Relações intergovernamentais na educação �� luz do conceito de regula����o

O texto trata do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e de seu principal instrumento, o Plano de A����es Articuladas, focando concep����es e pr��ticas vigentes nas relações entre Uni��o e munic��pios. Essas relações s��o caracterizadas e discutidas tendo em conta a coopera����o federativa na educação, o regime de colabora����o entre os sistemas de ensino e a assist��ncia t��cnica e financeira da Uni��o na educação b��sica. Articula����es entre Uni��o e munic��pios, no ��mbito da pol��tica, s��o compreendidas com base na no����o de regula����o da a����o p��blica e distinguidas como parte de processos instituintes de uma nova regula����o na a����o p��blica.

Educação superior e complexidade: integra����o entre disciplinas no campo das relações internacionais

Express��es como "multi", "pluri", "inter" e "transdisciplinaridade" difundiram-se de forma extraordin��ria no meio acad��mico, convertendo-se em crit��rios de avalia����o institucional em numerosos pa��ses. Este artigo analisa a integra����o entre as disciplinas no campo das relações internacionais, jovem ��rea do conhecimento que bem expressa a complexidade do mundo contempor��neo em seus temas e conte��dos e que oscila entre a necessidade de afirma����o como disciplina aut��noma e a multidisciplinaridade inerente �� forma����o internacionalista. Ap��s um panorama conceitual, questionamos a integra����o entre as disciplinas como crit��rio de avalia����o, especialmente do curr��culo dos cursos de relações internacionais. Por fim, relatamos uma experi��ncia realizada no bacharelado nesse curso da Universidade de S��o Paulo.

Educação infantil e relações raciais: a tens��o entre igualdade e diversidade

Este artigo tem porobjetivo tensionar as implica����esepistemol��gicas e pol��ticas dos conceitos de igualdade/desigualdade e diversidade. Para tanto, focaliza as implica����es de cada um deles no campo da educação infantil brasileira. O artigo, apoiando-se nos enfoques te��ricos de Nancy Fraser e Ant��nio Fl��vio Pierucci, esbo��a um modelo para compreens��o das desigualdades raciais na educação brasileira. Tais perspectivas te��ricas s��o usadas para analisar normativas e padr��es de oferta da educação infantil do ponto de vista das relações raciais.

Educação sem instru����o promove a cuia m��o : um estudo sobre as relações entre o ensino m��dio e o mercado de trabalho em Inhambupe - BA

O presente estudo insere-se na problem��tica da Educação e desenvolvimento humano: escola, cidadania e mundo do trabalho. Procurou-se realizar algumas reflex��es te��ricas sobre as relações entre educação e trabalho e entre a inser����o dos jovens na PEA ��� Popula����o Economicamente Ativa no contexto escolar. Analisou-se, em geral, a hist��ria da Educação no Brasil, especificamente a do Ensino M��dio, as pol��ticas educativas que promovem a educação p��blica no pa��s e as contribui����es desta na forma����o do aluno para o mercado de trabalho. O estudo foi realizado nas turmas de terceiro ano do Ensino M��dio nos turnos matutino e noturno, e nas empresas geradoras de empregos. Com este estudo pretendeu-se analisar os motivos e os condicionantes presentes no processo educativo do Ensino M��dio que favorecem a entrada dos alunos concluintes no mercado de trabalho, destaca-se a preocupa����o na obten����o de uma qualifica����o que favorecesse a sua entrada e perman��ncia no processo produtivo bem como a sustentabilidade, cidadania e continuidade na forma����o educacional. A Metodologia utilizada �� do Estudo de Caso com os m��todos quantitativo e qualitativo. O estudo foi realizado utilizando-se do m��todo qualitativo, um estudo de caso, no qual o ponto de vista das pessoas pesquisadas foi de grande import��ncia na investiga����o, al��m de leitura da literatura especializada e a realiza����o de entrevistas. Assim, foi poss��vel perceber que insatisfa����o acompanhada da desmotiva����o relaciona-se com o baixo rendimento apresentado pelos alunos concluintes do Ensino M��dio nas quest��es de conhecimento especifico por disciplinas, demonstrando que o investimento nos estudos n��o �� objetivo para o momento, mas a busca por emprego �� prioridade, pois com o sal��rio �� poss��vel promover o sustento e, posteriormente, a continuidade nos estudos, priorizando cursos t��cnicos em detrimento de cursos universit��rios.

