974 resultados para Emotional Expression
Resumo:
Although subthalamic-deep brain stimulation (STN-DBS) is an efficient treatment for Parkinson's disease (PD), its effects on fine motor functions are not clear. We present the case of a professional violinist with PD treated with STN-DBS. DBS improved musical articulation, intonation and emotional expression and worsened timing relative to a timekeeper (metronome). The same effects were found for dopaminergic treatment. These results suggest that STN-DBS, mimicking the effects of dopaminergic stimulation, improves fine-tuned motor behaviour whilst impairing timing precision.
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A expressão emocional é um dos meios de comunicação primordiais do bebê humano, sendo sua manifestação um recurso que lhe garante a própria sobrevivência. Esta temática tem sido bastante estudada, usualmente, na relação do bebê com adultos, mais particularmente com a mãe, em condições de laboratório e ambiente doméstico. No entanto, novas configurações sociais emergiram, em que o cuidado da criança pequena tem sido cada vez mais compartilhado com instituições de educação infantil, onde os pares de idade são os parceiros mais frequentes. A revisão da literatura relacionada à expressividade emocional entre pares de bebês evidencia lacunas nesse campo, e há autores que afirmam o não reconhecimento da ocorrência mesmo da interação, já que a interação entre coetâneos nos dois primeiros anos de vida não é vista como viável. Com isso, traçamos o objetivo de verificar se ocorrem manifestações de expressividade emocional de sorriso e choro em interações de pares de bebês, no ambiente do berçário de uma creche. E, em ocorrendo, investigar como se dão. Com embasamento teórico-metodológico na Rede de Significações, realizamos um estudo longitudinal de casos múltiplos, com análise qualitativa. Participaram da pesquisa dezoito bebês de uma creche pública localizada no interior do Estado de São Paulo, e três educadoras responsáveis pela turma. Dentre os bebês, Tiago (cinco a dez meses de idade) e Bruno (oito meses a um ano e um mês de idade) foram sujeitos focais, sendo acompanhados durante cinco meses, através de videogravações semanais de trinta minutos para cada bebê. A análise do material empírico se dividiu em duas etapas: 1) mapeamento das ocorrências de sorriso e choro, discriminando os parceiros com os quais os bebês interagiram ao se expressar; e, 2) análise qualitativa dos episódios interativos nos quais Bruno e Tiago se expressaram emocionalmente com os pares. A partir das diferentes formas de expressão do bebê, tanto com base na literatura como no material empírico analisado, foram criadas as categorias de riso, sorriso, choramingo, choro e choro prolongado. Realizada a análise, não se verificou a ocorrência de risos nas interações dos bebês, pelo menos nos dias em que foram feitas as gravações. Com relação aos sorrisos de Tiago, observamos que se manifestaram em situações lúdicas, e se modificaram ao longo do tempo. Por volta dos oito / nove meses do bebê, os sorrisos passaram a ter repercussão nos parceiros, que brevemente reagiram à expressão. No caso de Bruno, também aos nove meses ele passou a manifestar alguns sorrisos que repercutiram e contagiavam os pares de idade. Os sorrisos de Bruno se manifestaram com uma riqueza de sentidos identificáveis nas interações, não sorrindo apenas aos pares, mas também dos pares e com os pares. Apesar das mudanças nos sorrisos dos bebês ao longo do tempo, o processo não se manifestou de modo linear. Nas expressões de choro dos bebês não se observou mudanças nas interações com os pares, apenas diferenças na qualidade e duração de tempo. As interações de pares em que Tiago chorou estavam relacionadas, em sua maioria, ao incômodo decorrente de invasões físicas sobre o bebê. Já no caso de Bruno, na maior parte das vezes, as interações compreendiam incômodo por situações de competição ou perda de brinquedos. Em ambas as expressões estudadas, observamos que sorrisos, apesar de menos frequentes entre os pares, contagiaram mais do que os choros, no sentido de haver alguma reação por parte dos pares. É oportuno apontar, neste momento, a relevância de estudos futuros sobre esta temática investigativa, haja vista a importância e a riqueza das manifestações de expressividade emocional nas interações de bebês que convivem em ambiente coletivo.
