886 resultados para Hemagglutination-inhibition


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Os arbovírus Ilhéus (VILH) e Rocio (VROC) são flavivirus (família Flaviviridae, gênero Flavivirus) de grande importância para a saúde pública no Brasil por estar relacionados a casos de encefalites em humanos. Sabe-se que outros flavivírus estão envolvidos com a infecção persistente in vitro, in vivo e em relatos clínicos. Deste modo, o objetivo desse trabalho foi investigar a possível ocorrência de infecção persistente in vivo dos VILH e VROC utilizando hamsters dourados jovens (Mesocricetus auratus) como modelo experimental. Os hamsters foram inoculados com suspensão de cérebros de camundongos recém-nascidos infectados com títulos de 9,8 e 9,6 DL50 /0,02 mL do VROC e VILH respectivamente, pela via intraperitoneal, sendo em seguida a intervalos pré-determinados, anestesiados e sacrificados para coleta de amostras de sangue, soro, urina e órgãos durante quatro meses (120 dias) pós-inoculação (p.i.). A quantificação viral foi calculada em amostras de cérebro, fígado e sangue, pela técnica de RT-PCR em tempo real (qRT-PCR). Todas as amostras coletadas foram inoculadas em célula VERO para confirmação de replicação viral, sendo detectados antígenos virais pelo teste de imunofluorescência indireta (IFI), os níveis de anticorpos foram determinados pelo teste de inibição da hemaglutinação. Exame histopatológico por hematoxilina-eosina e detecção de antígenos virais por imunohisquímica foram avaliados nas amostras de vísceras e encéfalos coletados durante a cinética. O estudo demonstrou que hamsters dourados jovens constituem um bom modelo experimental para infecção persistente pelos flavivírus VILH e VROC. Os dois vírus induziram uma forte resposta imune, embora os níveis de anticorpos para o VILH tenham sido maior do que para o VROC; já o VROC mostrou-se mais patogênico nestes animais, sugerindo uma capacidade de neurovirulência maior que o VILH. Das amostras coletadas dos hamsters infectados e inoculadas em células VERO foi possível isolar ambos os vírus a partir de todos os órgãos, sangue, soro e urina, sendo confirmada a replicação viral por IFI. Quanto à infecção persistente, o VROC foi detectado, pela técnica de qRT PCR, por três meses p.i., no cérebro, fígado e sangue, enquanto o VILH apresentou persistência viral apenas no cérebro durante 30 dias p.i. por qRT PCR. O VROC foi capaz de produzir alterações histopatológicas e células imuno-marcadas expressando antígenos virais nas amostras de fígado, rim, pulmão e cérebro por quatro meses. Ao passo que para o VILH, as alterações histopatológicas e a expressão de antígenos virais nas amostras de fígado, rim e pulmão ocorreram por 30 dias p.i.; e no cérebro por quatro meses p.i.; Os achados deste estudo demonstraram que ambos os vírus apresentaram capacidade de causar infecção persistente em hamsters infectados por via periférica, sendo necessários mais estudos para determinar os mecanismos fisiopatológicos e a patogênese de estabelecimento dessas infecções persistentes.

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A tese aqui apresentada trata-se do primeiro estudo em nível mundial que pesquisa e caracteriza a resposta imune citocínica em infecções humanas pelo Orthobunyavirus Oropuche. Como metodologia para o alcance dos objetivos aqui apresentados foi utilizado um total de 320 amostras de soros humanos, onde 60 destas foram provenientes de Banco de Sangue (Controle negativo) e 260 foram obtidas mediante dois surtos do Vírus Oropouche nos Estados do Pará e Amapá (Brasil), sendo estas últimas divididas em oito subgrupos para obtenção dos dados com exatidão. Nas amostras coletadas foram realizadas análises dos dados clínicos/sintomatologia através dos prontuários, dados sorológicos através da titulação de anticorpos por Inibição da Hemaglutinação (IgM/IgG) e detecção do nível de citocinas plasmáticas por citometria de fluxo a qual permitiu a descrição técnica da dosagem de citocinas possibilitando ainda a análise de frequência de baixos e altos produtores de citocina. Os dados obtidos permitiram observar as variáveis e o comportamento das assinaturas de citocinas expressas pelos pacientes mediante a confirmação sorológica do vírus, bem como o comportamento destes analitos séricos quando da presença de sintomas específicos como febre, calafrios, cefaléia e tontura, permitindo assim que se chegasse à conclusão que a) existe um padrão na síntese de citocinas pró-inflamatórias e reguladoras; b) observa-se um balanço no perfil da resposta imune entre citocinas pró-inflamatórias (Th1) e moduladoras (Th17); c) a infecção pelo Vírus Oropouche altera a produção das citocinas nos indivíduos; d) os resultados mostram também que ao comparar os indivíduos Não respondedores com os Respondedores precoces, houve aumento da IL-1β e diminuição da IL-12; Não respondedores com Respondedores tardios, houve diminuição da IL-8, e aumento da IFN-α, IL-23 e IL-17; Não respondedores comparados com Respondedores precoces ocorreram o aumento de IL-4 e IFN-; Já quando comparado Respondedores precoces e respondedores tardios houve diminuição de IFN-α e IL-6; Respondedores precoces de forma geral apresentaram diminuição da IL-10 e Respondedores tardios apresentaram aumento da IL-5; e) Os resultados mostram ainda a expressão de IL-5 em pacientes que manifestaram os sintomas específicos para a infecção pelo Oropouche (febre, calafrios, cefaléia e tontura), sugerindo este sinal estar associado diretamente à patogênese do vírus; f) há a necessidade da complementação desta pesquisa com mais estudos como àqueles relacionados com a expressão de quimiocinas.

