994 resultados para Fibras na nutrição humana


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A busca por hábitos alimentares saudáveis tem incentivado o estudo de novas fontes alimentares. Destacam-se os cogumelos comestíveis, como os do gênero Agaricus. Este trabalho avaliou a influência da ração semi-purificada, suplementada com o cogumelo Agaricus brasiliensis no perfil de lipídios, em ratos. Foi realizado experimento com 28 ratos machos Wistar, em 32 dias. Os animais foram separados em quatro grupos de sete dos quais o primeiro recebeu dieta AIN-93 (CAS), o segundo recebeu dieta AIN-93 adicionada de 1% de colesterol (CAS + COL) e o terceiro e o quarto grupos foram alimentados com dieta AIN-93 suplementada com cogumelos sem (COG) e com (COG + COL) adição de colesterol a 1%, respectivamente. No 32.º dia, amostras foram coletadas para análises de colesterol, triglicerídeos, colesterol hepático da gordura hepática. O estudo mostrou que Agaricus brasiliensis influenciou o perfil lipídico, diminuindo o colesterol total (-16%) e os triglicérides (- 26,9%), além de aumentar o HDL (+ 60,2%). É possível afirmar que nutrientes contidos em Agaricus brasiliensis são moduladores do perfil lipídico de ratos, diminuindo a deposição de lipídios hepáticos e aumentando a sua eliminação fecal. A curva glicêmica mostrou declínio significativo entre quinze e sessenta minutos em ratos alimentados com dieta contendo o cogumelo.

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O envelhecimento da população, bem como a alteração da dinâmica da família, têm contribuído diretamente para o aumento do número de idosos institucionalizados. A incidência da desnutrição alcança níveis elevados nestes idosos, sendo essencial o seu diagnóstico precoce para a melhoria da sua qualidade de vida. Constitui objetivo primordial do estudo a avaliação do estado nutricional de idosos institucionalizados no concelho de Viseu, Portugal. A amostra (n=120) é constituída por idosos de ambos os sexos, institucionalizados, com idade igual ou superior a 65 anos, com capacidade para se colocar de pé, sem demência e que não sejam portadores de patologia passível de afetar a digestão, absorção ou utilização dos nutrientes. A avaliação do estado nutricional é determinada tendo em conta parâmetros antropométricos, a aplicação do e Mini Nutricional Assessment (MNA) e dietéticos, através da avaliação da ingestão alimentar (registo de 3 dias). Os questionários aplicados estão validados para a população portuguesa idosa e foram aplicados após consentimento informado. Foram realizadas estatísticas descritivas e inferenciais às diferentes variáveis, de acordo com o género e estratos etários. Considerou-se um nível de confiança de 95%. Dos 120 indivíduos estudados 30% eram do sexo masculino e 70% eram do sexo feminino. As médias das idades eram de 82,36 ± 6,34 anos. A determinação do IMC mostrou que 12,5% dos idosos avaliados exibem baixo peso (IMC 19,6±2,1); 46,7% são eutróficos (IMC 25,7±1,3); 11,7% apresentam excesso de peso (IMC 29,0±0,6), sendo 29,2% classificados como obesos (IMC 33,8±2,9).A avaliação da população pelo MNA evidenciou uma percentagem de desnutrição de 1,7% com uma prevalência de risco de desnutrição (33,3%) mas identifica 65% da amostra como bem nutrida. Os 2 instrumentos utilizados para avaliação do estado nutricional, antropometria (IMC) e MNA mostraram uma correlação estatística entre si positiva. Independentemente do género e do grupo etário verificou-se que o Valor Calórico Total (VCT) ingerido diariamente apresentava valores abaixo do recomendado. Já a ingestão diária de hidratos de carbono e de proteínas apresentou valores médios superiores às recomendações nutricionais enquanto os teores de lípidos ingeridos se situava dentro dos limites recomendados estando porém os valores da ingesta média de fibra total (18g/dia) abaixo dos indicados para a população idosa (25g/dia). Quanto aos micronutrientes encontraram-se deficits de ingestão média diária de minerais e oligoelementos como o cálcio, ferro, magnésio selénio, zinco e iodo e também de algumas vitaminas (D, E, ácido fólico). Conclui-se então que no geral a população estudada apresenta um estado de nutrição normal avaliado através de IMC e do MNA dois instrumentos que estão correlacionados entre si e se complementam. Que a ingestão alimentar apresentada pelos idosos desta amostra é apenas ligeiramente inferior ao recomendado, não colocando em risco o aparecimento de desnutrição. Porém é importante a intervenção dietética no sentido de corrigir determinadas carências (vitaminas, minerais) e prevenir o risco de desnutrição detetado assim como a obesidade.

