992 resultados para Filosofia da psicologia


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Pós-graduação em Psicologia - FCLAS

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In separating the phenomena of their social, human, and ecological contexts, and by not taking into account intentional and valorative categories, natural-scientific methodologies impede the comprehension of some human activities which include values, chiefly ethical and political. In this context, scientism is the dogmatic and non-thematized acceptance of natural-scientific methods. From this point on, in the context of psychology, the aim of this paper is to demonstrate how scientism can function as an epistemological and methodological obstacle to an ethical and political understanding of psychology. Thus, at first, through reflections based on problems encountered in the literature on the subject, scientism's dogmas and some counterpoints are presented; some of its consequences are addressed, by taking up two examples from current literature - the labeling and the racial interpretations, and, finally, a program of research which deals with these problems is presented as an alternative: critical psychology.

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O presente livro pretende delinear uma possível interpretação do behaviorismo radical como teoria da mente, o que significa, em outros termos, contextualizá-lo no âmbito das discussões da filosofia da mente. Em que implica, exatamente, essa contextualização? Possivelmente existem muitas diferenças entre o behaviorismo radical e as teorias que compõem a filosofia da mente, inclusive diferenças de agenda: o primeiro surge como uma proposta de filosofia da ciência do comportamento, e as segundas foram desenvolvidas para tratar de questões que permeiam a filosofia desde o seu surgimento entre os gregos. O sentido da presente contextualização, portanto, é simplesmente o de tratar de alguns temas da filosofia da mente a partir da óptica behaviorista radical, mas sempre tendo em vista que esse trabalho não esgotará todos os problemas e todas as questões que formam essa subdivisão da filosofia. Pretende-se neste livro contextualizar o behaviorismo radical na filosofia da mente por meio de três atividades. A primeira delas consiste em apresentar uma resposta possível à questão O que é a mente? . A segunda delas, por sua vez, demanda o tratamento de outra questão, a saber, Qual a natureza da mente?. À primeira questão subjaz o problema de se delimitar que coisas ou fenômenos são considerados mentais. Trata-se, portanto, da busca de uma definição conceitual da mente. Já a segunda questão é endereçada à ontologia do mental, isto é, às características essenciais à sua existência. Em seu turno, a terceira atividade não possui uma questão específica, mas nem por isso deixa de ser importante: consiste na análise de algumas teses, problemas e questões apresentadas pelas teorias da mente através do ponto de vista behaviorista radical. Espera-se que essas atividades representem, ao menos, um passo em direção à construção de uma teoria behaviorista radical da mente.

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Pós-graduação em Educação - FFC

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Pós-graduação em Educação - FFC

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In this essay, we sustain the idea that structuralist thinking is part of spontaneous criticism against the reductionisms that surround psychology. We depart from the radical split-up between the scientific viewpoint and that of metaphysics, expressed in the end-19th century scientific psychology projects. Next, we highlight the importance of the structuralist perspective in the review of the antinomic relations between the subjective and objective, operated at the heart of psychology throughout the 20th century. We show that the rejection of unilineal causality in favor of network causality curbed the advancement of unilateral or reductionist theories in psychology. Moreover, we consider the idea of structure as a point of convergence between psychology and philosophy. More than its explanatory nature, the notion of structure reveals an epistemological register capable of re-approximating psychology to the relativization of the ideal of scientific neutrality. The importance of structuralist thinking in psychology makes us consider the history of psychological knowledge as a type of research that belongs to cultural history.

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For constituting itself a science, Psychology has coursed along way. From the time he was considered a Philosophy’s discipline until to be recognized as a legitimate science, Psychology had to devoteto the definition of its object of study, the development and refinement of theoretical-methodological frameworks and, in particular, to consolidation process of their research strategies and knowledge construction. Therefore, in order to regard the demands of the classical scientific paradigm, which is very influenced by Positivism, Psychology made use, initially, of quantitative methodology and laboratory research. This article presents some of the process of identity construction of Psychology as a science, focusing on its transition path between the quantitativist paradigm of scientific knowledge production to the qualitativist paradigm, until that is more commonly practiced nowadays: the collaborative use of these methodological strategies. For presenting the qualitative researching Psychology, we discussed, beyond its proposal and differentiation elements in relation to quantitative research, the different methods used for this mode and, in particular, the interview - which is considered the main way of data collection in surveys conducted by psychologists and, therefore, it is an important element the process of knowledge building that science, in addition to being the most qualified space for dialogue between there searcher and the research subject.

