953 resultados para Hospital Units
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Background Internationally the stroke unit is recognised as the evidence-based model for patient management, although clarity about the effective components of stroke units is lacking. Whilst skilled nursing care has been proposed as one component, the theoretical and empirical basis for stroke nursing is limited. We attempted to explore the organisational context of stroke unit nursing, to determine those features that staff perceived to be important in facilitating high quality care. Design A case study approach was used, that included interviews with nurses and members of the multidisciplinary teams in two Canadian acute stroke units. A total of 20 interviews were completed, transcribed and analysed thematically using the Framework Approach. Trustworthiness was established through the review of themes and their interpretation by members of the stroke units. Findings Nine themes that comprised an organisational context that supported the delivery of high quality nursing care in acute stroke units were identified, and provide a framework for organisational development. The study highlighted the importance of an overarching service model to guide the organisation of care and the development of specialist and advanced nursing roles. Whilst multidisciplinary working appears to be a key component of stroke unit nursing, various organisational challenges to its successful implementation were highlighted. In particular the consequence of differences in the therapeutic approach of nurses and therapy staff needs to be explored in greater depth. Successful teamwork appears to depend on opportunities for the development of relationships between team members as much as the use of formal communication systems and structures. A co-ordinated approach to education and training, clinical leadership, a commitment to research, and opportunities for role and practice development also appear to be key organisational features of stroke unit nursing. Recommendations for the development of stroke nursing leadership and future research into teamwork in stroke settings are made.
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As espécies do gênero Acinetobacter são freqüentes no ambiente, mas nas últimas décadas vêm se destacando como patógenos hospitalares, especialmente Acinetobacter baumannii e as genoespécies 3 e 13TU, que formam o Complexo A. baumannii e cuja diferenciação só é possível pela utilização de metodologias moleculares. São associadas a diferentes apresentações clínicas, principalmente em pacientes internados em unidades de tratamento intensivo. Freqüentemente apresentam resistência a uma ampla variedade de antimicrobianos, incluindo os carbapenêmicos. Nestes casos as opções de tratamento podem, algumas vezes, limitar-se à polimixina. Esse trabalho objetivou avaliar a susceptibilidade a antimicrobianos, a diversidade genética e a dinâmica de colonização de Acinetobacter spp. isolados de pacientes internados no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Universitário Pedro Ernesto em um ano de estudo. Durante o ano de 2009 foram estudadas 76 amostras de Acinetobacter spp. isoladas de 34 pacientes, sendo a maioria obtida do trato respiratório (42,1 %), seguido de sangue (19,7%). Do total, 96,1% (73) foram identificadas como A. baumannii através da detecção do gene intrínseco blaOXA-51-like. Todas as amostras de A. baumannii foram produtoras da carbapenemase OXA-23 e apresentaram perfil de multirresistência, enquanto as três espécies não-baumannii foram sensíveis a todos os antimicrobianos testados. Não houve produto de amplificação para os genes blaOXA-24-like, blaOXA-58-like e blaOXA-143 pela técnica de PCR multiplex. As amostras apresentaram taxa de resistência maior que 70% para oito dos onze antimicrobianos testados: piperacilina-tazobactam, ceftazidima, cefotaxima, cefepime, amicacina, ciprofloxacina, imipenem e meropenem. A droga com melhor atividade in vitro foi a polimixina B. Quatro amostras foram resistentes com CIM determinada pelo E-test variando de 6 g/mL a 32 g/mL. Observou-se uma grande diversidade genética dentre as amostras, com dez grupos clonais identificados pelo PFGE. O grupo clonal B foi prevalente e persistente na unidade, representado por 32 (42,1%) amostras. Esse foi o mesmo clone descrito como o mais freqüente no Rio de Janeiro em estudo prévio. O clone associado a um surto ocorrido na mesma instituição entre 2007 e 2008 esteve presente em apenas sete (9,2%) amostras, tendo sido substituído pelo genótipo B. A análise prospectiva dos pacientes que permaneceram internados por pelo menos um mês mostrou casos de substituição clonal após terapia antimicrobiana, indicando a existência de reservatório ambiental dos genótipos circulantes. A colonização do trato respiratório por A. baumannii foi bastante comum, mas também foram observados casos de substituição de uma espécie não-baumannii por A. baumannii, além de infecção de corrente sanguínea por um genótipo diferente daquele responsável pela colonização. A presença de cepas resistentes à polimixina é preocupante, pois representa uma ameaça à terapia com a droga. A existência de um clone multirresistente disseminado no Rio de Janeiro, possivelmente pela transferência de pacientes e por profissionais que trabalham em mais de um hospital, aponta a necessidade de se adotar medidas de controle de infecção mais eficazes a fim de reduzir as taxas de morbidade e mortalidade. Além disso, a identificação de focos ambientais de dispersão das cepas epidêmicas parece essencial para garantir a eficácia das demais medidas de contenção de surtos
