115 resultados para LIPOPROTEÍNAS
Resumo:
FUNDAMENTO: A prevalência de dislipidemias vem aumentando em diversas partes do Brasil, porém não é claro ainda quanto de exercício físico é necessário para se obter efeitos benéficos sobre os níveis de lipoproteínas plasmáticas. OBJETIVO: O estudo analisou, em oito cidades do Estado de São Paulo, a associação entre a prática continuada de exercícios físicos ao longo da vida e a ocorrência de dislipidemia na idade adulta. MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo 2.720 adultos, de ambos os sexos, residentes em oito cidades do Estado de São Paulo. Por meio de entrevista domiciliar, a presença de dislipidemias foi autorreferida e a prática de exercícios físicos foi analisada na infância (7-10 anos), na adolescência (11-17 anos) e na idade adulta (atividades de lazer). No tratamento estatístico, modelos multivariados foram criados com a regressão logística binária. RESULTADOS: A prevalência de dislipidemia foi de 12,2% (IC95%= 11,1%-13,5%) e não houve diferença entre as cidades (p = 0,443). Mulheres (p = 0,001) e obesos (p = 0,001) apresentaram maior taxa de dislipidemia. Exercício físico atual não se associou com a presença de dislipidemia ([> 180 minutos por semana] p = 0,165), porém, a prática de exercício físico, tanto na infância (p = 0,001) como na adolescência (p = 0,001), foi associada com menor ocorrência da doença. Adultos fisicamente ativos em todos os três momentos da vida apresentaram 65% menos chances de reportar dislipidemia (RC = 0,35 [0,15-0,78]). CONCLUSÃO: A prática continuada de exercícios físicos ao longo da vida foi associada com menor ocorrência de dislipidemia entre adultos do Estado de São Paulo.
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FUNDAMENTO: Tem sido sugerido que o polimorfismo da haptoglobina pode influenciar na patogênese das complicações microvasculares e macrovasculares em pacientes diabéticos. OBJETIVO: O objetivo principal deste estudo transversal foi de realizar uma investigação da existência ou não de uma associação entre os genótipos de haptoglobina e a prevalência de eventos isquêmicos cardiovasculares (angina estável, angina instável e infarto agudo do miocárdio), hipertensão arterial sistêmica, hipertensão refratária, obesidade e dislipidemia em 120 pacientes com diabete melito tipo 2, seguidos no Hospital Universitário da Unicamp, em Campinas, Estado de São Paulo. MÉTODOS: A genotipagem da haptoglobina foi realizada por reações em cadeia da polimerase alelo-específicas. As frequências dos genótipos de haptoglobina foram comparadas com a presença/ausência de doença cardiovascular, hipertensão arterial sistêmica, hipertensão refratária, obesidade e dislipidemia; medições de pressão arterial sistólica e diastólica; glicemia, colesterol (total, lipoproteínas de alta densidade - HDL e lipoproteínas de baixa densidade - LDL) e triglicerídeos; assim como níveis de creatinina sérica. RESULTADOS: Embora nenhuma associação entre o genótipo de haptoglobina e a presença de doença cardiovascular tenha sido identificada, encontramos um excesso significativo de pacientes com o genótipo Hp2-1 entre as pessoas com hipertensão refratária, que também apresentavam uma maior pressão arterial sistólica e diastólica e níveis de colesterol total e LDL. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que os pacientes com diabete melito tipo 2 com o genótipo Hp2-1 podem apresentar uma maior chance de desenvolver hipertensão refratária. Estudos adicionais em populações diabéticas são necessários para confirmar esses achados.
