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Resumo:
Indivíduos que permanecem longo tempo em cadeira de rodas apresentam importante perda de massa óssea, principalmente nos membros inferiores, possivelmente agravada pela baixa ingestão de cálcio dietético e pelo inadequado estado nutricional de vitamina D. O exercício físico pode contribuir para a manutenção ou aumento da massa óssea em diferentes populações e nos indivíduos com lesão medular pode contribuir para atenuar a perda de massa óssea. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da prática regular de exercício físico sobre a adequação da massa óssea, indicadores bioquímicos do metabolismo ósseo e estado nutricional de vitamina D em indivíduos com lesão medular cervical há pelo menos um ano. Em vinte e cinco homens de 19 a 56 anos sendo 15 fisicamente ativos e 10 sedentários, foi realizada análise sérica de cálcio, PTH, 25(OH)D, IGF-1, osteocalcina e NTx. As medidas do conteúdo mineral ósseo, densidade mineral óssea (DMO), massa magra e massa gorda foram realizadas por DXA. A pigmentação da pele (constitutiva e por bronzeamento) foi determinada por colorimetria com o objetivo de investigar sua influência sobre o estado de vitamina D. A ingestão habitual de cálcio foi registrada em um questionário de frequência alimentar direcionado para alimentos fonte. As comparações entre os dois grupos foram realizadas pela aplicação do Teste t de Student exceto para as variáveis ósseas que foram realizadas após ajustes pela massa corporal total, tempo de lesão e ingestão de cálcio utilizando-se análise de co-variância. Associações entre as variáveis estudadas foram avaliadas através de análise de correlação de Pearson. Valores de p<0.05 foram considerados significativos. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos para nenhuma variável óssea com exceção do z-score da DMO da coluna lombar, que foi significativamente maior no grupo de indivíduos sedentários (0,9 1,7 vs -0,7 0,8; p<0,05). No entanto, entre os indivíduos ativos, aqueles que iniciaram a prática de exercício físico com menos tempo decorrido após a lesão apresentaram maior DMO do fêmur (r=-0,60; p<0,05). Nos indivíduos ativos, a freqüência do exercício apresentou associação negativa com a concentração sérica de i-PTH (r = -0,50; p =0,05) e positiva com a concentração de 25(OH)D (r= 0,58; p <0,05). Após ajustes pela massa corporal total e tempo de lesão foram observadas associações positivas entre a ingestão diária de cálcio e z-score da DMO da coluna lombar (r = 0,73 e p <0,01) e DMO do rádio (r = 0,56 e p <0,05). Os resultados do presente estudo apontam para um efeito benéfico do exercício físico sobre a massa óssea e o perfil hormonal relacionado ao metabolismo ósseo. O início da prática regular de exercício físico o quanto antes após a lesão parece contribuir para atenuar a perda de massa óssea nos membros inferiores. Além disso, os resultados deste estudo sugerem uma possível potencialização do efeito osteogênico do exercício físico quando combinado a uma adequada ingestão de cálcio.
