320 resultados para Epidural
Resumo:
O objetivo deste experimento foi isolar a musculatura epaxial da medula espinhal de cães submetidos à laminectomia dorsal modificada (LDM) e averiguar se os músculos influenciaram na formação da fibrose epidural, na compressão medular e no aparecimento dos sinais neurológicos. Para isso, dez cães hígidos foram submetidos à LDM entre as vértebras T13 e L1 e distribuídos aleatoriamente em dois grupos denominados controle (I) onde a medula espinhal permaneceu exposta sem a presença de implante, e tratado (II)onde foi colocado um im-plante a base de alumínio entre a musculatura epaxial adjacente e a medula espinhal exposta pela LDM. As avaliações constaram de exames neurológicos diários até 180 dias de pós-operatório (PO); mielografia, decorridos 15, 30 e 60 dias de PO; e avaliação macroscópica mediante a reintervenção cirúrgica. Não houve diferença durante as avaliações neurológicas. Aos 15 dias de PO, foi verificado na mielografia, que o grau de compressão da linha de contraste foi maior no grupo tratado (P<0,05) quando comparado ao grupo controle, não havendo diferença dos demais tempos estudados. Na avaliação macroscópica, pode-se observar que no Grupo II, a musculatura epaxial adjacente à medula espinhal não estava em contato com a fibrose epidural, diferentemente do grupo controle. O implante pôde ser removido facilmente e apresentava discreto grau de deformidade crânio-dorsal. Pode-se concluir que a musculatura epaxial adjacente é isolada da medula espinhal pelo implante à base de alumínio em cães submetidos à LDM, e esta não influencia na formação da fibrose epidural, compressão medular e no aparecimento dos sinais neurológicos.
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Resumo: Com este estudo objetivou-se descrever a topografia do cone medular do macaco-prego (Sapajus libidinosus) a fim de fornecer suporte para que a realização de procedimentos anestésicos, bem como exames de mielografia e coleta de líquor, dentre outros procedimentos que utilizam a via epidural. Para tanto foram dissecados oito animais, sendo seis machos e duas fêmeas, de diferentes faixas etárias. Rebateu-se a pele para retirada da musculatura da região dorsal, exposição de toda a coluna vertebral e identificação das vértebras lombares e sacrais. Para estabelecer o final da medula espinhal e medir o comprimento do cone medular, foi aberto todo o canal vertebral lombossacro, seccionando-se lateralmente os arcos vertebrais. Em seguida a duramáter foi seccionada para visualização do cone medular e observação da relação topográfica deste com as vértebras. Todos os animais apresentaram cinco vértebras lombares e três vértebras sacrais. As vértebras se apresentaram, de forma geral, muito próximas e com os processos espinhosos bem desenvolvidos e direcionados em sentido cranial. O cone medular dos macacos-prego situou-se entre as vértebras L2 e L5, com a base localizando-se com maior frequência na altura da vértebra L3, enquanto o ápice em L4. O comprimento corporal (espaço interarcual occiptoatlântico até o espaço interarcual sacrocaudal) variou de 22,9 a 31,8cm, com média de 27,44 ±3,1cm enquanto que comprimento do cone medular variou de 1,70 a 3,51cm, com média de 2,47 ±0,57cm. Não houve correlação entre o tamanho do corpo e o comprimento do cone medular (r = 0,212). Conclui-se que apesar das variações do comprimento e posicionamento do cone medular, o seu ápice não ultrapassa a articulação lombossacral, tornando seguro o acesso ao espaço epidural por esta via.
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Both epidural and general anesthesia can impair thermoregulatory mechanisms during surgery. However, there is lack of information about the effects of different methods of anesthesia on newborn temperature. The purpose of this study was to determine whether there are differences in newborn rectal temperature related to type of anesthesia. Sixty-three pregnant women were randomly assigned to receive general or epidural anesthesia. Maternal core temperature was measured three times with a rectal probe just before anesthesia, at the beginning of surgery and at delivery. In addition, umbilical vein blood was sampled for pH. The rectal temperatures of the babies were recorded immediately after delivery, and Apgar scores were determined 1, 5, and 10 min after birth. The duration of anesthesia and the volume of intravenous fluid given during the procedure (833 ± 144 vs 420 ± 215 mL) were significantly higher in the epidural group than in the general anesthesia group (P < 0.0001). Maternal rectal temperatures were not different in both groups at all measurements. In contrast, newborn rectal temperatures were lower in the epidural anesthesia group than in the general anesthesia group (37.4 ± 0.3 vs 37.6 ± 0.3°C; P < 0.05) immediately after birth. Furthermore, the umbilical vein pH value (7.31 ± 0.05 vs 7.33 ± 0.01; P < 0.05) and Apgar scores at the 1st-min measurement (8.0 ± 0.9 vs 8.5 ± 0.7; P < 0.05) were lower in the epidural anesthesia group than in the general anesthesia group. Since epidural anesthesia requires more iv fluid infusion and a longer time for cesarean section, it involves a risk of a mild temperature reduction for the baby which, however, did not reach the limits of hypothermia.
