1000 resultados para Ferrovias - Brasil - 1835-1945
Resumo:
Com objetivo de observar os efeitos da infecção parasitária na biologia de B. tenagophila, foram realizadas infecções experimentais em populações de campo e laboratório, ambas procedentes de Itariri, Vale do Ribeira, Brasil. Cada molusco recebeu 10 miracídios de Schistosoma mansoni (linhagem SJ), sendo observado durante o desenvolvimento dos parasitos. As variáveis biológicas foram comparadas segundo os critérios "grupo" e "fase de infecção". Os principais danos decorrentes do parasitismo se manifestaram na reprodução, na longevidade e em lesões na concha dos moluscos na fase patente. Foi encontrada uma taxa de infecção de 58,8 por cento. O estudo microanatômico da glândula digestiva e do ovoteste do molusco revelou a presença de formas larvárias em evolução e cercárias. Concluiu-se que os efeitos da infecção parasitária, sobre as duas populações, foram moderados, uma vez que os danos não impediram a reprodução e a eliminação de cercárias que se manteve por um longo período, apesar da baixa sobrevivência dos moluscos parasitados
Resumo:
Este artigo tem como objetivo repensar a história da Guerra dos Farrapos contemplando a presença e a participação indígena nessa rebelião. As populações ameríndias, ao contrário do que se pensava, participaram dos conflitos imperiais, mas seguem como os esquecidos dessa guerra deflagrada em plena fronteira do Império do Brasil.
Resumo:
A fim de conhecer a distribuição dos hospedeiros intermediários de S. mansoni no Estado de São Paulo (Brasil), a Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN) procedeu a amplo inquérito malacológico em todos os municípios paulistas que teve a duração de 4 anos. As pesquisas realizadas na 4ª Região Administrativa que tem sede em Sorocaba e que constituem o objeto do presente relato, mostraram que Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835) ocorre em 26 dos 59 municípios nela compreendidos. Biomphalaria glabrata (Say, 1818) é encontrada em 9 municípios e Biomphalaria straminea (Dunker, 1848), em 2. Vários casos de esquistossomose em migrantes já foram observados na área estudada. B. tenagophila parece estar implicada na cadeia natural de transmissão de S. mansoni em Itu e em São Roque, municípios em que foram descobertos os dois únicos casos da doença, até agora considerados como autóctones em toda a região.
Resumo:
São apresentadas as áreas colonizadas por Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835) e B. occidentalis Paraense, 1981 no Estado de São Paulo (Brasil), destacando que a primeira espécie de planorbídeo é um importante hospedeiro intermediário de Schistosoma mansoni Sambon, 1907. Foi apresentada a distribuição geográfica de B. occidentalis pelo fato de esta espécie ter sido, até recentemente, confundida com B. tenagophila. Os dois planorbídeos habitam ambientes límnicos de extensas áreas do território paulista e foram identificados entre 3.160 lotes de bionfalárias coletados de setembro de 1981 a março de 1986, em todos os municípios do Estado. B. tenagophila foi diagnosticada em 1.602 lotes procedentes de 203 municípios e B. occidentalis em 255 de 97 municípios. São comentadas as circunstâncias biogeográficas relacionadas com a distribuição das espécies.
Resumo:
Depois de analisar, de um modo geral, o problema da grande mobilidade do homem brasileiro, ilustrando com alguns dados o vulto das principais correntes migratórias internas que se verificam em nosso País, o autor discute a influência que êstes deslocamentos humanos têm na epidemiologia de nossas endemias parasitárias. Para isto considera os movimentos migratórios ligados aos seguintes tipos de atividades humanas: 1) deslocamento da fronteira agrícola, quer por expansão de áreas já colonizadas, quer pela instalação de núcleos coloniais com pontos remotos da zona pioneira, criando novas ilhas demográficas nos grandes espaços vazios da população brasileira; 2) cultura itinerante caracterizada pela constante procura de áreas virgens para o plantio, com abandono das áreas velhas já esgotadas; 3) indústria extrativa vegetal e mineral; 4) construção de ferrovias e rodovias de penetração, com estabelecimento e desenvolvimento de núcleos populacionais ao longo delas; 5) construção de Brasília e desenvolvimento do Brasil Centro-Ocidental; 6) mecanização da agricultura e industrialização dos centros urbanos condicionando o êxodo rural.
