54 resultados para Evangelicals


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A identidade do Movimento Evangélico vem dos puritanos, dos movimentos avivalistas, mas principalmente dos milenarismos que marcaram o final do século XIX e o começo do século XX. Os pressupostos do fundamentalismo foram articulados exatamente para dar sustentação ao anseio escatológico desses grupos. A identidade evangélica se formou a partir dos vexames do fundamentalismo que tentou diminuir o impacto do darwinismo nos Estados Unidos. Os evangélicos se organizaram e mostraram capacidade de mobilização. Seminários, revistas, conferências e eventos evangelísticos tornaram os evangélicos uma força no cenário mundial, principalmente na América Latina. Embora tenham demonstrado maior flexibilidade em interagir com a cultura, os evangélicos mantiveram os pressupostos milenaristas e fundamentalistas. Na América Latina, conseguiram relevante participação no Congresso Internacional de Evangelização em Lausanne, 1974. Foi proposto que a missão da igreja incluísse responsabilidade social com a mesma relevância que a proclamação dos conteúdos da fé. Mesmo tendo chegado tarde ao Brasil, lideranças jovens se mobilizaram em torno da proposta da Missão Integral. Entretanto, a questão sobre o que deve ser considerado prioritário não foi totalmente respondido, gerando decepção e desencorajamento entre evangelicais.(AU)

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A presente pesquisa analisa o corpo como parte de um processo de construção social e busca compreender as implicações da relação entre essa construção social do corpo e práticas religiosas evangélicas. Elege as Igrejas Congregação Cristã, Presbiteriana e Renascer em Cristo no bairro de Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo, como objeto de investigação dessa questão. Essa relação está envolta em intenções e manifestações corporais que implicam práticas religiosas e os estilos de vida das pessoas que freqüentam as referidas denominações no bairro em questão. O estudo desenvolve um mapeamento das técnicas corporais que significam a maneira como as pessoas se valem dos seus corpos. Na apreciação dos aspectos sociais, culturais e econômicos relacionados ao bairro em questão e às igrejas nele inseridas, procuramos compreender a maneira como essas três tradições evangélicas desenvolvem técnicas corporais diferenciadas. Também, se as pessoas que freqüentam essas igrejas sofrem alguma influência do modelo de corporeidade da sociedade atual que tem como pretensão a busca pela ascensão social e por condições de consumo vinculadas ao corpo.(AU)

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Esta tese estuda o protestantismo brasileiro enquanto parte de um processo civilizatório figuracional de longo prazo nos termos propostos pelo sociólogo alemão Norbert Elias. Tal processo é produtor de hábitos cúlticos e extra-cúlticos exercidos pelos praticantes dessa expressão religiosa. Observou-se ao longo da pesquisa que, o protestantismo brasileiro inicial e de missão teve sua principal base missionária em Campinas, transformado posteriormente em um eixo missionário Campinas-Piracicaba. Atualmente o protestantismo está definitivamente inserido na sociedade e na paisagem urbana da cidade de Campinas. Neste estudo, encontrou-se em uma periferia urbana campineira nascida através de uma invasão de terras em 1997, autonomeada extra oficialmente pelos ocupantes de Parque Oziel, várias comunidades de origem protestante. Percorreu-se a trajetória de constituição dessa área de ocupação e a etnografia e análise dos costumes evangélicos atuais dos aderentes dessa fé no Parque Oziel.

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O presente estudo teve por objetivos, levantar o perfil sócio-demográfico e cultural, de auxiliares de enfermagem, avaliar o grau e presença de sintomas de stress, avaliar e descrever reajustamento social tecendo relação entre variáveis relacionadas ao labor e o stress. Participaram desse estudo 126 auxiliares de enfermagem que cursavam técnico em enfermagem. Utilizou-se os instrumentos: a) questionário Sócio-demográfico e cultural; b) Escala de Reajustamento Social de Holmes-Rahe e c) Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL). Os dados foram coletados em salas de aula, de três escolas técnicas da grande São Paulo e esses dados foram tratados estatisticamente pelos testes X² e r Person para as relações entre variáveis, com auxílio do programa SPSS versão 17. Os resultados indicaram uma predominância de pessoas do gênero feminino, casados, com idade mínima de 19 anos e máxima de 56 anos e com práticas religiosas católicas e evangélicas. Desses profissionais (79%) trabalhavam em um só emprego, com experiência na profissão de cinco anos e o setor com maior quantidade de profissionais foi o home care . A maioria dos profissionais exercia suas atividades no horário matutino, e estudava no horário noturno. O estudo indicou que 57,9% apresentaram grau de stress significativo. Dentro deste grau de stress significativo, 41,3% dos profissionais estavam na fase de resistência e 37,3% dos auxiliares com grau de stress significativo, apresentavam predominância de stress de natureza psicológica. Quanto ao reajustamento social, os auxiliares de enfermagem a maioria, que correspondia a 48,4% estava dentro da média, com chances razoáveis de adoecer, ou seja, apresentavam capacidade regular para adaptação aos eventos novos e desconhecidos que ocorrem durante a vida. Os resultados indicaram que os profissionais que apresentaram stress significativo obtiveram pontuação maior (média) na escala de reajustamento social, em comparação aos profissionais que não apresentaram stress, indicando que esses sujeitos tinham maior probabilidade de estarem adoecidos ou virem a adoecer.