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O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) inclui um conjunto de sintomas, tais como dificuldade para sustentar contato visual direto e comprometimento da linguagem. Apesar da Terapia Assistida Por Animais (TAA) com cães ser considerada uma modalidade terapêutica eficaz para promover o desenvolvimento de pessoas com TEA, ainda não são se sabe quais características dos cães possibilitam alcançar sucesso na terapia. Esta análise quantitativa tem como objetivo verificar o impacto de abordagens laterais e frontais de cães e humanos nas expressões emocionais de alegria e rejeição de crianças com TEA. Através da análise de vídeos de TAA, foram mensuradas duração e frequência das abordagens laterais e frontais de cães e humanos dirigidas às crianças para comparar possíveis diferenças entre ambos e também para verificar se a abordagem escolhida afetava o tipo de expressão emocional exibida pela criança. Os participantes deste projeto foram 11 crianças, 8 do sexo masculino e 3 do sexo feminino, entre 5 e 11 anos. Seis crianças foram atendidas por uma psicóloga, uma condutora e um Border Collie. O segundo grupo era composto pela mesma psicóloga, uma condutora e uma Golden Retriever. Escalas de avaliação foram aplicadas para confirmar o diagnóstico de TEA. Os cães foram previamente avaliados e treinados por uma instituição que atua na área de TAA. Cinco minutos de 8 sessões foram analisadas: um bloco de seis sessões com o cão, uma sessão anterior e uma sessão posterior a este bloco. Para verificar possíveis diferenças temperamentais entre cães, o C-barq (Canine Behavioral Assesment & Research Questionnaire) foi aplicado para analisar o temperamento de ambos. Embora esta análise tenha demonstrado diferenças em relação às categorias busca de atenção e nível de energia dos cães, não foram verificadas diferenças estatísticas entre os cães, em relação às variáveis analisadas neste estudo. Na comparação entre cães e humanos, os cães foram mais efetivos para conseguir expressões de alegria independentemente do tipo de abordagem escolhida. Comparando-se o tempo de abordagem de cães e humanos até obterem expressão emocional das crianças, observou-se uma importante diferença estatística. Os resultados sugerem que os cães exibiram menor latência que humanos para todas expressões emocionais analisadas: alegria (2= 7,312, p=0,007), de rejeição (2= 11,277, p-0,001) e neutras (2=9,097, p=0,043). Além disso, os resultados sugerem que, no contexto da TAA, não há relação entre abordagem lateral ou frontal e expressões de alegria, rejeição ou neutras de crianças com TEA. As expressões de alegria foram mais frequentes diante das abordagens laterais dos cães do que das abordagens frontais, no entanto não foi verificada significância estatística. Em relação aos humanos também não foi verificada preferência por uma abordagem especifica. Assim, os resultados sugerem que a latência para a exibição de uma expressão emocional das crianças depende mais de quem aborda do que do posicionamento lateral ou frontal quando a abordagem é realizada
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Philosophy: its relation to life and education.--The idealism of Spinoza.--Recent discussion in materialism.--Professor Watson on reality and time.--The cosmic and the moral.--Psychology past and present.--The postulates of physiological psychology.--The origin of volition in childhood.--Imitation: a chapter in the natural history of consciousness.--The origin of emotional expression.--The perception of external reality.--Feeling, belief, and judgment.--Memory for square size.--The effect of size-contrast upon judgments of position in the retinal field.--An optical illusion.--New questions in mental chronometry.--Types of reaction.--The "type-theory" of reaction.--The psychology of religion.--Shorter philosophical papers.--Shorter literary papers.
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There is a substantial body of literature that suggests that clothing and more particularly fashion is a form of communication. It communicates how we want to be seen by others as well as how we see ourselves. But does it communicate how we feel? This paper draws a link between symbolic and emotional communication by suggesting that fashion changes our internal feelings and that many of these emotions are expressed to others through symbols such as the clothes we wear. A conceptual framework is presented explaining the effects of clothing on an individual consumer. This framework classifies the fashion effect into internally and externally communicated meanings. Knowledge of how fashion is used as a form of emotional expression is particularly important for those fashion retailers who display the clothing they sell to engender positive feelings that may then lead to purchase behaviour.
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Holistic face perception, i.e. the mandatory integration of featural information across the face, hasbeen considered to play a key role when recognizing emotional face expressions (e.g., Tanaka et al.,2002). However, despite their early onset holistic processing skills continue to improvethroughout adolescence (e.g., Schwarzer et al., 2010) and therefore might modulate theevaluation of facial expressions. We tested this hypothesis using an attentional blink (AB)paradigm to compare the impact of happy, fearful and neutral faces in adolescents (10–13 years)and adults on subsequently presented neutral target stimuli (animals, plants and objects) in a rapidserial visual presentation stream. Adolescents and adults were found to be equally reliable whenreporting the emotional expression of the face stimuli. However, the detection of emotional butnot neutral faces imposed a significantly stronger AB effect on the detection of the neutral targetsin adults compared to adolescents. In a control experiment we confirmed that adolescents ratedemotional faces lower in terms of valence and arousal than adults. The results suggest a protracteddevelopment of the ability to evaluate facial expressions that might be attributed to the latematuration of holistic processing skills.