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O presente estudo tem como tema central o ganho de peso e o consumo alimentar no período reprodutivo. A tese está dividida em três partes: i) revisão da literatura científica sobre os fatores de risco para o ganho de peso excessivo na gestação e para a sua retenção no pós-parto; ii) análise quantitativa e qualitativa do consumo alimentar (energia, nutrientes e alimentos) do período gestacional para o pós-parto; e iii) avaliação prospectiva da associação entre a dieta hiperproteica (≥ 1.2 g/kg) e a variação de peso pós-gestacional. A revisão da literatura apontou como principais determinantes da variação de peso no pós-parto os seguintes fatores: ganho de peso gestacional, peso pré-gestacional, dieta, atividade física, lactação, idade, escolaridade, renda, paridade e raça. As partes ii e iii correspondem a dois artigos, sendo que a população do estudo empregada nas duas análises foi baseada em uma coorte de mulheres no pós-parto atendidas no Centro Municipal de Saúde (CMS) Marcolino Candau, localizado no Município do Rio de Janeiro. Dentre as 709 mulheres convidadas para participar da pesquisa, 479 ingressaram na coorte. As mulheres foram recrutadas através dos serviços de pré-natal e na rotina pediátrica de imunização do BCG, oferecidos pelo CMS, e imediatamente após o parto, na maternidade central de referência. A coleta de dados ocorreu entre maio de 1999 e abril de 2001, sendo 15 meses de recrutamento e 9 meses de seguimento. As mulheres foram entrevistadas aos 15 dias, 2, 6 e 9 meses do pós-parto. Foram consideradas elegíveis para as duas analises as mulheres com idade entre 18 e 45 anos de idade, entrevistadas até 30 dias do pós-parto, sem doenças crônicas pré-existentes, com gravidez de 35 ou mais semanas gestacionais e sem gestação gemelar. O estudo sobre a composição da dieta do período gestacional para o pós-parto contou com 276 mulheres que responderam aos dois questionários de freqüência de consumo alimentar (QFCA) aplicados aos 15 dias e aos 6 meses do seguimento. Os resultados mostraram que as mulheres consumiram dietas mais energéticas na gravidez e aquelas que mais restringiram o consumo de energia no pós-parto, apresentaram um incremento na densidade de proteínas da dieta. As análises das medidas repetidos do peso foram realizadas para avaliar o efeito da dieta hiperproteica (≥ 1.2 g/kg) sobre a variação de peso no pós-parto, para as quais haviam dados de uma amostra de 430 mulheres. Os resultados mostraram que as mulheres com dieta hiperproteica perderam mais peso do que as mulheres com dieta normo ou hipoproteica (< 1.2 g/kg) (226 g/mês versus 123 g/mês). As duas analises indicam que um pequeno incremento no consumo de proteínas promove maior perda de peso. Estudos longitudinais futuros devem incluir avaliação relativa a segurança das dietas hiperproteicas no pós-parto.
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A adoção do plano dietético Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH) tem sido enfatizado na população hipertensa como uma importante estratégia no controle dos níveis pressóricos elevados. O objetivo deste estudo foi analisar o consumo alimentar de macro e micronutrientes em pacientes hipertensos, em especial do sódio, cálcio, potássio e magnésio, e comparar com as recomendações dietéticas contidas no plano DASH. Estudo transversal envolvendo uma amostra de conveniência composta por 113 hipertensos entre 40 e 69 anos. A medida da pressão arterial (PA) foi determinada com aparelho eletrônico devidamente calibrado e a avaliação dietética obtida pelo questionário de freqüência do consumo alimentar. Os alimentos ingeridos foram convertidos em porções e distribuídos em diferentes grupos alimentares. A faixa de porções recomendadas pelo plano DASH foi determinada com base na média das necessidades energéticas desta amostra permitindo assim uma posterior comparação com o hábito alimentar dos hipertensos, utilizando um escore de pontos com pontuação máxima de 9 pontos. A amostra foi dividida em três grupos: grupo B que obteve 2,5 a 4,0 pontos (n=34; 30%), grupo M entre 4,5 a 5,0 pontos (n=43; 38%) e grupo A que obteve 5,5 a 8,0 pontos (n=36; 32%). Não foram observadas diferenças significativas na média da PA sistólica (14024 vs 13823 vs 13515 mmHg) e diastólica (8617 vs 8813 vs 8410 mmHg). Apesar do grupo A consumir mais proteínas e gordura monoinsaturada, foi detectado um excesso pronunciado na ingestão de gordura saturada, colesterol e das calorias totais, por este grupo de pacientes. No que tange a ingestão dos micronutrientes, o grupo A apresentou consumo significativamente maior de cálcio, potássio e magnésio, refletido pela maior ingestão de vegetais e frutas em comparação aos grupos B e M. A média de ingestão do sódio intrínseco foi significativamente maior no grupo A (4,12,0 vs 3,11,1 vs 2,71,1 g/dia). Foram detectadas, apenas no grupo A, correlações entre PA sistólica e o percentual de proteína (r = -0,5; p=0,002) e PA sistólica e o percentual de carboidrato (r = 0,4; p=0,02). Apenas um terço dos hipertensos avaliados apresentaram padrão alimentar mais concordante com o plano DASH e com maior ingestão de proteínas, gordura monoinsaturada, fibras, cálcio, potássio e magnésio. Entretanto, o consumo mais elevado de sódio, gordura saturada, colesterol e das calorias totais por este grupo de pacientes poderia restringir uma maior queda dos níveis pressóricos elevados.
