicas de anfbios e lagartos, possvel que outros fatores expliquem a distribuio diferenciada das espcies. De forma geral, as reas de matriz amostradas pareceram ser hostis a espcies florestais tanto de anfbios quanto de lagartos. Alm disso, para anfbios, a presena de ambientes reprodutivos pode ser fator crucial para a ocorrncia de algumas espcies. De forma similar ao encontrado em outros estudos, para a manuteno da diversidade de anfbios e lagartos na paisagem fragmentada tratada neste estudo necessrio preservar o grande bloco florestal e aumentar a conectividade deste com os fragmentos, o que poderia permitir a rea contnua servir de rea-fonte de dispersores para os remanescentes florestais.