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Esta pesquisa tem como objetivo geral avaliar as situações que envolvem o trabalho noturno em unidades fechadas, sob a percepção dos profissionais de enfermagem de um hospital público. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, utilizando um questionário semiestruturado com perguntas fechadas. O instrumento abrange as condições de trabalho, as condições de saúde, o ambiente de trabalho, as relações com os colegas e com a chefia, a motivação e a percepção do profissional de enfermagem no que se refere à valorização profissional que a sociedade e os outros profissionais atribuem ao seu trabalho. Foi utilizada uma população amostral de noventa sujeitos distribuídos em quatro clínicas fechadas. Os dados foram analisados através do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Os resultados permitiram estabelecer uma relação desses dados com a atuação dos profissionais no que se refere à satisfação na execução dos procedimentos. Os trabalhadores de enfermagem do serviço noturno em unidades fechadas são representados, majoritariamente, por mulheres entre 41 e 50 anos de idade, casadas e com filhos sob sua guarda, 60% apresentam dois vínculos empregatícios com carga horária de trabalho superior a 60 horas semanais, encontram-se satisfeitas por atuarem em unidades fechadas e insatisfeitas com o serviço noturno, apresentando-se, portanto, estressadas e desmotivadas, com ganho de peso e índice elevado de afastamento por motivo de saúde. Os resultados apontam, ainda, que 90% dos participantes nunca receberam incentivos para a realização de cursos de atualização, 63,3% expressaram insatisfação com o dimensionamento de pessoal, o que se traduz em sobrecarga de atividades para os profissionais. Mais de 50% dos participantes da pesquisa sentem-se desvalorizados profissionalmente perante a sociedade e encontram-se insatisfeitos com os salários e benefícios oferecidos pela instituição. No que se refere à exposição a riscos, 86,6% dos profissionais se declararam insatisfeitos e muito insatisfeitos com os riscos ergonômicos. Já os riscos químicos, biológicos, psicossociais e mecânicos apresentaram 50% de índice de insatisfação, seguido pelos riscos físicos com 40%. Os dados desse estudo levam a concluir que existe uma grande complexidade de fatores, cuja interação interfere direta e indiretamente na qualidade do desempenho profissional de enfermagem e contribui para a falta de segurança e insatisfação no trabalho noturno.
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Este estudo contempla a implementação da Política Nacional de Humanização no Hospital da Lagoa, unidade hospitalar sob gestão do Governo Federal, situada no Município do Rio de Janeiro. A escolha do Hospital da Lagoa baseou-se na tradição dessa unidade em implantar ações e atividades inovadoras com vistas à melhoria da qualidade da assistência e, também, pela proximidade que a pesquisadora desenvolveu com a instituição ao longo de sua vida profissional. Foi privilegiada a perspectiva dos gestores da instituição quanto à experiência de Humanização, iniciada em 2003 e ainda em curso. De acordo com a política, entende-se por humanização a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores. Como estratégia de mudanças, a humanização orienta-se por três princípios: a transversalidade; a estreita vinculação entre a atenção e a gestão em saúde; e a autonomia e protagonismo dos sujeitos nos processos de trabalho. Em se tratando de um estudo de caso, a metodologia do trabalho observou a triangulação, combinando análise documental, observação participante e realização de entrevistas semi-estruturadas com 17 gestores, de diversas categorias profissionais e diferentes níveis de chefia. A análise dos dados revelou a existência de muitos obstáculos a serem transpostos para a institucionalização da política. Entre estes, foram apontados pelos entrevistados: a fragilidade da política de humanização e a própria cultura organizacional instituída. Nesta, segundo os entrevistados, se localizam os entraves à gestão do trabalho: dificuldade na formação de equipes multiprofissionais, desconsideração com a saúde do trabalhador e inoperância do Colegiado de Gestão Participativa local. Embora tenham sido indicados aspectos favoráveis ao processo, ao final do trabalho de campo ainda não tinham sido implantados todos os dispositivos preconizados pela Política Nacional de Humanização. Ademais, os esforços para sua implementação passaram a concorrer com o a implantação de um programa de acreditação hospitalar, pactuado com o Ministério da Saúde.