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As estatinas são o principal recurso disponível para redução do LDL-colesterol. Seu uso contínuo reduz a morbidade e a mortalidade cardiovascular decorrente da doença aterosclerótica. A administração das estatinas demonstrou ser efetiva em estudos clínicos de prevenção primária e secundária em pacientes de baixo e alto risco. O mecanismo presumido de benefício da terapia hipolipemiante na prevenção das complicações da doença aterosclerótica age na redução da deposição de lipoproteínas aterogênicas em áreas vulneráveis da vasculatura. Estudos experimentais com estatinas demonstraram grande variedade de outros efeitos que poderiam estender o benefício clínico além da modificação do perfil lipídico por si só. A terapia com estatinas altera beneficamente componentes importantes do processo aterotrombótico: inflamação, oxidação, coagulação, parâmetros fibrinolíticos, função endotelial, vasorreatividade e função plaquetária. A demonstração dos efeitos não dependentes da redução do colesterol ou pleiotrópicos das estatinas fornece a base teórica para seu possível papel como terapia adjunta das síndromes coronarianas agudas. Análises retrospectivas de uma variedade de estudos indicam potencial benefício das estatinas durante os eventos coronarianos agudos. Estudos clínicos recentes têm abordado essa importante questão em ensaios prospectivos controlados, demonstrando fortes evidências a favor da administração das estatinas como terapia adjunta nas síndromes coronarianas agudas.
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FUNDAMENTO: A menopausa pode levar a alterações na saúde feminina, com mudanças no estado oxidativo de mulheres pós-menopausadas, para as quais são limitadas as informações relativas à influência da hormonioterapia (HT) sobre as atividades das enzimas antioxidantes. OBJETIVO: Avaliar a influência da HT sobre a atividade da catalase, concentrações de lipídeos e lipoproteínas, proteína de transferência de colesteril éster, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, nitratos, proteína C-reativa ultrassensível e espessura da carótida em mulheres pós-menopausadas. MÉTODOS: Foram alocadas 94 mulheres para um de quatro grupos com ou sem HT. O último grupo foi subdividido em mulheres sendo tratadas com estrógeno e outras com estrógeno mais progestágeno. Foram realizadas medidas de parâmetros bioquímicos plasmáticos e da espessura da íntima-média da carótida. RESULTADOS: A HT antagonizou a redução na atividade da catalase após a menopausa, mas não teve efeito sobre os níveis da proteína de transferência de colesteril éster, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, peróxido lipídico, nitrato e proteína C reativa ultrassensível, nem sobre a espessura da íntima-média da carótida. A análise multivariada mostrou que a HT baseada em estrógeno atenuou a relação entre os fatores de risco cardiovasculares e a espessura da íntima-média da carótida comum. CONCLUSÃO: Este estudo mostra que a HT em mulheres pós-menopausadas produz efeitos antioxidantes e antiateroscleróticos benéficos por melhorar as concentrações séricas de lipídios e lipoproteínas, aumentar a atividade da catalase sérica e atenuar a associação entre os fatores de risco cardiovasculares e a aterosclerose precoce.
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FUNDAMENTO: A atividade do óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) pode ser modulada pelo colesterol da lipoproteína de alta densidade (HDL-C), estatinas ou polimorfismos, como o T-786C de eNOS. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo avaliar se o polimorfismo T-786C está associado a alterações nos efeitos da atorvastatina no perfil lipídico, nas concentrações de metabólitos de óxido nítrico (NO) e da proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR-as). MÉTODOS: Trinta voluntários do sexo masculino, assintomáticos, com idade entre 18-56 anos foram genotipados e classificados de acordo com a ausência (TT, n = 15) ou presença (CC, n = 15) do polimorfismo. Eles foram selecionados aleatoriamente para a utilização de placebo e atorvastatina (10 mg/dia por 14 dias). Após cada tratamento foram medidos lípides, lipoproteínas, frações HDL2 e HDL3, atividade da proteína de transferência de colesteril éster (CETP), metabólitos de NO e PCR-as. RESULTADOS: As comparações entre genótipos após a administração de placebo mostraram aumento da atividade da CETP polimorfismo-dependente (TT, 12 ± 7; CC, 22 ± 12, p < 0,05). As análises da interação entre os tratamentos indicaram que a atorvastatina tem efeito sobre colesterol, LDL, nitrito e razões lípides/proteínas (HDL2 e HDL3) (p < 0,001) em ambos os genótipos. É interessante notar as interações genótipo/droga sobre a CETP (p < 0,07) e a lipoproteína (a) [Lp(a)] (p < 0,056), levando a uma diminuição limítrofe da CETP, embora sem afetar a Lp(a). A PRC-as não mostrou alterações. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que o tratamento com estatinas pode ser relevante para a prevenção primária da aterosclerose em pacientes com o polimorfismo T-786C do eNOS, considerando os efeitos no metabolismo lipídico.