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Las cirugías reconstructivas múltiples de miembros inferiores son intervenciones quirúrgicas que implican un difícil manejo analgésico en el postoperatorio, actualmente la técnica analgésica usada es la analgesia peridural; sin embargo los efectos adversos asociados a esta no la hacen una técnica ideal para manejo de dolor. Los bloqueos de nervio periférico han aparecido como una alternativa para el manejo del dolor; pero no se ha difundido ampliamente su uso. Se pretende evaluar la disminución de efectos adversos con el uso de bloqueos de nervio periférico sobre la analgesia epidural. Este estudio piloto inicial se realizo para verificar efectividad técnicas a usar y problemas que se pudieran presentar. Se aplico el protocolo en 23 pacientes que fueron llevados a cirugía de miembros inferiores, se dividieron en 2 grupos 11 recibieron bloqueos de nervio periférico y 12 analgesia epidural. Se les realizo seguimiento por 48 horas y se evaluó el control del dolor, consumo de opioides y efectos adversos. El tiempo de colocación del bloqueo fue similar en ambos grupos, el grupo de bloqueos presento menos episodios de dolor y menos episodios de dolor severo. No se presento retención urinaria en ningún paciente pero en el grupo de epidural se presento mayor incidencia de nausea y vomito (60% vs 45%). Se encontró que los bloqueos de nervio periférico son una adecuada opción para el manejo del dolor en este tipo de cirugías; y al parecer disminuye la incidencia de eventos adversos asociados a la analgesia epidural.
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This study evaluated the analgesia effects of the epidural administration of 0.1 mg/kg bodyweight (BW) of morphine or 5 mu g/kg BW of buprenorphine in ponies with radiocarpal joint synovitis. Six ponies were submitted to 3 epidural treatments: the control group (C) received 0.15 mL/kg BW of a 0.9% sodium chloride (NaCl) solution; group M was administered 0.1 mg/kg BW of morphine; and group B was administered 5 mu g/kg BW of buprenorphine, both diluted in 0.9% NaCl to a total volume of 0.15 mL/kg BW administered epidurally at 10 s/mL. The synovitis model was induced by injecting 0.5 ng of lipopolysaccharide (LPS) in the left or right radiocarpal joint. An epidural catheter was later introduced in the lumbosacral space and advanced up to the thoracolumbar level. The treatment started 6 h after synovitis induction. Lameness, maximum angle of carpal flexion, heart rate, systolic arterial pressure, respiratory rate, temperature, and intestinal motility were evaluated before LPS injection (baseline), 6 h after LPS injection (time 0), and 0.5, 1, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 16, 20, and 24 h after treatments. Although the model of synovitis produced clear clinical signs of inflammation, the lameness scores in group C were different from the baseline for only up to 12 h. Both morphine and buprenorphine showed a reduction in the degree of lameness starting at 0.5 and 6 h, respectively. Reduced intestinal motility was observed at 0.5 h in group M and at 0.5 to 1 h in group B. Epidural morphine was a more effective analgesic that lasted for more than 12 h and without side effects. It was concluded that morphine would be a valuable analgesic option to alleviate joint pain in the thoracic limbs in ponies.
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A. basilar ímpar e com diminuição de calibre, na altura da ponte (100%); A. cerebelar caudal D e E, ímpar (100%); A. cerebelar média D e E, ímpar (96,7%) e dupla (3,3%). Observou-se que o círculo arterial cerebral do javali foi fechado tanto rostral como caudalmente (100%). O encéfalo foi suprido principalmente pelas Aa. carótidas internas e seus ramos as Aa. occipitais e condilares, via RAER e RAEC, com uma pequena contribuição através de ramos das Aa. vertebral e espinhal ventral, especialmente para o rombencéfalo.