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Objetivou-se nesse estudo identificar os fatores de risco psicossocial que o enfermeiro residente encontra-se exposto em unidades especializadas; descrever as repercussões dos fatores de risco psicossocial para a saúde do enfermeiro residente em unidades especializadas e analisar as formas de enfrentamento adotadas pelo enfermeiro residente diante dos riscos psicossociais em unidades especializadas. Pesquisa qualitativa do tipo exploratória descritiva, cujo campo foi um hospital universitário situado no município do Rio de Janeiro. A partir dos critérios de seleção adotados participaram do estudo 20 enfermeiros residentes do 1 e 2 anos, lotados em unidades especializadas (CTI adulto, UTI neonatal, CTI cardíaco, UI clínica, Unidade Coronariana e Unidade de Doenças Infecto Parasitárias). O estudo obedeceu aos aspectos éticos em conformidade com a Resolução 466/12 sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (067/2012). Utilizou-se a técnica de entrevista semiestruturada mediante um instrumento contendo em sua primeira parte as características dos sujeitos e na segunda um roteiro com questões abertas que possibilitaram ao residente falar sobre os riscos no ambiente laboral, o modo como era afetado e os mecanismos de enfrentamento adotados. Ao término das entrevistas, realizadas no segundo semestre de 2012 e registradas em meio digital, aplicou-se a técnica de análise de conteúdo, sendo os resultados discutidos a luz da Psicodinâmica do Trabalho. Os resultados evidenciaram que o enfermeiro residente de unidades especializadas encontra-se exposto a inúmeros fatores de risco psicossocial e entre eles: a sobrecarga física e psíquica do trabalho, a ambiguidade de papéis, o relacionamento interpessoal conflituoso, a pouca autonomia, o baixo controle em relação ao processo de trabalho e a precariedade das condições de trabalho. Tais fatores, além de afetarem o processo de formação do residente, acarretam prejuízos a sua saúde física e mental; identificados a partir de queixas como: cansaço, estresse, desgaste, padrão de sono ruim, problemas gastrintestinais, dermatológicos e osteomusculares. Diante do sofrimento no trabalho, o enfermeiro residente elabora estratégias de manejo centradas na emoção (autocontrole, aceitação das responsabilidades, fuga, confronto e resignação) e no problema (negociação, tentativa de solução, suporte social, reavaliação positiva). Concluiu-se que o enfermeiro residente encontra-se exposto a inúmeros fatores de risco psicossocial em unidades especializadas que afetam a sua saúde física e mental. No intuito de concluir a residência e preservar a saúde, o residente elabora estratégias de manejo, que apesar de essenciais não eliminam o sofrimento no trabalho e os problemas vivenciados no dia a dia. Cabe ao órgão formador identificar, monitorar e combater os riscos referidos pelo residente no intuito de promover a capacitação, a satisfação e o bem estar no trabalho, ao se considerar a responsabilidade social pela formação, saúde e inserção do futuro profissional no mercado de trabalho.