Resumo:
Entre julho/1972 e novembro/1973, tiveram prosseguimento investigações relacionadas ao problema da esquistossomose mansônica no Lago da Pampulha, Belo Horizonte, MG (Brasil), particularmente sobre o papel epidemiológico dos roedores no problema local daquela parasitose. Dentro do período mencionado, foram realizadas 58 capturas, obtendo-se 183 exemplares de roedores, pertencentes a 8 gêneros e 10 espécies distintas. Através de exames de fezes e de vísceras (fígado e intestino) verificou-se que 10,9% (20) dos espécimens capturados abrigavam ovos e vermes adultos de Schistosoma mansoni. Apenas 3 espécies encontravam-se parasitadas: Holochilus brasiliensis (Desmarest, 1818), Nectomys squamipes squamipes (Brants, 1827) e Zygodontomys lasiurus (Lund, 1841), com, respectivamente, 11 (55,0%), 6 (30,0%) e 3 (15,0%) exemplares infectados. Não obstante, ao longo de cerca de 21 km de perímetro do lago, em 16.090 conchadas apenas 0,4% (70) revelaram-se positivas para planorbíneos, sendo capturados 64 exemplares de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) e 35 de B. tenagophila (d'Orbigny, 1835), todos negativos para cercárias de S. mansoni. O encontro de roedores parasitados decorreria da eliminação de cercárias por planorbíneos existentes nos córregos tributários e valas a eles adjacentes. As larvas do trematódeo, levadas pela correnteza, atingiriam os roedores no "domínio vital" adstrito ao lago. Através de mecanismo análogo, os usuários do lago poderão se infectar, malgrado a permanente vigilância das autoridades sanitárias locais, que patrocinam estudos destinados à recuperação daquele local. Admitem, finalmente, os AA. que o papel dos roedores na epidemiologia da esquistossomose variará, sempre, de uma área para outra, segundo características de cada ecossistema envolvido.
Resumo:
O Estado do Paraná registra anualmente uma média de 2.577 acidentes loxoscélicos por ano, logo o conhecimento da distribuição das espécies do gênero Loxosceles é extremamente importante para elaboração de ações de controle e manejo. Realizou-se o mapeamento das Loxosceles tombadas em diferentes coleções científicas. Foram registradas 1.561 aranhas, identificadas como Loxosceles intermedia (67%), Loxosceles gaucho (19,5%), Loxosceles laeta (10,8%) e Loxosceles hirsuta (2,4%), provenientes de 20 regionais de saúde e 69 municípios. Loxosceles intermedia ocorreu em todas as regiões do estado (50 municípios), enquanto Loxosceles gaucho ocorreu no norte e noroeste, (17 municípios), Loxosceles laeta no sul (13 municípios) e Loxosceles hirsuta nas regiões oeste e centro (10 municípios). No Paraná ocorrem quatro das oito espécies de Loxosceles registradas no Brasil. Estudos nos locais de incidência e levantamentos em áreas ainda não amostradas devem ser realizados, devido à importância médica que os acidentes causados por essas aranhas têm produzido.
Resumo:
São apresentados resultados da coleta de ectoparasitos em cães e gatos entre agosto de 2001 e maio de 2002 em diferentes bairros da cidade Manaus. No cão foram encontrados: Ctenocephalides f. felis (Bouché, 1835) (Siphonaptera, Pulicidae), Heterodoxus spiniger (Enderlein, 1909)(Phthiraptera, Boopidae), Trichodectes canis (De Geer, 1778) (Phthiraptera, Trichodectidae) e Rhipicephalus sanguineus (Latreille,1806) (Acari, Ixodidae). No gato foi coletado C. f. felis. A prevalência de ectoparasitos foi de 80,8% para cães e 72,7% para gatos. Para a pulga C. f. felis foi de 28,7% para cães e 72,7% para gatos. Para o piolho H. spiniger foi de 12,3% para cães. Para o piolho T. canis foi de 0,1% para cães e para o carrapato R. sanguineus foi de 63% para cães. A média de infestaçãode pulga foi de 1,26 para cães e 1,27 para gatos. A proporção sexual fêmea/macho foi de 1,96:1 no cão e de 3,66:1 no gato. A pulga C. canis (Curtis, 1826), registrada em 1922, não foi coletada.
