1000 resultados para Extratos de Plantas


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Nove extratos de plantas amplamente utilizadas como alimento tem sido investigados sobre seus efeitos diurético e antihipertensor em ratos. Os efeitos diuréticos foram moderados. Três extratos (oliveira, alho e manjericão) diminuiram a pressão arterial durante várias horas. O agrião mostrou um efeito hipertensor. Conclui-se que alimentos de origem vegetal podem produzir efeitos importantes sobre a pressão arterial em ratos.

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O uso de extratos de plantas, em grande parte ainda inexplorada na Amazônia, constitui uma alternativa para o controle de insetos fitófagos, devido o baixo custo operacional, facilidade de preparação, utilização e segurança para o meio ambiente. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a ação inseticida de Piper aduncum sobre Aetalion sp. Insetos adultos, coletados em Clitoria fairchildiana, foram separados em grupos de dez indivíduos, colocados em recipientes plásticos e expostos à aplicação tópica de extratos aquosos de folhas e raízes de P. aduncum. Os extratos foram aplicados nas concentrações de 10, 20 e 30 mg.ml-1. Os grupos de controle tratados com água destilada. Os testes tiveram 48 horas de duração e a cada 12 horas a porcentagem de mortalidade foi avaliada. O experimento se caracterizou num delineamento inteiramente ao acaso com três tratamentos em cinco repetições mais o grupo controle. O extrato de folhas de P. aduncum apresentou menor toxicidade (CL50 = 20,9 mg.ml-1) do que o extrato de raízes (CL50 = 20,2 mg.ml-1), mas não foram estatisticamente distintos. Tanto o extrato aquoso de raízes como o de folhas de P. aduncum apresentam atividade inseticida sobre adultos de Aetalion sp. Entretanto, por não causar impacto ambiental durante a coleta, recomenda-se o extrato de folhas em programas de controle alternativo desse inseto.

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A utilização de extratos de plantas pode ser uma alternativa para o controle de pragas. Dentre as plantas com atividade inseticida, destacam-se a erva-de-rato (Palicourea marcgravii) e o subproduto (manipueira) da produção de farinha de mandioca (Manihot esculenta), plantas comuns na região Amazônica. Esse trabalho teve, como principal objetivo, investigar o potencial inseticida da manipueira e do extrato de erva-de-rato sobre Toxoptera citricida (pulgão-preto do citros). Os extratos liofilizados de manipueira e de erva-de-rato foram pulverizados sobre plantas de citros contendo pulgões em cinco concentrações (10mg/ml, 20mg/ml, 30mg/ml, 40mg/ml e 50mg/ml). Todas as concentrações analisadas causaram mortalidade dos pulgões superior a 50%, sendo que a maior concentração causou a mortalidade de todos os insetos. O potencial destes extratos demonstrado no experimento coloca os mesmos como uma alternativa ao uso de inseticidas sintéticos no controle do pulgão-preto dos citros.

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O presente trabalho descreve o desenvolvimento de um método de determinação quantitativa da amina putrescina por cromatografia em papel de filtro seguida de espectrofotometria. 80-85% de putrescina adicionada a extratos de plantas pode ser recuperada. O espectro de absorção do produto de reação entre putrescina e ninhidrina tem um pico máximo a 575 mu. O desenvolvimento da côr do produto de reação atinge um máximo em 20 minutos, a 65ºC e se mantém estável durante os 10 minutos seguintes. O produto colorido eluido do cromatograma é estável durante 3 horas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de misturas de aditivos fitogênicos na dieta de frangos de corte, sobre seu desempenho zootécnico e rendimento de carcaça. Foram avaliados 660 pintos de sexo misto, entre 1 e 42 dias de idade, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e seis repetições de 22 aves (11 machos e 11 fêmeas). Além do controle, foram avaliados tratamentos com antibiótico (10 ppm de virginiamicina) ou com misturas de aditivos fitogênicos: mistura A, 150 ppm de óleos essenciais de alecrim, cravo, gengibre e orégano; mistura B, 150 ppm de óleos essenciais de canela, sálvia, tomilho branco e óleo-resina de copaíba; e mistura A+B, 50% da mistura A e 50% da B. A mistura B proporcionou maior ganho de peso e melhor conversão alimentar das aves, no período de 36 a 42 dias de idade. No período total do experimento, o antibiótico e a mistura B proporcionaram maior ganho de peso das aves. O consumo de ração foi maior com o antibiótico do que com o controle. A mistura A+B e o tratamento controle proporcionaram maior rendimento de coxa+sobrecoxa e maior peso relativo do baço. As mistura B e A+B apresentam potencial como melhoradores de desempenho para frangos de corte.