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Os arbovírus constituem um importante problema de saúde pública no Brasil, especialmente na Amazônia por sua capacidade de causar epidemias com indices consideráveis de morbi-mortalidade tanto em humanos quanto em animais. Quatro, Vírus, dengue (VDEN), Vírus da febre amarela (VFA), Vírus Mayaro (VMAY) e Vírus Oropouche (VORO) tem especial relevância para a região, principalmente naqueles ambientes onde os impactos ambientais são iminentes. Estudos de prevalência de anticorpos para arboviroses nessa região são limitados. Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência de anticorpos para as principais arboviroses de interesse em saúde pública nas comunidades que vivem sob a influência da Usina Hidrelétrica de Tucuruí no estado do Pará. O estudo foi observacional do tipo transversal analítico, realizado em indivíduos de ambos os sexos, maiores de 18 anos, residentes à margem esquerda e direita do lago UHE de Tucuruí e proveniente das RDS de Alcobaça e Pucuruí-Ararão. A coleta das amostras de sangue e o preenchimento do questionário foram realizados em dois momentos distintos, cheia e vazante do lago. Todas as amostras foram analisadas pelo Instituto Evandro Chagas onde foram submetidas ao teste de Inibição da Hemaglutinação para a pesquisa de anticorpos contra 19 tipos de Arbovírus e teste de MAC-ELISA para detecção de anticorpos IgM. A análise dos dados foi descritiva e analítica, sendo empregado o cálculo de razão de chances com intervalo de confiança de 95% para verificar a associação entre as variáveis do estudo e o teste qui-quadrado e/ou exato de Fisher a fim de verificar a significância das associações estatísticas entre as variáveis do estudo com um nível alfa de 0,05. Ao todo, foram estudados 635 indivíduos e a pesquisa de anticorpos para arbovírus teve associação estatisticamente significante com as características sociodemográficas dos indivíduos, como sexo, profissão e tempo de residência na área do estudo. Não foi observada associação estatisticamente significante entre a presença de anticorpos arbovirais e as demais características estudadas.

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Até o presente momento, estudos moleculares para os vírus do grupo C (Bunyaviridae, Orthobunyavirus) não foram publicados. O presente trabalho determinou as seqüências nucleotídicas completas para os segmento ARN pequenos (P-ARN) e a seqüencias parciais para os segmentos de ARN médio (M-ARN) dos vírus do grupo C. A seqüencia completa do segmento P-ARNvariou de 915 a 926 nucleotídeos, e revelou organização genômica semelhante em comparação aos demais ortobunyavírus. Baseado nos 705 nt do gene N, os membros do grupo C foram distribuídos em três grupos filogenéticos principais, com exceção do vírus Madrid que foi posicionado fora destes três grupos. A análise da cepa BeH 5546 do vírus Caraparu revelou que o mesmo apresenta seu segmento P-ARN semelhante ao do vírus Oriboca , sendo um vírus rearranjado em natureza. Em adição, a análise dos 345 nt do gene Gn para sete vírus do grupo C e para a cepa BeH 5546, revelou uma diferente topologia filogenética, sugerindo um padrão de rearranjo genético entre estes vírus. Estes achados representam as primeiras evidências de rearranjo genético em natureza entre os vírus do grupo C, dos quais vários são patógenos humanos. Finalmente, nossos dados genéticos corroboraram dados de relacionamento antigênico entre esses vírus determinados utilizando métodos sorológicos (testes de fixação de complemento, inibição da hemaglutinação e neutralização), sugerindo que a associação de dados informativos aos níveis molecular, sorológico e eco-epidemiológico podem contribuir para o melhor entendimento da epidemiologia molecular dos ortobunyavírus.