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FUNDAMENTO: Hiperglicemia na fase aguda do infarto do miocárdio é importante fator prognóstico. Entretanto, sua fisiopatologia não está completamente elucidada. OBJETIVO: Analisar simultaneamente correlação entre hiperglicemia e marcadores bioquímicos relacionados ao estresse,metabolismo glicídico e lipídico, coagulação, inflamação e necrose miocárdica. MÉTODOS: Oitenta pacientes com infarto agudo do miocárdio foram incluídos prospectivamente. Os parâmetros analisados foram: glicose, hormônios do estresse (cortisol e norepinefrina), fatores do metabolismo glicídico [hemoglobina glicada (HbA1c), insulina], lipoproteínas (colesterol total, LDL, HDL, LDL eletronegativa minimamente modificada e adiponectina), glicerídeos (triglicérides, VLDL e ácido graxo), fatores da coagulação (fator VII, fibrinogênio,inibidor do ativador do plasminogênio-1), inflamação (proteína C reativa ultrassensível) e necrose miocárdica (CK-MB e troponina). Variáveis contínuas foram convertidas em graus de pertinência por intermédio de lógica fuzzy. RESULTADOS: Houve correlação significativa entre hiperglicemia e metabolismo glicídico (p < 0,001), lipoproteínas (p = 0,03) e fatores de necrose (p = 0,03). Na análise multivariada, somente metabolismo glicídico (OR = 4,3; IC = 2,1-68,9 e p < 0,001) e necrose miocárdica (OR = 22,5; IC = 2-253 e p = 0,012) mantiveram correlação independente e significativa.Para análise da influência da história de diabetes mellitus , modelo de regressão, incluindo somente pacientes sem diabetes mellitus foi desenvolvido, e os resultados não alteraram. Finalmente, no modelo ajustado para idade, sexo e variáveis clínicas(história de diabetes mellitus, hipertensão arterial e dislipidemia), três variáveis mantiveram associação significativa e independente com hiperglicemia: metabolismo glicídico (OR = 24,1; IC = 4,8-122,1 e p < 0,001) necrose miocárdica (OR = 21,9; IC = 1,3-360,9 e p = 0,03) e história de DM (OR = 27, IC = 3,7-195,7 e p = 0,001). CONCLUSÃO: Marcadores do metabolismo glicídico e necrose miocárdica foram os melhores preditores de hiperglicemia em pacientes com infarto agudo do miocárdio.
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Oxidative modification of LDL is thought to play an important role in the development of atherosclerosis. Susceptibility of LDL to peroxidation may partly depend on the compositional characteristics of the antioxidant and fatty acid content. The aim of this study was to examine the association between levels of antibodies to oxidized LDL and the various serum fatty acids in women. A total of 465 women aged 18-65 years were selected randomly from the adult population census of Pizarra, a town in southern Spain. Measurement of anti-oxidized-LDL was done by ELISA and the fatty acid composition of serum phospholipids was determined by GC. The levels of anti-oxidized-LDL antibodies were significantly related with age (r - 0.341, P < 0.001), BMI (r - 0.239, P < 0.001), waist:hip ratio (r - 0.285, P < 0.001), glucose (r - 0.208, P < 0.001), cholesterol (r - 0.243, P < 0.001), LDL-cholesterol (r - 0.185, P = 0.002), EPA (r - 0.159, P = 0.003), DHA (r - 0.121, P = 0.026), and the sum of the serum phospholipid n-3 PUFA (r - 0.141, P = 0.009). Multiple regression analysis showed that the variables that explained the behaviour of the levels of anti-oxidized-LDL antibodies were age (P < 0.001) and the serum phospholipid EPA (P < 0.001). This study showed that the fatty acid composition of serum phospholipids, and especially the percentage of EPA, was inversely related with the levels of anti-oxidized-LDL antibodies.