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Desde a criação do instituto de Berlim, em 1919, primeiro serviço ambulatorial em que psicanalistas prestavam assistência aos neuróticos de guerra, a psicanálise não mais se limita às quatro paredes de um consultório particular. A aplicação da psicanálise se dá nas mais diversas instituições e o hospital geral é uma delas. Portanto, esse trabalho é resultado de um estudo realizado durante o estágio que fazia parte do programa da especialização em Psicologia Hospitalar do Instituto Central do Hospital das Clínicas de São Paulo. Além disso, encontra-se aqui também experiências decorrentes de nossa experiência enquanto pesquisador auxiliar do mesmo instituto. Assim, atendimentos à beira dos leitos do pronto socorro, de unidades de tratamento intensivo, de enfermaria, além de atendimentos ambulatoriais, discussão de casos e o trabalho de consultoria e interconsultoria com equipes multiprofissionais, são relatados nesta dissertação, numa tentativa de seguir a indicação freudiana de que, em Psicanálise, clinica e pesquisa coincidem. O objetivo principal deste trabalho foi dissertar sobre as possibilidades e limites de atuação do analista em um hospital geral, partindo da indicação lacaniana de que todo discurso traz em sua estrutura a marca do real, ou seja, o impossível de coincidir seu produto com a verdade, que é sempre não toda. Para isso, coloca-se em relevo a necessidade do retorno de cada um psicanalista aos fundamentos da teoria freudiana e da técnica da psicanálise para que possa não só entrar, mas se inserir em uma equipe multiprofissional. Além disso, partimos da teoria dos quatro discursos de Jacques Lacan para diferenciar a ética da psicanálise da ética aristotélica e a ética dos bens. Isso se faz importante para evidenciar que os limites de atuação de um analista no contexto hospitalar são mais éticos do que burocráticos. Posteriormente, considerando a avaliação como um dos principais efeitos do discurso capitalista no hospital, discutimos o sentido do significante eficácia em psicanálise, ao se diferenciar eficácia simbólica de eficácia analítica. Finalmente, delimitamos que as especificidades de atuação do analista no hospital refere-se ao método e não à teoria e, com isso, propomos a localização subjetiva como o que geralmente se faz possível no hospital em termos de entrevistas preliminares
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There is compelling evidence for the effectiveness of home-based occupational therapy and physiotherapy rehabilitation for community dwelling elderly who may struggle with basic activities and the functions of daily living and mobility. Nonetheless, an estimated 2% of home care’s elderly clients receive these therapies. Ontario’s home care data indicates that 78% of clients that could benefit from these specific therapies are not receiving them. The study examined a subset of elderly clients receiving home care following a hospital discharge during 2009-2010. The aim of this study was to: understand the difference between those home care clients who received occupational therapy or physiotherapy and those who did not; and determine if receiving these therapies impacted the utilization of hospital emergency departments and inpatient admissions. A retrospective cohort design and multivariate and survival analysis of hospital and home care administrative data structured the study. Results suggest that home-based rehabilitation is offered to a minority of the home care population. Distinct client characteristics and process variables significantly associated with the increased likelihood of receiving home-based occupational and physical therapies included: clients who were older, females, admitted to home care from hospital inpatient units, assessed as non-acute for clinical and service needs and required more home making support and assistance with activities of daily living. Almost one quarter of the total sample returned to hospital. Visits to emergency departments accounted for the greater part of hospital utilization and primarily for sub-acute general symptoms and signs, post-procedural complications, infections or acute episodes from chronic obstructive pulmonary disease and renal failure. Slightly over half of the clients returning to hospital did not receive home-based rehabilitation. Clients who received occupational therapy returned to the hospital sooner following their home care admission whereas clients receiving physiotherapy spent the longest time before rehospitalizing. The majority of the clients receiving occupational therapy were admitted to home care having just resolved sub-acute conditions or symptoms, many of which are known to influence functional and physical decline. Moreover, analysis of process variables indicated that the wait time for a referral to occupational therapy was two times longer compared to physiotherapy. These same clients also waited, on average, over one month before an occupational therapist’s first visit. The need to discriminate who receives home-based rehabilitation is essential to understanding how specific therapies contribute to improving systems outcomes. This study is the first examination that focuses specifically on home-based occupational therapy and physiotherapy rehabilitation and the client characteristics and process variables associated with receiving/not receiving these therapies and the impact these factors have on the time-to-rehospitalization.