Resumo:
Em sete municípios do Amazonas, um de Rondônia e um de Roraima, foram examinadas 71 colônias de 24 espécies de Passalidae (Coleoptera), pertencentes aos gêneros: Passalus Fabricius, 1792 (14 espécies); Paxillus Mac Leay, 1819 (três); Popilius Kaup, 1871 (três); Spasalus Kaup, 1869 (uma); Verres Kaup, 1871 (uma); Veturius Kaup, 1871 (duas). Foram registradas doze espécies de pseudoscorpiões, incluindo nove gêneros e cinco famílias, listadas a seguir: Chernetidae - Americhernes aff. incertus Mahnert, 1979, Cordylochernes scorpioides (Linnaeus 1758), Lustrochenes similis (Balzan 1892), L. aff. reimoseri Beier, 1932, L. intermedius (Balzan 1892), Phymatochernes crassimanus Mahnert 1979; Chthoniidae - Pseudochthonius homodentatus Chamberlin, 1929; Lechytiidae - Lechytia chthoniiformis (Balzan 1887); Tridenchthoniidae - Tridenchthonius mexicanus Chamberlin & Chamberlin 1945; Withiidae - Cacodemonius sp., Dolichowithius (D.) emigrans (Tullgren 1907), D. (D.) mediofasciatus Mahnert, 1979. Dentre as espécies mais freqüentes (T. mexicanus, L. intermedius e L. aff. reimoseri), ocorreram todos os estágios de desenvolvimento. Foram coletadas de uma a três espécies de pseudoscorpiões em cada colônia individual de besouros passalídeos. T. mexicanus foi a única espécie encontrada em todos os municípios, ocorrendo em 45 colônias de dezenove espécies de passalídeos, sendo a maioria dos exemplares encontrado no subcórtex. L. intermedius foi a segunda espécie mais abundante, ocorrendo em colônias de 11 espécies de Passalidae, a maioria também no subcórtex. L. aff reimoseri ocorreu em 13 colônias de Passalidae, sob a casca, alburno e cerne. L. aff. reimoseri foi a única espécie coletada somente no cerne.
Resumo:
In the present paper the behavior of the heterochromoso-mes in the course of the meiotic divisions of the spermatocytes in 15 species of Orthoptera belonging to 6 different families was studied. The species treated and their respective chromosome numbers were: Phaneropteridae: Anaulacomera sp. - 1 - 2n = 30 + X, n +15+ X and 15. Anaulacomera sp. - 2 - 2n - 30 + X, n = 15+ X and 15. Stilpnochlora marginella - 2n = 30 + X, n = 15= X and 15. Scudderia sp. - 2n = 30 + X, n = 15+ X and 15. Posldippus citrifolius - 2n = 24 + X, n = 12+X and 12. Acrididae: Osmilia violacea - 2n = 22+X, n = 11 + X and 11. Tropinotus discoideus - 2n = 22+ X, n = 11 + X and 11. Leptysma dorsalis - 2n = 22 + X, n = 11-J-X and 11. Orphulella punctata - 2n = 22-f X, n = 11 + X and 11. Conocephalidae: Conocephalus sp. - 2n = 32 + X, n = 16 + X and 16. Proscopiidae: Cephalocoema zilkari - 2n = 16 + X, n = 8+ X and 8. Tetanorhynchus mendesi - 2n = 16 + X, n = 8+X and 8. Gryliidae: Gryllus assimilis - 2n = 28 + X, n = 14+X and 14. Gryllodes sp. - 2n = 20 + X, n = 10- + and 10. Phalangopsitidae: Endecous cavernicola - 2n = 18 +X, n = 94-X and 9. It was pointed out by the present writer that in the Orthoptera similarly to what he observed in the Hemiptera the heterochromosome in the heterocinetic division shows in the same individual indifferently precession, synchronism or succession. This lack of specificity is therefore pointed here as constituting the rule and not the exception as formerly beleaved by the students of this problem, since it occurs in all the species referred to in the present paper and probably also m those hitherto investigated. The variability in the behavior of the heterochromosome which can have any position with regard to the autosomes even in the same follicle is attributed to the fact that being rather a stationary body it retains in anaphase the place it had in metaphase. When this place is in the equator of the cell the heterochromosome will be left behind as soon as anaphase begins (succession). When, on the contrary, laying out of this plane as generally happens (precession) it will sooner be reached (synchronism) or passed by the autosomes (succession). Due to the less kinetic activity of the heterochromosome it does not orient itself at metaphase remaining where it stands with the kinetochore looking indifferently to any direction. At the end of anaphase and sometimes earlier the heterochromosome begins to show mitotic activities revealed by the division of its body. Then, responding to the influence of the nearer pole it moves to it being enclosed with the autosomes in the nucleus formed there. The position of the heterochromosome in the cell is explained in the following manner: It is well known that the heterochromosome of the Orthoptera is always at the periphery of the nucleus, just beneath the nuclear membrane. This position may be any in regard of the axis of the dividing cell, so that if one of the poles of the spindle comes to coincide with it, the heterochromosome will appear at this pole in the metaphasic figures. If, on the other hand, the angle formed by the axis of the spindle with the ray reaching the