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Em condições de campo, avaliaram-se produtos alternativos no manejo da requeima do tomateiro (Lycopersicon esculentum), causada por Phytophthora infestans, em três experimentos (E). Compararam-se, em E1, extratos de: [pimenta (Capsicum chinense) + pimenta-do-reino (Piper nigrum) + cravo (Syzygium aromaticum) + açafrão-da-índia (Curcuma longa) + alho (Allium sativum)]; (pimenta-do-reino + cravo + alho); e (cravo + açafrão-da-índia + alho); em E2, óleo de nim (Azadirachta indica) (0,5%); leite (20%); e calda bordalesa; e em E3, preparado homeopático obtido de tecido de tomateiro com requeima (dinamização C30); mistura água-etanol; e calda bordalesa. Em E1, os extratos e a testemunha não diferiram quanto à severidade na metade da epidemia (Y50), severidade final (Ymáx), área abaixo da curva de progresso (AACPD) e taxa de progresso da doença (r). Em E2, Y50 com óleo de nim (3%) e calda bordalesa (1%) não diferiram; Ymáx foi maior com óleo de nim (44%) que com calda bordalesa (14%); leite não reduziu Ymáx; r e AACPD foram menores com óleo de nim (0,161 e 533, respectivamente) que na testemunha (0,211 e 1186, respectivamente) e semelhantes àqueles com calda bordalesa (0,156 e 130, respectivamente); r e AACPD foram similares nos tratamentos leite e testemunha. Em E3, Y50, Ymáx, AACPD e r com a mistura água-etanol e preparado homeopático foram similares aos da testemunha. A calda bordalesa foi o tratamento mais eficiente no controle da requeima, e o óleo de nim foi promissor. No manejo da doença em sistemas alternativos de produção, é necessário integrar práticas, para se potencializarem os efeitos individualizados.

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O patógeno Sclerotinia sclerotiorum é um fungo que sobrevive no solo e causa a doença conhecida como mofo branco ou podridão de esclerotínia na cultura da alface (Lactuca sativa) e outras culturas. A doença é considerada de difícil controle, uma vez que o fungo é muito agressivo e produzem estruturas de resistência, os escleródios. Na busca de novos métodos de controle de doenças, os extratos de plantas com propriedades terapêuticas surgem como opção. Neste trabalho avaliou-se o efeito do extrato bruto aquoso (EBA) de gengibre (Zingiber officinalis) nas concentrações de 1, 5, 10, 15, 20 e 25% sobre o crescimento micelial e produção de escleródios de S. sclerotiorum, in vitro. Também foi verificada a eficiência do gengibre na proteção de plantas de alface cultivadas organicamente e inoculadas com o patógeno. Além da incidência da doença, foi analisado o rendimento da cultura e a atividade de peroxidase nos tecidos da planta. Água e o indutor de resistência acibenzolar-S-metil foram utilizados como tratamentos controle. Adicionalmente, a capacidade elicitora do EBA de gengibre em proporcionar o acúmulo das fitoalexinas deoxiantocianidina e gliceolina foi avaliada em bioensaios com sorgo e soja, respectivamente. Os resultados indicaram a atividade antimicrobiana dos EBA de gengibre, com inibição do crescimento micelial e da produção de escleródios. Na cultura da alface, verificou-se que a aplicação de massa de gengibre na base da planta aumentou a atividade da enzima peroxidase e reduziu a incidência da doença. A presença de compostos elicitores no EBA de gengibre foi observada pela indução da produção de fitoalexinas em sorgo e soja, que ocorreu de maneira dose-dependente. Estes resultados indicam o potencial de Z. officinalis para o controle de S. sclerotiorum em alface, o qual pode ocorrer tanto por atividade antimicrobiana direta quanto pela ativação de mecanismos de defesa das plantas.

