Escrituras de lo real : César Aira y Arturo Carrera

El trabajo no realiza un estudio comparatístico sino que explora las relaciones móviles y productivas entre dos poéticas que son afines y son producto de dos autores importantes en la literatura argentina contemporánea. De esta manera, los conceptos de vanguardia y tradición nos permiten dar un marco para examinar el estatuto experimental de estas escrituras a través de motivos como el viaje, la experiencia subjetiva del espacio, del tiempo y la cultura.

Miradas de lo real a través de la óptica contemporánea de lo documental.

El presente trabajo analiza y estudia, desde la óptica contemporánea, la hibridación de lenguajes y formas que se articulan en torno al actual estatuto de lo documental. Ficción y documental cinematográficos dan paso a una nueva realidad donde las fronteras han de ser redefinidas y en la cual conviven las tradicionales formas cinematográficas con la enorme variedad de tipologías y contenidos que se vuelcan diariamente en la red.

Entre lo simbólico y lo real: las leyes anticlericales de 1884 en Costa Rica

ResumenEstudia el impacto de la legislación anticlerical dictada en Costa Rica en 1884 sobre el quehacer del clero costarricense. Enfatiza en la ley de la secularización de los cementerios, la prohibición de celebraciones religiosas fuera de los templos y el análisis de las finanzas eclesiásticas.AbstractA study of the impact of anti-Church legislation adopted in 1884 in Costa Rica, as regards the activities of Costa Rican clergy. The article focuses on the secularization of cemeteries, the prohibition of religious celebrations outside the churches, and an analysis of the financial situation of the Church.

Psicoanálisis y lógica: lo inconsciente como real-imposible

El siguiente artículo se ubica en las coordenadas generales de la relación entre psicoanálisis y lógica. Desde el planteamiento freudiano de lo inconsciente como contradictorio, el problema de sus implicaciones lógicas ha podido ser rastreado en algunos de los postulados de dos psicoanalistas renombrados, Ignacio Matte Blanco y Jacques Lacan. A partir de la apuesta conjunta de pensar lógicamente lo inconsciente, se propone concebirlo respectivamente de acuerdo con las categorías de lo infinito y el significante, que como terreno común comparten su insistencia en la paradoja. Lo anterior implica instalar la problemática de lo inconsciente en una imposibilidad estructural que ha tenido, entre sus principales referentes, a Bertrand Russell y su paradoja de los conjuntos. Bajo esas coordenadas generales, la paradoja se instalaría como referente necesario. A su vez, se introduce la categoría de lo real en Lacan como una forma entrever el estatuto de la paradoja de Russell.

O sentido de ser professor de Educação Física pelos “modos de ser sendo junto ao outro no mundo” perverso- fascista e democrático: a vivência real & no filme “Má Educação”

