60 resultados para Fitofisionomias


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As florestas tropicais são naturalmente amplos reservatórios de carbono devido à alta produtividade e extensão (Malhi et al. 2000). Em termos do ciclo do carbono, o papel das florestas tropicais como fonte ou sumidouro de CO2 tem sido amplamente debatido (Saleska et al. 2003), portanto, estudos sobre a capacidade de estoque de carbono destes ecossistemas são particularmente relevantes para compreendermos a dinâmica do CO2 para o atual ciclo global do carbono e para compreender o potencial desses ecossistemas atuarem como sumidouro ou fontes de CO2. O objetivo do presente estudo foi verificar se a biomassa de madeira morta acima do solo varia com a altitude (5-50m e 50-500m) em uma Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica) para entender como o estoque de carbono dessa necromassa varia entre os locais, estoque esse que é matéria prima para liberação de CO2 para atmosfera pelo processo de decomposição. Para estimar a necromassa em pé foram consideradas todas as árvores mortas em pé com diâmetro na altura do peito (DAP = 1,3 metros de altura) maior que 4,8 cm (ou PAP > ou igual a 15 cm), de acordo com protocolo proposto pelo RAINFOR (Rede Amazônica de Inventários Florestais). Todas as árvores mortas em pé foram quantificadas e classificadas a partir da verificação do estado de decomposição da casca de cada indivíduo em quatro classes de decomposição, que possuem diferentes densidades de madeira relacionadas ao estágio de decomposição. A biomassa de madeira morta acima do solo variou com a altitude (figura 2). Essa variação foi de 1,14 Mg ha-1 (parcela B, Terras Baixas) a 7,57 Mg ha-1 (parcela J, F.O.D. Submontana). Em relação às fitofisionomias, houve uma variação de 8,40 Mg ha-1 (Terras Baixas) a 18,38 Mg ha-1 (F.O.D. Submontana)

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Pós-graduação em Biociências - FCLAS

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Pós-graduação em Ciência Florestal - FCA