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O interesse crescente pelos alimentos enriquecidos com esteróis vegetais deve-se ao fato de que estes diminuem as concentrações sanguíneas de colesterol sem efeitos adversos colaterais. Neste contexto, o enriquecimento de alimentos com esteróis vegetais poderá constituir uma ajuda importante na proteção da população contra a aterosclerose e doenças cardiovasculares. As informações sobre o comportamento alimentar são praticamente inexistentes em Portugal, pelo que se torna indispensável perceber a importância dos produtos funcionais nos hábitos de consumo. O presente trabalho pretendeu avaliar os hábitos de consumo de uma população de Viseu relativamente aos leites fermentados com baixo teor de gordura enriquecidos com esteróis vegetais e margarinas enriquecidas com fitoesteróis. Para cada produto foram feitos 577 inquéritos a indivíduos escolhidos aleatoriamente numa população que efetuava as suas compras semanais em vários hipermercados da cidade de Viseu. Inquiriu-se sobre vários parâmetros respeitantes a leites fermentados com baixo teor de gordura enriquecidos com esteróis vegetais e margarinas enriquecidas com fitoesteróis. Os resultados preliminares obtidos mostraram que, para a maioria dos inquiridos a compra dos alimentos era condicionada pelo seu custo elevado. Os indivíduos que afirmaram consumir os produtos eram maioritariamente mulheres com idade entre os 40≤65 anos. Relativamente aos parâmetros avaliados não se observam diferenças estatisticamente significativas entre ambos os sexos. Estes inquiridos ingeriam maioritariamente o alimento 1vez/dia (leites fermentados, margarina (fatia/dia)) fazendo esta escolha por apresentarem colesterol elevado ou por lhes atribuírem efeitos preventivos para a doença. Para além disso quer os que estavam sob terapêutica antidislipidémica quer os que não estavam declararam observar efeitos positivos na hipercolesterolemia. Parece evidente que são as preocupações com a saúde que influenciam a aquisição dos leites fermentados com baixo teor de gordura e margarinas enriquecidos com fitoesteróis. As declarações feitas sobre os níveis de colesterol, ingestão declarada e efeitos observados parecem sugerir uma ingestão com quantidade e frequência suficiente. Também a faixa etária que mais consome parece estar de acordo com as recomendações. A elevada taxa de não consumidores encontrada no estudo e que alega não necessidade e descrença de efeitos mesmo quando tal não acontece pode atribuir-se à escassez de informação nos rótulos e/ou custo acrescido do produto. Esclarecer sobre a importância da inclusão destes produtos na dieta sozinhos ou como coadjuvantes de terapêutica instituída poderá ser uma forma de conseguir o equilíbrio na gestão da hipercolesterolemia.

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Principios basicos de nutricao; A soja e a nutricao humana; Tecnica de preparo da soja; Receitas.