heterochromosome increases the latter will appear in planes farther and farther apart from the nearer pole until it finishes by being in the equatorial plane. In this way it is not difficult to understand precession, synchronism or succession. In the species in which the heterochromosome is very large as it generally happens in the Phaneropteridae, the positions corresponding to precession are much more frequent. This is due to the fact that the probabilities for the heterochromosome taking an intermediary position between the equator and the poles at the time the spindle is set up are much greater than otherwise. Moreover, standing always outside the spindle area it searches for a place exactly where this area is larger, that is, in the vicinity of the poles. If it comes to enter the spindle area, what has very little probability, it would be, in virtue of its size, propelled toward the pole by the nearing anaphasic plate. The cases of succession are justly those in which the heterochromosome taking a position parallelly to the spindle axis it can adjust its large body also in the equator or in its proximity. In the species provided with small heterochromosome (Gryllidae, Conocephalidae, Acrididae) succession is found much more frequently because here as in the Hemiptera (PIZA 1945) the heterochromosome can equally take equatorial or subequatorial positions, and, furthermore, when in the spindle area it does offer no sereous obstacle to the passage of the autosomes. The position of the heterochromosome at the periphery of the nucleus at different stages may be as I suppose, at least in part a question of density. The less colourability and the surface irregularities characteristic of this element may well correspond to a less degree of condensation which may influence passive movements. In one of the species studied here (Anaulacomera sp.- 1) included in the Phaneropteridae it was observed that the plasmosome is left motionless in the spindle as the autosomes move toward the poles. It passes to one of the secondary spermatocytes being not included in its nucleus. In the second division it again passes to one of the cells being cast off when the spermatid is being transformed into spermatozoon. Thus it is regularly found among the tails of the spermatozoa in different stages of development. In the opinion of the present writer, at least in some cases, corpuscles described as Golgi body's remanents are nothing more than discarded plasmosomes.
Resumo:
Assinala-se, pela primeira vez no Brasil e também pela primeira vez em cacaueiros, a presença do ácaro Tuckerella ornata (Tucker, 1926). É dada a sua relação com a planta hospedeira. É também feita referencia, para o Estado do Pará, da presença dos ácaros Tenuipalpus heveae Baker, 1945 em seringueiras; Oligonychus mangiferus (Rahman & Punjab, 1940) em castanhola e Tetranychus desertorum Banks, 1900 em juta.
Resumo:
Six polychaete species belonging to the genera Namalycastis Hartman, 1959, Ceratocephale Malmgren, 1867, Laeonereis Hartman, 1945, and Rullierinereis Pettibone, 1970 were recorded as part of a systematic survey of the family Nereididae in estuaries, exposed sandy beaches, shelly soft bottoms, atolls and coral reefs of the Brazilian northeastern coast. Two new species, Rullierinereis auxiliadorae, from Ceará coast and Ceratocephale rocaensis, from Atol das Rocas, are described.
Resumo:
Foi estudada a alimentação natural do peixe-rei (Odontesthes bonariensis Cuvier & Valenciennes, 1835) nas lagoas Mirim e Mangueira, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. O conteúdo estomacal de 60 indivíduos de peixe-rei (Odontesthes bonariensis) provenientes dessas lagoas mostraram que esta espécie tem amplo espectro alimentar. Uma grande variedade de alimentos é consumida, sem afetar o crescimento, pois os peixes dos dois ambientes apresentaram condição corporal semelhante. Na lagoa Mangueira, crustáceos (Isopoda) representaram 65% da dieta dos peixes e na lagoa Mirim, moluscos (Bivalvia e Gastropoda) perfizeram 70% dos conteúdos de estômago identificados.
Resumo:
Duas espécies de Eustala Simon, 1895 são descritas do Rio Grande do Sul, Brasil: Eustala belissima sp. nov. e Eustala crista sp. nov., representadas por ambos os sexos. A fêmea de E. itapocuensis Strand, 1916 e os machos de E. nasuta Mello-Leitão, 1939, E. perfida Mello-Leitão, 1947 e E. secta Mello-Leitão, 1945, são descritos pela primeira vez. Novas ocorrências do Brasil são listadas para Eustala illicita (O. P.-Cambridge, 1889) e E. sagana (Keyserling, 1893).
Resumo:
Assinala-se, no Estado do Maranhão, Brasil, a existência de mais duas espécies transmissoras da moléstia de Chagas, o Panstrongylus megistus (BURMEITER, 1835) PINTO 1931, e o Triatoma rubrofasciata (DE GEER, 1773) KIRKALDY, 1907, além do Panstrongylus geniculatus (LATREILLE, 1811) PINTO, 1931, cuja presença nesse Estado já era conhecida.