Quais são os “modos de ser sendo junto ao outro no mundo” professores de Educação Física da Prefeitura Municipal da Serra, ES, situados no que se denomina “real” e do professor de Educação Física padre José no filme “Má Educação” de Pedro Almodóvar situado no que se denomina “ficcional”? Que contribuições reflexivas podem trazer tais dados (analisados hermeneuticamente) para a Formação Continuada de professores de Educação Física [3]? OBJETIVO: Descrever os “modos de ser sendo junto ao outro no mundo” de [1] professores de Educação Física que trabalham em escolas públicas da Prefeitura Municipal da Serra, ES & do [2] padre José, personagem ficcional, professor de Educação Física no filme espanhol de 2004 “Má Educação” fazendo-o primeiramente através de uma pesquisa clássica (descritiva e hermenêutica) e depois uma literaturalizada e artística (hermenêutica). MARCO TEÓRICO: Trata-se de uma proposta discursiva (teórica) fenomenológica existencial de tendência marxista criada por Pinel; METODOLOGIA: Tratou-se de uma pesquisa fenomenológica existencial seguindo recomendações de Forghieri (2001) e Pinel (2006; 2012) - dentre outros. Os 29 professores de Educação Física foram provocados a mostrarem os seus “modos de ser sendo junto ao outro no mundo” do ofício professor de Educação Física. Depois essa mesma provocação foi feita ao personagem do filme. RESULTADOS & DISCUSSÃO: Descreveram-se [1] os “modos de ser sendo junto ao outro no mundo” dos professores de Educação Física na dimensão do real e do ficcional (cinema), e não se objetivou comparação por mais que isso tenha ficado evidente. Esses professores, em 2011/2012, experienciando uma democracia (im)perfeita brasileira [que tem até tendências neofascistas], mais ainda assim democracia - foram compreendidos sempre tomando um norte/ rumo/ direção em subjetivação pelos Guias de Sentido (GS – Pinel) democráticos reconhecimento [demanda do grupo em ser valorizado, reconhecido], em (im) potência [impotência e potencia possível de vir a lume sempre; a força e seu outro lado, a fragilidade de ser], afetando [o que se pratica e pensa/sente afeta a si mesmo, o outro e o mundo; o afetar produz mais subjetivações], sonhando [há demanda sempre de realizar projetos de vida; o projeto de ser sempre devir, em construção sempre; é uma precisão imprecisa], saudavelmente insano [o quão perto pode estar a experienciar a sanidade e a loucura e o quanto uma loucura é sã, pois criativa, inventiva, produtiva, opositora ao estabelecido] – eles mesmos junto ao outro no mundo tornando-se sujeitos. [2] Já o professor de Educação Física padre José da película almodovariana é um professor que de imediato pode ser apreendido como sólido e fixo na sua perversão fascista, ele como parte legitimadora do Estado espanhol de Franco, na década de 60, provavelmente em 1964, que é, na ficção, o espaço-tempo de José e suas ações pedagógicas e psicológicas (e de Educação Física). Mas não é apenas o fascismo que torna o fascista um criador de um cotidiano fascista, pois afinal, paralelamente a ele, no concreto e na ficção, haviam pessoas generosas, resistentes e resilientes que atuavam contra essas pressões quase na maioria das vezes advindas do todo (Estado) – eram pessoas democráticas individualmente e em pequenos e grandes grupos; eram exemplo de resistência contra o estabelecido pela ideologia dominante de então. José numa instituição fascista não conseguiu refletir e agir diferentemente, isto é, com mais saúde mental, escolhendo (na liberdade) ser fascista, ser menor (pouco) – optou não ser-mais. Finalmente os mesmos dados são apresentados em outra estética possível e sempre aberta, inconclusa, devir... As artes e a poesia (bem como a literatura) procuram cuidadosamente desvelar os “modos de ser junto ao outro no mundo” professor de Educação Física do mundo real e do imaginário (fílmico) desvelando muitas vezes indissociados. PÓSCRITO: O autor descreve as possíveis implicações do seu estudo para educação física pautado sempre em uma proposta de criar um discursso insubmisso focando na ideia de que uma pesquisa demanda narrar a vida, e literaturalizar a ciência.

Procedimientos de irrupción de lo fantástico en 'Ajuar funerario', de Fernando Iwasaki

La interconexión, cruce, o conflicto entre dos realidades que da origen a la literatura fantástica es tenida muy presente por los creadores de microrrelatos en el siglo XXI, que deben enfrentarse igualmente a la automatización del género, tanteando e introduciendo nuevos procedimientos y mecanismos que consigan romper las expectativas de un lector demasiado familiarizado con los tópicos de lo fantástico. El objetivo de este trabajo es esbozar la poética del microrrelato fantástico hispánico del siglo XXI a partir del estudio de Ajuar funerario, de Fernando Iwasaki. Determinaremos qué mecanismos o recursos, tanto temáticos como formales y estructurales (codificación/descodificación, revisita de tópicos clásicos de la literatura fantástica, diseminación/recolección, anticipación, desenlaces regresivos, etc.), facilitan o propician el conflicto entre lo real y lo imposible que vehicula el relato fantástico de Iwasaki, y el de otros creadores contemporáneos. Estudiaremos, pues, cómo se refleja en el texto el cruce entre la realidad controlable (aquella delimitada por nuestras"regularidades"), y la nueva realidad que consigue deslizarse por los resquicios, y que propicia, y apoya la irrupción de lo fantástico.

Nas trilhas do real: mais além da psicologia do espectador

This essay to discusses the relationship between psychoanalysis and aesthetic thinking, through the prism of Lacan’s theory on visuality, as perceived by the critic and art historian Hal Foster. In my opinion, this intersection would allow us to enlighten new ways of reading the work of art towards a paradigm of a non-applied psychoanalysis. Therefore, this paper intends to tackle aspects which concern the Lacanian concept of real in order to question some problems that concern the contemporary work of art.

