999 resultados para Estádios
Resumo:
O estudo de fatores que influenciam no processo de amadurecimento é fundamental para o planejamento do processo de comercialização, principalmente em frutos com padrão de respiração climatérico e perecível, como é o caso do mamão. Nesse trabalho, avaliou-se o efeito da aplicação do 1-MCP (1-metilciclopropeno) sobre o amadurecimento de frutos de mamoeiro nos estádios 0; 1 e 2 de maturação. O 1-MCP diminui a produção de etileno (≈79%) e a taxa respiratória (≈45%), principalmente em frutos no estádio 0 de maturação. O uso deste inibidor da ação do etileno retardou a perda de coloração verde da casca dos frutos, principalmente em frutos nos estádios 0 e 1 de maturação. Houve redução na perda de firmeza do fruto e do mesocarpo nos estádios 1 e 2. Entretanto, em frutos no estádio 0 de maturação, a firmeza do mesocarpo manteve-se alta, o que pode comprometer a aceitação destes frutos pelo consumidor. O teor de sólidos solúveis não foi influenciado pela aplicação do 1-MCP. O efeito do 1-MCP na redução da atividade das enzimas PME e PG foi maior em frutos nos estádios 0 e 1 de maturação em comparação a frutos no estádio 2 de maturação. A atividade da PME demonstrou crescente aumento ao longo do período de armazenamento, porém a atividade da PG permaneceu baixa ao longo dos cinco primeiros dias, com aumento posterior. Os resultados mostraram que a PME exerce influência significativa na perda de firmeza da polpa nos primeiros dias, com atuação posterior da PG. O 1-MCP mostrou-se eficiente em retardar o processo de amadurecimento de frutos de mamoeiro, tornando-se mais eficiente quando associado a estádios de maturação iniciais.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de precipitações pluviométricas semanais acumuladas nas características físico e químicas dos frutos da goiabeira 'Paluma', em diferentes estádios de maturação. Foram analisados os atributos de peso da massa fresca, diâmetros longitudinais e equatoriais, firmeza, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, vitamina C, açúcares redutores e açúcares redutores totais em três estádios de maturação definidos pela coloração da casca (verde-escura, verde-clara e verde-amarela). Dentre os atributos físicos e químicos, apenas a firmeza diminuiu com o aumento dos níveis de precipitações semanais para um mesmo estádio de maturação e, ainda, apresentou decréscimos entre os estádios de maturação. Os atributos físico e químicos, com exceção apenas do pH, decresceram com o aumento das precipitações semanais acumuladas e em maiores intensidades para os estádios de maturação mais avançados.
Resumo:
A acerola é um fruto de grande potencial econômico e nutricional devido ao seu alto teor de vitamina C, destacando-se como alimento funcional. É comercializada principalmente na forma de polpa congelada e fruto in natura. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade dos frutos da aceroleira cv. Olivier em dois estádios de maturação. Para tanto, foram colhidas amostras de frutos em um pomar comercial no município de Junqueirópolis-SP. Foram realizadas a determinação da cor externa dos frutos e análises das características químicas de teor de sólidos solúveis, pH, acidez titulável, açúcares redutores, 'ratio' e ácido ascórbico de frutos semi-maduros e maduros. Os resultados obtidos permitiram concluir que os frutos semimaduros apresentaram maior acidez total, menor teor de sólidos solúveis e menor concentração de açúcares; no entanto, estes frutos apresentaram maiores teores de vitamina C, expressa em ácido ascórbico. Portanto, quando se buscam altos índices de vitamina C, os frutos devem ser colhidos num estádio de maturação menos avançado, com coloração alaranjada. O estudo demonstrou também que a cv Olivier produz frutos com características adequadas tanto para o mercado in natura quanto para a indústria, apresentando boa coloração e características químicas dentro dos padrões para esta fruta.
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar a qualidade pós-colheita da cajarana em diferentes estádios de maturação, durante armazenamento refrigerado. Os frutos foram coletados no município de Mossoró/RN, em quatro estádios de maturação (I: frutos verdes, com algumas protuberâncias; II: frutos com 75% da casca verde; III: frutos com 50% da casca verde; IV: frutos com 25% de casca verde) e transportados para o Laboratório de Pós-Colheita da UFERSA, onde foram selecionados quanto à uniformidade de maturação, lavados e colocados em bandeja plástica para o transporte até a câmara fria regulada com temperatura de 10 ± 2 ºC e UR 90 ± 5%, onde permaneceram por sete e 14 dias. Os frutos foram avaliados quanto à perda de massa, teor de sólidos solúveis, acidez titulável e vitamina C. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2. Para a comparação entre temperaturas, utilizou-se o teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade, e para os períodos de armazenamento utilizaram-se os modelos de ajustamentos da regressão simples. Verificou-se que as características dos frutos foram conservadas, independentemente do estádio de maturação, até sete dias de armazenamento refrigerado. Aos 14 dias de armazenamento, os frutos colhidos no estádio II de maturação, mantiveram boa qualidade, enquanto os frutos no estádio de maturação I não desenvolveram as características típicas do fruto maduro e aqueles colhidos no estádio III e IV manifestaram sintomas de senescência.