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Poucas informações estão disponíveis até o momento sobre os vírus do sorogrupo Gamboa (Bunyaviridae, Orthobunyavirus), desta forma, foi realizado, neste trabalho, estudo filogenético dos membros do sorogrupo Gamboa entre si e com outros orthobunyavírus ao nível gene Gn (M-RNA), além de infecção experimental em pintos recém nascidos da espécie Gallus gallus domesticus com a cepa Be AN 439546 do Vírus Gamboa (VGAM), e estudo sorológico em aves, outros animais silvestres e humanos de Tucuruí – Pará. A análise filogenética dos vírus do sorogrupo Gamboa demonstrou que esses vírus são geneticamente mais relacionados com membros do grupo Turlock e menos com os do grupo Simbu, e foram distribuídos em dois clados distintos (I e II), que estão de acordo com a atual classificação sorológica, de modo que o clado I inclui o complexo Gamboa e o clado II o complexo Alajuela. A cepa Be AN 439546 do VGAM apresentou tropismo pelo pulmão e fígado de pintos recém nascidos experimentalmente infectados, sendo a replicação viral nesses órgãos confirmada por imunohistoquímica, o que demonstra que o VGAM replica-se nessa ave. A detecção de anticorpos inibidores da hemaglutinação contra o VGAM e a confirmação por teste de neutralização em plasma de aves silvestres reforça a hipótese de que esses animais constituem o principal hospedeiro de amplificação no ciclo de manutenção do VGAM. Estudos moleculares do genoma completo dos vírus do sorogrupo Gamboa, assim como sobre a ecoepidemiologia do vetor e dos hospedeiros (principalmente aves), para o ciclo de replicação dos vírus, são importantes para confirmar as informações já existentes sobre esses vírus.

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Com o objetivo de avaliar a diversidade de insetos hematófagos e de vertebrados silvestres, bem como, a fauna de arbovírus circulante antes das ações de exploração mineral na jazida polimetálica do Salobo, Província Mineral de Carajás, Pará, Brasil, no período de dezembro de 2005 a junho de 2007, um estudo longitudinal foi realizado (sete viagens) sendo capturados e identificados insetos hematófagos (famílias Ceratopogonidae, Culicidae, Psychodidae e Simulidae) capturados em armadilhas luminosas CDC e Shannon, e atração humana; e também foram capturados e identificados vertebrados silvestres das classes das aves (redes de nylon), dos mamíferos e dos répteis (armadilhas Shermann e Tommahwak); foi feita pesquisa e determinação da prevalência de anticorpos nos soros e/ou plasmas desses vertebrados contra arbovírus e tentativas de isolamento viral. Foram capturados 44.795 (1.220 lotes) insetos hematófagos, sendo a família Psychodidae a mais prevalente. As espécies mais abundantes de culicídeos foram Haemagogus leucocelaenus e Haemagogus janthinomys. Foram também capturados 1.288 vertebrados silvestres, e os roedores Proechimys guyannensis e Oryzomys capito, e as aves Turdus albicollis e Phlegopsis nigromaculata foram as espécies mais prevalentes. Foram isoladas em camundongos recém-nascidos, três cepas do Virus Tucunduba, obtidas a partir de lotes de Anopheles (Nys.) species, Culex coronator e Wyeomyia species; foram detectados anticorpos para os seguintes arbovírus: encefalite Saint Louis (VSLE), Ilhéus, encefalite eqüina Oeste, Cacipacoré, Icoaraci, Rocio, Bussuquara e Mucambo, sendo a maior prevalência de anticorpos obtida para o VSLE.