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A silvicultura brasileira tem empregado o eucalipto pela sua adaptabilidade, rápido crescimento e produtividade, além de possuir outras características como a qualidade, diversidade e adequação de sua madeira para a indústria. Para tal, existe a necessidade de uma produção contínua de mudas, as quais podem ser atacadas pelo fungo Oidium sp. O controle do oídio é feito com fungicidas, mesmo não havendo produtos registrados para o eucalipto. O objetivo deste trabalho foi avaliar produtos alternativos (sais e tanino, óleos, extratos de plantas, leite e derivados, e antagonistas) para o controle desta doença comparando os mais promissores com fungicida. Os produtos foram pulverizados em mudas de Eucalyptus benthamii Maiden & Cambage e mantidas em casa-de-vegetação com alto potencial de inóculo de Oidium sp. A severidade da doença foi avaliada por meio de uma escala de notas de 0 (ausência de sintomas) a 4 (sintomas muito severo) e calculada a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Verificou-se que, os menores valores de AACPD de oídio foram obtidos com piraclostrobina + epoxiconazol, que controlou 92 % da doença, e os melhores produtos alternativos testados foram o leite de vaca e Lecanicillium sp. que controlaram respectivamente 36,5 % e 33,9 % da doença no ensaio comparativo.

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As plantas são importantes em dermatologia devido aos seus efeitos adversos ou benéficos na pele e em doenças da pele, respetivamente. Todos os países têm-se baseado nos conhecimentos passados, ou continuam a basear-se em plantas medicinais para os cuidados de saúde primários. A utilização de extratos de plantas medicinais para o tratamento de doenças cutâneas tem sido baseada principalmente em evidência histórica, por causa da falta de literatura científica no que diz respeito à eficácia dos extratos de plantas em ensaios clínicos controlados. Nesta monografia são abordados os aspetos benéficos da utilização de plantas medicinais na psoríase, celulite e na cicatrização de feridas, assim como o seu uso em medicamentos e cosméticos de aplicação cutânea.

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Medicinal plants have been studied and used in the world. Lantana camara has medicinal properties and it has been used in folk medicine. The aim was to verify the effect of a lantana extract on the labeling of blood constituents with 99mTc, and to evaluate the effect of an aqueous extract of Lantana camara on the morphology of RBC withdrawn from Wistar rats. The results showed that lantana extract has decreased the fixation of radioactivity on the IF-P. This effect was not observed in the BC compartment and in IF-BC. The BC-%ATI was decreased in all concentrations tested when the BC was washed. The osmotic fragility assay and morphological analysis were carried out. In presence of the extract, the data obtained indicated that (i) an increase of the hemolysis and (ii) modifications on the morphology of RBC. These effects of the Lantana camara could be associated with some pharmacological properties of the chemical compounds of this studied extract

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Effects of a Cordia salicifolia (porangaba) extract on the labeling of blood cells (BCs) with technetium-99m ((99m)Tc) and on the morphology of red BCs were evaluated. Labeling of cellular and molecular structures with (99m)Tc depends on a reducing agent. Some physical characteristics, as visible absorbance spectrum, electric conductivity, and refractive index of this porangaba extract, were also determined. Blood samples from Wistar rats were incubated with porangaba extract or with 0.9% NaCl (control). Labeling of blood constituents with (99m)Tc was performed. Plasma (P) and BCs, both soluble (SF-P and SF-BC) and insoluble (IF-P and IF-BC) fractions, were separated. The radioactivity in each fraction was counted, and the percentage of radioactivity incorporated (%ATI) was calculated. Blood smears were prepared, fixed, and stained, and the morphology of the red BCs was evaluated. Data showed an absorbance peak at 480 nm and electric conductibility and refractive index concentration-dependent. Porangaba extract decreased significantly (P < .05) the BC, IF-P, and IF-BC %ATI, and no modifications were verified on the shape of red BCs. Analysis of the results reveals that some physical parameters could be useful to aid in characterizing the extract studied. Moreover, it is possible that chemical compounds of this extract could have chelating/redox actions or be capable of binding to plasma and/or cellular proteins