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Background: Delirium is an acute organ dysfunction common amongst patients treated in intensive care units. The associated morbidity and mortality are known to be substantial. Previous surveys have described which screening tools are used to diagnose delirium and which medications are used to treat delirium, but these data are not available for the United Kingdom. Aim: This survey aimed to describe the UK management of delirium by consultant intensivists. Additionally, knowledge and attitudes towards management of delirium were sought. The results will inform future research in this area. Methods: A national postal survey of members of the UK Intensive Care Society was performed. A concise two page questionnaire survey was sent, with a second round of surveys sent to non-respondents after 6 weeks. The questionnaire was in tick-box format. Results: Six hundred and eighty-one replies were received from 1308 questionnaires sent, giving a response rate of 52%. Twenty-five percent of respondents routinely screen for delirium, but of these only 55% use a screening tool validated for use in intensive care. The majority (80%) of those using a validated instrument used the Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit. Hyperactive delirium is treated pharmacologically by 95%; hypoactive delirium is treated pharmacologically by 25%, with haloperidol the most common agent used in both. Over 80% of respondents agreed that delirium prolongs mechanical ventilation and hospital stay and requires active treatment. Conclusions: This UK survey demonstrates screening for delirium is sporadic. Pharmacological treatment is usually with haloperidol in spite of the limited evidence to support this practice. Hypoactive delirium is infrequently treated pharmacologically.
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BACKGROUND: Despite the fact that outreach and early warning systems (EWS) are an integral part of a hospital wide systems approach to improve the early identification and management of deteriorating patients on general hospital wards, the widespread implementation of these interventions in practice is not based on robust research evidence. OBJECTIVES: The primary objective was to determine the impact of critical care outreach services on hospital mortality rates. Secondary objectives included determining the effect of outreach services on intensive care unit (ICU) admission patterns, length of hospital stay and adverse events. SEARCH STRATEGY: The review authors searched the following electronic databases: EPOC Specialised Register, The Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) and other Cochrane databases (all on The Cochrane Library 2006, Issue 3), MEDLINE (1996-June week 3 2006), EMBASE (1974-week 26 2006), CINAHL (1982-July week 5 2006), First Search (1992-2005) and CAB Health (1990-July 2006); also reference lists of relevant articles, conference abstracts, and made contact with experts and critical care organisations for further information. SELECTION CRITERIA: Randomised controlled trials (RCTs), controlled clinical trials (CCTs), controlled before and after studies (CBAs) and interrupted time series designs (ITS) which measured hospital mortality, unanticipated ICU admissions, ICU readmissions, length of hospital stay and adverse events following implementation of outreach and EWS in a general hospital ward to identify deteriorating adult patients versus general hospital ward setting without outreach and EWS were included in the review. DATA COLLECTION AND ANALYSIS: Three review authors independently extracted data and two review authors assessed the methodological quality of the included studies. Meta-analysis was not possible due to heterogeneity. Summary statistics and descriptive summaries of primary and secondary outcomes are presented for each study. MAIN RESULTS: Two cluster-randomised control trials were included: one randomised at hospital level (23 hospitals in Australia) and one at ward level (16 wards in the UK). The primary outcome in the Australian trial (a composite score comprising incidence of unexpected cardiac arrests, unexpected deaths and unplanned ICU admissions) showed no statistical significant difference between control and medical emergency team (MET) hospitals (adjusted P value 0.640; adjusted odds ratio (OR) 0.98; 95% confidence interval (CI) 0.83 to 1.16). The UK-based trial found that outreach reduced in-hospital mortality (adjusted OR 0.52; 95% CI 0.32 to 0.85) compared with the control group. AUTHORS' CONCLUSIONS: The evidence from this review highlights the diversity and poor methodological quality of most studies investigating outreach. The results of the two included studies showed either no evidence of the effectiveness of outreach or a reduction in overall mortality in patients receiving outreach. The lack of evidence on outreach requires further multi-site RCT's to determine potential effectiveness.
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The objective of the present study was to evaluate trends in antibiotic expenditure over an 11-year period (1982-1992) in a 370-bed district general hospital in Northern Ireland and to examine the impact of two separate antibiotic policies on antibiotic usage. A further objective was to examine the attitudes of prescribers to the second policy. Drug utilization review was used to collect information on antibiotic expenditure and usage before and after introduction of separate antibiotic policies in 1985 (not intensively monitored) and 1989 (intensively monitored). A mail questionnaire was used to determine the attitudes of prescribers. The first policy (1985) showed no benefits with regard to the number of antibiotic entities stocked (45 before, 45 after), number of dosage units issued (9.35 increase) or expenditure (33.35 increase). The 1989 policy led to significant reductions in the number of antibiotic entities stocked (28.9%), number of antibiotics issued (11.9%) and expenditure (6.1%). Expenditure began to spiral upwards when active monitoring of the second policy was suspended. The majority of prescribers (87.2%) who responded to the questionnaire (56.5% response rate) felt that the 1989 policy made a positive contribution to antibiotic usage in the hospital.