Pol��tica de educação em cidadania e relações internacionais : aplica����o de um modelo indiano no Brasil

Este trabalho teve por objetivo apresentar os aspectos relacionados com o impacto provocado pelo Programa de Educação em Valores Humanos nas crian��as e seus familiares, nos professores, coordenadores, diretores e volunt��rios que vivenciaram essa metodologia educacional criada por Sathya Sai Baba, nas escolas de Vila Isabel e Ribeir��o Preto no ano de 2008. Em primeiro momento, foi necess��rio definir, mesmo de uma maneira geral, o conceito de valor, chegando ao espec��fico de valores humanos. Buscou-se a rela����o direta com as religi��es, tra��ando um paralelo entre a sua origem e a influ��ncia das religi��es nos valores humanos e principalmente na maneira de se comportar dos indiv��duos socialmente. Discutiu-se a educação no Brasil, com sua cronologia e influ��ncias, a educação na ��ndia e tra��ou-se um paralelo entre ambas. Viu-se que a educação brasileira precisava passar por uma transforma����o e que a implanta����o de um programa como este est�� relacionada ao querer por parte da gest��o, j�� que ele agrega valor ao conte��do formal. Por fim, apresentou-se a parte central do trabalho que �� o Programa de Educação em Valores Humanos ��� PEVH, com sua origem, metodologias, t��cnicas, organiza����es mundiais e brasileiras que trabalham parcialmente ou na ��ntegra com o programa e os impactos provocados por quem vive os valores humanos. Os dados foram apresentados atrav��s da pesquisa bibliogr��fica e de campo que, juntos, confirmaram a import��ncia do resgate dos valores humanos e da sua pr��tica cotidiana na transforma����o da sociedade, por meio do processo educacional.

A gin��stica r��tmica na corporeidade dos acad��micos de educação f��sica: relações entre o pensar, falar e agir com o corpo

Esta disserta����o trata da Corporeidade dos acad��micos de Educação F��sica que cursam a disciplina de Gin��stica R��tmica Fundamentos. Analisa como os acad��micos percebem-se; as relações que estabelecem entre o pensar, o falar e o agir corporalmente; e as contribui����es que a percep����o do trabalho corporal oferecido por essa modalidade podem prestar ao modo de ser desses estudantes em seu cotidiano. O estudo consistiu em problematizar as quest��es do corpo, abarcando a import��ncia da imagem corporal, da percep����o do corpo e da influ��ncia da Gin��stica R��tmica nessas relações como fonte de entendimento da corporeidade do acad��mico. O material emp��rico foi coletado por meio dos seguintes instrumentos: entrevista semi-estruturada (inicial e final), notas de campo, filmagem (quatro seq����ncias) e memoriais descritivos (ao final de cada aula e um no final do semestre). O grupo de participantes foi constitu��do pelos integrantes da turma de acad��micos da ESEF/UFRGS, num total de 12, que cursavam a disciplina de Gin��stica R��tmica Fundamentos. Desse grupo, cinco eram garotas e sete eram rapazes. A pesquisa de campo ocorreu no segundo semestre de 2003, nas depend��ncias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mais precisamente no Gin��sio Bugre Lucena da ESEF. O estudo permitiu que as reflex��es constru��das nesse grupo apresentassem como resultado uma aten����o e uma compreens��o maiores sobre as quest��es corp��reas, conduzindo a um entendimento maior sobre a corporeidade desses acad��micos e configurando uma possibilidade relevante de aprofundamento dos conhecimentos nessa ��rea, tanto para o profissional de Educação F��sica como para as pessoas em geral.