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A presente dissertação analisa como o Partido Social Cristão (PSC), ao longo do tempo, se apropriou da identidade religiosa de seus atores políticos que na sua maioria são membros da Frente Parlamentar Evangélica, os quais defendem no espaço público a “família tradicional”, em detrimento da pluralidade de arranjos familiares na contemporaneidade. Para explicitar o objeto - “família tradicional” e PSC -, foi necessário retroceder no tempo e investigar na historiografia os primórdios da inserção dos evangélicos na política brasileira. Em vista disso, analisamos a participação dos evangélicos nos respectivos períodos do Brasil: Colônia, Império e República. A dificuldade da entrada de evangélicos na política partidária, dentre outros fatores, se deve àinfluência do catolicismo no Estado. Assim sendo, averiguamos em todas as Constituições (1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967, 1969 e 1988) o que a mesma diz no que tange a proibição e a liberdade religiosa no país. Logo, verificamos entre as Eras Vargas e República Populista, que ocorreu com intensidade a transição do apoliticismo para o politicismo entre os evangélicos brasileiros, porém, eles não recebiam o apoio formal de suas igrejas. Em seguida, a participação dos evangélicos na arena política durante a ditadura militar foi investigada com destaque para o posicionamento de vanguarda da IECLB, através do Manifesto de Curitiba e, também com a presença de parlamentares evangélicos no Congresso Nacional. A politização pentecostal é ressaltada em nosso trabalho, através do pioneirismo de Manoel de Mello e, depois na Redemocratização quando as instituições evangélicas se organizaram para eleger seus candidatos à Assembleia Nacional Constituinte. E, com o fim do regime militar, o PSC surge como partido “nanico”, contudo, deixa o anonimato e ganha visibilidade midiática quando o pastor e deputado, Marco Feliciano, assume a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, em 2013. Esse é o pano de fundo histórico que projetou o PSC e seus atores no pleito de 2014 com o mote “família tradicional”.

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DUE TO COPYRIGHT RESTRICTIONS ONLY AVAILABLE FOR CONSULTATION AT ASTON UNIVERSITY LIBRARY AND INFORMATION SERVICES WITH PRIOR ARRANGEMENT This study is about leadership in American Evangelical Churches, which as a sub-set of American Christianity, are growing, while American Christianity as a whole is in decline. As a result evangelicalism is quickly becoming the dominate iteration of American Christianity. It is anecdotal that well led churches grow while poorly led churches do not, yet no one has identified what leadership, in the evangelical church context, is. Researchers have investigated a number of aspects of church leadership (much of it without identifying whether or not the churches under investigation were evangelical or not) but no one has put forth a unified theory linking these aspects together. The purpose of this research is to address that gap and develop a theory that explains how evangelicals view leadership in their local churches. In this study of three churches, dissimilar in size and governance, a purely qualitative approach to data collection and analysis was employed. The study involved 60 interviews that sought points-of-view from top and mid-level leadership along with congregant followers. The study borrowed heavily from Glaser and Strauss (1967) Grounded Theory approach to data analysis. The results developed a theory which provides a unified explanation of how leadership actually works in the three evangelical churches. Several implications for practice are discussed as to the theory's usefulness as a method of leadership education and evaluation. An original discovery was found that an individual's incumbency within the organization was identified as a social power. Limitations to this research are the limitations generally imputed to purely qualitative research in that questions are raised about the theory's applicability to evangelical churches beyond the three studied. The suggestions for further research involve addressing those limitations