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A associação inversa da ingestão de cálcio dietético com adiposidade corporal e pressão arterial está documentada em estudos epidemiológicos. Achados experimentais sugerem que este fenômeno pode ser mediado por alterações na concentração intracelular de cálcio ([Ca]i). Existem poucos estudos relacionando o cálcio dietético com a [Ca]i. O objetivo do presente estudo foi avaliar a relação da ingestão habitual de cálcio dietético com a [Ca]i, adiposidade corporal, perfil metabólico, biomarcadores inflamatórios, pressão arterial e função endotelial em mulheres. Para tanto, foi desenvolvido estudo transversal, com 76 mulheres na pré-menopausa submetidas à avaliação: dietética (questionário de frequência alimentar validado); da [Ca]i em eritrócitos (espectrometria de absorbância atômica); da gordura corporal (GC) total [índice de massa corporal (IMC) e % GC por bioimpedância elétrica] e central [perímetro da cintura (PC), e razão cintura quadril (RCQ)]; do perfil metabólico (glicose, colesterol e frações, insulina e HOMA-IR); dos biomarcadores inflamatórios [adiponectina e proteína C-reativa (PCR)]; dos biomarcadores da função endotelial [molécula de adesão intracelular-1 (ICAM-1), molécula de adesão celular vascular-1 (VCAM-1) e E-Selectina]; da função endotelial avaliada pelo equipamento Endo-PAT2000; e da pressão arterial. Calcitriol, paratormônio, cálcio sérico e cálcio urinário completaram o metabolismo do cálcio. As participantes foram estratificadas em 2 grupos de acordo com a ingestão habitual de cálcio: Grupo com baixa ingestão de cálcio ou BIC (n=32; ingestão de cálcio <600mg/d) e Grupo com elevada ingestão de cálcio ou AIC (n=44; ingestão de cálcio ≥600mg/d). A média da idade foi semelhante entre os grupos (Grupo BIC: 31,41,4 vs Grupo AIC: 31,41,4anos; p=0,99). Após ajustes para fatores de confundimento (idade, ingestão de energia, bebida alcoólica, proteína, carboidratos e lipídios), o Grupo AIC, em comparação com o BIC, apresentou valores significativamente mais baixos de IMC (25,65,3 vs 26,9 6,0 kg/m; p=0,02), PC (84,413,6 vs 87,815,3cm; p=0,04), % GC (31,15,9 vs 33,35,6 %; p=0,003), pressão arterial diastólica (68,210,8 vs 72,411,2 mm Hg; p=0,04) e pressão arterial média (80,1310,94 vs 83,8611,70 mmHg; p=0,04); e significativamente mais altos de HDL-colesterol (58,612,2 vs 52,912,2 mg/dL; p=0,004) e adiponectina (34572,1 19472,8 vs 31910,319385,1 ng/mL; p=0,05). A [Ca]i e as outras variáveis avaliadas não diferiram entre os grupos, mesmo após ajustes. Neste estudo realizado com mulheres, o maior consumo de cálcio se associou com valores mais baixos de adiposidade corporal total e central, pressão arterial diastólica e média; além de valores mais elevados de HDL-colesterol e adiponectina
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Esta tese é composta por três artigos que veiculam os resultados da realização e análise de uma intervenção de base escolar com o objetivo de reduzir o ganho de peso excessivo em adolescentes. O ensaio, denominado PAPPAS (Pais, Alunos e Professores Pela Alimentação Saudável), foi conduzido com alunos do 5 ano de vinte escolas públicas do município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. As atividades desenvolvidas durante o ano letivo de 2010 desencorajaram o consumo de bebidas adoçadas e biscoitos e estimularam o consumo de feijão e frutas. Pais/ responsáveis e professores receberam informação e material de divulgação sobre os mesmos temas abordados em sala de aula. O consumo de alimentos foi avaliado por meio de um questionário de frequência alimentar aplicado ao início e ao final do estudo. A aferição do peso e da estatura se deu em três momentos: na linha de base, na metade do ano letivo e ao fim do estudo. Para as análises longitudinais, empregou-se modelos generalizados lineares mistos, que levam em conta tanto os dados faltantes quanto o efeito