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Um estudo soroepidemiológico foi realizado para determinar a prevalência de anticorpos IH para os sorotipos de influenza circulantes entre pacientes atendidos no Laboratório de Virologia do IEC, em Belém, PA, Brasil, em 1992 e 1993. Um total de 179 (11%) amostras de sangue foi coletado durante período pós-epidêmico e processado pelo teste da Inibição da Hemaglutinação para os vírus da influenza A/Taiwan/1/86 (H1N1), A/Beijing/353/89 (H3N2) e B/Yamagata/16/88. Os resultados indicaram a circulação de vírus antigenicamente relacionados aos três sorotipos pesquisados. Em 1992, altas taxas de soropositividade foram observadas para as cepas H1N1 (84%) e H3N2 (56%), bem como anticorpos IH foram detectados em todas as faixas de idade, sugerindo intensa circulação desses vírus. No mesmo ano, a atividade da influenza B revelou-se em níveis moderados. A prevalência de anticorpos IH para os vírus H1N1, em 1993, foi similar à observada em 1992, indicando a circulação desses vírus em ambos os anos. Um aumento na prevalência dos vírus H3N2, em 1993, sugere que a cepa A/Beijing/353/89 (ou uma antigenicamente relacionada) também circulou intensamente naquele ano. Do mesmo modo, a atividade dos vírus da influenza B aumentou em 1993, como apontam as infecções em todas as idades, particularmente entre os adultos jovens.

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Avian salmonellosis and mycoplasmosis are infectious diseases that, in addition of causing lack of flock uniformity, represent a hazard to human health. The objective of the present study was to evaluate the seroprevalence of mycoplasmosis and salmonellosis in commercial broilers, backyard chickens, and spent hens slaughtered at a processing plant with local health inspection in Uberlandia, MG, Brazil. A total of 210 samples were randomly collected at the time of bleeding. Samples were submitted to rapid plate serum agglutination test (RSA) for the classification of Salmonella pullorum, Salmonella gallinarum, Mycoplasma gallisepticum and Mycoplasma synoviae. In order to increase result specificity, mycoplasmosis-positive samples were submitted to hemagglutination inhibition test (HI). No samples presented detectable antibodies against Salmonella pullorum or Salmonella gallinarum in the RSA test. Only Mycoplasma synoviae was detected in 14% of the backyard chickens and 0.74% in commercial broilers, whereas no antibodies were detected in spent hens. The seroprevalence rates found in the present study emphasize the need of keeping chicken flocks free from disease using effective biosafety systems.

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In 1970, searching for the interspecies transmission of influenza viruses led to the first study on influenza viruses in domestic animals. Birds and mammals, including human beings, are their natural hosts; however, other animals may also play a role in the virus epidemiology. The objective was to investigate the incidence of influenza viruses in adult dogs raised in rural (9, 19.56%) and urban (37, 80.43%) areas in the state of Sao Paulo, Brazil. Dog serum samples were examined for antibodies to influenza viruses by the hemagglutination inhibition (HI) test using the corresponding antigens from the circulating viruses in Brazil. Dogs from rural areas presented antibodies to influenza A H3N2, and influenza A H7N7 and H3N8. In rural areas, dog sera displayed mean titers as 94.37, 227.88, 168.14, 189.62 HIU/25 mu L for subtypes H1N1, H3N2, H7N7, H3N8, respectively. About 84% and 92% of dogs from urban areas exhibited antibodies to human influenza A H1N1 and H3N2, respectively, with statistical difference at p < 0.05 between the mean titers of antibodies to H1N1 and H3N2. About 92% and 100% were positive for H7N7 and H3N8, respectively. In dogs from urban areas, the mean titers of antibodies against influenza A H1N1, H3N2, H7N7 and H3N8, were 213.96, 179.42, 231.76, 231.35 HIU/25 mu L respectively. The difference among them was not statistically significant at p > 0.05. In conclusion, these dogs were positive for both human and equine influenza viruses. The present study suggests the first evidence that influenza viruses circulate among dogs in Brazil.