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Trinta e sete pacientes submetidos à toracotomia póstero-lateral foram submetidos a um estudo prospectivo, randomizado e duplo cego com o objetivo de comparar a eficácia da analgesia epidural torácica com fentanil e bupivacaína versus a analgesia epidural lombar com morfina para o controle da dor e prevenção da deterioração da função pulmonar pós-operatória. A avaliação da dor do paciente, usando-se a escala de cotação numérica de 0 a10 cm foi realizada no pré-operatório e nos primeiros três dias de pós-operatório, três vezes ao dia, com intervalo de 7 horas. A espirometria (CVF,VEF1) foi realizada no pré-operatório e uma vez ao dia nos três dias de pósoperatório. Complicações clínicas,cardiológicas e respiratórias foram analisadas. Foram randomizados 20 pacientes para o grupo que recebeu analgesia epidural torácica e 22 pacientes para o grupo de analgesia epidural lombar. Terminaram o período de avaliação de 3 dias, 10 pacientes do grupo epidural torácico e 9 do grupo epidural lombar. Não houve diferença estatística significativa entre os grupos em relação a escala de dor, deterioração da função pulmonar e complicações clínicas,cardiológicas e respiratórias. Em ambos os grupos, houve uma diminuição na intensidade da dor no decorrer dos dias de estudo. Observou-se uma significativa deterioração da função pulmonar no primeiro dia pós-operatóio, a qual manteve-se nos dois dias subseqüentes. Foi observada uma correlação positiva entre a intensidade da dor e a diminuição da função pulmonar (CVF) no grupo que recebeu analgesia epidural torácica, especialmente durante o 1° e o 3° dia de pós-operatório. O presente estudo demonstrou que tanto analgesia epidural contínua torácica com fentanil e bupivacaína, quanto a epidural contínua lombar com morfina foram eficazes no controle da dor pós-operatória, entretanto não foram capazes de prevenir a deterioração da função pulmonar no período do pós-operatório precoce de toracotomia póstero-lateral.
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Objective-To compare the pre-emptive analgesic effects of epidural ketamine or S(+)-ketamine on post-incisional hyperalgesia.Study Design-Prospective randomized study.Animals-Twenty-four mongrel dogs (1-5 years, weighing 11.9 +/- 1.8 kg).Methods-Dogs were anesthetized with propofol (5 mg/kg intravenously) and a lumbosacral epidural catheter was placed. Dogs were randomly allocated to 3 groups, each with 8 dogs. The control group (CG) was administered saline solution (0.3 mL/kg); the ketamine group (KG) ketamine (0.6 mg/kg); and the S(+)-ketamine group (SG) S(+)-ketamine (0.6 mg/kg). The final volume was adjusted to 0.3 mL/kg in all groups. Five minutes after the epidural injection a surgical incision was made in the common pad of the right hind limb and was immediately closed with simple interrupted nylon suture. Respiratory (RR) and heart (HR) rates, rectal temperature (7, sedation (S), lameness score, and mechanical nociceptive threshold by von Frey filaments were evaluated before the propofol anesthesia and at 15, 30, 45, 60, 75, and 90 minutes and then at 2, 4, 6, 8, 12, and 24 hours after epidural injection.Results-There were no differences in RR, HR, T, or S between groups. Motor blockade of the hind limbs was observed during 20 +/- 3.6 minutes in KG and during 30.6 +/- 7.5 minutes in SG (mean SD). Mechanical force applied to obtain an aversive response was higher from 45 minutes to 12 hours in KG and from 60 to 90 minutes in SG, when compared with CG.Conclusions-Pre-emptive epidural ketamine induced no alterations in RR and FIR, and reduced post-incisional hyperalgesia for a longer time than did S(+) ketamine.Clinical Relevance-Although anesthetic and analgesic potency of S(+) ketamine is twice that of ketamine, the racemic form is seemingly better for post-incisional hyperalgesia. (C) Copyright 2004 by the American College of Veterinary Surgeons.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objective-To evaluate analgesic effects of epidurally administered neostigmine alone or in combination with morphine in dogs after ovariohysterectomy.Animals-40 healthy bitches.Procedures-After acepromazine premedication, anesthesia was induced. Dogs randomly received 1 of the following 4 epidural treatments 30 minutes before ovariohysterectomy (n = 10/group): saline (0.9% NaCl) solution (control), morphine (0.1 mg/kg), neostigmine (10 pg/kg), or morphine-neostigmine (0.1 mg/kg and 10 pg/kg, respectively). Analgesia was assessed for 24 hours after surgery by use of a visual analogue.scale (VAS; scale of 0 to 10) or numeric descriptive scale (NDS; scale of 0 to 24) and by the need for supplemental analgesia (morphine [0.5 mg/kg, IM] administered when VAS was >= 4 or NDS was >= 8).Results-Significantly more control dogs (n = 8) received supplemental analgesia, compared with the number of neostigmine-treated dogs (1); no dogs in the remaining groups received supplemental analgesia. Compared with values for the control dogs, the NDS scores were lower for morphine-neostigmine-treated dogs (from 2 to 6 hours and at 12 hours) and for morphine-treated dogs (all time points). The NDS scores were lower for morphine-treated dogs at 3, 12, and 24 hours, compared with values for neostigmine-treated dogs. The VAS was less sensitive than the NDS for detecting differences among groups.Conclusions and Clinical Relevance-Epidurally administered neostigmine reduced the use of supplemental analgesia after ovariohysterectorny in dogs. However, analgesic effects were less pronounced than for epidurally administered morphine or morphine-neostigmine. Adding neostigmine to epidurally administered morphine did not potentiate opioid-induced analgesia.