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de compostos orgânicos de extratos de plantas de seis espécies e da fertilização fosfatada na disponibilidade de fósforo no solo. Tubos de 30 cm de altura e 5 cm de diâmetro foram preenchidos com Latossolo Vermelho-Amarelo. Cada tubo constituiu uma parcela, em delineamento completamente casualizado, em arranjo fatorial 7x2, com quatro repetições. Extratos líquidos de aveia-preta (Avena strigosa), nabo forrageiro (Raphanus sativus), milho (Zea mays), milheto (Pennisetum glaucum), soja (Glycine max), sorgo forrageiro (Sorghum bicolor) e água (testemunha) foram aplicados em cada parcela, com ou sem fertilização com fosfato solúvel. Após sete dias de incubação, amostras de solo foram coletadas em várias profundidades, e foram analisadas as formas lábil, moderadamente lábil e não lábil de fósforo no solo. Houve acúmulo de fósforo inorgânico nas frações lábil e moderadamente lábil do solo, como conseqüência da adição dos extratos de plantas, principalmente na camada superficial (0-5 cm). O nabo forrageiro, com maior concentração de ácido málico e maior conteúdo de P no tecido do que outras espécies, foi o mais eficiente em incrementar a disponibilidade de P no solo.

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O fungo Sclerotium rolfsii causa grandes perdas em algumas culturas econômicas. Por produzir estruturas de resistência (escleródios), este fungo é de difícil controle. Há escassez de novos ingredientes ativos eficientes para o controle deste patógeno. Assim, o objetivo do presente trabalho foi verificar se existe atividade fungitóxica na planta Momordica charantia (melão-de-sãocaetano), com potencial futuro para ser estudado no controle de S. rolfsii. Para isso, dois ensaios foram realizados, um in vitro (laboratório) e outro in vivo (câmara de crescimento). em in vitro, escleródios do patógeno ficaram em contato com extratos hidroetanólico e aquoso de folhas e ramos de M. charantia e sem extrato por 7, 14, 21 e 28 dias. A sobrevivência dos escleródios foi avaliada em meio de cultura específico, após cada tempo. em in vivo, testou-se a ação dos mesmos extratos de maneira preventiva e curativa (aplicação aos 6 e 3 dias antes do plantio; no dia do plantio; e aos 3 e 6 dias após o plantio) e no tratamento de semente, no patossistema feijoeiro cv. Carioquinha versus S. rolfsii. A eficiência da ação dos extratos foi avaliada por meio da severidade da doença. Os extratos hidroetanólico e aquoso, in vitro, de forma semelhante, controlaram 100% os escleródios, num período de 0 a 7 dias. No ensaio in vivo, o extrato hidroetanólico, aplicado tanto em 6 ou 3 dias, antes do plantio, de forma preventiva, diminuiu a severidade da doença em 74%. Há atividade fungitóxica na parte aérea da planta de melão-de-são-caetano, com potencial futuro de estudo para controlar S. rolfsii, preferencialmente, de maneira preventiva.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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As plantas invasoras são constantes e diminuem a produtividade das culturas por competirem por espaço, nutrientes e água. Dessa forma, os agricultores adotam, em grande escala, produtos químicos eficientes no controle da lavoura e com alta toxicidade ao meio ambiente. Existem, no entanto, formas alternativas para o controle de invasoras, por meio de aleloquímicos presentes em algumas plantas, dentre elas, as medicinais. Este trabalho tem como objetivo analisar as propriedades alelopáticas dos extratos das plantas medicinais Cymbopogon citratus (DC) Stapf. e Sambucus australis Cham. and Schltdl. em inibir a germinação de Bidens pilosa L., sem interferir na germinação de Glycine max L. Merrill. Os extratos foram obtidos triturando-se 200 g de folhas com 1 L de água destilada. As sementes foram mantidas em B.O.D. à temperatura de 25ºC, com fotoperíodo de 12h de luz. Nas condições em que foram realizados os experimentos, constatou-se que o extrato de capim-limão inibiu a germinação de picão-preto sem que este inibisse a germinação da soja, enquanto o extrato de sabugueiro inibiu a germinação de picão-preto e a germinação da soja. Assim, indica-se a utilização do capim-limão, como um herbicida natural para o picão-preto.