de conglomerado. No primeiro artigo é apresentado o efeito da intervenção no Índice de Massa Corporal (IMC) dos estudantes. Análise por intenção de tratamento revelou que a alteração no IMC dos adolescentes ao longo do tempo não foi estatisticamente diferente entre os grupos intervenção e controle. Observou-se redução estatisticamente significativa no consumo de bebidas adoçadas e biscoitos e aumento no consumo de frutas nos participantes do grupo intervenção quando comparados aos do grupo controle. Pôde-se concluir que estratégias baseadas exclusivamente na qualidade da dieta podem não levar à alterações no peso corporal de adolescentes. No segundo artigo verificou-se a influência do estágio de prontidão para modificação dos hábitos alimentares dos adolescentes na alteração do consumo de refrigerantes, biscoitos e frutas. Observou-se maior alteração no consumo dentre os participantes do grupo intervenção que se encontravam nos estágios de ação na linha de base (relataram já ter alterado seus hábitos alimentares), sugerindo que essa estratégia pode auxiliar em estudos de intervenção visando à alteração do comportamento. O terceiro artigo revisou evidências do ajuste inadequado para características da linha de base, em análises de ensaios randomizados de base escolar que objetivaram alteração no estado nutricional de adolescentes. Foram avaliados 37 estudos e 35% apresentaram desbalanceamento estatisticamente significativo para o IMC na linha de base. Concluiu-se que o ajuste para o IMC na linha de base é frequente em ensaios comunitários randomizados, porém, esta prática força um balanço, que pode levar à resultados espúrios sobre o efeito do tratamento. Os resultados dos artigos 2 e 3 permitem explicar, ao menos em parte, as inconsistências nos resultados de estudos de intervenções voltadas para alteração de hábitos alimentares em escolares.
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Background: Most cardiovascular disease (CVD) occurs in the presence of traditional risk factors, including hypertension and dyslipidemia, and these in turn are influenced by behavioural factors such as diet and lifestyle. Previous research has identified a group at low risk of CVD based on a cluster of inter-related factors: body mass index (BMI) < 25 Kg/m2, moderate exercise, alcohol intake, non-smoking and a favourable dietary pattern. The objective of this study was to determine whether these factors are associated with a reduced prevalence of hypertension and dyslipidemia in an Irish adult population. Methods: The study was a cross-sectional survey of 1018 men and women sampled from 17 general practices. Participants completed health, lifestyle and food frequency questionnaires and provided fasting blood samples for analysis of glucose and insulin. We defined a low risk group based on the following protective factors: BMI <25 kg/m2; waist-hip ratio (WHR) <0.85 for women and <0.90 for men; never smoking status; participants with medium to high levels of physical activity; light alcohol consumption (3.5–7 units of alcohol/week) and a "prudent" diet. Dietary patterns were assessed by cluster analysis. Results: We found strong significant inverse associations between the number of protective factors and systolic blood pressure, diastolic blood pressure and dyslipidemia. The prevalence odds ratio of hypertension in persons with 1, 2, 3, ≥ 4 protective factors relative to those with none, were 1.0, 0.76, 0.68 and 0.34 (trend p < 0.01). The prevalence odds ratio of dyslipidemia in persons with 1, 2, 3, ≥ 4 protective factors relative to those with none were 0.83, 0.98, 0.49 and 0.24 (trend p = 0.001). Conclusion: Our findings of a strong inverse association between low risk behaviours and two of the traditional risk factors for CVD highlight the importance of 'the causes of the causes' and the potential for behaviour modification in CVD prevention at a population level.