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This research analyzes the discourse of teachers of ancient oriental arts, namely: Yoga, Tai Chi Chuan, Kung Fu, Lian Gong, Qwan Ki Do, reveals the meaning that subjects have about what are the benefits to health of those already considered practical alternatives conventional treatment of health. The research uses the phenomenological method specifically the method of the phenomenon. The method first provides a pre-reflection on the oriental arts, exposing not systematically, some curiosities changing between aspects of oriental arts: historical, main teaching methods, styles, the character of struggle, why are linked to health, the benefits of their practices, movements, philosophy, concepts, ways of acting, the roots, the basics. In this article the pre-reflection does not appear to meet the standards of Congress page limit. Rather concentrate on the next step of the research and present the phenomenon situated in the experience of those who have experienced it in the case of the five arts teachers mentioned above. The method performs individual analysis or ideographic analysis of the five discourses of teachers from each oriental art and then conducts the general or nomothetic. The result is presented an analysis of generalities, convergence, divergence and individuality of meanings expressed by the subject, to finally develop a discussion of these data and weave a synthesis. The analyzes reveal that Eastern practices currently as some of these five analyzed here, those involving aspects of struggle and concentration are excellent allied health development and well-being. Understanding the philosophical aspect is inherent in the practice of the movements, although the character of the struggle, which they transmit through knowledge of their origins and roots is the current thinking routine that generates a life philosophy of selfhelp, self-enabling and tranquility preparation to overcome the tensions, disputes, everyday challenges. The speeches also reveal that the psychophysical aspects of diseases are real, because the practices of movements and the physical drilling of these oriental arts have enabled visible improvements in health by working the mental and the physical in an integrated manner. Masters must have all the knowledge to better meet today's society, preserving these cultures, passing them through the generations.

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Através da noção de afeto, à luz da filosofia de Merleau-Ponty, busca-se problematizar a herança da metafísica cartesiana presente na medicina e na psicologia ocidentais. Em Descartes encontramos dois programas distintos de pesquisa para a Antropologia: um para o corpo, do qual se encarregou nossa medicina, e outro para a alma, do qual se encarregou nossa psicologia. Afinal, embora na Antropologia cartesiana o homem seja de fato a união substancial de corpo e alma, só se pode falar com clareza de um ou outro termo conforme os ditames de sua metafísica. Através da descrição do sentido da experiência do corpo próprio, Merleau-Ponty busca desconstruir as noções de corpo e alma em Descartes para explicitar essa união que a filosofia cartesiana reconheceu apenas de fato. A noção de sentir ou afeto é central nessa discussão, pois é a expressão privilegiada dessa união.

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La ricerca ha preso le mosse da tre ipotesi fondamentali: 1) Esiste un legame tra processi cognitivi di basso ed alto livello; 2) Lo spazio senso-motorio è una percezione soggettiva; 3) Lo spazio senso-motorio varia in funzione delle diverse modalità di interazione sociale. La tesi sostiene che lo spazio senso-motorio si lascia modulare dalla semplice co-presenza di un altro agente umano e da interazioni cooperative e non cooperative. I capitoli I, II, III, hanno lo scopo di scomporre e spiegare il significato della prima, seconda e terza ipotesi; giungendo a formulare la tesi centrale che sarà poi dimostrata sperimentalmente nel capitolo IV. Il capitolo V introduce future linee di ricerca nell’ambito dell’etica proponendo una nuova ipotesi sul legame che potrebbe sussistere tra la percezione dello spazio durante l’interazione sociale e i giudizi morali. Il lavoro svolto chiama ad operare insieme diverse discipline che concorrono a formare le scienze cognitive: la storia della filosofia, la filosofia della mente contemporanea, la neuropsicologia sperimentale ed alcuni temi della psicologia sociale.

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O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de refletir a relevância do Ensino de Filosofia no contexto histórico brasileiro em consonância conjectural paulistana. Apontamos através do Decreto nro. 6.283 de 25 de janeiro de 1934, o qual instituiu-se sendo a primeira Universidade brasileira (Universidade de São Paulo) nas palavras de Vita “iniciativa pioneira no Brasil” (1969, p.16). Inspirada no modelo universitário tradicional da cultura filosófica francesa, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras adotou desde os seus contíguos metodológicos aos procedimentos intelectivos, favorecendo o desenvolvimento da interdisciplinaridade da formação cultural. Uma confluência marcada por intensos envolvimentos ideológicos estruturados do progresso moderno, infundindo competências científicas na faculdade profissional incorporada à universidade, bem como formar professores para o ensino secundário (SCHWARTZMAN, 2006, p.163). Sendo assim, a Faculdade de Filosofia seria o núcleo propulsor. Porém, o modelo centralizador de pensar o Ensino da Filosofia, a atribui uma superioridade técnica intelectual e saber acumulado, pouco distingue da competência escolar conquistada em outros países, pelo potencial formativo dos professores filósofos Jean Maugüé (1955,1982) e João da Cruz Costa (1945, 1960, 1961,1967). Mauguë aponta-nos quão a formação em Filosofia está diretamente atribuída ao docente e ao aluno, que a ela se dedica. Pela obra Ensino de Filosofia e Diretrizes, ele apresenta-nos também a concepção de docência: o docente-intelectual, comprometido com a (re) construção dos significados epistemológicos, legitimados por uma prática pedagógica entre o já conhecido e ao conhecer, ou seja, entre o ensinado e ao ensinar. Nesse sentido, é notável que os argumentos do docente e do filósofo se imbricam, ao ponto de serem confundidos e potencializados durante a formação. Assim, Cruz Costa, também trabalha, quando assume a cátedra, porém ressalta que o processo formativo adquire sentido pela História das Ideias como construção do pensamento filosófico e, portanto, o ensino se faz quando se toma consciência da concentricidade histórica, ideias que lhe concede significado conjugado às técnicas de erudição, o que fez advertir aos seus alunos para as vicissitudes pelas quais passaram em nossa terra, as correntes filosóficas estrangeiras, e, sobretudo, para a curiosa significação que elas têm apresentado no envolver de nossa história (VITA, 1950, p.22). O conhecimento histórico é o caminho norteador a ser percorrido, necessário ao devir humano, isto é, a conciliação entre o conhecimento teórico e as condições históricas.

