467 resultados para EPISTEMOLOGIA
Resumo:
Pós-graduação em Educação - FFC
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A ciência da natureza humana é o projeto de Hume que concerne à toda sua filosofia –estética, ética, política, teoria do conhecimento, história, economia, filosofia da religião, etc. – coisa de que jamais poderíamos dar conta, dado a natureza do trabalho de mestrado. Por isso, contentamo-nos em falar apenas da fundamentação da ciência da natureza humana, referente à investigação acerca da origem das ideias e operações do entendimento, ou da investigação sobre as causas e os poderes ocultos do entendimento humano, com base no método experimental. A questão a que o nosso trabalho visa a lançar luz é precisamente esta: o que é uma ciência da natureza humana baseada no método experimental? Essa será, pois, a nossa tarefa adiante. Julgamos que, a partir de uma abordagem holística e científica da mente humana, Hume tenta explicar a natureza dos poderes ou faculdades intelectuais, sobretudo suas limitações e sua fragilidade. Sendo, pois, a base da ciência do homem o método experimental, o qual, por sua vez, tem o seu fundamento sólido na experiência e na observação, então é preciso perguntar: como e em que medida o uso de tal método tornou-se imprescindível à filosofia moral – isto é, às questões filosóficas de modo geral – e que tangem à ciência da natureza humana? Compreender isso é compreender a etapa inicial do projeto filosófico humiano, ou seja, o estudo do entendimento humano que, por sua vez, subdivide-se em dois momentos, a saber: (1) A ciência da mente, pela qual Hume mostra as limitações de nossas faculdades e poderes intelectuais e (2) o ceticismo que é, pois, as consequências desse estudo, a constatação da fragilidade e das limitações do entendimento humano. Nesse sentido, sentimo-nos livres para falar de algumas reflexões tanto do Tratado quanto da primeira Investigação, muitas vezes de maneira indistinta, tentando ressaltar que tais obras, quando comparadas, podem revelar o amadurecimento de um mesmo projeto filosófico que é a ciência da natureza humana. E este é exatamente o fio condutor de nossa pesquisa: como uma ciência da natureza humana é projetada por Hume e em que medida é possível falar do amadurecimento de seus propósitos? Com este exame inicial, poderemos responder alguns problemas acerca da visão pela qual Hume foi falsamente apontado como um cético radical. Apresentaremos por que a crítica sobre a sua “teoria das ideias” elaborada pelos filósofos do senso comum não considera importantes pontos de sua ciência da mente, gerando muitos mal-entendidos na posteridade. Em suma, no Capítulo 1 deste trabalho, examinaremos o que seria o projeto filosófico de Hume e, por meio desse exame, tentaremos apresentar, no Capítulo 2, as bases em que essa ciência da mente construída por Hume está sustentada. No capítulo 3, mostraremos que a interpretação cético-destrutiva da posteridade está equivocada, na medida em que desconsidera os meios que Hume encontrou à sua fundamentação da ciência da natureza humana.
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A partir de afirmações explícitas dos lingüistas funcionalistas André Martinet e FrédéricFrançois, o Autor destaca as características que distinguem a visão funcionaiista da visão gerativistacom relação à linguagem e à lingüística. Abordam-se assim itens como: o papel da sintaxe;- dedutivismoe indutivismo na gramática; natureza institucional da linguagem e inatismo; pertinência, estrutura profundae universais lingüísticos.
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O objetivo deste livro não é suprir as deficiências ou as lacunas da história do pensamento geográfico e, tampouco, adotar o escrúpulo historicista de compreensão de uma história petrificada em narrativas e pontos de vista acerca de problemas científicos que interessam a poucos. Neste sentido, não se trata, fundamentalmente, da história do pensamento geográfico como tradicionalmente se concebe o conjunto de temas relacionados ao desenvolvimento científico da geografia. Se essa fosse a sua finalidade, sua deficiência seria manifesta e o desequilíbrio entre as partes retiraria todo o seu sentido. O seu propósito é o de reunir as contribuições de docentes e pós-graduandos em geografia, em torno de dois grandes eixos temáticos: história do pensamento geográfico e epistemologia em geografia.