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La música puede afectar al individuo en todos sus niveles –físico, mental y espiritual–. El presente artículo se centra en el papel que ésta desempeña en el desarrollo de la vida espiritual y trascendental. Para ello, realizaremos un repaso histórico de su evolución estética y social, abordaremos dicho fenómeno a nivel fisiológico y presentaremos sus aplicaciones clínicas y sociales. Seguidamente y a modo de ejemplo de las concepciones de pensamiento occidental y oriental, trataremos la forma en que el cristianismo y el budismo conciben la música dentro de su doctrina. Finalizaremos con algunas reflexiones sobre el tema.
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Thèse réalisée dans le cadre d'un Ph.D.interdisciplinaire en Psychologie, en création littéraire et en orthopédagogie. L'impact de la création littéraire a été étudié chez des adolescents atteints d'une maladie chronique au CHU Sainte-Justine de Montréal. Cette recherche est exploratoire car la création littéraire n'a jamais été étudiée dans cette perspective. Elle a été réalisée sous la direction de Catherine Mavrikakis, professeure et écrivain à la Faculté des arts et sciences au Département des littératures francophones de l'Université de Montréal et de Jean-François Saucier, psychiatre et anthropologue à la Faculté de médecine au Département de psychiatrie de l'Université de Montréal et chercheur au CHU Sainte-Justine. Interdisciplinary Study.
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A psicologia positiva é uma nova abordagem científica detentora de vastos recursos que permitem desenvolver competência emocional no individuo facilitando a sua adaptação aos mais diversos contextos. O presente estudo teve como objetivos: conhecer as características sociodemográficas, avaliar o nível de competência emocional (“perceção emocional”, “expressão emocional” e “capacidade para lidar com a emoção”) e relacionar a competência emocional, bem como as suas dimensões com algumas variáveis sociodemográficas num grupo de 103 jovens estudantes (m = 17, f = 86), com idades compreendidas entre os 18 e os 22 anos de idade que frequentavam o 1º ano do ensino superior da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria, nos cursos de Enfermagem, Terapia Ocupacional e Fisioterapia. Este estudo é transversal, de cariz quantitativo e do tipo descritivo e correlacional. O instrumento utilizado na recolha de dados foi um questionário constituído por duas partes: a primeira parte por um Questionário Sociodemográfico e a segunda parte pelo Questionário de Competência Emocional. Os resultados apontam para a existência de evidências estatisticamente significativas em relação ao género, à vida social. No que se refere ao género, as jovens revelam uma aptidão maior para lidar com a emoção comparativamente aos jovens. Observa-se ainda que, uma vida social ativa é um bom preditor para uma maior competência emocional. Concluímos que, de uma forma geral, a maioria dos jovens estudantes que integraram esta amostra revelam possuir bons níveis de competência emocional. / Positive psychology is a new scientific approach that has many features that allow you to develop emotional competence in the individual helping them to adapt to many different contexts. The present study aimed to: to know the sociodemographic characteristics, assess the level of emotional competence ("emotional perception", "emotional expression" and "ability to deal with the emotion") and relate to emotional competence, as well as their dimensions to sociodemographic variables in a group of 103 young students (M = 17, F = 86), aged between 18 and 22 years old, attending the 1st year of university, in School of Health, Polytechnic Institute of Leiria, in Nursing, Occupational Therapy and Physiotherapy. This study is cross-sectional, quantitative, descriptive and correlational. The instrument used for collect data was a questionnaire consisting of two parts: the first part by a sociodemographic questionnaire and the second part of emotional competence questionnaire. The results point to the existence of statistically significant evidence in relation to gender, social life. With respect to gender, young show a higher capacity to cope with the emotion compared to young people. It is also observed that an active social life is a good predictor for greater emotional competence. We conclude that, in general, the majority of young students who have integrated this sample show good levels of emotional competence.