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INTRODUCTION Rilpivirine (RPV) has a better lipid profile than efavirenz (EFV) in naïve patients (1). Switching to RPV may be convenient for many patients, while maintaining a good immunovirological control (2). The aim of this study was to analyze lipid changes in HIV-patients at 24 weeks after switching to Eviplera® (emtricitabine/RPV/tenofovir disoproxil fumarate [FTC/RPV/TDF]). MATERIALS AND METHODS Retrospective, multicentre study of a cohort of asymptomatic HIV-patients who switched from a regimen based on 2 nucleoside reverse transcriptase inhibitors (NRTI)+protease inhibitor (PI)/non nucleoside reverse transcriptase inhibitor (NNRTI) or ritonavir boosted PI monotherapy to Eviplera® during February-December, 2013; all had undetectable HIV viral load for ≥3 months prior to switching. Patients with previous failures on antiretroviral therapy (ART) including TDF and/or FTC/3TC, with genotype tests showing resistance to components of Eviplera®, or who had changed the third drug of the ART during the study period were excluded. Changes in lipid profile and cardiovascular risk (CVR), and efficacy and safety at 24 weeks were analyzed. RESULTS Among 305 patients included in the study, 298 were analyzed (7 cases were excluded due to lack of data). Men 81.2%, mean age 44.5 years, 75.8% of HIV sexually transmitted. 233 (78.2%) patients switched from a regimen based on 2 NRTI+NNRTI (90.5% EFV/FTC/TDF). The most frequent reasons for switching were central nervous system (CNS) adverse events (31.0%), convenience (27.6%) and metabolic disorders (23.2%). At this time, 293 patients have reached 24 weeks: 281 (95.9%) have continued Eviplera®, 6 stopped it (3 adverse events, 2 virologic failures, 1 discontinuation) and 6 have been lost to follow up. Lipid profiles of 283 cases were available at 24 weeks and mean (mg/dL) baseline vs 24 weeks are: total cholesterol (193 vs 169; p=0.0001), HDL-c (49 vs 45; p=0.0001), LDL-c (114 vs 103; p=0.001), tryglycerides (158 vs 115; p=0.0001), total cholesterol to HDL-c ratio (4.2 vs 4.1; p=0.3). CVR decreased (8.7 vs 7.5%; p= 0.0001). CD4 counts were similar to baseline (653 vs 674 cells/µL; p=0.08), and 274 (96.8%) patients maintained viral suppression. CONCLUSIONS At 24 weeks after switching to Eviplera®, lipid profile and CVR improved while maintaining a good immunovirological control. Most subjects switched to Eviplera® from a regimen based on NNRTI, mainly EFV/FTC/TDF. CNS adverse events, convenience and metabolic disorders were the most frequent reasons for switching.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de bixina do colorífico e niacina suplementar em rações, nos níveis plasmáticos de triglicerídeos e lipoproteínas de densidade muito baixa, na gordura da carne de peito, de coxa e sobrecoxa, e na carcaça de codornas. Utilizaram-se 240 codornas japonesas (Coturnix japonica) machos, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, cinco repetições e 12 codornas por unidade experimental. Os tratamentos foram: ração referência, à base de milho e farelo de soja, sem inclusão de colorífico e de niacina suplementar; ração com 4,5% de colorífico; ração com 0,08% de niacina suplementar e ração com 4,5% de colorífico e 0,08% de niacina suplementar. Não houve efeito de tratamento nos níveis plasmáticos de triglicerídeos e lipoproteínas de densidade muito baixa e nos teores de extrato etéreo na carne de coxa e sobrecoxa, e na carcaça das codornas. No 49º dia de idade, as codornas que receberam rações com 0,08% de niacina suplementar apresentaram maior teor de gordura na carne de peito (1,50%) do que as codornas alimentadas com a ração referência (0,85%). O uso de bixina do colorífico e niacina suplementar, em rações, não reduz os níveis de gordura no sangue, carne e carcaça de codornas japonesas machos.
