685 resultados para Hiperplasia ductal
Resumo:
OBJETIVOS: avaliar a variação do grau nuclear e da expressão das proteínas p53 e c-erbB-2 e dos receptores de estrógeno (RE) no carcinoma ductal in situ (CDIS) e no carcinoma invasivo, presentes na mesma mama. MÉTODOS: estudo descritivo retrospectivo com 38 mulheres com CDIS associado a carcinoma invasivo da mama. Foi avaliado o grau nuclear e o realizado estudo imunohistoquímico para expressão das proteínas p53 e c-erbB-2 e para os RE. Os casos considerados positivos para a expressão das proteínas e dos RE foram aqueles com contagem de células positivas igual ou superior a 10%. A concordância entre estas variáveis no componente in situ e invasivo foi avaliada pelo coeficiente kappa (k), interpretado de acordo com os critérios de Landis e Koch. O teste de MacNemar foi usado para testar diferenças entre os dois grupos. RESULTADOS: a concordância entre o grau nuclear e a expressão dos RE nos componentes in situ e invasivo foi de 0,89 para ambos, quase perfeita. A concordância para a expressão da proteína c-erbB-2 também foi considerada quase perfeita, com coeficiente de 0,84. Já a concordância entre a expressão da proteína p53 no componente in situ e no invasivo foi de 1,0, considerada perfeita. Não houve diferenças significativas entre o grau nuclear e as expressões das proteínas e dos RE nos componentes in situ e invasivo na mesma mama. CONCLUSÕES: existe concordância alta do grau nuclear e da expressão das proteínas p53 e c-erbB-2 no CDIS e no carcinoma invasivo presentes na mesma mama.
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OBJETIVOS: avaliar os aspectos clínicos, radiológicos, anátomo-patológicos e terapêuticos de uma série de casos de carcinoma ductal in situ (CDIS) da mama de pacientes atendidos em três hospitais públicos de Belo Horizonte (MG). MÉTODOS: foram selecionados dos arquivos médicos todos os casos de câncer de mama diagnosticados entre os anos de 1985 e 2000, encontrando-se 179 casos com diagnóstico de CDIS. Fez-se revisão anátomo-patológica das lâminas e obtiveram-se dados clínicos completos, mamografias e informações sobre tratamento em 85 casos. RESULTADOS: a maioria dos casos eram assintomáticos e os diagnósticos foram feitos pela mamografia (68,2%), sendo as microcalcificações a alteração radiológica mais freqüente. Houve aumento progressivo no diagnóstico de CDIS ao longo dos anos simultâneo à introdução do exame periódico mamográfico. Houve concordância entre o diagnóstico inicial e após a revisão histopatológica em 72,9% dos casos. Em três casos, o diagnóstico original de CDIS não foi confirmado pela revisão, tratando-se de hiperplasias com atipias. O achado de microcalcificações radiológicas foi confirmado no estudo histopatológico em 95,6%. A metade dos pacientes foi submetida à mastectomia. Nos casos submetidos à linfadenectomia axilar, todos os linfonodos dissecados foram negativos para metástases. CONCLUSÕES: os dados encontrados estão de acordo com a literatura, que mostra um aumento do diagnóstico do CDIS a partir de 1990. Houve importante variação interobservador entre os diagnósticos anátomo-patológicos iniciais e os da revisão, sendo que os diagnósticos iniciais tendiam para malignidade. Houve grande número de tratamentos mais radicais como a mastectomia e esvaziamentos axilares, que provavelmente, com os conhecimentos atuais, seriam substituídos por tratamentos conservadores e biópsia do linfonodo sentinela.
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OBJETIVO: avaliar a presença da ciclooxigenase-2 (COX-2) nos carcinomas de mama ductal in situ (CDIS) e ductal invasivo (CDI), no estroma adjacente normal e no epitélio. A correlação entre os níveis de expressão com os graus nuclear e histológico, tamanho do tumor e idade da paciente foi também analisada. MÉTODOS: foram incluídos 47 espécimes cirúrgicos provenientes de mastectomias e quadrantectomias com CDI e CDIS concomitantes, estádios clínicos I e II. Foram utilizados anticorpos policlonais anti-COX-2 para determinar a expressão da enzima. As amostras foram categorizadas em escores de zero a três, de acordo com a intensidade e o número de células coradas. RESULTADOS: COX-2 foi positivamente expressa em CDI, CDIS e epitélio normal em 86,7, 84,4 e 73,3% dos casos, respectivamente. Quanto ao grau nuclear (GN), a expressão da COX-2 foi positiva em 80% dos casos de GN-I; 81,5 e 78,9% de GN-II; e 88,5 e 96,1% de GN-III no CDIS e CDI, respectivamente. A expressão da COX-2 ocorreu em 78,9% dos CDIS com comedonecrose e em 89,3% sem comedonecrose. Quanto ao grau histológico (GH) do CDI, a COX-2 foi positiva em 83,3% de GH-I; 89,9% de GH-II e 80% de GH-III. Em relação ao diâmetro tumoral, COX-2 esteve presente em 86,1% de CDI e 83,3% de CDIS em tumores com >2 cm de diâmetro e 11% em CDI; e CDIS em tumores ≤ 2 cm. A faixa etária ≥ 50 anos apresentou 90% de expressão para CDI e 86,7% para CDIS, e 92,5% de COX-2 para ambos CDI e CDIS em pacientes com idade <50 anos. CONCLUSÕES: nossos resultados demonstram alta correlação entre as expressões da COX-2 nos CDI, CDIS e epitélio normal, o que é consistente com a hipótese de que a superexpressão da COX-2 é um evento precoce na carcinogênese mamária. Não houve diferença quando da análise do grau histológico, presença de comedonecrose, grupo etário e tamanho do tumor.