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O gergelim (Sesamum indicum L.) é considerado uma das principais oleaginosas cultivadas mundialmente, fonte de lipídios, proteínas, minerais e vitaminas e antioxidantes importantes para a saúde humana. São poucos os estudos que analisaram as características químicas do gergelim. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a composição química das diferentes marcas comerciais de sementes de gergelim (branco e negro), da farinha de gergelim, óleo de gergelim bruto e leite de gergelim negro. Este estudo foi realizado em laboratórios do Instituto de Nutrição e do Instituto de Química da UERJ e em laboratório na cidade de Campinas, em São Paulo. Foram realizadas análises, na farinha e nas sementes, de composição centesimal, fibras, cálcio, magnésio, zinco, cobre, potássio, manganês, vitamina E, betacaroteno e ácidos graxos. No óleo e no leite, foram analisados minerais, exceto cálcio e magnésio, e vitaminas E, betacaroteno, ácidos graxos e, no óleo, índices de acidez e peróxido. Avaliações microbiológicas também foram realizadas nas sementes de gergelim branco e negro e na farinha. Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), com pós teste de Tukey para comparação das médias entre os grupos e para comparar dois grupos foi utilizado o teste t. O intervalo de confiança foi de 95%. Foi utilizado o software GraphPad Prism 5. Foram observadas diferenças significativas entre as diferentes marcas das sementes, assim como diferenças entre a farinha e as sementes de gergelim negro e branco, em relação à grande maioria das análises realizadas. O óleo de gergelim apresentou excelente padrão de identidade e qualidade, além de ótimo perfil de ácidos graxos, dentro das recomendações da legislação, apresentando-se como a melhor fonte de vitamina E dentro os produtos analisados. O gergelim foi considerado rico em cálcio, tendo o gergelim negro como a principal fonte (983,25 mg/100g) com grande diferença significativa em relação ao gergelim branco (p<0,0001), além de ser a principal fonte de fibras insolúveis (27,71%), o que faz com que o gergelim negro possa ter alegações de propriedades funcionais. A farinha de gergelim foi considerada a principal fonte de cobre (2,18 mg/100g) e magnésio (388,00 mg/100g), apresentando diferença significativa com a semente negra (p<0,05). O óleo de gergelim foi a principal fonte de potássio (16%) e vitamina E (28,34 mg/100g). Além disso, foi considerado fonte de ácido graxo monoinsaturado oleico e poli-insaturado linoleico, com 47,62 % e 35,32 %, respectivamente, com diferenças significativas em relação aos outros produtos (p<0,0001) e baixa quantidade de ômega 3. Em relação às avaliações microbiológicas na farinha e sementes, todos os resultados mostraram que os produtos encontram-se dentro dos critérios microbiológicos estabelecidos pela legislação e, portanto, próprios para o consumo humano. Nosso estudo caracterizou a composição nutricional de diferentes produtos de gergelim que apresentaram características físicas, químicas e microbiológicas importantes e adequadas à saúde humana, com boas quantidades de cálcio, magnésio, cobre, fibras alimentares e ácidos graxos insaturados, podendo contribuir para a aplicabilidade clínica

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A extensão universitária vem se institucionalizando nas universidades públicas brasileiras. Porém pouco se conhece sobre seu desenvolvimento nas unidades acadêmicas. Este trabalho teve como objeto analisar o desenvolvimento da extensão universitária no Instituto de Nutrição da UERJ (NUT) no período de 1990-2014. Trata-se de estudo historiográfico, baseado em pesquisa bibliográfica e na análise dos documentos coletados em arquivos e registros institucionais da UERJ, complementadas com entrevistas com informantes chave. A análise do material levantado abarcou: sistematização do histórico de institucionalização da extensão na UERJ, caracterização dos projetos desenvolvidos no NUT até 2014 e análise dos projetos ativos no período de 2005 a 2014 com pelo menos cinco anos de atividade. A caracterização dos projetos considerou, entre outros, as categorias: área temática, palavras-chave, abrangência geográfica, parcerias, situação curricular e equipe do projeto. A análise dos projetos se deu por meio da sistematização de seus relatórios e pelo seu cotejamento com as linhas de extensão propostas pelo FORPROEX e com as diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) e da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN). Nas últimas décadas, houve grandes avanços na institucionalização da extensão na UERJ. De 1990 a 2014, foram identificados 73 projetos de extensão desenvolvidos no NUT. Foi observada ampliação do corpo docente envolvido e da carga horária alocada em atividades extensionistas. Foi notório o crescimento do número de projetos de extensão vigentes a cada ano e do público por eles atingido. O perfil dos projetos de extensão do NUT tem sido voltado, prioritariamente, para as áreas temáticas de saúde e de educação de forma articulada, convergindo com os campos clássicos de atuação da Nutrição e com as vertentes tradicionais da extensão universitária. É amplo o leque de temas abordados nos projetos, destacando-se aqueles ligados ao cuidado em saúde, com ênfase em agravos e grupos populacionais específicos, à promoção da saúde e à educação/ formação. A abrangência geográfica dos projetos se ampliou com o passar dos anos. A maioria deles estabeleceu parcerias, prioritariamente com unidades da área da saúde e com instituições públicas. Somente em uma minoria deles observamos articulação com o currículo de graduação e, em parte deles, relação com pesquisa. A análise dos projetos ativos no período de 2005-2014 indicou que a maioria deles está concentrada nas linhas Saúde Humana, Educação Profissional e Segurança Alimentar e Nutricional e que, no tocante à interface com a PNAN e a PNSAN, os enfoques predominantes se concentram no cuidado nutricional na rede de atenção à saúde, na educação alimentar e nutricional e a na formação continuada. A trajetória da extensão no NUT permite identificar os seguintes desafios para o seu desenvolvimento: avançar na inserção da extensão nos projetos pedagógicos do curso de graduação; traduzir, na prática, o princípio da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão; aprofundar a interface entre a extensão e as políticas públicas; ampliar o escopo de parcerias. Janelas de oportunidade devem ser buscadas e caminhos devem ser percorridos coletivamente no sentido da superação desses desafios na perspectiva de uma prática extensionista que transforme universidade e sociedade.