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Objective-To evaluate the effects of epidural administration of 3 doses of dexmedetomidine on isoflurane minimum alveolar concentration (MAC) and characterize changes in bispectral index (BIS) induced by nociceptive stimulation used for MAC determination in dogs.Animals-6 adult dogs.Procedures-Isoflurane-anesthetized dogs received physiologic saline (0.9% NaCl) solution (control treatment) or dexmedetomidine (1.5 [DEX1.5], 3.0 [DEX3], or 6.0 [DEX6] mu g/kg) epidurally in a crossover study. Isoflurane MAC (determined by use of electrical nociceptive stimulation of the hind limb) was targeted to be accomplished at 2 and 4.5 hours. Changes in BIS attributable to nociceptive stimulation and cardiopulmonary data were recorded at each MAC determination.Results-With the control treatment, mean +/- SD MAC values did not change over time (1.57 +/- 0.23% and 1.55 +/- 0.25% at 2 and 4.5 hours, respectively). Compared with the control treatment, MAC was significantly lower at 2 hours (13% reduction) but not at 4.5 hours (7% reduction) in DEX1.5-treated dogs and significantly lower at 2 hours (29% reduction) and 4.5 hours (13% reduction) in DEX3-treated dogs. The DEX6 treatment yielded the greatest MAC reduction (31 % and 22% at 2 and 4.5 hours, respectively). During all treatments, noxious stimulation increased BIS; but changes in BIS were correlated with increases in electromyographic activity.Conclusions and Clinical Relevance-In dogs, epidural administration of dexmedetomidine resulted in dose-dependent decreases in isoflurane MAC and that effect decreased over time, Changes in BIS during MAC determinations may not represent increased awareness because of the possible interference of electromyographic activity.
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OBJETIVO: A peridural (AP) e a técnica de duplo bloqueio (DB) são utilizadas em analgesia para o trabalho de parto. Este estudo comparou os efeitos na mãe e no feto de ambas as técnicas em analgesia e anestesia para o parto. MÉTODOS: Quarenta parturientes ASA I e II receberam por via peridural 15 ml de ropivacaína a 0,125% (grupo AP) e 5 µg de sufentanil com 2,5 mg bupivacaína por via subaracnóidea (grupo DB). Foram avaliados: intensidade de dor, altura do bloqueio sensitivo, tempo de latência, bloqueio motor, duração da analgesia de parto, tempo para a resolução do parto, hipotensão materna e presença de prurido. Os recém-nascidos foram avaliados pelo índice de Apgar e escore da capacidade adaptativa e neurológica (ECAN), método de Amiel-Tison. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas entre os grupos na intensidade da dor, no tempo de latência, no nível do bloqueio sensitivo e no índice de Apgar. O bloqueio motor, a duração da analgesia e o tempo para resolução do parto foram maiores no grupo DB, do qual sete parturientes apresentaram prurido leve. ECAN foi maior no grupo AP após meia hora, duas horas e 24 horas. Noventa e cinco por cento dos recém-nascidos do grupo AP e 60% do grupo DB foram considerados neurologicamente vigorosos ao exame de 24 horas. CONCLUSÃO: As duas técnicas mostraram-se eficazes para analgesia do trabalho de parto. As parturientes do grupo DB apresentaram prurido e trabalho de parto mais prolongado. Recém-nascidos de mães que receberam analgesia de parto via peridural apresentaram melhor ECAN.