La enseñanza y la educación del cuerpo infantil : Cuando el lenguaje intercede con "lo vivo"

En el presente trabajo se realiza un abordaje que supone problematizar las configuraciones discursivas modernas propias del campo de la didáctica y de la pedagogía modernas en su vinculación con la dimensión corporal de la infancia. Considerar que el lenguaje opera en lo subjetivo de la infancia introduciendo una dimensión no-gobernable requiere repensar las implicancias de enseñar y educar el cuerpo en el ámbito escolar. No hay, pues, relación de exclusión entre el lenguaje, la enseñanza, la educación y el cuerpo. Enseñanza y educación son siempre instancias de palabra, indisociables de lo corporal y por lo tanto sujetas a la estructuración del lenguaje. Allí lo corporal queda indefectiblemente capturado, en tanto el cuerpo no es aquello que discurre únicamente en su dimensión imaginaria, sino que es articulado tras la contingencia propia de la inestabilidad de lo simbólico y la imposible captura de lo real. La educación del cuerpo es, entonces, el conjunto estructurado de dispositivos que no hacen más que bordear la inconsistencia de lo humano (al tiempo que la produce)

La enseñanza y la educación del cuerpo infantil : Cuando el lenguaje intercede con "lo vivo"

En el presente trabajo se realiza un abordaje que supone problematizar las configuraciones discursivas modernas propias del campo de la didáctica y de la pedagogía modernas en su vinculación con la dimensión corporal de la infancia. Considerar que el lenguaje opera en lo subjetivo de la infancia introduciendo una dimensión no-gobernable requiere repensar las implicancias de enseñar y educar el cuerpo en el ámbito escolar. No hay, pues, relación de exclusión entre el lenguaje, la enseñanza, la educación y el cuerpo. Enseñanza y educación son siempre instancias de palabra, indisociables de lo corporal y por lo tanto sujetas a la estructuración del lenguaje. Allí lo corporal queda indefectiblemente capturado, en tanto el cuerpo no es aquello que discurre únicamente en su dimensión imaginaria, sino que es articulado tras la contingencia propia de la inestabilidad de lo simbólico y la imposible captura de lo real. La educación del cuerpo es, entonces, el conjunto estructurado de dispositivos que no hacen más que bordear la inconsistencia de lo humano (al tiempo que la produce)

La enseñanza y la educación del cuerpo infantil : Cuando el lenguaje intercede con "lo vivo"

En el presente trabajo se realiza un abordaje que supone problematizar las configuraciones discursivas modernas propias del campo de la didáctica y de la pedagogía modernas en su vinculación con la dimensión corporal de la infancia. Considerar que el lenguaje opera en lo subjetivo de la infancia introduciendo una dimensión no-gobernable requiere repensar las implicancias de enseñar y educar el cuerpo en el ámbito escolar. No hay, pues, relación de exclusión entre el lenguaje, la enseñanza, la educación y el cuerpo. Enseñanza y educación son siempre instancias de palabra, indisociables de lo corporal y por lo tanto sujetas a la estructuración del lenguaje. Allí lo corporal queda indefectiblemente capturado, en tanto el cuerpo no es aquello que discurre únicamente en su dimensión imaginaria, sino que es articulado tras la contingencia propia de la inestabilidad de lo simbólico y la imposible captura de lo real. La educación del cuerpo es, entonces, el conjunto estructurado de dispositivos que no hacen más que bordear la inconsistencia de lo humano (al tiempo que la produce)