Resumo:
Nos últimos anos, agricultores da região noroeste do Paraná vêm cultivando o coqueiro, visando à comercialização da água do fruto verde. Na literatura, ainda são poucos os relatos sobre as características da água de coco verde na região. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos físico-químicos e a atividade das enzimas peroxidase (POD) e polifenoloxidase (PPO) da água de coco, cv. Anão-Verde, de frutos colhidos em diferentes estádios de desenvolvimento e estações climáticas. Os frutos foram colhidos no município de Umuarama, Paraná, nas quatro estações climáticas e em cinco estádios de desenvolvimento. Foram realizadas avaliações da atividade da POD e PPO, turbidez, pH, acidez titulável (AT), compostos fenólicos e teores de minerais da água de coco. As atividades da PPO e da POD apresentaram os maiores valores no inverno, variando de 1,87 a 3,69 U mL-1 para PPO e 15,42 a 22,56 U mL-1 para POD. A turbidez variou de 10,14 a 15,16 NTU, sendo valor referente à água de coco colhido com sete meses e nove meses na primavera. A AT resultou em valores entre 0,057 e 0,113 g de ácido cítrico 100 mL-1. No inverno e na primavera, a água de coco apresentou os maiores valores de compostos fenólicos em relação às outras estações. O potássio foi o mineral presente em maior concentração em todas as amostras. Os parâmetros avaliados indicam que a água de coco produzida em Umuarama, Paraná, apresenta características bioquímicas e físico-químicas adequadas e semelhantes aos cocos produzidos em regiões tropicais.
Resumo:
O experimento teve como finalidade verificar o efeito do estádio de maturação na qualidade de pêssegos minimamente processados. Utilizaram-se frutos em dois estádios de maturação: "de vez", correspondente à coloração de fundo verde-amarelada; e "maduro", que corresponde à cor de fundo totalmente amarelado. O processamento mínimo consistiu na lavagem, sanitização, descasque enzimático, corte longitudinal e retirada do caroço das frutas. As metades obtidas foram imersas em água clorada a 10 mg L- 1 de água e deixadas em repouso para escorrer o excesso de líquido. Posteriormente, procedeu-se ao acondicionamento das metades em contentores de tereftalato de polietileno (PET) transparente e com tampa, e ao armazenamento a 3 ± 2 ºC e UR=65%, por 12 dias, com avaliações a cada três dias. As variáveis avaliadas foram aparência, perda de massa fresca, firmeza, sólidos solúveis, teores de acidez titulável, açúcares solúveis e redutores, ácido ascórbico, pectina total e solúvel, coloração e atividade da polifenoloxidase. O armazenamento dos produtos minimamente processados dos pêssegos 'Aurora-1' colhidos maduros foi limitado, principalmente pela perda de frescor e de firmeza, e por apresentarem aparência mais escura e menor teores de açúcares redutores e de ácido ascórbico. Pêssegos 'Aurora-1', colhidos no estádio de maturação "de vez", apresentaram melhor qualidade e maior durabilidade de seus produtos minimamente processados.
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RESUMO O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do ensacamento na qualidade de maçãs em diferentes estádios de desenvolvimento. Oestudo foi conduzido em pomar orgânico, na Estação Experimental da Epagri de Caçador-SC, durante as safras de 2009/2010 e 2010/2011. Os genótipos de macieira avaliados foram ‘Royal Gala’, ‘Fuji Suprema’, ‘Catarina’ e a seleção M-11/00. Os frutos foram avaliados nos estádios de desenvolvimento intermediário (metade do ciclo), na colheita (maturação comercial) e sete dias após a colheita, e em duas diferentescondições (tratamentos): ensacados e não ensacados. O ensacamento foi realizado após o raleio, com embalagens de tecido não texturizado (TNT) de coloração branca, quando os frutos apresentavam em torno de 20 mm de diâmetro. Os fatores físico-químicos avaliados foram: cor de fundo, diâmetro, massa fresca, firmeza da polpa, índice de amido, acidez titulável e sólidos solúveis totais. Verificou-se que o ensacamento não interferiu na cor de fundo dos frutos nem no teor de sólidos solúveis totais. Entretanto, dependendo do genótipo de macieira e do estádio de desenvolvimento, houve alteração no diâmetro, na massa fresca, na firmeza, no índice de amido e na acidez titulável dos frutos. O ensacamento pode proporcionar frutos maiores e mais pesados, podendo também antecipar a maturação, caracterizada pela redução da firmeza da polpa e pelo aumento do índice de amido. Em alguns genótipos e estádios de desenvolvimento, os valores médios de acidez titulável foram inferiores nos frutos ensacados.