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Recent research on affective processing has suggested that low spatial frequency information of fearful faces provide rapid emotional cues to the amygdala, whereas high spatial frequencies convey fine-grained information to the fusiform gyrus, regardless of emotional expression. In the present experiment, we examined the effects of low (LSF, <15 cycles/image width) and high spatial frequency filtering (HSF, >25 cycles/image width) on brain processing of complex pictures depicting pleasant, unpleasant, and neutral scenes. Event-related potentials (ERP), percentage of recognized stimuli and response times were recorded in 19 healthy volunteers. Behavioral results indicated faster reaction times in response to unpleasant LSF than to unpleasant HSF pictures. Unpleasant LSF pictures and pleasant unfiltered pictures also elicited significant enhancements of P1 amplitudes at occipital electrodes as compared to neutral LSF and unfiltered pictures, respectively; whereas no significant effects of affective modulation were found for HSF pictures. Moreover, mean ERP amplitudes in the time between 200 and 500ms post-stimulus were significantly greater for affective (pleasant and unpleasant) than for neutral unfiltered pictures; whereas no significant affective modulation was found for HSF or LSF pictures at those latencies. The fact that affective LSF pictures elicited an enhancement of brain responses at early, but not at later latencies, suggests the existence of a rapid and preattentive neural mechanism for the processing of motivationally relevant stimuli, which could be driven by LSF cues. Our findings confirm thus previous results showing differences on brain processing of affective LSF and HSF faces, and extend these results to more complex and social affective pictures.
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Thèse réalisée dans le cadre d'un Ph.D.interdisciplinaire en Psychologie, en création littéraire et en orthopédagogie. L'impact de la création littéraire a été étudié chez des adolescents atteints d'une maladie chronique au CHU Sainte-Justine de Montréal. Cette recherche est exploratoire car la création littéraire n'a jamais été étudiée dans cette perspective. Elle a été réalisée sous la direction de Catherine Mavrikakis, professeure et écrivain à la Faculté des arts et sciences au Département des littératures francophones de l'Université de Montréal et de Jean-François Saucier, psychiatre et anthropologue à la Faculté de médecine au Département de psychiatrie de l'Université de Montréal et chercheur au CHU Sainte-Justine. Interdisciplinary Study.
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O diagnóstico de Cancro da Mama (CM) desencadeia uma crise na doente e no seu sistema familiar, levando a mudanças no seu modo de funcionamento. O presente estudo tem como objetivos analisar as mudanças percebidas, a curto e a longo prazo, na relação mãe-filhos e na parentalidade na sequência do diagnóstico de CM materno, bem como analisar de que forma “ser mãe” influenciou o modo como as pacientes lidaram com o CM. Foram entrevistadas 17 mulheres sobreviventes de CM com filhos dependentes no momento do diagnóstico através de uma entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados segundo a Grounded Theory. Os resultados demonstraram que esta experiência desencadeia mudanças, temporárias e permanentes, nos padrões de funcionamento familiar. Perante as mudanças nos comportamentos dos filhos, as mães adotam novas estratégias para promover bem-estar nos descendentes. Após a família se conseguir descentrar da doença, as mulheres conseguem refletir sobre os contributos da vivência do CM na relação mãe-filhos. Clinicamente, estes resultados permitem conhecer as necessidades destas mães e apoiar a elaboração de programas de intervenção psicológica, capazes de responder a essas necessidades, salientando a importância de uma intervenção sistémica e que potencie a expressão emocional.
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The present study investigated whether facial expressions of emotion presented outside consciousness awareness will elicit evaluative responses as assessed in affective priming. Participants were asked to evaluate pleasant and unpleasant target words that were preceded by masked or unmasked schematic (Experiment 1) or photographic faces (Experiments 1 and 2) with happy or angry expressions. They were either required to perform the target evaluation only or to perform the target evaluation and to name the emotion expressed by the face prime. Prime-target interval was 300 ms in Experiment 1 and 80 ms in Experiment 2. Naming performance confirmed the effectiveness of the masking procedure. Affective priming was evident after unmasked primes in tasks that required naming of the facial expressions for schematic and photographic faces and after unmasked primes in tasks that did not require naming for photographic faces. No affective priming was found after masked primes. The present study failed to provide evidence for affective priming with masked face primes, however, it indicates that voluntary attention to the primes enhances affective priming.
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Research on outcomes from psychiatric disorders has highlighted the importance of expressed emotion (EE), but its cost-effective measurement remains a challenge. This article describes development of the Family Attitude Scale (FAS), a 30-item instrument that can be completed by any informant. Its psychometric characteristics are reported in parents of undergraduate students and in 70 families with a schizophrenic member. The total FAS had high internal consistency in all samples, and reports of angry behaviour in FAS items showed acceptable inter-rater agreement. The FAS was associated with the reported anger, anger expression and anxiety of respondents. Substantial associations between the parents' FAS and the anger and anger expression of students was also observed. Parents of schizophrenic patients had higher FAS scores than parents of students, and the FAS was higher if disorder duration was longer or patient functioning was poorer. Hostility, high criticism and low warmth on the Camberwell Family Interview (CFI) were associated with a more negative FAS. The highest FAS in the family was a good predictor of a highly critical environment on the CFI. The FAS is a reliable and valid indicator of relationship stress and expressed anger that has wide applicability.