Ni lo uno, ni lo otro: posibilidad de lo neutro en arquitectura

Esta investigación se ocupa de comprobar la viabilidad de un término, un concepto que se detecta como posible instrumento para nombrar algunas operaciones en arquitectura. Ese concepto es Lo Neutro. Frente al sistema de dualidades con el que enunciamos lo real, lo Neutro se sitúa, no tanto en el punto medio, como en el punto opuesto a ambos términos. No es la conjunción de contrarios, sino aquello que desvía la propia pregunta que obliga a elegir. Próximo a los conceptos de indefinición, indiferencia e inacción, lo Neutro se revela como un mecanismo fundamental de disolución. Reconociendo en la lengua varios sentidos para el término, con cada capítulo, la tesis va construyendo una definición ampliada de lo Neutro hasta configurar un conjunto de significados aplicables a la arquitectura. El primero de ellos es el que se deriva del concepto de indiferencia funcional. Tras un análisis del contexto teórico sobre el que se asienta la dialéctica bi-direccional forma-función, su consolidación en los primeros años del siglo XX y también su puesta en crisis mediante la introducción de nociones multi-relacionales como ‘entorno’ y ‘sistema’, la investigación propone tres modelos de estudio: la Planta Tipo, la Planta Única y la Planta de Equivalencias. En cada uno de estos casos, aunque el tema fundamental es la neutralidad programática, se reconoce también la presencia de los mecanismos geométricos y operaciones conceptuales que lo Neutro utiliza para generar respectivamente condiciones de ‘soporte’, de ‘marco’ o de ‘campo’. Estas tres condiciones espaciales apuntan a un entendimiento de lo Neutro que asocia su fórmula de doble negación (ni lo uno, ni lo otro) con el estado más incipiente de la materia, aquel en el que todavía no es pero que contiene ya todos los elementos de posibilidad de ser: lo Neutro como potencia. Aquello que la lógica nos impide afirmar, que una cosa es y no-es al mismo tiempo, nos lo concede la categoría aristotélica de la potencia. Por ello, en la última parte de la tesis se desarrollan de forma más autónoma aquellos temas vinculados con estos tres tipos de espacio que se basan en la renuncia, abordando la cuestión de la potencialidad desde la negación. Partiendo de dos condiciones superficiales básicas, la del muro vertical y la del suelo horizontal, se analizan algunos discursos basados en una restricción radical a estos dos elementos. Así, el muro ciego encuentra su precedente artístico en el lienzo en blanco y la tabula rasa se pone en relación con el concepto de ‘terrain vague’. Por último, la posibilidad de toda potencia de no actualizarse lleva a explorar el no-hacer como renuncia voluntaria y su capacidad de transformarse en acto de resistencia. ABSTRACT The concern of this research is to test the feasibility of a term, a concept that has been detected as a potential tool to name some architectural operations. That concept is the Neutral. In front of the dualities system with which we enounce the real, the Neutral places itself, not so much in the midpoint as in the opposite point of both terms. It is not the conjunction of the contraries, but that which deflects the question itself that compels us to make a choice. Recognizing the multiple interpretations of the term in the common language, with each chapter, the thesis builds an expanded definition of the Neutral to configure a set of meanings applicable to architecture. The first of them is the one that derives from the concept of functional indifference. After an analysis of the theoretical context in which the two-way dialectic between form and function lies, its consolidation in the early twentieth century and its call into crisis by the introduction of multi-relational concepts such as 'environment' and 'system', the research suggests three study models: the Typical Plan, the Single Plan and the Equivalents Plan. In each of these cases, although the fundamental issue is programmatic neutrality, it also recognizes the presence of geometric mechanisms and conceptual operations that the Neutral uses to generate respectively 'support', 'frame' or 'field' conditions. These three spatial conditions point to an understanding of the Neutral which associates its double negation formula (neither one nor the other) with the most incipient state of matter, that in which it not yet is, but already contains every element of the possibility of being: the neutral as potentiality. That which logic does not allow us to affirm, that one thing is and is-not at the same time, it is granted by the Aristotelian category of potentiality. Therefore, in the last part of the thesis, the topics relating these three types of space which are based on renouncement are more autonomously developed, addressing the issue of potentiality from the standpoint of denial. Starting from two basic surface conditions, the vertical wall and the horizontal floor, some speeches based on a radical restriction on these two elements are analyzed. Thus, the blind wall finds its artistic precedent in the blank canvas and the tabula rasa attitude gets in relation to the concept of ‘terrain vague’. Finally, the possibility of any potency of not being updated leads to explore the not-doing as voluntary resignation and its ability to transform itself into an act of resistance.

