993 resultados para Elx-Pleitos-S. XVII
Resumo:
O propósito desta dissertação é estudar as representações femininas nas letras luso-brasileiras do século XVII, sempre levando em conta os pressupostos teóricos formulados pela crítica brasileira atual. Pretende-se examinar as práticas letradas seiscentistas pelo prisma dos critérios retórico-poéticos vigentes na época, em que se destacam a importância dos elementos visuais. O estudo tem como base o contraponto das figuras de Eva e Maria, formando o grande paradigma da dualidade feminina nas letras coloniais; tal construção da imagem da mulher como tentadora e salvadora foi um longo processo desde as letras dos tempos antigos, se intensificando no período medieval até chegar no século XVII. Desse modo, focalizamos as poesias de Gregório de Matos e alguns sermões do padre Antonio Vieira, dialogando com questões históricas, sociais e artísticas no momento de produção das obras para tentar reduzir os riscos de anacronismo, sempre presentes quando abordamos períodos tão distanciados no tempo. Analisamos variadas configurações femininas nas poesias líricas e satíricas de Gregório de Matos; já nos sermões de Vieira, percebemos que o contraponto entre as concepções mariana e eviana fica mais evidente. Mostramos como as figuras femininas examinadas se aproximavam de Eva ou de Maria, levando em conta o contexto sócio-econômico das mesmas. Notamos que o modelo ideal de mulher encarnando na figura de Maria, difundido pela Igreja com o objetivo de alcançar todas as mulheres, não correspondia à realidade das mesmas no sistema colonial e não se adequava as suas necessidades. Examinamos igualmente como tal construção feminina perfeita e submissa circulava nos manuais de boa conduta em que a família patriarcal se encaixava, atendendo às exigências dos modelos propagados pela Igreja Católica na época. Apesar de todos os esforços da Igreja Católica e do homem para domesticar a mulher, tão temida e admirada pelos mesmos, muitas mulheres fugiram aos padrões sociais e foram estigmatizadas, rotuladas, discriminadas, mas acima de tudo foram mulheres que ficaram registradas nas páginas da Inquisição, na história e principalmente, nas letras luso-brasileiras do século XVII, escritas por homens, como o poeta Gregório de Matos e o padre Antonio Vieira
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No contexto da expansão ultramarina portuguesa no Oriente, a região do Maduré, localizada ao sul da Índia, também vivenciou a experiência política e, principalmente, religiosa a partir da presença da Companhia de Jesus nesse espaço. Em 1596, o jesuíta português Gonçalo Fernandes Trancoso tornou-se responsável por cuidar da comunidade cristã existente no Maduré, ganhando como companheiro de missão, em 1606, o jesuíta italiano Roberto de Nobili. A presente dissertação tem por objetivo central promover uma análise acerca das atuações missionárias dos jesuítas Gonçalo Fernandes Trancoso e Roberto de Nobili na missão do Maduré, no início do século XVII. Seus trabalhos missionários podem ser compreendidos a partir do estudo de suas narrativas sobre os costumes e práticas bramânicas, sendo possível identificar, para além das diferentes estratégias de conversão utilizadas por ambos inacianos, o modo como estes articularam seus conhecimentos sobre a sociedade indiana e o hinduísmo com o desenvolvimento de um projeto de conversão. Assim, destaca-se a falta homogeneidade no interior da Companhia de Jesus no que toca a práticas e métodos missionários.
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El presente trabajo es una investigación en curso. Una fuente de dificultades didácticas es la interpretación geométrica de la derivada, en donde la recta tangente no se considera como objeto de estudio. Nuestro planteamiento es que al construir la recta tangente desde una perspectiva variacional puede servir como una introducción a la derivada desde un punto de vista gráfico, lo cual implica también un rediseño del Discurso Matemático Escolar. Utilizamos la teoría de la Socioepistemología, en la cual se plantea que el uso de herramientas matemáticas para resolver actividades organizadas intencionalmente con la intención de resolver un problema, son una práctica, normadas por una práctica social. El escenario histórico nos ha servido para reconocer la práctica de la tangente variacional. Actualmente hemos implementado un método para obtener nuestros datos el cual nos servirá para que un futuro próximo podamos analizarlos y obtener conclusiones.