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BACKGROUND: Malignant glioma is a rare cancer with poor survival. The influence of diet and antioxidant intake on glioma survival is not well understood. The current study examines the association between antioxidant intake and survival after glioma diagnosis. METHODS: Adult patients diagnosed with malignant glioma during 1991-1994 and 1997-2001 were enrolled in a population-based study. Diagnosis was confirmed by review of pathology specimens. A modified food-frequency questionnaire interview was completed by each glioma patient or a designated proxy. Intake of each food item was converted to grams consumed/day. From this nutrient database, 16 antioxidants, calcium, a total antioxidant index and 3 macronutrients were available for survival analysis. Cox regression estimated mortality hazard ratios associated with each nutrient and the antioxidant index adjusting for potential confounders. Nutrient values were categorized into tertiles. Models were stratified by histology (Grades II, III, and IV) and conducted for all (including proxy) subjects and for a subset of self-reported subjects. RESULTS: Geometric mean values for 11 fat-soluble and 6 water-soluble individual antioxidants, antioxidant index and 3 macronutrients were virtually the same when comparing all cases (n=748) to self-reported cases only (n=450). For patients diagnosed with Grade II and Grade III histology, moderate (915.8-2118.3 mcg) intake of fat-soluble lycopene was associated with poorer survival when compared to low intake (0.0-914.8 mcg), for self-reported cases only. High intake of vitamin E and moderate/high intake of secoisolariciresinol among Grade III patients indicated greater survival for all cases. In Grade IV patients, moderate/high intake of cryptoxanthin and high intake of secoisolariciresinol were associated with poorer survival among all cases. Among Grade II patients, moderate intake of water-soluble folate was associated with greater survival for all cases; high intake of vitamin C and genistein and the highest level of the antioxidant index were associated with poorer survival for all cases. CONCLUSIONS: The associations observed in our study suggest that the influence of some antioxidants on survival following a diagnosis of malignant glioma are inconsistent and vary by histology group. Further research in a large sample of glioma patients is needed to confirm/refute our results.
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Prostate cancer (PC) is the second leading cause of cancer death in men. Recent reports suggest that excess of nutrients involved in the one-carbon metabolism pathway increases PC risk; however, empirical data are lacking. Veteran American men (272 controls and 144 PC cases) who attended the Durham Veteran American Medical Center between 2004-2009 were enrolled into a case-control study. Intake of folate, vitamin B12, B6, and methionine were measured using a food frequency questionnaire. Regression models were used to evaluate the association among one-carbon cycle nutrients, MTHFR genetic variants, and prostate cancer. Higher dietary methionine intake was associated with PC risk (OR = 2.1; 95%CI 1.1-3.9) The risk was most pronounced in men with Gleason sum <7 (OR = 2.75; 95%CI 1.32- 5.73). The association of higher methionine intake and PC risk was only apparent in men who carried at least one MTHFR A1298C allele (OR = 6.7; 95%CI = 1.6-27.8), compared to MTHFR A1298A noncarrier men (OR = 0.9; 95%CI = 0.24-3.92) (p-interaction = 0.045). There was no evidence for associations between B vitamins (folate, B12, and B6) and PC risk. Our results suggest that carrying the MTHFR A1298C variants modifies the association between high methionine intake and PC risk. Larger studies are required to validate these findings.
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Previous studies have suggested an association between depressed mood and the dietary intake of fish. In all cases, however, dietary fish intake has been considered at the exclusion of all other aspects of the diet. This analysis investigates associations between depressed mood and dietary fish intake, while also concurrently investigating intake of a number of other dietary components. The analysis is conducted on data from 10,602 men from Northern Ireland and France screened for inclusion into the PRIME cohort study. Depressed mood was assessed using a self-report questionnaire based on the Welsh Pure Depression sub-scale of the Minnesota Multiphasic Personality Inventory, diet was assessed using a Food Frequency Questionnaire, and limited demographics were also measured. Using regression, depressed mood is initially inversely associated with dietary fish intake. On inclusion of all other dietary variables, the strength of this relationship reduces but remains, and significant associations with a number of other foods are also found. On additional inclusion of all demographic variables, the strength of the above relationships again reduces, and associations with various measures of socio-economic status and education are also significant. These findings suggest that depressed mood is associated with fish intake both directly, and indirectly as part of a diet that is associated with depression and as part of a lifestyle that is associated with depression. Additional support for these conclusions is also provided in the pattern of associations between depressed mood and diet in the two countries. The relative contributions of fish intake to depressed mood both directly and indirectly are yet to be determined. However, while diet is not measured and until lifestyle can be adequately measured, the potential roles of diet and lifestyle in the association between depressed mood and dietary fish intake should not be ignored.