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As evidências atuais apontam benefícios da dieta vegetariana para a saúde humana. Contudo, a partir da adoção de práticas vegetarianas mais restritivas, confirmam-se os riscos à saúde. As dietas vegetarianas são caracterizadas pelo elevado consumo de carboidratos, fibras, magnésio, potássio, folato e antioxidantes, podendo apresentar deficiências em aminoácidos e ácidos graxos essenciais, cálcio, zinco, ferro e cobalamina. Pesquisas experimentais em humanos indicam que vegetarianos e não-vegetarianos apresentam capacidade aeróbica semelhante. em relação ao desempenho em atividades de força e potência muscular, as pesquisas são escassas, mas as existentes não apontam diferenças significativas. Situações de risco cardiovascular têm sido confirmadas, devido ao provável quadro de hiperhomocisteinemia, em decorrência da baixa ingestão de cobalamina. As dietas vegetarianas são isentas de creatina, o que resulta em estoques musculares mais baixos nessa população. Possivelmente ocorrem alterações hormonais e metabólicas em resposta às dietas vegetarianas, como baixos níveis de testosterona e androstenediona. A função imune parece não ser prejudicada. Dessa forma, a prática de dietas vegetarianas apresenta-se compatível com a prática esportiva cotidiana, desde que bem planejada para evitar deficiências nutricionais.

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Mudanças notáveis nos hábitos alimentares, acompanhadas de práticas fisioculturistas intensas, são a tônica dos dias atuais, com registros de carências nutricionais e de obesidade bastante preocupantes, do ponto de vista da saúde pública, entre crianças, jovens e adultos. Mas o que conhecem as crianças e os adolescentes sobre o processo de digestão-nutrição, os conceitos básicos envolvidos e as condutas alimentares adequadas à boa saúde humana? Como é desenvolvido esse tema nas escolas públicas e particulares de ensino? Tais questionamentos desencadearam um estudo sobre a natureza das práticas desenvolvidas por professores de ciências e biologia e o conhecimento apresentado por alunos de escolas públicas e particulares. Os resultados revelaram inadequação no tratamento metodológico de ensino do processo de digestão e conceitos envolvidos nesse tema, que levam os alunos ao desinteresse e a manterem praticamente inalterados os conhecimentos ordinários que possuem. O processo de digestão e nutrição, bem como suas implicações para a saúde, configuraram-se como fenômenos desvinculados do aluno, à semelhança do que observamos nos livros didáticos por eles utilizados. A dinâmica das inter-relações alimentares entre seres vivos são superficialmente consideradas em ecologia e passam ao largo das adaptações comportamentais, morfológicas e fisiológicas envolvidas. Considerando esses resultados, propõe-se conteúdo baseado em abordagem ecológica, voltado para determinadas atividades experimentais, jogos e interações coevolutivas de seres vivos - aspectos biológicos e sociais, para o despertar de posturas reflexivas e críticas diante das transformações sociais em curso e de nossas necessidades biológicas no que se refere à alimentação e saúde.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Agronomia (Energia na Agricultura) - FCA

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Agronomia (Horticultura) - FCA