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Energies for the lowest 49 levels among the 1s(2) and 1snl (n = 2-5) configurations of Ar XVII have been calculated using the GRASP code of Dyall et al. (1989, Comput. Phys. Comm., 55, 424). Additionally, radiative rates, oscillator strengths, and line strengths are calculated for all electric dipole (E1), magnetic dipole (M1), electric quadrupole (E2), and magnetic quadrupole (M2) transitions among these levels. Furthermore, collision strengths have also been calculated for all the 1176 transitions among the above 49 levels using the Dirac Atomic R-matrix Code (DARC) of Norrington & Grant (2005, Comput. Phys. Commun., in preparation), over a wide energy range up to 580 Ryd. Resonances have been resolved in the threshold region, and effective collision strengths have been obtained over a wide temperature range up to log T-e = 7.2 K. Comparisons are made with the limited results available in the literature, and the accuracy of the data is assessed. Our energy levels are estimated to be accurate to better than 0.1%, whereas results for other parameters are probably accurate to better than 20%.
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Energies of the lowest 157 levels belonging to the (1s(2)) 2s(2)2p(6), 2s(2)p(5)3l, 2s(2)2p(5)4l, 2s(2)2p(5)4l, 2s2p(5)5l, 2s2p(6)4l and 2s2p(6)5l configurations of Fe XVII have been calculated using the GRASP code of Dyall et al. (1989). Additionally, radiative rates, oscillator strengths, and line strengths are calculated for all electric dipole (E I), magnetic dipole (M I), electric quadrupole (E2), and magnetic quadrupole (M2) transitions among these levels. Comparisons are made with the results already available in the literature, and the accuracy of the data is assessed. Our energy levels are expected to be accurate to better than M whereas results for other parameters are probably accurate to better than 20%.
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Energy levels and radiative rates have been calculated for fine-structure transitions among the lowest 89 levels of the (1s(2)) 2s(2)2p(6), 2s(2) 2p(5) 3 l, 2s(2) 2p(5) 4l, 2s2p(6) 3 l, and 2s2p(6)4l configurations of Fe XVII using the GRASP code of Dyall et al. Collision strengths have also been calculated, for transitions among the lowest 55 levels, using the recently developed Dirac atomic R-matrix code (DARC) of Norrington & Grant. The results are compared with those available in the literature, and the accuracy of the data is assessed.
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Electron impact excitation collision strengths are required for the analysis and interpretation of stellar observations. This calculation aims to provide fine structure effective collision strengths for the Ni XVII ion using a method which includes contributions from resonances. A DARC calculation has been performed, involving 37 J pi states. The effective collision strengths are calculated by averaging the electron collision strengths over a Maxwellian distribution of electron velocities. The non-zero effective collision strengths for transitions between the fine structure levels are given for electron temperatures (T(e)) in the range log(10) T(e)(K) = 4.5 - 8.5. Data for several transitions from the ground state are discussed in this paper.
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Electron-excitation collision strengths have been calculated for transitions between the ten lowest levels of Ca XVII (2sS, 2s2p P, 2s2p P, 2pP 2p D, 2pS ). At high impact energies, where all the channels are open, the calculation was carried out in the LS-coupling approximation by means of the R-matrix method. Transitions between the fine structure levels were then determined by application of a unitary transformation to the LS-coupled K-matrices. At low impact energies, where some of the channels may be closed, an extension of the R-matrix method was employed to take account of relativistic effects directly in the scattering equations. In general, results are in good agreement with recent distorted-wave calculations. Electron-excitation rates are given for a range of electron temperatures.