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PURPOSE: Age-related macular degeneration (AMD) is the most common cause of blindness in older people in developed countries, and risk factors for this condition may be classified as genetic and environmental. Apolipoprotein E is putatively involved in the transport of the macular pigment (MP) carotenoids lutein (L) and zeaxanthin (Z) in serum and may also influence retinal capture of these compounds. This study was designed to investigate the relationship between macular pigment optical density (MPOD) and ApoE genotype. METHODS: This was a cross-sectional study of 302 healthy adult subjects. Dietary intake of L and Z was assessed by food frequency questionnaire, and MPOD was measured by customized heterochromatic flicker photometry. Serum L and Z were measured by HPLC. ApoE genotyping was performed by direct polymerase chain reaction amplification and DNA nucleotide sequencing from peripheral blood. RESULTS: Genotype data were available on 300 of the 302 (99.3%) subjects. The mean (+/- SD) age of the subjects in this study was 47.89 +/- 11.05 (range, 21-66) years. Subjects were classed into one of three ApoE genotype groups, as follows: group 1, epsilon2epsilon2 or epsilon2epsilon3; group 2, epsilon3epsilon3; group 3, epsilon2epsilon4 or epsilon3epsilon4 or epsilon4epsilon4. All three groups were statistically comparable in terms of age, sex, body mass index, cigarette smoking, and dietary and serum levels of L and Z. There was a statistically significant association between ApoE genotype and MPOD. Subjects who had at least one epsilon4 allele had a higher MPOD across the macula than subjects without this allele (group 1 MPOD area, 0.70 +/- 0.40; group 2 MPOD area, 0.67 +/- 0.42; group 3 MPOD area, 0.85 +/- 0.46; one-way ANOVA, P = 0.014. CONCLUSIONS: These results suggest that ApoE genotype status is associated with MPOD. This association may explain, at least in part, the putative protective effect of the epsilon4 allele for AMD and is consistent with the view that apolipoprotein profile influences the transport and/or retinal capture of circulating L and/or Z.
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Background: Fish intake, the major source of docosahexaenoic acid (DHA) and eicosapentaenoic acid (EPA), may reduce the risk of age-related macular degeneration (AMD). Objective: We investigated the association of oily fish and dietary DHA and EPA with neovascular AMD (NV-AMD). Design: Participants aged =65 y in the cross-sectional population-based EUREYE study underwent fundus photography and were interviewed by using a food-frequency questionnaire. Fundus images were graded by the International Classification System for Age Related Maculopathy. Questionnaire data were converted to nutrient intakes with the use of food-composition tables. Survey logistic regression was used to calculate odds ratios (ORs) and 95% CIs of energy-adjusted quartiles of EPA or DHA with NV-AMD, taking into account potential confounders. Results: Dietary intake data and fundus images were available for 105 cases with NV-AMD and for 2170 controls without any features of early or late AMD. Eating oily fish at least once per week compared with less than once per week was associated with a halving of the odds of NV-AMD (OR = 0.47; 95% CI: 0.33, 0.68; P = 0.002). Compared with the lowest quartile, there was a significant trend for decreased odds with increasing quartiles of either DHA or EPA. ORs in the highest quartiles were 0.32 (95% CI: 0.12, 0.87; P = 0.03) for DHA and 0.29 (95% CI: 0.11, 0.73; P = 0.02) for EPA. Conclusions: Eating oily fish at least once per week compared with less than once per week was associated with a halving of the OR for NV-AMD. © 2008 American Society for Nutrition.