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El objetivo de este estudio fue evaluar las diferencias en las medidas corporales en vacas Brahman fértiles y subfértiles, establecer las diferencias en la concentración de colesterol, lipoproteínas y glucosa en suero y líquido folicular, y desarrollar un modelo para predecir subfertilidad en vacas Brahman a partir de las medidas corporales. Se seleccionaron vacas Brahman registradas, agrupadas en fértiles (15) y subfértiles (15) según historial reproductivo. Se tomaron muestras de suero y líquido folicular (diámetro >8 mm) para determinar colesterol, lipoproteínas, triacilgliceroles y glucosa. Las vacas subfértiles mostraron un fenotipo masculino, con medidas corporales mayores, y concentraciones de colesterol y HDL séricos y foliculares más bajas que las vacas fértiles. El colesterol y el HDL se correlacionaron positivamente entre los compartimientos en ambos grupos. La subfertilidad es más probable en vacas pesadas con hombros amplios y mayor perímetro torácico. El tamaño corporal en vacas Brahman subfértiles se relacionó con su apariencia, con cambios en los metabolitos séricos y foliculares y con las concentraciones de colesterol y HDL.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros metabólicos de pacus (Piaractus mesopotamicus) alimentados com dietas com diferentes óleos. O experimento foi conduzido em laboratório, em maio de 2009, durante 28 dias. Foram utilizados 64 pacus com peso inicial de 61 g, mantidos em tanques de 250 L. Os tratamentos foram: dieta controle mais óleo de oliva; dieta controle mais óleo de milho; dieta controle mais óleo de peixe; e dieta controle mais óleo de milho e de peixe. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em arranjo fatorial 4x4 (quatro dietas e quatro tempos de coleta: 7, 14, 21 e 28 dias). Foram avaliados: níveis sanguíneos de colesterol e lipoproteínas, composição química muscular, e atividade de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) e enzima málica (EM). Os dados foram submetidos à análise de variância, à comparação das médias pelo teste de Tukey, e à análise de regressão. Não houve diferença nos teores musculares de umidade e cinzas, mas foram observadas alterações na deposição lipídica e proteica, conforme os tempos de coleta, em todos os tratamentos. As dietas interferiram nos parâmetros sanguíneos avaliados. A atividade de G6PD é superior à da EM, sendo maior nos animais alimentados com óleo de oliva e milho, o que sugere maior deposição lipídica muscular nestes peixes. Portanto, o metabolismo lipídico do pacu é influenciado pela composição do lipídio da dieta.
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El aceite de oliva es la principal fuente de grasa de la Dieta Mediterránea. Actualmente queda establecido su efecto preventivo y beneficioso sobre las enfermedades cardiovasculares (ECV), atribuyéndose en gran parte a sus compuestos fenólicos. Los aceites de oliva enriquecidos en compuestos fenólicos aparecen como una buena estrategia de alimento funcional, sin embargo se ha visto que un aporte único de una dosis muy alta de un tipo de antioxidante podría tener un efecto indeseado aumentando el estrés oxidativo. Además, los fenoles del aceite de oliva aportan un carácter amargo indeseado para los consumidores. Es por esto que se planteó el diseño de dos aceites funcionales, un aceite de oliva enriquecido con sus propios fenoles y otro con la misma dosis de fenoles pero complementado con otra fuente fenólica, concretamente tomillo. Uno de los principales factores a tener en cuenta es la determinación de la biodisponibilidad y metabolismo de los compuestos fenólicos del aceite de oliva y del tomillo, para, posteriormente, ejercer su efecto en diferentes tejidos diana. Una posible diana de los compuestos fenólicos y sus metabolitos son las lipoproteínas de alta densidad (HDL), de manera que la bioactividad de los fenoles del aceite de oliva y del tomillo podría ser debida, en parte, a la incorporación de sus metabolitos en las HDL.