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PURPOSE:To compare the prognostic and predictive features between in situ and invasive components of ductal breast carcinomas. METHODS:We selected 146 consecutive breast samples with ductal carcinoma in situ (DCIS) associated with adjacent invasive breast carcinoma (IBC). We evaluated nuclear grade and immunohistochemical expression of estrogen receptor (ER), progesterone receptor (PR), human epidermal growth factor receptor 2 (HER2), cytokeratin 5/6 (CK5/6), and epidermal growth factor receptor (EGFR) in both components, in situ and invasive, and the Ki-67 percentage of cells in the invasive part. The DCIS and IBC were classified in molecular surrogate types determined by the immunohistochemical profile as luminal (RE/PR-positive/ HER2-negative), triple-positive (RE/RP/HER2-positive), HER2-enriched (ER/PR-negative/HER2-positive), and triple-negative (RE/RP/HER2-negative). Discrimination between luminal A and luminal B was not performed due to statistical purposes. Correlations between the categories in the two groups were made using the Spearman correlation method. RESULTS:There was a significant correlation between nuclear grade (p<0.0001), expression of RE/RP (p<0.0001), overexpression of HER2 (p<0.0001), expression of EGFR (p<0.0001), and molecular profile (p<0.0001) between components in situ and IBC. CK 5/6 showed different distribution in DCIS and IBC, presenting a significant association with the triple-negative phenotype in IBC, but a negative association among DCIS. CONCLUSIONS: Our results suggest that classical prognostic and predictive features of IBC are already determined in the preinvasive stage of the disease. However the role of CK5/6 in invasive carcinoma may be different from the precursor lesions.
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We have retrospectively analyzed a series of 155 sequential cases of T1N0M0 ductal carcinomas of which 51 tumors had a ductal carcinoma in situ (DCIS) component for correlation between the presence of DCIS and clinicopathological variables, recurrence and patient survival. No correlations between the presence of DCIS and age, menopausal status, size, estrogen or progesterone receptors were found. High-grade infiltrative tumors tended not to present a DCIS component (P = 0.08). Patients with tumors associated with DCIS form a subgroup with few recurrences (P = 0.003) and good survival (P = 0.008). When tumors were classified by size, an association between large tumors (>1.0 cm) and increased recurrence and shortened overall survival was found. The presence of DCIS in this subgroup significantly reduced the relative risk of death.
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Epithelial intercellular cohesion, mainly mediated by E-cadherin (CDH1) expression and function, may be deregulated during cancer cell invasion of adjacent tissues and lymphatic and vascular channels. CDH1 expression is down-modulated in invasive lobular breast carcinomas but its regulation in invasive ductal carcinomas (IDC) is less clear. CDH1 expression is repressed by transcription factors such as Snail (SNAI1) and its product is degraded after Hakai ubiquitination. We compared CDH1, SNAI1 and HAKAI mRNA expression in IDC and paired adjacent normal breast tissue and evaluated its relation with node metastasis and circulating tumor cells. Matched tumor/peritumoral and blood samples were collected from 30 patients with early IDC. Epithelial cells from each compartment (tumor/peritumoral) were recovered by an immunomagnetic method and gene expression was determined by real time RT-PCR. There were no differences in CDH1, SNAI1 and HAKAI mRNA expression between tumor and corresponding peritumoral samples and no differential tumoral gene expression according to nodal involvement. Another 30 patients with a long-term follow-up (at least 5 years) and a differential prognosis (good or poor, as defined by breast cancer death) had E-cadherin and Snail protein detected by immunohistochemistry in tumor samples. In this group, E-cadherin-positive expression, but not Snail, may be associated with a better prognosis. This is the first report simultaneously analyzing CDH1, SNAI1 and HAKAI mRNA expression in matched tumor and peritumoral samples from patients with IDC. However, no clear pattern of their expression could distinguish the invasive tumor compartment from its adjacent normal tissue.