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Objective. To assess the immunogenicity and safety of non-adjuvanted influenza A H1N1/2009 vaccine in patients with juvenile autoimmune rheumatic disease (ARD) and healthy controls, because data are limited to the adult rheumatologic population. Method's. A total of 237 patients with juvenile ARD [juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE), juvenile idiopathic arthritis (JIA), juvenile dermatomyositis (JDM), juvenile scleroderma, and vasculitis] and 91 healthy controls were vaccinated. Serology for anti-H1N1 was performed by hemagglutination inhibition assay. Seroprotection rate, seroconversion rate, and factor-increase in geometric mean titer (GMT) were calculated. Adverse events were evaluated. Results. Age was comparable in patients and controls (14.8 +/- 3.0 vs 14.6 +/- 3.7 years, respectively; p = 0.47). Three weeks after immunization, seroprotection rate (81.4% vs 95.6%; p = 0.0007), seroconversion rate (74.3 vs 95.6%; p < 0.0001), and the factor-increase in GMT (12.9 vs 20.3; p = 0.012) were significantly lower in patients with juvenile ARD versus controls. Subgroup analysis revealed reduced seroconversion rates in JSLE (p < 0.0001), JIA (p = 0.008), JDM (p = 0.025), and vasculitis (p = 0.017). Seroprotection (p < 0.0001) and GMT (p < 0.0001) were decreased only in JSLE. Glucocorticoid use and lymphopenia were associated with lower seroconversion rates (60.4 vs 82.9%; p = 0.0001; and 55.6 vs 77.2%; p = 0.012). Multivariate logistic regression including diseases, lymphopenia, glucocorticoid, and immunosuppressants demonstrated that only glucocorticoid use (p = 0.012) remained significant. Conclusion. This is the largest study to demonstrate a reduced but adequate immune response to H1N1 vaccine in patients with juvenile ARD. It identified current glucocorticoid use as the major factor for decreased antibody production. The short-term safety results support its routine recommendation for patients with juvenile ARD. ClinicalTrials.gov; NCT01151644. (First Release Nov 15 2011; J Rheumatol 2012;39:167-73; doi:10.3899/jrheum.110721)

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Background Acute respiratory infections (ARI) are frequent in children and complications can occur in patients with chronic diseases. We evaluated the frequency and impact of ARI and influenza-like illness (ILI) episodes on disease activity, and the immunogenicity and safety of influenza vaccine in a cohort of juvenile idiopathic arthritis (JIA) patients. Methods Surveillance of respiratory viruses was conducted in JIA patients during ARI season (March to August) in two consecutive years: 2007 (61 patients) and 2008 (63 patients). Patients with ARI or ILI had respiratory samples collected for virus detection by real time PCR. In 2008, 44 patients were immunized with influenza vaccine. JIA activity index (ACRPed30) was assessed during both surveillance periods. Influenza hemagglutination inhibition antibody titers were measured before and 30-40 days after vaccination. Results During the study period 105 ARI episodes were reported and 26.6% of them were ILI. Of 33 samples collected, 60% were positive for at least one virus. Influenza and rhinovirus were the most frequently detected, in 30% of the samples. Of the 50 JIA flares observed, 20% were temporally associated to ARI. Influenza seroprotection rates were higher than 70% (91-100%) for all strains, and seroconversion rates exceeded 40% (74-93%). In general, response to influenza vaccine was not influenced by therapy or disease activity, but patients using anti-TNF alpha drugs presented lower seroconversion to H1N1 strain. No significant differences were found in ACRPed30 after vaccination and no patient reported ILI for 6 months after vaccination. Conclusion ARI episodes are relatively frequent in JIA patients and may have a role triggering JIA flares. Trivalent split influenza vaccine seems to be immunogenic and safe in JIA patients.

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Introduction Vaccination is an effective tool against several infectious agents including influenza. In 2010, the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP) recommended influenza A H1N1/2009 immunization for high risk groups, including juvenile idiopathic arthritis (JIA) patients and more recently the EULAR task force reinforced the importance of vaccination in immunosuppressed pediatric rheumatologic patients. We have recently shown that Influenza A H1N1/2009 vaccination generated protective antibody production with short-term safety profile among 93 JIA patients, but the possible impact of the vaccine in autoimmune response in JIA have not been studied. Therefore, we aimed to assess the production of some autoantibodies generated following influenza H1N1 vaccination in JIA patients. Objectives To assess the autoimmune response and H1N1 serology following influenza H1N1 vaccination in patients with JIA. Methods Cepa A/California/7/2009 (NYMC X-179A) anti-H1N1 was used to vaccinate JIA patients: 1 dose of immunization was given to all participants and those <9yrs of age received a second booster 3 weeks apart. Sera were analyzed before and 3 weeks following complete vaccination. Serology against H1N1 virus was performed by hemagglutination inhibition antibody assay, rheumatoid factor (RF) by latex fixation test, antinuclear antibodies (ANA) by IIF, IgM and IgG anticardiolipin (aCL) by ELISA.Results Among 98 JIA patients that were vaccinated, 58 sera were available for this study. Mean age of 58 JIA patients was 23.9 ± 9.5 yrs, 38 were females and 20 males with mean disease duration of 14.7 ± 10.1 yrs. JIA subtypes were: 33 (57%) poliarticular, 10 (17%) oligoarticular, 6 (10%) systemic and 9 (16%) other. Sixteen patients were off drugs while 42 (72%) were under different pharmacotherapy: 32 (55%) were on 1 DMARD/IS, 10 (17%) on 2 DMARDs/IS, 19 (33%) antimalarials, 29 (50%) MTX, 8(14%) sulfasalazine, 6 (10%) anti-TNFs, 4 (7%) abatacept; no patient was using prednisone >0.5 mg/kg/d. Seroprotection rates against H1N1 influenza increased from 23 to 83% and seroconversion rates were achieved in 78% JIA. Prior to vaccination, 31(53.4%) JIA patients were ANA+, 6(10.3%) RF+, and 4 (7%) IgM + IgG aCL+. After complete H1N1 vaccination, positivity for ANA remained the same whereas 1 patient became negative for IgG aCL, and another for RF, IgM and IgG aCL. One (1.7%) patient turned low titer IgG aCL+. Conclusion Vaccination of JIA patients against pandemic influenza A (H1N1) generated successful protective antibody production without the induction of autoantibody production, except for 1 patient that became positive for low titer IgG aCL, supporting its safety.

