996 resultados para Luiza Neto Jorge
Resumo:
Analisamos, empiricamente, o comportamento dos preços das ações após o anúncio do pagamento de dividendos. Nossa amostra foi constituída de 163 eventos, incluindo as ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, no período de 1998 a 2000. Encontramos uma relação direta entre o dividend yield e o retomo anormal acumulado destas ações no período pós-pagamento de dividendos, dividindo a amostra em três subamostras, em função do dividend yield. Obtivemos um retomo anormal acumulado, nos 90 dias após o evento, de 21,97% para as empresas que pagaram dividendos mais altos, 5,16% para as companhias que pagaram dividendos intermediários, e -15,50% para as empresas que pagaram dividendos mais baixos. Isto demonstra a persistência dos retornos anormais das ações no período pós-evento. Esta relação foi confirmada quando analisamos os eventos por tipo de controlador da empresa (fundos, estatais ou fanu1ias) e as companhias privatizadas, e quando pesquisamos o retomo acumulado das ações em função do percentual do lucro líquido distribuído sob a forma de dividendos.
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Esta dissertação descreve a implementação de um Sistema de Informações Geográficas (SIG) para a Área Antártica Especialmente Gerenciada (AAEG) da Baía do Almirantado, Ilha Rei George, Arquipélago das Schetland do Sul, Antártica. O trabalho constituiu na definição de equipamentos e do SIG (ARC/INFO) necessários para a operação do sistema e integração dos dados nos diferentes formatos. Os primeiros planos de informação para este SIG estão prontos: (1) altimetria; (2) batimetria; (3) linha de costa; (4) glaciologia; (5) áreas livres de gelo; (6) ocupação humana (feições antropogênicas); e (7) toponímias. Os resultados são apresentados através de quatro estudos, exemplificando algumas de suas aplicações no gerenciamento da área. Inicialmente realizou-se a revisão dos limites da AAEG, conforme sugestões do Protocolo ao Tratado Antártico sobre Proteção ao Meio Ambiente (Protocolo de Madri), a área total foi recalculada em 362km2 (anteriormente calculada em 370 km2). A partir da geração de um Modelo Digital de Elevação (MDE) obteve-se a visualização tridimensional da área, que possibilitou a descrição de algumas de suas características geomorfológicas e revisão de cálculos morfométricos. As águas da AAEG possuem um volume de 24,1km3, sendo 22,7 km3 pertencentes a Baía do Almirantado e 1,4km3 ao Estreito de Bransfield. Com a integração de dados multitemporais, quantificou-se a retração das frentes de gelo da Baía do Almiratado, constatando-se a perda de 22,5km2 de gelo (12% da cobertura atual) entre 1956 e 2000. E, finalmente, a Península Keller serviu como área teste para um pequeno estudo de impacto ambiental, sendo identificado conflito da ocupação humana com áreas de reprodução, constatando-se a ocorrência de impacto superior a um impacto menor ou transitório, segundo as definições do Protocolo Madri. A implementação do sistema seguiu os padrões de Working Group of Geodesy and Geographic Information (WG-GGI) do Scientific Committee on Antarctic Research (SCAR), permitindo a compatibilidade com projetos internacionais. O SIG serve como importante ferramenta de apoio ao gerenciamento da AAEG, podendo ser utilizado no planejamento de atividades científicas e logísticas, monitoramento e avaliações de impacto ambiental.
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A modelagem matemática associada ao conhecimento da variabilidade dos atributos do solo e mapeamento das formas do relevo pode auxiliar no manejo da fertilidade do solo em usinas sucroalcooleiras. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o uso da geoestatística e da modelagem matemática na estimativa de custos de fertilização, em diferentes formas do relevo. em uma área de 200 ha, foram identificadas duas formas de relevo, uma côncava e outra convexa, sendo os solos coletados nos pontos de cruzamento de uma malha, com intervalos regulares de 50 m, perfazendo um total de 623 pontos. As amostras foram submetidas a análises químicas, e, posteriormente, os dados foram avaliados por meio da estatística descritiva, geoestatística e modelagem matemática. Os resultados mostraram que, quando as formas do relevo são incorporadas às análises geoestatística e de modelagem matemática, ocorre aumento na eficiência de aplicação do calcário, fósforo e potássio no solo.