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Revisión sistemática de la literatura tomando ensayos clínicos aleatorizados sobre el uso de la inyección intraprostática de la toxina botulínica en los pacientes con hiperplasia prostática benigna evaluando una escala validada de síntomas del tracto urinario bajo como desenlace primario
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Este trabajo demuestra que los genes que codifican para los enzimas beta-galactosido alfa-2,3-sialiltransferasa 3 (ST3Gal III), y en menor medida beta-galactosido alfa-2,3-sialiltransferasa 4 (ST3Gal IV), están directamente implicados en etapas clave de la progresión tumoral como la adhesión, la migración y la formación de metástasis en las líneas de adenocarcinoma pancreático humano Capan-1 y MDAPanc-28. También, que las Especies Reactivas del Oxígeno (ROS) generadas durante los procesos de proliferación y diferenciación celular o debido a estímulos oxidantes externos, desempeñan un importante papel en el control de la síntesis de ST3Gal III y SLex, y por lo tanto en la regulación del fenotipo metastático. Además, junto al papel pro-adhesivo de la E-Selectina, este trabajo ha descrito efectos prometastáticos adicionales para esta molécula como inductora de la migración y de la secreción de VEGF a través de un mecanismo E-Selectina-SLex dependiente.
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An understanding of the multi-step nature of cancer as it is in the breast, as a series of pivotal genetic/epigenetic modifications is irrefutably a milestone in diagnostics, prognostics and eventually providing a cure. Here we have utilised a variant of analysis of variance (ANOVA) as a model for the identification and tracking of specific mRNA species whose transcription has been significantly altered at each grade in the progression of ductal carcinoma, making it possible to correlate histological progression with the genetic events underlying breast cancer. We show that in the progression of ductal carcinomas, from grade 1 to 3, there is a reduction in the actual number of mRNA species, which are significantly over or under expressed. We also show that this technique can be employed to generate differential gene expression patterns, whereby the combined expression profile of the tailored spectra of genes in the comparison of each ductal grade is sufficient to render them on clearly separate arms of an array-wise hierarchical cluster dendrogram.
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Estudo do polimorfismo CAG do receptor de androgênio em pacientes com hiperplasia prostática benigna
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A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma anormalidade proliferativa relacionada com a idade e muito freqüente no período da senescência. A Prevalência da HPB encontra-se em torno de 40 a 50% aos 50 anos e de aproximadamente 80% aos 70 anos. A patogênese da formação tumoral tem sido estreitamente associada à ação dos hormônios esteróides. Os efeitos androgênicos são mediados pela testosterona e dihidrotestosterona (DHT) nas células alvo e suas ações têm sido demonstradas na morfogênese, diferenciação, proliferação celular e secreções da glândula prostática. A ligação dos androgênios promove a ativação do receptor de androgênios, recrutamento de cofatores, promovendo a transcrição de genes alvo hormônio-dependentes. O gene do AR humano está localizado no cromossomo X apresentando regiões polimórficas no exon 1. O polimorfismo CAG é o mais estudado e seu número de repetições está inversamente correlacionado com a atividade transcricional do receptor. Este trabalho teve como objetivo analisar a freqüência do polimorfismo CAG do AR em uma amostra da população masculina do Rio Grande do Sul com e sem HPB e verificar se o número de repetições está relacionado com o desenvolvimento da HPB. Foram avaliados 44 pacientes com HPB e 52 controles. O DNA foi extraído de leucócitos do sangue periférico. A região do gene do AR correspondente ao polimorfismo CAG foi amplificada por reação em cadeia da polimerase (PCR). O produto da PCR foi avaliado por eletroforese capilar e analisado pelo software Genemapper no seqüenciador automático ABI3100 Avant. A análise estatística foi feita através do teste t para amostras independentes, teste de qui-quadrado, análise de regressão linear múltipla e análise de variância seguida pelo teste complementar de Duncan quando mais de três grupos foram comparados. O número de repetiçoes CAG variou de 16 a 30 no grupo controle e de 16 à 31 no grupo HPB. A média de repetições foi de 22,27 3,04 e 21,64 2,89 respectivamente (p=0,30). A testosterona sérica diferiu entre os grupos HPB (4,18 1,34 ng/dl) e controles (4,92 1,29 ng/dl), sendo menor no grupo com HPB (p=0,009). A correlação entre estas variáveis é de 0,256 (p= 0,014). Porém, quando corrigida pela idade, a correlação diminui e perdeu a significância (p=0,104). Estes resultados sugerem que não há correlação entre o número de repetições CAG e o risco de HPB na amostra estudada. Os níveis séricos de testosterona não estão associados com o número de repetições CAG. Pacientes com HPB têm níveis de testosterona mais baixos que os controles.