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Approximately 90% of the UK population spend some time in hospital in their final year of life, and more than half of the population die in hospital. This review aims to explore the experiences of general nurses when providing end-of-life care to patients in the acute hospital setting. Nine studies were identified through a literature search, and each was then analysed and evaluated until themes emerged. Six themes were drawn from the literature: lack of education and knowledge, lack of time with patients, barriers arising in the culture of the health-care setting, communication barriers, symptom management, and nurses' personal issues. The themes cause concern about the quality of end-of-life care being provided in the acute care setting. The literature appears to be consistent in the view that terminally ill patients are best cared for in specialised care settings, such as palliative care units and hospices. However, increasing demands on health services will result in greater numbers of dying patients being admitted to the acute hospital setting. It is therefore paramount that general nurses' educational needs are met to ensure they develop clinical competence to provide high-quality holistic end-of-life care.
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Importance Limited information exists about the epidemiology, recognition, management, and outcomes of patients with the acute respiratory distress syndrome (ARDS).
Objectives To evaluate intensive care unit (ICU) incidence and outcome of ARDS and to assess clinician recognition, ventilation management, and use of adjuncts—for example prone positioning—in routine clinical practice for patients fulfilling the ARDS Berlin Definition.
Design, Setting, and Participants The Large Observational Study to Understand the Global Impact of Severe Acute Respiratory Failure (LUNG SAFE) was an international, multicenter, prospective cohort study of patients undergoing invasive or noninvasive ventilation, conducted during 4 consecutive weeks in the winter of 2014 in a convenience sample of 459 ICUs from 50 countries across 5 continents.
Exposures Acute respiratory distress syndrome.
Main Outcomes and Measures The primary outcome was ICU incidence of ARDS. Secondary outcomes included assessment of clinician recognition of ARDS, the application of ventilatory management, the use of adjunctive interventions in routine clinical practice, and clinical outcomes from ARDS.
Results Of 29 144 patients admitted to participating ICUs, 3022 (10.4%) fulfilled ARDS criteria. Of these, 2377 patients developed ARDS in the first 48 hours and whose respiratory failure was managed with invasive mechanical ventilation. The period prevalence of mild ARDS was 30.0% (95% CI, 28.2%-31.9%); of moderate ARDS, 46.6% (95% CI, 44.5%-48.6%); and of severe ARDS, 23.4% (95% CI, 21.7%-25.2%). ARDS represented 0.42 cases per ICU bed over 4 weeks and represented 10.4% (95% CI, 10.0%-10.7%) of ICU admissions and 23.4% of patients requiring mechanical ventilation. Clinical recognition of ARDS ranged from 51.3% (95% CI, 47.5%-55.0%) in mild to 78.5% (95% CI, 74.8%-81.8%) in severe ARDS. Less than two-thirds of patients with ARDS received a tidal volume 8 of mL/kg or less of predicted body weight. Plateau pressure was measured in 40.1% (95% CI, 38.2-42.1), whereas 82.6% (95% CI, 81.0%-84.1%) received a positive end-expository pressure (PEEP) of less than 12 cm H2O. Prone positioning was used in 16.3% (95% CI, 13.7%-19.2%) of patients with severe ARDS. Clinician recognition of ARDS was associated with higher PEEP, greater use of neuromuscular blockade, and prone positioning. Hospital mortality was 34.9% (95% CI, 31.4%-38.5%) for those with mild, 40.3% (95% CI, 37.4%-43.3%) for those with moderate, and 46.1% (95% CI, 41.9%-50.4%) for those with severe ARDS.
Conclusions and Relevance Among ICUs in 50 countries, the period prevalence of ARDS was 10.4% of ICU admissions. This syndrome appeared to be underrecognized and undertreated and associated with a high mortality rate. These findings indicate the potential for improvement in the management of patients with ARDS.