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The effect of the maturation stages on the volatile chemical composition of mango fruit cv. Tommy Atkins, cultivated in São Francisco Valley, was investigated using SPME. GC/MS and GC-FID analysis allowed the identification of 32 compounds, consisting mainly of monoterpenes. δ-3-Carene was the major component in all the stages, while α-terpinolene, trans-β-caryophyllene e α-pinene succeded each other as the second most abundant constituent, during the ripening. The aroma of the ripe fruit was characterized by presence of short-chain ethyl esters (C2-C6), whereas the green mango contained the highest concentration of δ-3-carene. Furthermore, some terpenes were detected exclusively at one of the stages.
Resumo:
A fruit chemical composition reflects its maturation stage. For coffee, it is also the reflex of the post-harvesting processing type, dry, semi-wet and wet. The object of this work was to verify if headspace solid phase microextraction coupled to gas chromatography (HS-SPME-GC) could be used to discriminate between samples harvested in different maturation stages and treated by different processes. With application of principal component analysis to the area of 117 compounds extracted by SPME, using divinylbenzene/Carboxen/polydimethylsiloxane fiber, it was possible to discriminate, in the roasted and ground coffee, the maturity stage and processing type used .
Resumo:
A brusone em trigo (Triticum aestivum), causada por Magnaporthe grisea, foi relatada pela primeira vez no Paraná em meados da década de 80, estando atualmente disseminada nos principais estados produtores do país. A relação da resistência à brusone nas folhas e espigas de trigo foi estudada utilizando-se 15 variedades de trigo e três diferentes isolados do fungo. Foram empregados cinco variedades e três isolados de M. grisea para estudar a relação entre resistência de espigas e percentagem de infecção das sementes colhidas. Os resultados demonstraram que houve correlação positiva entre suscetibilidade nas folhas no estádio vegetativo e nas espigas. A variedade BH1146 foi a única que apresentou correlação positiva da resistência, pois foi a única a apresentar plântulas resistentes que posteriormente se refletiu numa menor incidência de espigas doentes com menor severidade da doença. Detectou-se correlação altamente significativa entre incidência e severidade da doença nas espigas. As percentagens de sementes infetadas foram menores nas variedades que apresentaram reação resistente nas espigas do que nas variedades suscetíveis.
Resumo:
A mela, causada pelo fungo Thanatephorus cucumeris, é uma das principais doenças da cultura da soja no estado de Roraima. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de 15 cultivares de soja à mela em condições de cerrado em Roraima. Os parâmetros avaliados foram a porcentagem de área foliar infectada (AFI) no estádio R.5.5 e a porcentagem de vagens com sintoma de mela (VM) no estádio R.6. Houve diferença significativa entre as cultivares testadas segundo o teste de Fisher LSD a 1% de probabilidade nas duas avaliações. A AFI variou de 1,5% (cv. Padre) a 62% (cv.BR-36) e a VM de 8% (cv.UFV-9 e cv. Juçara) a 55% (cv. BR-36). A correlação entre as duas avaliações foi significativa e positiva.
Resumo:
Foi avaliado o desenvolvimento da ferrugem asiática e da produtividade da cultura da soja em razão de pulverizações fungicidas realizadas em diferentes estádios fenológicos da cultura. Os tratamentos consistiram na pulverização da mistura fungicida piraclostrobina + epoxiconazole no estádio fenológico V10 e R2; R2 e R5.2; apenas em R2; sem pulverização (testemunha). Os valores da AACPD total (área abaixo da curva de progresso da doença) e da produtividade da cultura da soja nos tratamentos com pulverização fungicida foram superiores ao tratamento testemunha. Até o 117º dia após a emergência das plantas, a aplicação de fungicida em V10 e R2 promoveu maior controle da ferrugem. Os resultados evidenciaram que a pulverização fungicida contra P. pachyrhizi é indispensável para diminuir as perdas na produtividade provocadas pela doença e que, em algumas situações, apenas uma pulverização fungicida no estádio R2 pode reduzir perdas significativas na produtividade.