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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida de pacientes com osteoporose e osteopenia, acompanhadas em ambulatórios especializados em osteoporose e climatério, comparando-as com pacientes com densidade mineral óssea (DMO) normal. MÉTODOS: estudo de série de casos transversal, observacional, que se propôs a analisar, por meio do questionário Medical Outcomes Study 36 Short-Form Health Survey (SF-36), a qualidade de vida de mulheres com osteopenia e osteoporose. Foram avaliadas 124 mulheres na pós-menopausa divididas em três grupos: 55 pacientes com diagnóstico densitométrico de osteoporose, 35 com o de osteopenia e 34 que apresentavam DMO normal. Os três grupos foram comparados com relação aos dados demográficos, características clínicas e de estilo de vida e aos diferentes domínios do SF-36. RESULTADOS: as pacientes dos grupos osteopenia e DMO normal apresentaram menor idade média (56,7±7,1 e 52,9±5,4 anos), maior índice de massa corpórea (IMC) (28,6±3,7 e 30,9±5,1 kg/m²) e menor tempo de menopausa (8,4±5,9 e 5,8±4,5 anos) quando comparadas ao grupo osteoporose (61,8±10,1 anos, IMC de 25,7±5,3 kg/m², 15,5±7,5 anos, respectivamente; p<0,05). de acordo com o SF-36, não houve diferença significativa entre os grupos com relação aos domínios, à exceção do domínio vitalidade, que se mostrou superior no grupo osteoporose. Com relação à impressão pessoal sobre seu estado de saúde, das pacientes que o consideraram bom, um maior percentual pertencia ao grupo osteoporose, e entre aquelas que o consideraram ruim, um percentual menor pertencia ao grupo osteopenia. CONCLUSÃO: a qualidade de vida foi similar em mulheres com osteoporose e osteopenia, em relação às com DMO normal, à exceção do domínio vitalidade, que foi superior, paradoxalmente, nas pacientes com osteoporose.
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To evaluate the tumor response to neoadjuvant chemotherapy, Tc-99m-sestamibi breast scintigraphy was proposed as a quantitative method Fifty-five patients with ductal carcinoma were studied They underwent breast scintigraphy before and after neoadjuvant chemotherapy, along with clinical assessment and surgical specimen analysis The regions of interest on the lesion and contralateral breast were identified, and the pixel counts were used to evaluate lesion uptake in relation to background radiation The ratio of these counts before to after neoadjuvant chemotherapy was assessed The decrease in uptake rate due to chemotherapy characterized the scintigraphy tumor response The Kruskal-Wallis test was used to compare the mean scintigraphic tumor response and histological type Dunn's multiple comparison test was used to detect differences between histological types The Mann-Whitney test was used to compare means between quantitative and qualitative variables scintigraphic tumor response vs clinical response and uptake before chemotherapy vs scintigraphic tumor response The Spearman's test was used to correlate the quantitative variables of clinical reduction in tumor size and scintigraphic tumor response All of the variables compared presented significant differences The change in Tc-99m-sestamibi uptake noted on breast scintigraphy, before to after neoadjuvant chemotherapy, may be used as an effective method for evaluating the response to neoadjuvant chemotherapy, since this quantification reflects the biological behavior of the tumor towards the chemotherapy regimen Furthermore, additional analysis on the uptake rate before chemotherapy may accurately predict treatment response
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We report the occurrence of aggressive vulvar carcinoma associated with condyloma acuminata in three patients: under 33 years old. Discussion of the role of the human papilloma virus (HPV) in the development of vulvar cancer is also presented. Three patients with condyloma associated with aggressive vulvar squamous cell carcinoma, in situ (1 case) and invasive (2 cases), documented by biopsy and/or vulvectomy are presented. In situ hybridization (ISH) was used to characterize the subtypes of HPV. One patient with erythematous systemic lupus developed in situ carcinoma after 5 years. The other two cases also developed aggressive multicentric, invasive squamous cell carcinoma after 10 years of diagnosis of condyloma. In all cases HPV cytological abnormalities were seen throughout the pathological examination. HPV 16 and 18 were present in cells of invasive squamous cell carcinoma in cases 2 and 3. HPV 6 and 11 were detected only in the condyloma area in case 2. HPV 30 was seen only in the condyloma area in case 3. This report emphasizes the need for biopsies of all unusually persistent or treatment-resistant condylomas, particularly in young and/or immunoisuppressed patients.