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Management control in public university hospitals is a challenging task because of continuous changes due to external pressures (e.g. economic pressures, stakeholder focuses and scientific progress) and internal complexities (top management turnover, shared leadership, technological evolution, and researcher oriented mission). Interactive budgeting contributed to improving vertical and horizontal communication between hospital and stakeholders and between different organizational levels. This paper describes an application of Analytic Hierarchy Process (AHP) to enhance interactive budgeting in one of the biggest public university hospital in Italy. AHP improved budget allocation facilitating elicitation and formalization of units' needs. Furthermore, AHP facilitated vertical communication among manager and stakeholders, as it allowed multilevel hierarchical representation of hospital needs, and horizontal communication among staff of the same hospital, as it allowed units' need prioritization and standardization, with a scientific multi-criteria approach, without using complex mathematics. Finally, AHP allowed traceability of a complex decision making processes (as budget allocation), this aspect being of paramount importance in public sectors, where managers are called to respond to many different stakeholders about their choices.
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L'épidémie de l'infection au virus de l'immunodéficience humaine (VIH) constitue une crise majeure en santé publique de nos jours. Les efforts de la communauté internationale visent à rendre les traitements antirétroviraux (TARV) plus accessibles aux personnes vivant avec le VIH, particulièrement dans les contextes à ressources limitées. Une observance quasi-parfaite aux TARV est requise pour tirer le maximum de bénéfices thérapeutiques à l'échelle individuelle et à l'échelle populationnelle. Cependant, l’accroissement de la disponibilité des TARV s'effectue dans des pays africains qui disposent de systèmes de santé fragiles et sous-financés. Ceux-ci souffrent également d'une pénurie de personnel de santé, lequel joue un rôle central dans la mise en oeuvre et la pérennité des interventions, notamment celle du soutien à l'observance thérapeutique. La présente étude ethnographique relate l'expérience de personnel de santé dans la fourniture des services de soutien à l'observance dans un contexte de ressources limitées et d'accroissement de l'accès aux TARV. L'étude a été menée dans deux centres hospitaliers de la capitale du Burkina Faso, Ouagadougou. Trois conclusions principales sont mises au jour. Tout d'abord, une bonne organisation – tant logistique que matérielle – dans la provision de services de soutien à l'observance est capitale. L’infrastructure d’observance doit aller au-delà des unités de prise en charge et s’intégrer au sein du système de santé pour assurer un impact durable. De plus, la provision des TARV dans le cadre d'une prise en charge médicale exhaustive est essentielle pour un soutien à l'observance efficace. Ceci implique la présence de professionnelles de santé en nombre suffisant et disposant d‘outils pour soutenir leur pratique clinique (tests de laboratoire, traitements pour infections opportunistes), ainsi que des mécanismes pour leur permettre d’aider les patients à gérer la vie quotidienne (gratuité des services, programmes d’alphabétisation et soutien psychosociale). Enfin, une amélioration de la coordination des programmes VIH au niveau national et international est nécessaire pour assurer une prise en charge cohérente au niveau local. La programmation conçue dans les pays étrangers qui est incomplète et de courte durée a un impact majeur sur la disponibilité de ressources humaines et matérielles à long terme, ainsi que sur les conditions de travail et de prestation de services dans les unités de soins.
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Introduction : The acute care surgery (ACS) units are dedicated to the prompt management of surgical emergencies. It is a systemic way of organizing on-call services to diminish conflict between urgent care and elective obligations. The aim of this study was to define the characteristics of an ACS unit and to find common criteria in units with reported good functioning. Methods : As of July 1st 2014, 22 Canadian hospitals reported having an ACS unit. A survey with questions about the organization of the ACS units, the population it serves, the number of emergencies and trauma cases treated per year, and the satisfaction about the implementation of this ACS unit was sent to those hospitals. Results : The survey’s response rate was 73%. The majority of hospitals were tertiary or quaternary centers, served a population of more than 200 000 and had their ACS unit for more than three years. The median number of surgeons participating in an ACS unit was 8.5 and the majority were doing seven day rotations. The median number of operating room days was 2.5 per week. Most ACS units (85%) had an estimated annual volume of more than 2500 emergency consultations (including both trauma and non-trauma) and 80% operated over 1000 cases per year. Nearly all the respondents (94%) were satisfied with the implementation of the ACS unit in their hospital. Conclusion : Most surgeons felt that the implementation of an ACS unit resulted in positive outcomes. However, there should be a sizeable catchment population and number of surgical emergencies to justify the resulting financial and human resources.