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Despite remarkable significance of Pantanal for the conservation of aquatic birds, the status of their populations, the spatiotemporal patterns of distribution and habitat use and structure of communities are little known. Thus, we studied three aquatic environments (Negro river, bays and salines) from 2007 to 2009 in the Nhecolandia Pantanal to verify the distribution and composition of aquatic birds and also if there is significant seasonal influence on these aspects. We adopted the transect method (288 hours of sampling) and recorded 135 species (7.834 individuals). The Negro river showed the highest diversity, while the salines the lowest. The similarity of aquatic bird communities was higher between bays and salines, followed by Negro river and bays and lower between salines and Negro river. The equidistribution is more variable in the salines and more stable in the Negro river. The environments strongly differ from each other in aquatic bird composition in space (habitat use and distribution) and time (seasonal water fluctuations). The diversity of bird community in the dry season varies significantly in the salines, followed by the bays and more stable in the Negro river. The Negro river, regardless of large annual amplitude of flow, is more seasonally stable since its riparian vegetation is continuous (not isolated) and constant. These aspects provide better conditions to stay all year, contributing to decrease the seasonal nomadic tendencies of aquatic birds. Finally, all these data provide strong arguments to the preservation of all phytophysiognomies in the Nhecolandia sub-region of Pantanal, but with special attention to the salines widely used by many flocks of aquatic birds (mainly in the dry season) and migrant and/or rare species restricted to this habitat.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Este trabalho resume os dados de florística e fitossociologia de 11, das 14 parcelas de 1 ha, alocadas ao longo do gradiente altitudinal da Serra do Mar, São Paulo, Brasil. As parcelas começam na cota 10 m (Floresta de Restinga da Praia da Fazenda, município de Ubatuba) e estão distribuídas até a cota 1100 m (Floresta Ombrófila Densa Montana da Trilha do rio Itamambuca, município de São Luis do Paraitinga) abrangendo os Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar. Na Restinga o solo é Neossolo Quartzarênico francamente arenoso, enquanto que na encosta o solo é um Cambisolo Háplico Distrófico argilo-arenoso, sendo que todas as parcelas apresentaram solo ácido (pH 3 – 4) com alta diluição de nutrientes e alta saturação de alumínio. Na Restinga e no sopé da encosta o clima é Tropical/Subtropical Úmido (Af/Cfa), sem estação seca, com precipitação média anual superior a 2.200 mm e temperatura média anual de 22 °C. Subindo a encosta mantêm-se a média de precipitação, mas há um gradativo resfriamento, de forma que a 1.100 m o clima é Subtropical Úmido (Cfa/Cfb), sem estação seca, com temperatura média anual de 17 °C. Destaca-se ainda que, quase diariamente, a parte superior da encosta, geralmente acima de 400 m, é coberta por uma densa neblina. Nas 14 parcelas foram marcados, medidos e amostrados 21.733 indivíduos com DAP ≥ 4,8 cm, incluindo árvores, palmeiras e fetos arborescentes. O número médio de indivíduos amostrados nas 14 parcelas foi de 1.264 ind.ha–1 (± 218 EP de 95%). Dentro dos parâmetros considerados predominaram as árvores (71% FOD Montana a 90% na Restinga), seguidas de palmeiras (10% na Restinga a 25% na FOD Montana) e fetos arborescentes (0% na Restinga a 4% na FOD Montana). Neste aspecto destaca-se a FOD Terras Baixas Exploradas com apenas 1,8% de palmeiras e surpreendentes 10% de fetos arborescentes. O dossel é irregular, com altura variando de 7 a 9 m, raramente as árvores emergentes chegam a 18 m, e a irregularidade do dossel permite a entrada de luz suficiente para o desenvolvimento de centenas de espécies epífitas. Com exceção da FOD Montana, onde o número de mortos foi superior a 5% dos indivíduos amostrados, nas demais fitofisionomias este valor ficou abaixo de 2,5%. Nas 11 parcelas onde foi realizado o estudo florístico foram encontradas 562 espécies distribuídas em 195 gêneros e 68 famílias. Apenas sete espécies – Euterpe edulis Mart. (Arecaceae), Calyptranthes lucida Mart. ex DC. e Marlierea tomentosa Cambess (ambas Myrtaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz (Nyctaginaceae), Cupania oblongifolia Mart. (Sapindaceae) e as Urticaceae Cecropia glaziovii Snethl. e Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini – ocorreram da Floresta de Restinga à FOD Montana, enquanto outras 12 espécies só não ocorreram na Floresta de Restinga. As famílias com o maior número de espécies são Myrtaceae (133 spp), Fabaceae (47 spp), 125 Fitossociologia em parcelas permanentes de Mata Atlântica http://www.biotaneotropica.org.br/v12n1/pt/abstract?article+bn01812012012 http://www.biotaneotropica.org.br Biota Neotrop., vol. 12, no. 1 Introdução A Mata Atlântica sensu lato (Joly et al. 1999) é a segunda maior floresta tropical do continente americano (Tabarelli et al. 2005). A maior parte dos Sistemas de Classificação da vegetação brasileira reconhece que no Domínio Atlântico (sensu Ab’Saber 1977) esse bioma pode ser dividido em dois grandes grupos: a Floresta Ombrófila Densa, típica da região costeira e das escarpas serranas com alta pluviosidade (Mata Atlântica – MA – sensu stricto), e a Floresta Estacional Semidecidual, que ocorre no interior, onde a pluviosidade, além de menor, é sazonal. Na região costeira podem ocorrer também Manguezais (Schaeffer-Novelli 2000), ao