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Recent measurements using an X-ray Free Electron Laser (XFEL) and an Electron Beam Ion Trap at the Linac Coherent Light Source facility highlighted large discrepancies between the observed and theoretical values for the Fe XVII 3C/3D line intensity ratio. This result raised the question of whether the theoretical oscillator strengths may be significantly in error, due to insufficiencies in the atomic structure calculations. We present time-dependent spectral modeling of this experiment and show that non-equilibrium effects can dramatically reduce the predicted 3C/3D line intensity ratio, compared with that obtained by simply taking the ratio of oscillator strengths. Once these non-equilibrium effects are accounted for, the measured line intensity ratio can be used to determine a revised value for the 3C/3D oscillator strength ratio, giving a range from 3.0 to 3.5. We also provide a framework to narrow this range further, if more precise information about the pulse parameters can be determined. We discuss the implications of the new results for the use of Fe XVII spectral features as astrophysical diagnostics and investigate the importance of time-dependent effects in interpreting XFEL-excited plasmas.
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Este estudo parte da hipótese de que os serviços militares, a linhagem e a cultura católica se mantiveram como os referentes centrais do ethos nobiliario em Portugal e em Espanha no século XVII, com pouca diferenças relativamente ao conjunto de valores elaborado pelo próprio grupo desde a época medieval. O estudo de caso incide sobre a família dos Albuquerque Coelho desde o século XVI até finais do XVII, acompanhando o seu multifacetado processo de ascensão social, onde pontuam a sua implantação no Brasil (Pernambuco) e as opções políticas por eles tomadas na sequência do 1º de Dezembro de 1640
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Constatada que foi uma lacuna na área da história do design gráfico português, a necessidade deste estudo surgiu naturalmente no sentido, se não de a colmatar pelo menos de a diminuir. Consequentemente, realizou-se a investigação desde o séc. XVII ao séc. XX. O trabalho baseou-se primeiramente na pesquisa de material, quer na Biblioteca Nacional de Portugal, quer na colecção de Madeira Luís em arquivo na Universidade de Aveiro. Foram ainda realizadas entrevistas a designers no sentido de obter um conhecimento maior sobre a prática de projecto, nomeadamente do projecto do cartaz. Foi selecionada uma amostra que se considerou representativa e criou-se uma base de dados no sentido de sistematizar os conteúdos que interessavam ser estudados. Essa amostra foi posteriormente objecto de uma selecção por parte de dez especialistas convidados. Paralelamente, analisaram-se os cartazes dessa selecção do ponto de vista do design utilizando como metodologia a aplicação do modelo triangular (autoria, tecnologia, programa) de Francisco Providência. Concluiu-se que a história do design do cartaz português é resultado de um conjunto de interacções que se prendem com os acontecimentos políticos, económicos, culturais que se devem mesclar com a prática projectual realçando a importância e a intervenção da autoria nesse processo. Importou revelar uma visão interna da disciplina narrada pela autoria. Considerando as hipóteses de investigação e a abordagem metodológica utilizada, foi possível obter uma perspectiva centrada no design sobre a história do design do cartaz português.
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Chiapas representó en el siglo XVII una región donde confluían los mitos, temores y fascinaciones de colonos y europeos. Al ser visitada por Thomas Gage en su travesía hacia Guatemala, es descrita en su Nuevo reconocimiento de las Indias Occidentales de modo muy distinto cuando el narrador, como es este caso, registra sus vivencias personales e, incluso, pasionales. Sólo la historiografía moderna podría explicarnos particulares pasajes en que el viajero es abordado súbitamente por una realidad que pasa desapercibida a otros viajeros con un programa muy claro de supervisión y registro de datos, como es el caso de Antonio Vázquez de Espinosa en su Descripción de la Nueva España. Si el historiógrafo describe puntualmente flora, fauna y geografía, el narrador huele, paladea y recorre con nosotros el laberinto de la tierra chiapaneca. El paisaje a través de la persona, con todos los cabos sueltos y apariciones inexplicables para quien se interna en lo desconocido, cobran, a la luz de investigaciones recientes acerca del contexto sociohistórico de Chiapas, un sentido cabal que no sólo nos ilustra, sino que nos interna y se nos interna.