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Objetivo: avaliar os efeitos da histerectomia total abdominal (HTA) sobre o fluxo sangüíneo ovariano, em mulheres no menacme, por meio da dopplervelocimetria e ultra-sonografia transvaginal. Métodos: estudo prospectivo no qual foram incluídas 61 mulheres, com idade igual ou inferior a 40 anos. As pacientes foram divididas em dois grupos: G1, com 31 pacientes submetidas à HTA, e G2, com 30 mulheres normais não submetidas à cirurgia. Somente foram incluídas pacientes eumenorréicas, ovulatórias, não-obesas ou fumantes, sem cirurgias ou doenças ovarianas prévias. Avaliou-se o fluxo sangüíneo das artérias ovarianas, inicialmente e aos 6 e 12 meses, pelo índice de pulsatilidade (IP) na dopplervelocimetria, e o volume ovariano pela ultra-sonografia transvaginal (US). Para análise estatística empregou-se teste t pareado, análise de perfil, teste de Friedman e teste de Mann-Whitney. Resultados: na comparação estatística inicial os grupos foram homogêneos quanto às características epidemiológicas e quanto aos demais parâmetros avaliados neste estudo. Nas pacientes submetidas à histerectomia, observaram-se aos 6 e 12 meses aumento do volume ovariano ao US e diminuição do IP avaliado pela dopplervelocimetria (p<0,05), quando confrontadas ao controle. Aos 12 meses, em 8 das 31 pacientes pós-HTA (25,5%) verificou-se ocorrência de cistos ovarianos de aspecto benigno. No grupo controle não houve alteração de nenhum desses parâmetros. Conclusão: a redução do IP na dopplervelocimetria das artérias ovarianas sugere aumento do fluxo sangüíneo ovariano pós-histerectomia total abdominal em mulheres no menacme.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: avaliar a influência dos indicadores antropométricos sobre os marcadores de risco cardiovascular e metabólico para doenças crônicas não-transmissíveis em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: realizou-se estudo clínico transversal, com 120 mulheres sedentárias na pós-menopausa (com idades entre 45 e 70 anos e última menstruação há, pelo menos, 12 meses). Foram excluídas as diabéticas insulino-dependentes e usuárias de estatinas ou terapia hormonal até seis meses prévios. Para avaliação antropométrica, foram obtidos peso, estatura, índice de massa corpórea (IMC=peso/altura²) e circunferência da cintura (CC). As variáveis metabólicas avaliadas foram colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicérides (TG), glicemia e insulina, para os cálculos do índice aterogênico plasmático (IAP) e resistência insulínica (Homeostasis model assessment-insulin resistance, HOMA-IR). Na análise estatística, utilizara-se análise de variância one-way (ANOVA) e Odds Ratio (OR). RESULTADOS: os dados médios caracterizaram amostra com sobrepeso, com obesidade central e dislipidêmica. Sobrepeso e obesidade estiveram presentes em 77,1% e deposição central de gordura ocorreu em 87,3% das participantes. Os valores médios de CT, LDL e TG estavam acima do recomendável em 67,8, 55,9 e 45,8% das mulheres, respectivamente, com HDL abaixo dos valores adequados em 40,7%. Valores de CC >88 cm ocorreram em 14,8% das mulheres eutróficas, 62,5% no grupo com sobrepeso e 100% nas obesas (p>0,05). Os valores médios de IAP, TG e HOMA-IR aumentaram significativamente com o aumento do IMC e da CC, enquanto que o HDL diminuiu (p<0,05). Na presença da CC >88 cm, encontrou-se risco de 5,8 (IC95%=2,3-14,8), 2,61 (IC95%=1,2-5,78), 3,4 (IC95%=1,2-9,7) e 3,6 (IC95%=1,3-10,3) para HDL reduzido, hipertrigliceridemia, IAP elevado e resistência a insulina, respectivamente (p<0,05). O IMC >30 kg/m² associou-se apenas com HDL reduzido (OR=3,1; IC95%=1,44-6,85). CONCLUSÕES: a associação de duas medidas antropométricas (CC e IMC) foi eficiente para adequado diagnóstico de obesidade relacionada a alterações metabólicas em mulheres na pós-menopausa. Contudo, a simples avaliação da CC pode ser indicativo do risco cardiovascular e metabólico das doenças crônicas não transmissíveis.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Background: Since human diets contain many components that may work synergistically to prevent or promote disease, assessing diet quality may be informative. The purpose of this study was to investigate the association between quality diet, by using Healthy Eating Index (HEI), and metabolic risk indicators in postmenopausal women.Methods: This cross-sectional study included a total of 173 Brazilian women, aged 45-75 years, seeking healthcare at a public outpatient center. Food consumption assessed by 24 h-recall food inquiry was used to calculate HEI scores: >80 implied diet good, 80-51 diet needed improvement, and <51 diet poor. Anthropometric data included: body mass index (BMI = weight/height(2)), waist-circumference (WC), body fat (%BF) and lean mass (%LM). Data on total cholesterol (TC), high density lipoprotein cholesterol (HDLC), low density lipoprotein cholesterol (LDLC), and triglycerides (TG) were also collected. Fisher's Exact test, and logistic regression method (to determine odds ratio, OR) were used in the statistical analysis.Results: Overweight and obesity were observed in 75.7% of the participants. Excessive %BF (> 35%) was observed in 56.1%, while %LM was reduced (<70%) in 78.1%. WC was elevated (= 88 cm) in 72.3%. Based on HEI values, diet quality was good in 3% (5/173), needed improvement in 48.5% (84/173), and was poor in 48.5% (84/173) of the cases. In this group, 75% of women had high intakes of lipids (> 35%), predominantly saturated and monounsaturated fat. on average, plasma TC, LDLC, and TG levels were higher than recommended in 57.2%, 79.2% and 45.1% of the women, respectively, while HDLC was low in 50.8%. There was association between HEI scores and the %BF that it was higher among women with HEI score < 80 (p = 0.021). There were not observed significant risk associations between HEI and lipid profile.Conclusion: Among the Brazilian postmenopausal women attending a public outpatient clinic, diet was considered to need improvement or to be of poor quality, attributed to high saturated fat ingestion, which probably caused a negative impact on metabolic risk indicators, namely body composition.
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Objective. to evaluate anthropometric indicators of body fat and their association with metabolic risk markers in postmenopausal women.Methods. A cross-sectional study with 80 Brazilian women (40-70 years) was carried out. Body mass index (BMI = weight/height(2)), waist circumference (WC) and waist-to-hip ratio (WHR) were obtained for anthropometric evaluation. Trunk fat mass (TFM) was measured by dual-energy X-ray absorptiometry. The following metabolic variables were evaluated: total cholesterol (TC), HDL, LDL, triglycerides (TG), as well as glycemia and insulin to determine insulin resistance (HOMA-IR).Results. Overweight and obesity were observed in 81% of the women. Values of WC >88 cm were observed in 68.5% of the women. on average, TC, LDL and TG levels were above normal levels in 60, 50 and 42.5% of the women, respectively; and HDL was normal in 82.5%. IR was observed in 37.5% of the women. Positive correlations were found between anthropometric indicators and TFM (P < 0.05). WC was most correlated with TFM (r = 0.92), followed by BMI (r = 0.88) and by WHR (r = 0.48; P < 0.05). All anthropometric indicators and TFM showed significant negative correlations with HDL and significant positive correlations with HOMA-IR (P < 0.05). Only WHR was significantly associated with dysglycemia (R(2) = 12%), hypertriglyceridemia (R(2) = 17%) and decreased HDL (R(2) = 27%). WC was significantly associated with HOMA-IR (R(2) = 34%).Conclusion. WC and WHR are anthropometric measures that showed strong correlation with TFM and with metabolic risk markers in postmenopausal women.
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Objective: To associate changes of body composition, muscle strength (MS) and plasma hormones (PH) in resistance-training protocol in sedentary postmenopausal women (PMW).Design: This randomized controlled trial, Brazilian 43 PMW (45-70-year-old) able for physical exercises were selected after they have accomplished medical and ethical criteria. They were assigned in two groups: RT, resistance training (n = 22); and CT, not trained control (n = 2 1); with supervision sessions of two to three exercise for large and one exercise for smaller groups in three series of 8-12 rep. (60-80% 1RM) for each exercise. The training period lasted 16 weeks and was preceded by low-load exercise (40-50% 1RM) adaptation period of 4 weeks (3/(times week)). Body weight, height, body mass index (BMI), and composition (BIA) along with fast-PH (FSH, LH, estrachol, cortisol, IGF-1 and testosterone) were assessed before (MO) and after (M 16) the 4 weeks period with the MS (1RM) determined also at 8 weeks (W). The values were correlated by Person's test and the means compared by Student's t-test and ANOVA.Results: At baseline both groups were similar in age, time of PMW, body composition, MS and fast-PH. However after 16 weeks, RT presented higher BMI (2. 1 %), IGF- 1 (37.8%) and MM gain (1.8 +/- 0.8 kg) than CT. MM correlated positively with IGF-1 (r = 0.45, p < 0.05) and MS progressively increased in all exercise greater in pectoral than legs and upper arms.Conclusion: Former sedentary postmenopausal women submitted to resistance training gained MM and MS irrespectively of fat mass changes but significantly associated with IGF-1 increase. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)