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Methods We conducted a phase I, multicenter, randomized, double-blind, placebo-controlled, multi-arm (10) parallel study involving healthy adults to evaluate the safety and immunogenicity of influenza A (H1N1) 2009 non-adjuvanted and adjuvanted candidate vaccines. Subjects received two intramuscular injections of one of the candidate vaccines administered 21 days apart. Antibody responses were measured by means of hemagglutination-inhibition assay before and 21 days after each vaccination. The three co-primary immunogenicity end points were the proportion of seroprotection >70%, seroconversion >40%, and the factor increase in the geometric mean titer >2.5. Results A total of 266 participants were enrolled into the study. No deaths or serious adverse events were reported. The most commonly solicited local and systemic adverse events were injection-site pain and headache, respectively. Only three subjects (1.1%) reported severe injection-site pain. Four 2009 influenza A (H1N1) inactivated monovalent candidate vaccines that met the three requirements to evaluate influenza protection, after a single dose, were identified: 15 μg of hemagglutinin antigen without adjuvant; 7.5 μg of hemagglutinin antigen with aluminum hydroxide, MPL and squalene; 3.75 μg of hemagglutinin antigen with aluminum hydroxide and MPL; and 3.75 μg of hemagglutinin antigen with aluminum hydroxide and squalene. Conclusions Adjuvant systems can be safely used in influenza vaccines, including the adjuvant monophosphoryl lipid A (MPL) derived from Bordetella pertussis with squalene and aluminum hydroxide, MPL with aluminum hydroxide, and squalene and aluminum hydroxide.

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Background Immunosuppressed individuals present serious morbidity and mortality from influenza, therefore it is important to understand the safety and immunogenicity of influenza vaccination among them. Methods This multicenter cohort study evaluated the immunogenicity and reactogenicity of an inactivated, monovalent, non-adjuvanted pandemic (H1N1) 2009 vaccine among the elderly, HIV-infected, rheumatoid arthritis (RA), cancer, kidney transplant, and juvenile idiopathic arthritis (JIA) patients. Participants were included during routine clinical visits, and vaccinated according to conventional influenza vaccination schedules. Antibody response was measured by the hemagglutination-inhibition assay, before and 21 days after vaccination. Results 319 patients with cancer, 260 with RA, 256 HIV-infected, 149 elderly individuals, 85 kidney transplant recipients, and 83 with JIA were included. The proportions of seroprotection, seroconversion, and the geometric mean titer ratios postvaccination were, respectively: 37.6%, 31.8%, and 3.2 among kidney transplant recipients, 61.5%, 53.1%, and 7.5 among RA patients, 63.1%, 55.7%, and 5.7 among the elderly, 59.0%, 54.7%, and 5.9 among HIV-infected patients, 52.4%, 49.2%, and 5.3 among cancer patients, 85.5%, 78.3%, and 16.5 among JIA patients. The vaccine was well tolerated, with no reported severe adverse events. Conclusions The vaccine was safe among all groups, with an acceptable immunogenicity among the elderly and JIA patients, however new vaccination strategies should be explored to improve the immune response of immunocompromised adult patients. (ClinicalTrials.gov, NCT01218685)