longo da foz de rios de médio e grande porte, e as Restingas (Scarano 2009), crescendo sobre a planície costeira do quaternário. No topo das montanhas, geralmente acima de 1500 m, estão os Campos de Altitude (Ribeiro & Freitas 2010). Em 2002, a Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o INPE (Instituto..., 2002) realizaram um levantamento que indica que há apenas 7,6% da cobertura original da Mata Atlântica (s.l.). Mais recentemente Ribeiro et al. (2009) refinaram a estimativa incluindo fragmentos menores, que não haviam sido contabilizados, e concluíram que resta algo entre 11,4 e 16% da área original. Mesmo com esta fragmentação, o mosaico da Floresta Atlântica brasileira possui um dos maiores níveis de endemismos do mundo (Myers et al. 2000) e cerca da metade desses remanescentes de grande extensão estão protegidos na forma de Unidades de Conservação (Galindo & Câmara 2005). Entre os dois centros de endemismo reconhecidos para a MA (Fiaschi & Pirani 2009), o bloco das regiões sudeste/sul é o que conserva elementos da porção sul de Gondwana (Sanmartin & Ronquist 2004), tido como a formação florestal mais antiga do Brasil (Colombo & Joly 2010). Segundo Hirota (2003), parte dos remanescentes de MA está no estado de São Paulo, onde cerca de 80% de sua área era coberta por florestas (Victor 1977) genericamente enquadradas como Mata Atlântica “sensu lato” (Joly et al. 1999). Dados de Kronka et al. (2005) mostram que no estado restam apenas 12% de área de mata e menos do que 5% são efetivamente florestas nativas pouco antropizadas. Nos 500 anos de fragmentação e degradação das formações naturais, foram poupadas apenas as regiões serranas, principalmente a fachada da Serra do Mar, por serem impróprias para práticas agrícolas. Usando o sistema fisionômico-ecológico de classificação da vegetação brasileira adotado pelo IBGE (Veloso et al. 1991), a Floresta Ombrófila Densa, na área de domínio da Mata Atlântica, foi subdividida em quatro faciações ordenadas segundo a hierarquia topográfica, que refletem fisionomias de acordo com as variações das faixas altimétricas e latitudinais. No estado de São Paulo, na latitude entre 16 e 24 °S temos: 1) Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - 5 a 50 m de altitude; 2) Floresta Ombrófila Densa Submontana – no sopé da Serra do Mar, com cotas de altitude variando entre 50 e 500 m; 3) Floresta Ombrófila Densa Montana – recobrindo a encosta da Serra do Mar propriamente dita, em altitudes que variam de 500 a 1.200 m; 4) Floresta Ombrófila Densa Altimontana – ocorrendo no topo da Serra do Mar, acima dos limites estabelecidos para a formação montana, onde a vegetação praticamente deixa de ser arbórea, pois predominam os campos de altitude. Nas últimas três décadas muita informação vem sendo acumulada sobre a composição florística e a estrutura do estrato arbóreo dos remanescentes florestais do estado, conforme mostram as revisões de Oliveira-Filho & Fontes (2000) e Scudeller et al. (2001). Em florestas tropicais este tipo de informação, assim como dados sobre a riqueza de espécies, reflete não só fatores evolutivos e biogeográficos, como também o histórico de perturbação, natural ou antrópica, das respectivas áreas (Gentry 1992, Hubbell & Foster 1986). A síntese dessas informações tem permitido a definição de unidades fitogeográficas com diferentes padrões de riqueza de espécies e apontam para uma diferenciação, entre as florestas paulistas, no sentido leste/oeste (Salis et al. 1995, Torres et al. 1997, Santos et al. 1998). Segundo Bakker et al. (1996) um método adequado para acompanhar e avaliar as mudanças na composição das espécies e dinâmica da floresta ao longo do tempo é por meio de parcelas permanentes (em inglês Permanent Sample Plots –PSPs). Essa metodologia tem sido amplamente utilizada em estudos de longa duração em florestas tropicais, pois permite avaliar a composição e a estrutura florestal e monitorar sua mudança no tempo (Dallmeier 1992, Condit 1995, Sheil 1995, Malhi et al. 2002, Lewis et al. 2004). Permite avaliar também as consequências para a floresta de problemas como o aquecimento global e a poluição atmosférica (Bakker et al. 1996). No Brasil os projetos/programas que utilizam a metodologia de Parcelas Permanentes tiveram origem, praticamente, com o Projeto Rubiaceae (49) e Lauraceae (49) ao longo de todo gradiente da FOD e Monimiaceae (21) especificamente nas parcelas da FOD Montana. Em termos de número de indivíduos as famílias mais importantes foram Arecaceae, Rubiaceae, Myrtaceae, Sapotaceae, Lauraceae e na FOD Montana, Monimiaceae. Somente na parcela F, onde ocorreu exploração de madeira entre 1960 e 1985, a abundância de palmeiras foi substituída pelas Cyatheaceae. O gradiente estudado apresenta um pico da diversidade e riqueza nas altitudes intermediárias (300 a 400 m) ao longo da encosta (índice de Shannon-Weiner - H’ - variando de 3,96 a 4,48 nats.indivíduo–1). Diversas explicações para este resultado são apresentadas neste trabalho, incluindo o fato dessas altitudes estarem nos limites das expansões e retrações das diferentes fitofisionomias da FOD Atlântica durante as flutuações climáticas do Pleistoceno. Os dados aqui apresentados demonstram a extraordinária riqueza de espécies arbóreas da Floresta Ombrófila Densa Atlântica dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, reforçando a importância de sua conservação ao longo de todo o gradiente altitudinal. A diversidade desta floresta justifica também o investimento de longo prazo, através de parcelas permanentes, para compreender sua dinâmica e funcionamento, bem como monitorar o impacto das mudanças climáticas nessa vegetação.