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Age-related macular degeneration (AMD) is the most common cause of blindness in older people in developed countries, and risk for this condition may be classified as genetic or environmental, with an interaction between such factors predisposing to this disease. This study investigated the relationship between AMD risk genes, macular pigment optical density (MPOD), which may protect against AMD, and serum concentrations of the macular carotenoids, lutein (L) and zeaxanthin (Z). This was a cross-sectional study of 302 healthy adult subjects. Dietary intake of L and Z was assessed by food frequency questionnaire, and MPOD was measured by customized heterochromatic flicker photometry. We also calculated MPOD Area as the area of MP under the spatial profile curve, to reflect MP across the macula. Serum L and Z were measured by HPLC. Genotyping of tag SNPs in the genes CFH, ARMS2, C3, C2 and BF was undertaken with multiplex polymerase chain reaction (PCR) and primer extension methodology (ABI Snapshot, ABI Warrington UK) on DNA extracted from peripheral blood. The mean ± SD (range) age of the subjects in this study was 48 ± 11 (21-66) years. There was a statistically significant association between CFH genotype and family history of AMD, with subjects having two non-risk CFH haplotypes (n =35), or one non-risk and one protective CFH haplotype (n = 33), being significantly more likely to have a negative family history of AMD (Pearson Chi square: p = 0.001). There was no significant association between the AMD risk genes investigated and either MPOD (One way ANOVA: p > 0.05) or serum concentrations of L or Z (One way ANOVA: p > 0.05, for both). Subjects who were homozygous for risk alleles of both CFH and ARMS2 (n = 4) had significantly lower MPOD at 0.5_ and 1_ retinal eccentricity (Independent samples t test: p
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This study evaluated dietary habits of Northern Irish men who are at high risk of cardiovascular disease, stratified as never-, ex-, moderate-, or heavy-smokers. Participants were male volunteers (30 - 49 years) from a single workforce in Belfast (n = 765). Dietary information was collected using a validated food frequency questionnaire. For 'a priori' diet scores, never- and ex-smokers had a significantly higher fruit and vegetable score, Mediterranean diet score, and alternative Mediterranean diet score than moderate or heavy-smokers (all p
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The aim of our study was to investigate whether dietary fat and meat intakes are associated with reflux esophagitis (RE), Barrett's esophagus (BE) and esophageal adenocarcinoma (EAC). In this all-Ireland case-control study, dietary intake data were collected using a food frequency questionnaire in 219 RE patients, 220 BE patients, 224 EAC patients and 256 frequency-matched controls between 2002 and 2005. Unconditional multiple logistic regression analysis was used to examine the association between dietary variables and disease risk using quartiles of intake, to attain odds ratios (ORs) and 95% confidence intervals (95% CIs), while adjusting for potential confounders. Patients in the highest quartile of total fat intake had a higher risk of RE (OR = 3.54; 95% CI = 1.32-9.46) and EAC (OR = 5.44; 95% CI = 2.08-14.27). A higher risk of RE and EAC was also reported for patients in the highest quartile of saturated fat intake (OR = 2.79; 95% CI = 1.11-7.04; OR = 2.41; 95% CI = 1.14-5.08, respectively) and monounsaturated fat intake (OR = 2.63; 95% CI = 1.01-6.86; OR = 5.35; 95% CI = 2.14-13.34, respectively). Patients in the highest quartile of fresh red meat intake had a higher risk of EAC (OR = 3.15; 95% CI = 1.38-7.20). Patients in the highest category of processed meat intake had a higher risk of RE (OR = 4.67; 95% CI = 1.71-12.74). No consistent associations were seen for BE with either fat or meat intakes. Further studies investigating the association between dietary fat and food sources of fat are needed to confirm these results.
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Purpose. To examine the association between a posteriori–derived dietary patterns (DP) and retinal vessel caliber in an elderly population.
Methods. This was a cross-sectional study of 288 elderly adults (>65 years) who participated in the European Eye study (EUREYE) Northern Irish cohort. DP were extracted using principal component analysis from completed food frequency questionnaires. Semi-automated computer grading was used to determine the mean retinal vessel diameters (central retinal arteriole equivalent [CRAE] and central retinal venule equivalent [CRVE]) from digitized visual field one images using a standard measurement protocol.
Results. Three major DP were identified in this population, which accounted for 21% of the total variance: a “healthy” pattern with high factor loadings for oily fish, fruits and vegetables, and olive oil; an “unhealthy” pattern with high factor loadings for red and processed meat, refined grains, eggs, butter, sugar and sweets; and a “snack and beverage” pattern with high factor loading for pizza, nuts, and coffee. Multivariable linear regression analysis indicated no significant association between major identified DP and mean CRAE or CRVE in all models.
Conclusions. This is the first study to investigate associations between a posteriori–derived DP and retinal vessel caliber. There was no evidence of a relationship between extracted DP and retinal vessel measurements in this population. However, it is possible that potentially important relationships exist between single nutrients or foods and vessel diameters that cannot be identified using a DP approach. Further studies to examine the role of dietary factors in the microcirculation are required.