Resumo:
Realizou-se o estudo das variações estruturais do componente arbustivo- arbóreo em dois estádios sucessionais - inicial e madura - de Floresta Estacional Semidecidual, na Reserva Florestal Mata do Paraíso, em Viçosa, MG, Brasil. A Reserva Florestal está situada nas coordenadas 20º45'S e 42º55'W e a uma altitude média de 689 m. O clima da região é classificado como Cwb pelo sistema de Köppen. As espécies arbustivo-arbóreas foram amostradas dentro de 20 parcelas de 10 x 30 m, sendo 10 parcelas em cada estádio sucessional, sendo considerados apenas os indivíduos com diâmetro a 1,30 m do solo (DAP) > 4,8 cm. Na floresta inicial foram amostrados 399 indivíduos, distribuídos em 27 famílias e 55 espécies. As espécies com maior valor de importância (VI) foram Piptadenia gonoacantha, Vernonanthura diffusa, Miconia cinnamomifolia, Piptocarpha macropoda e Luehea grandiflora. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,31 nat.ind.-1 e a equabilidade de Pielou (J'), igual a 0,83. No estádio floresta madura foram amostrados 623 indivíduos, distribuídos em 31 famílias e 78 espécies. As espécies com maior valor de importância (VI) foram Euterpe edulis, Piptadenia gonoacantha, Nectandra lanceolata, Myrcia sphaerocarpa e Guapira opposita. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,46 nat.ind.-1 e a equabilidade de Pielou (J'), igual a 0,79. As distribuições diamétricas das quatro espécies mais abundantes em cada estádio sucessional apresentaram padrões distintos, aparentemente relacionados ao estádio sucessional.
Resumo:
Dois trechos de floresta em distintos estádios sucessionais (floresta inicial e floresta madura) foram avaliados quanto à produção de serapilheira durante o período compreendido entre novembro/2003 e outubro/2004. Os objetivos foram estimar a produção anual de serapilheira, verificar a variação temporal de deposição da serapilheira e investigar a existência de correlações entre a estrutura da vegetação e a produção de serapilheira. O estudo foi realizado na Reserva Mata do Paraíso, em Viçosa, MG, onde foram instalados 20 coletores de 1 mº, colocados a 20 cm acima da superfície do solo. Os coletores foram distribuídos no centro de parcelas de formato retangular, medindo 10 x 30 m cada um, e cada trecho de floresta recebeu 10 coletores. A serapilheira coletada mensalmente foi separada nas frações folhas, ramos, flores e frutos/sementes. A produção anual de serapilheira foi estimada em 6.310 kg.ha-1 na floresta inicial e 8.819 kg.ha-1 na floresta madura. A fração predominante foi a foliar (64,6% e 55,9%), seguida das frações ramos (31,2% e 36,4%), frutos e sementes (3,2% e 6,2%) e flores (1,0% e 1,5%), nas florestas inicial e madura, respectivamente. A produção de serapilheira total foi contínua ao longo do período analisado, apresentando modelo sazonal, com os maiores valores no período da primavera. Na fração foliar, o pico de produção foi verificado em setembro, no final da estação seca. A produção de serapilheira esteve mais relacionada à densidade de indivíduos nas parcelas e à sua biomassa do que à presença de espécies pioneiras nos ambientes estudados.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo comparar as imagens orbitais fornecidas pelos satélites CBERS-2, IRS-P6 e Quickbird para o mapeamento dos estádios de sucessão florestal, utilizando-se diferentes métodos de classificação de imagens digitais. A área de estudo incluiu as reservas de floresta nativa pertencentes ao projeto florestal Macedônia, localizado nos Municípios de Bugre e Ipaba, entre os paralelos 19º19'00"S e 19º24'30"S e os meridianos 42º27'00"W e 42º21'00"W, Estado de Minas Gerais. Foram utilizadas as classificações visual, por pixel e por regiões. Para fins de avaliação da fidedignidade da classificação de cada método, de forma particular, foi gerada a matriz de erros e calculado o índice Kappa. Para testar a significância estatística da diferença entre dois índices Kappa, foi utilizado o teste Z. De maneira geral, os melhores resultados foram as classificações obtidas nos métodos por regiões e visual, apresentando valores de Kappa mais elevados que as classificações por pixel; a imagem resultante da fusão da imagem IRS com a CBERS, classificada pelo método de regiões, obteve o melhor índice Kappa, estando dentro do nível considerado como bom. Os problemas de separação entre as classes resultaram em classificações com baixo nível de exatidão, o que pode ser explicado pela semelhança espectral entre os alvos (estádios inicial, médio e avançado de sucessão florestal), pequena variação entre os valores numéricos dos pixels, existência de sobreposição entre classes e baixa resolução espectral dos sensores.