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Alguns fatores podem influenciar a distribuição dos recursos florais e sistemas de polinização bióticos nos ecossistemas, como por exemplo, o clima, a altitude, a região geográfica, fragmentação de áreas naturais e as diferenças na composição florística na estratificação vertical. Este estudo teve por objetivo avaliar a distribuição dos sistemas de polinização bióticos na estratificação vertical em fragmentos de cerrado sentido restrito no Triângulo Mineiro. Não houve diferença significativa (χ²0,05,9 =14,17; p = 0,12) na riqueza florística geral entre os fragmentos, nem quando comparada em separado para cada estrato (arbóreo, arbustivo, herbáceo e liana), estando o estrato arbustivo mais bem representado. Da mesma forma, não houve diferenças significativas entre fragmentos quanto aos sistemas de polinização (χ²0,05,21 =13,80; p = 0,8778), sendo a polinização por abelhas mais comum, correspondendo ao menos 85% das espécies de plantas em cada fragmento. Em termos relativos, as plantas polinizadas por abelhas foram dominantes em todos os estratos, chegando a 100% das lianas e herbáceas em alguns fragmentos. Neste estudo, com base na composição florística e distribuição dos sistemas de polinização na estratificação vertical, podemos caracterizar um mosaico vertical no cerrado sentido restrito, que tem implicações na sustentabilidade das comunidades no cerrado, assim como os mosaicos horizontais de fitofisionomias.