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Psychology is a relatively new scientific branch and still lacks consistent methodological foundation to support its investigations. Given its immaturity, this science finds difficulties to delimit its ontological status, which spawnes several epistemological and methodological misconceptions. Given this, Psychology failed to demarcate precisely its object of study, leading, thus, the emergence of numerous conceptions about the psychic, which resulted in the fragmentation of this science. In its constitution, psychological science inherited a complex philosophical problem: the mind-body issue. Therefore, to define their status, Psychology must still face this problem, seeking to elucidate what is the mind, the body and how they relate. In light of the importance of this issue to a strict demarcation of psychological object, it was sought in this research, to investigate the mind-body problem in the Phenomenological Psychology of Edith Stein (1891-1942), phenomenologist philosopher who undertook efforts for a foundation of Psychology. For that, the discussion was subsidized from the contributions of the Philosophy of Mind and the support of the phenomenological method to the mind-body problem. From there, by a qualitative bibliographical methodology, it sought to examine the problem of research through the analysis of some philosophical-psychological philosopher's works, named: "Psychic Causality” (Kausalität Psychische, 1922) and “Introduction to Philosophy" (Einführung in die Philosophie, 1920). For this investigation, it was made, without prejudice to the discussion, a terminological equivalence between the terms mind and psyche, as the philosopher used the latter to refer to the object of Psychology. It sought to examine, therefore, how Stein conceived the psyche, the body and the relationship between them. Although it wasn't the focus of the investigation, it also took into account the spiritual dimension, as the philosopher conceived the human person as consisting of three dimensions: body, psyche and spirit. Given this, Stein highlighted the causal mechanism of the psyche, which is based on the variations of the vital force that emerges from the vital sphere. In relation to the corporeal dimension, the philosopher, following the analysis of Edmund Husserl (1859-1938), highlighted the dual aspect of the body, because it is at the same time something material (Körper) and also a linving body (Leib). On the face of it, it is understood that the psyche and the body are closely connected, so that it constitutes a dual-unit which is manifested in the Leib. This understanding of the problem psyche-mind/body provides a rich analysis of this issue, enabling the overcoming of some inconsistencies of the monistic and dualistic positions. Given this, it allows a strict elucidation of the Psychology object, contributing to the foundation of this science.

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O texto abordará brevemente a história da psicologia nos países da América Latina e destaca a maior visibilidade das praticas da psicologia em comunidade. Isso acontece porque nos últimos anos os governos neoliberais incluíram em suas agendas de políticas públicas a participação de profissionais comprometidos com os programas comunitários. São apresentados também os fundamentos principais que são guias importantes para a realização das práticas em comunidade. Esses fundamentos apóiam -se em aportes de Ignacio Martin-Baró, Silvia Lane e da filosofia de Paulo Freire. Entre eles estão os processos de conscientização e participação, e a recuperação da memória histórica dos grupos e comunidades. É feita uma crítica ao fato do trabalho ser considerado inédito por causa principalmente de aspectos superficiais, enquanto que os seus paradigmas permanecem os mesmos. Realiza-se uma comparação da psicologia social comunitária em seu início e na atualidade, e para isso a análise utiliza as dimensões da intervenção comunitária e como isso se materializa na prática dos trabalhos em comunidade. Em continuidade, faz-se uma discussão sobre os tipos diferenciados da participação que acontecem na atualidade, e também sobre o uso generalizado e superficial de conceitos importantes para o campo comunitário. Finaliza-se com uma discussão sobre a possibilidade de mudança dos princípios e compromisso da psicologia social comunitária.