Ni lo uno, ni lo otro: posibilidad de lo neutro en arquitectura

Esta investigación se ocupa de comprobar la viabilidad de un término, un concepto que se detecta como posible instrumento para nombrar algunas operaciones en arquitectura. Ese concepto es Lo Neutro. Frente al sistema de dualidades con el que enunciamos lo real, lo Neutro se sitúa, no tanto en el punto medio, como en el punto opuesto a ambos términos. No es la conjunción de contrarios, sino aquello que desvía la propia pregunta que obliga a elegir. Próximo a los conceptos de indefinición, indiferencia e inacción, lo Neutro se revela como un mecanismo fundamental de disolución. Reconociendo en la lengua varios sentidos para el término, con cada capítulo, la tesis va construyendo una definición ampliada de lo Neutro hasta configurar un conjunto de significados aplicables a la arquitectura. El primero de ellos es el que se deriva del concepto de indiferencia funcional. Tras un análisis del contexto teórico sobre el que se asienta la dialéctica bi-direccional forma-función, su consolidación en los primeros años del siglo XX y también su puesta en crisis mediante la introducción de nociones multi-relacionales como ‘entorno’ y ‘sistema’, la investigación propone tres modelos de estudio: la Planta Tipo, la Planta Única y la Planta de Equivalencias. En cada uno de estos casos, aunque el tema fundamental es la neutralidad programática, se reconoce también la presencia de los mecanismos geométricos y operaciones conceptuales que lo Neutro utiliza para generar respectivamente condiciones de ‘soporte’, de ‘marco’ o de ‘campo’. Estas tres condiciones espaciales apuntan a un entendimiento de lo Neutro que asocia su fórmula de doble negación (ni lo uno, ni lo otro) con el estado más incipiente de la materia, aquel en el que todavía no es pero que contiene ya todos los elementos de posibilidad de ser: lo Neutro como potencia. Aquello que la lógica nos impide afirmar, que una cosa es y no-es al mismo tiempo, nos lo concede la categoría aristotélica de la potencia. Por ello, en la última parte de la tesis se desarrollan de forma más autónoma aquellos temas vinculados con estos tres tipos de espacio que se basan en la renuncia, abordando la cuestión de la potencialidad desde la negación. Partiendo de dos condiciones superficiales básicas, la del muro vertical y la del suelo horizontal, se analizan algunos discursos basados en una restricción radical a estos dos elementos. Así, el muro ciego encuentra su precedente artístico en el lienzo en blanco y la tabula rasa se pone en relación con el concepto de ‘terrain vague’. Por último, la posibilidad de toda potencia de no actualizarse lleva a explorar el no-hacer como renuncia voluntaria y su capacidad de transformarse en acto de resistencia. ABSTRACT The concern of this research is to test the feasibility of a term, a concept that has been detected as a potential tool to name some architectural operations. That concept is the Neutral. In front of the dualities system with which we enounce the real, the Neutral places itself, not so much in the midpoint as in the opposite point of both terms. It is not the conjunction of the contraries, but that which deflects the question itself that compels us to make a choice. Recognizing the multiple interpretations of the term in the common language, with each chapter, the thesis builds an expanded definition of the Neutral to configure a set of meanings applicable to architecture. The first of them is the one that derives from the concept of functional indifference. After an analysis of the theoretical context in which the two-way dialectic between form and function lies, its consolidation in the early twentieth century and its call into crisis by the introduction of multi-relational concepts such as 'environment' and 'system', the research suggests three study models: the Typical Plan, the Single Plan and the Equivalents Plan. In each of these cases, although the fundamental issue is programmatic neutrality, it also recognizes the presence of geometric mechanisms and conceptual operations that the Neutral uses to generate respectively 'support', 'frame' or 'field' conditions. These three spatial conditions point to an understanding of the Neutral which associates its double negation formula (neither one nor the other) with the most incipient state of matter, that in which it not yet is, but already contains every element of the possibility of being: the neutral as potentiality. That which logic does not allow us to affirm, that one thing is and is-not at the same time, it is granted by the Aristotelian category of potentiality. Therefore, in the last part of the thesis, the topics relating these three types of space which are based on renouncement are more autonomously developed, addressing the issue of potentiality from the standpoint of denial. Starting from two basic surface conditions, the vertical wall and the horizontal floor, some speeches based on a radical restriction on these two elements are analyzed. Thus, the blind wall finds its artistic precedent in the blank canvas and the tabula rasa attitude gets in relation to the concept of ‘terrain vague’. Finally, the possibility of any potency of not being updated leads to explore the not-doing as voluntary resignation and its ability to transform itself into an act of resistance.

Lo fantástico y la memoria histórica en Rivas

A partir de tres ejemplos, En salvaje compañía (1994), El lápiz del carpintero (1998) y Los libros arden mal (2006), esta contribución pretende determinar la función de 'lo fantástico' en las novelas de Manuel Rivas, con respecto a la memoria cultural de un evento traumático como la Guerra Civil y el franquismo. La argumentación parte de la hipótesis de que lo 'real maravilloso gallego' ofrece una estruc-tura particularmente apta para hablar de la Guerra Civil al darles a los muertos un espació ficticio de acción.

Lo fantástico y la memoria histórica en Rivas

A partir de tres ejemplos, En salvaje compañía (1994), El lápiz del carpintero (1998) y Los libros arden mal (2006), esta contribución pretende determinar la función de 'lo fantástico' en las novelas de Manuel Rivas, con respecto a la memoria cultural de un evento traumático como la Guerra Civil y el franquismo. La argumentación parte de la hipótesis de que lo 'real maravilloso gallego' ofrece una estruc-tura particularmente apta para hablar de la Guerra Civil al darles a los muertos un espació ficticio de acción.