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This study aimed to map phytophysiognomies of an area of Ombrophilous Dense Forest at Parque Estadual da Serra do Mar and characterize their floristic composition. Photointerpretation of aerial photographs in scale of 1:35,000 was realized in association with field work. Thirteen physiognomies were mapped and they were classified as Montane Ombrophilous Dense Forest, Alluvial Ombrophilous Dense Forest or Secondary System. Three physiognomies identified at Casa de Pedra streamlet's basin were studied with more details. Riparian forest (RF), valley forest (VF), and hill forest (HF) presented some floristic distinction, as confirmed by Detrended Correspondence Analysis (DCA) and Indicator Species Analysis (ISA) conducted here. Anthropic or natural disturbances and heterogeneity of environmental conditions may be the causes of physiognomic variation in the vegetation of the region. The results presented here may be useful to decisions related to management and conservation of Núcleo Santa Virgínia forests, in general.

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The Amazon savannas occur as isolated patches throughout extensive areas of forest in the states of Amapá, Amazonas, Pará, and Roraima. There is a considerable variation in the composition of anuran assemblages in the localities and phytophysiognomies of Amazon savannas and given the absence of studies on reproductive behavior, a systematic and geographically wide sampling has been carried out in the Amapá savanna, located in the Eastern Amazon. The study was conducted in a savanna area in the state of Amapá to examine the composition, ecology, and reproductive behavior of anuran amphibians. We carried out 24 field trips in each phytophysiognomy (gramineous-woody savana, gramineous-herbaceous-woody savana, park savana, and arboreal savanna); for analysis of reproductive behavior observations were made during the period January to December 2013, lasting four consecutive days. Samples were collected by active and acoustic search along 20 plots of 100x50 meters. Twenty-one anuran species were recorded, of which four are new records for the state of Amapá: Dendropsophus walfordi, Scinax fuscomarginatus, Pseudopaludicola boliviana e Elachistocleis helianneae. The KruskalWallis ANOVA revealed significant differences between richness and species diversity in the phytophysiognomies (p < 0.05). The Bray-Curtis similarity coefficient divided the phytophysiognomies into three groups: arboreal savana, gramineous-woody savanna and gramineous-herbaceous-woody savanna, and park savanna. According to the non-metric multidimensional scaling, the structure of the anuran community resulted in a separation into three phytophysiognomies, with significant differences in the structure of communities (ANOSIM, R = 0.823; p < 0.001). In the study of community ecology, the results obtained for spatial, temporal, and trophic niche breadth suggest that the assemblage of anurans of the Amapá savanna is not composed of predominantly generalist species. Also, the presence of other specialist anurans may explain the processes of speciation associated with the isolation of habitats, resulting in heterogeneity and spatial discontinuity in the phytophysiognomies with open formations. The null model analysis revealed that the community is structured based on temporal and trophic niche, indicating a significant influence of contemporary ecological factors on the assemblage. The absence of structure based on spatial niche might be explained by the spatial segregation in the distribution and occupation of anurans in the different phytophysiognomies of the Amapá savanna. Regarding the reproductive behavior of anurans, 11 species were classified as having a long breeding season, intrinsically associated with the rainy season and the reproductive mode of most species that lay egg clutches in lentic water bodies. Six reproductive modes were recorded and parental care was observed in Leptodactylus macrosternum and L. podicipinus, whose reproductive mode is characterized by foam nests. Regarding behavioral reproductive strategies, calling males were observed in all species of anurans, satellite males were recorded only for D. walfordi, Hypsiboas multifasciatus, S. nebulosus and S. fuscomarginatus; active search for females was observed for Phyllomedusa hypochondrialis and L. fuscus, and male displacement was recorded only for Rhinella major and R. margaritifera. Of the reproductive behaviors observed, throat and vocal sac display is associated with courtship and territorial behavior exhibited by males. In addition to courtship behavior, visual signals associated with courtship strategies were recorded for the anurans of the Amapá savanna.

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The spatial and temporal distribution of the population reflects the adjustment of their biological characteristics to environmental conditions and biotic interactions as adaptive and phylogenetic precursors elements. The habitat’s heterogeneity and alternating seasons tend to cause patterns of activity of organisms and species diversity. However, these seasonal and spatial patterns in butterfly communities in dry environments are not yet clear. We studied a community of frugivorous butterflies in ESEC Seridó, in northeastern Brazil, aiming to characterize the guild in semiarid and check the relative contribution of climate and vegetation variables on its composition, diversity and phenofaunistic. The butterflies were sampled monthly during one year, and the distribution of species was associated with structural characteristics of three vegetation types (eg. richness and abundance of tree and shrub species, canopy cover, herbaceous cover, litter) and climatological data (temperature, rainfall and humidity). We captured 9580 individuals of 16 species of butterflies belonging to four subfamilies (Biblidinae, Charaxinae, Nymphalinae and Satyrinae). The richness, abundance and diversity varied in different scales, especially in time, being higher in the rainy season, while the β-diversity and turnover was higher in the dry. The distribution of species mainly followed the changes in humidity, rainfall and vegetation phenology, with no defined boundaries between habitats. The flight period was shared within subfamilies, which should have distinct response to environmental stimuli, as well as respond to the phenology of host plants and have different reproductive strategies. There is even evidence of physiological and behavioral adaptations as seasonal reproduction and aestivation. So there was environmental control over the distribution and diversity of species, with the key role climate Association and vegetation structure in the community of differentiation in the seasons, and the availability and quality of resources on the variation of species abundance in small scales. These results may support the biomonitoring and conservation preserved areas, particularly in environments under human pressure and extreme environmental conditions such as semi-arid.