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The Evangelical Church is an institution that presents itself as a group that aims to be a mediator between society, the state and the country itself. However political practice within the churches have been somewhat taken authoritarian, manipulative, intolerant and realize this reality in the analysis of this work. While understanding that the Church as an institution has formed an opinion about what is right and wrong in their communities as a social institution can be seen in contemporary society growing religious occupation of the public sphere and in all segments of Brazilian society the presence of evangelicals. One of the challenges is the discussion of the practices of Christ when the ownership of the mandate legitimized by the vote happens, what real action is the "Christ policy"? What social contributions to retrieve people, places and cities? What is the competence to work towards promoting the other gains in health, employment, security, education? The purpose of this dissertation is to contribute to the questioning of the current logic and prevailing construction of Christian ideals in politics. Develop an investigation by reference to the absence of a study on the activity of the evangelical councilors Christmas during the period 2004 -2008, order to be able assign a value judgment based on information of projects that every evangelical councilor exercised during the 15th Legislature, occasion that the City Council received the highest representation of evangelical councilors in its history.

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Esta pesquisa tem por objetivo analisar sob quais aspectos se dá a interação entre mídia e religião, bem como as tensões ou continuidades que a aproximação do ‘sagrado’ com o ‘profano’ na sociedade midiatizada evoca. Para tal, elegemos como objeto de estudo a participação dos artistas evangélicos no Programa Esquenta!, exibido nas tardes de domingo, pela Rede Globo. Tomamos como referencial teórico os conceitos de cultura gospel, de midiatização, especialmente o conceito de bios midiático, e a discussão sobre secularização proposta por Habermas. A metodologia empregada prevê duas etapas. A primeira consiste numa uma análise de conteúdo de cinco edições do programa que contaram com a participação de artistas evangélicos, exibidas nos anos de 2013 e 2014. Nesse momento, o objetivo foi perceber o lugar que a música gospel ocupa dentro da proposta do programa. A segunda etapa consiste na realização de dois grupos de discussão, um formado por evangélicos e o outro por não-evangélicos, para compreender como os conteúdos religiosos deslocados de seu contexto original são ressignificados pela audiência. Resulta desta pesquisa a observação de que a participação dos artistas gospel no Esquenta! oferece novos modos de olhar que ampliam o conceito de cultura gospel, bem como legitima a mídia como lugar de experiência religiosa. Além disso, ilustra a perspectiva habermasiana ao refletir a dupla afetação entre universo religioso e vida secular, que emerge do entrecruzamento entre mídia e religião.

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The current era of American Christianity marks the transition from a Western, white-dominated U.S. Evangelicalism to an ethnically diverse demographic for evangelicalism. Despite this increasing diversity, U.S. Evangelicalism has demonstrated a stubborn inability to address the entrenched assumption of white supremacy. The 1970s witnessed the rise in prominence of Evangelicalism in the United States. At the same time, the era witnessed a burgeoning movement of African-American evangelicals, who often experienced marginalization from the larger movement. What factors prevented the integration between two seemingly theologically compatible movements? How do these factors impact the challenge of integration and reconciliation in the changing demographic reality of early twenty-first Evangelicalism?

The question is examined through the unpacking of the diseased theological imagination rooted in U.S. Evangelicalism. The theological categories of Creation, Anthropology, Christology, Soteriology, and Ecclesiology are discussed to determine specific deficiencies that lead to assumptions of white supremacy. The larger history of U.S. Evangelicalism and the larger story of the African-American church are explored to provide a context for the unique expression of African-American evangelicalism in the last third of the twentieth century. Through the use of primary sources — personal interviews, archival documents, writings by principals, and private collection documents — the specific history of African-American evangelicals in the 1960s and 1970s is described. The stories of the National Black Evangelical Association, Tom Skinner, John Perkins, and Circle Church provide historical snapshots that illuminate the relationship between the larger U.S. Evangelical movement and African-American evangelicals.

Various attempts at integration and shared leadership were made in the 1970s as African-American evangelicals engaged with white Evangelical institutions. However, the failure of these attempts point to the challenges to diversity for U.S. Evangelicalism and the failure of the Evangelical theological imagination. The diseased theological imagination of U.S. Evangelical Christianity prevented engagement with the needed challenge of African American evangelicalism, resulting in dysfunctional racial dynamics evident in twenty-first century Evangelical Christianity. The historical problem of situating African American evangelicals reveals the theological problem of white supremacy in U.S. Evangelicalism.