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Se determinó la excreción urinaria de nitrógeno (NU, %) y de energía (EU, kcal/100g), en la última semana de vida, de 36 conejos alimentados, desde el destete (a los 28 d) hasta el sacrificio a los dos meses de edad, con tres piensos conteniendo 0, 3 y 6 % de grasa añadida (G0, G3 y G6); y administrados a dos niveles de ingestión: ad libitum (IL) y restringido (IR) al 70 % de IL. El NU y la EU estuvieron influidos positivamente tanto por el nivel de ingestión (P<0,001) como por el % de grasa ingerida (P<0,05). En estos resultados puede estar involucrado el metabolismo tan elevado de las lipoproteínas transportadoras de lípidos, implicadas en el metabolismo de las grasas, ya sean de origen alimentario o de la lipogénesis de novo. La relación entre la EU y el NU aporta valores muy superiores a los que podría corresponder a las materias orgánicas nitrogenadas, por lo que se podría pensar, como posible causa, en la intervención de materia orgánica no nitrogenada. Asimismo, la cuantificación de la EM del pienso se ve afectada por el incremento del valor calórico de la orina, con el nivel de ingestión y/o el 6 % de grasa añadida. Con ello se evidencia la desigualdad entre ED y EM de la grasa en las raciones que las incluya. Asimismo, el hecho de que la movilización grasa —bien sea de origen alimentario o de la lipogénesis— altere la excreción nitrogenada y/o energética a través de la orina, pone de manifiesto la importancia de su consideración, especialmente cuando dicha pérdida puede afectar a los rendimientos de algunas producciones animales.
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A goiabeira (Psidium guajava) é uma planta nativa brasileira, e seus frutos são ricos em compostos antioxidantes os quais podem causar a oxidação das lipoproteínas, reduzindo o estresse oxidativo. Objetivou-se com este trabalho determinar essas substâncias e a atividade antioxidante das farinhas dos frutos das cultivares Pedro Sato, Paluma e Século XXI. Foram selecionados 35 frutos de cada cultivar, levando-se em consideração o grau de maturação. Os frutos foram lavados, picados, congelados em nitrogênio líquido e liofilizados. Posteriormente, foram trituradas para a obtenção das farinhas. Os parâmetros analisados foram o teor de compostos fenólicos, vitamina C, betacaroteno, fibras alimentares, minerais (ferro, potássio, cobre, magnésio, manganês, zinco e cálcio) e atividade antioxidante, pelos métodos DPPH e betacaroteno/ácido linoleico. Os teores de compostos fenólicos foram maiores para a cultivar Século XXI. O teor de betacaroteno e fibra alimentar não variaram entre as cultivares analisadas. As cultivares Século XXI e Paluma destacaram- se na atividade antioxidante pelos dois métodos. Em relação aos minerais, não houve diferença significativa para o potássio, cobre e zinco. O mineral cálcio não foi detectado pelo método empregado. Os teores de ferro, magnésio e manganês foram maiores para as cultivares Paluma, Pedro Sato e Século XXI, respectivamente.
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A presença de hipertrigliceridemia grave durante a gravidez é rara, mas comporta grande possibilidade de desenvolver complicações, como a pancreatite aguda, que coloca em risco a mãe e o feto. Apresentamos o relato da evolução da gestação de uma paciente portadora de hipertrigliceridemia grave que havia apresentado pancreatite aguda dois meses antes da fecundação. Foi tratada durante o pré-natal com dieta e 3,0 g de ácidos graxos de cadeia ômega-3 (ácidos eicosapentaenóico 14% e docosahexaenóico 11,13%). Os níveis de triglicerídeos foram mantidos abaixo de 800 mg/dl, sendo este limite considerado seguro para evitar o desenvolvimento de pancreatite aguda. A gestação evoluiu, sem intercorrências, para parto vaginal, a termo. O recém-nato não apresentou alterações morfológicas ao nascimento. Concluímos que, nesta paciente grávida e portadora de hipertrigliceridemia grave, uma dieta adequada e o emprego de ácidos graxos de cadeia ômega-3 foram eficazes em prevenir a pancreatite aguda. Esta abordagem terapêutica pode ser uma alternativa para as gestantes portadoras de hipertrigliceridemia familiar.