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Studies on soils of forest islands within the savanna domain are key for understanding processes of landscape formation and evolution. We characterized the morphological, physical and chemical properties of soils at four different forest fragments that occur in the savanna-forest mosaic of northeastern Roraima, north Amazonia. The methodology was based on transects crossing the entire island, from east-west and northsouth direction, digging up five soil profiles for sampling and classification. In addition, the neighboring savannas were also sampled following the same strategy, at 100 m long transects departing from the border, allowing comparisons to be made. Latosols were the dominant soil class in all four islands, followed by Ultisols and Plinthosols. All soils were dystric, with low CEC and acid. Better chemical and physical conditions were observed in forested soils compared with surrounding savannas, in a given soil class. Thus, in spite of no variation on soil class at different phytophysionomies at a given gradient, specific chemical and physical attributes were significantly varied, exerting a positive effect for the establishment of forest vegetation. Despite their occurrence side-by-side in the savanna-forest mosaic, the present-day climate agrees with the existence of savanna in the flat landforms, whereas forest islands are conditioned by subtle, yet significant, soil physico-chemical variations, with no need to invoke any paleoclimate for explaining this relationship. Further in depth studies may contribute for testing the hypothesis that Quaternary shifts of the expansion and contraction of forest may represent paleoclimate relicts isolated within the savanna domain.

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia, 2015.

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2015.

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2016.

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Leguminosae com cerca de 650 gêneros e 19.000 espécies compreende a terceira maior família de angiospermas, superada apenas por Orchidaceae (20.000 spp.) e Asteraceae (24.000 spp.). Para o Brasil, são citados 222 gêneros e 2.803 espécies distribuídas nos diversos domínios fitogeográficos, e para região Nordeste estão registradas 1.085 espécies em 168 gêneros. No Ceará, são reportadas 340 espécies em 105 gêneros, dos quais Mimosa L. (26 spp.) é o mais diversificado. No bioma Caatinga, é a principal família de fanerógamas com 83 gêneros e 354 espécies, muitas das quais com diversas potencialidades de uso. Em virtude da importância deste táxon no contexto do semiárido, objetivou-se com este trabalho catalogar as Leguminosae ocorrentes em uma área de Caatinga no distrito de Taperuaba, Sobral, Ceará. O estudo foi realizado na Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Pedra da Andorinha, localizada a 70 km da sede municipal e possuindo aproximadamente 600 ha. A área é composta por Caatinga em duas fitofisionomias: uma terrícola e outra rupícola. As expedições de coletas foram realizadas entre março/2015 e março/2016. Os espécimes foram identificados com o auxílio de literatura e sites especializados. O material encontra-se depositado no acervo do Herbário Prof. Francisco José de Abreu Matos (HUVA). Foram catalogadas 15 espécies em oito gêneros: Mimosa (4 spp.), Chamaecrista Moench (3 spp.), Poincianella Britton & Rose (2 spp.). Bauhinia L., Centrosema (DC.) Benth., Desmodium Desv., Senna Mill., Stylosanthes Sw. e Zornia J.F. Gmel. apresentaram uma espécie cada. Dentre as espécies coletadas, duas apresentam propriedades medicinais: B. forficata (Vogel) Fortunato & Wunderlin e M. tenuiflora (Willd.) Poir. Centrosema pascuorum Mart. ex Benth, Mimosa pudica (Humb. & Bonpl. ex Willd.) DC., Stylosathes humilis Kunth e Zornia cearensis Huber são tratadas como invasoras de cultivos. Entre as espécies com alto potencial forrageiro, estão Chamaecrista linearis (H.S. Irwin & Barneby) Afr. Fern. & E.P. Nunes e Desmodium tortuosum (Sw.) DC. Por outro lado, Senna obtusifolia (L.) H.S. Irwin & Barneby, é tóxica aos bovinos. Alguns estudos ainda sugerem que os extratos das raízes de Poincianella bracteosa (Tul.) L.P. Queiroz possuem atividade biológica sobre larvas de Aedes aegypti. Diante dos resultados, verificou-se que Leguminosae é a família mais representativa da área de estudo e que 11 espécies apresentaram algum uso ou potencialidade econômica.