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In this article, we aim to describe and explain what is the model “practical group of displacements”, introduced in 1937 by Piaget’s work La construction du reel chez l’enfant (Neuchâtel, Paris: Delachaux et Niestlé), essential to comprehension of the construction of space. To this end, we introduce the mathematical notation to describe it, we give the meaning of this notation in the child’s behavior and explains the mathematical structure of group underlying the model.
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One of the principal themes of genetic epistemology is the study of the psycho-genetic and historical-critical constitution of knowledge and its necessary structures. A main topic in this area is the relationship between abstract logical-mathematical structures and the epistemological-psychological structures of the epistemic subject. In genetic epistemology, formalizing and axiomatizing epistemological-psychological structures constitute one of the principal methods for showing the correlation between the two types of structures: the formalization of the epistemological-psychological structureresults in an axiomatic formal system which also expresses the abstractlogical-mathematical structure. In this context, it is interesting to note that some epistemological-psychological structures have been resistant to formalization and axiomatization, as in the case of the structure of concrete operational period groupings. Cases like these lead us to ask if there are general methods of formalizing that are consistent with the results and the general basis of genetic epistemology and genetic psychology, especially with regard to the claim that formalizing is a process, not a state, and that such general methods must therefore conform with the possibility of the continuous constitution of epistemological-psychological structures. In this paper we present some reflections, based on the general concepts of genetic epistemology and psychology and on the logical-mathematical structures of digraphs, on proposing a general method of formalization consistent with the results and the general basis of these two areas, including the possibility of the continuous constitution of epistemological-psychological structures.
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This paper discusses some of the general foundations of my philosophical journey, from studies, researches and reflections on the sciences and Genetic Epistemology, to the proposal of a speculative idealist metaphysics and ontology. I initially introduce the notion of a system of human beings and their behavior, in order to contextualize the discussion of one of the central questions of the paper: how can the system of human beings and their behavior be comprehended? I then make some general considerations about Genetic Epistemology and Psychology, and analyze the consequences of the thesis inherent in them that the object is an essentially intellectual being. Next, I consider the possibility of a different perspective on the Theory of Knowledge. This leads to the question “how are the different philosophic systems possible?” and to the necessity of the constitution of a philosophy that is able to deal with this question from a viewpoint of totality and on the basis of a thought able to think itself. I then make some considerations on the establishment of such a philosophy in regard to genetic epistemology, and introduce the notion of idea. Finallly, a general research project is proposed (that this paper only announces) that aims to use some concepts and arguments inspired by Hegelian Speculative Philosophy (or related to it) in order to comprehend the system of human beings and their behavior, especially in the production scenario of contemporary science and philosophy, including Genetic Epistemology. I hope I have contributed to showing that another philosophical view (distinct from Piagetian naturalism) is at least possible, one that takes into account the experimental data of Genetic Epistemology and Psychology.
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In this paper we discuss the question of the a priori character of the necessary structures of knowledge according to Genetic Epistemology, focusing on the notion of space in particular. We establish some relations between Jean Piaget’s Genetic Epistemology and Immanuel Kant’s Critical Philosophy, discuss the notion of the a priori according to Kant in relation to the notion of space, and discuss the construction of the notion of space by the epistemic subject according to Genetic Epistemology, focusing on the Sensory-Motor Period. We conclude that, in Genetic Epistemology, space is still thought of as an a priori form of phenomena in the sense that the notion of space is what spatially organizes the data of perception, being the condition of perception. Furthermore, it is not directly abstracted from experience, but is constructed by the epistemic subject in its interaction with the environment, occurring with the structuring of the system of schemes of action. This analysis leads to the notion of the constructed a priori that, after its construction, has the characteristics of the a priori as conceived by Kant.
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The possibility of experimental approach of mental phenomena continues to be discussed nowadays by philosophers, psychologists and neuroscientists. According to the concept that mental phenomena are resulting from brain activity, therefore organic phenomena, the objective of this essay is to show that empirical study of mental phenomena, especially consciousness, is not only possible, but desirable, despite the limitations found in Neuroscience field.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Educação - FFC
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Pós-graduação em Educação para a Ciência - FC
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The kindergarten has as main objective the development of the child from zero to five years in their physical, emotional, cognitive and social domains. This is also the goal of the Centers for Children Living from the Universidade Estadual Paulista (UNESP) that caters to children of teachers, technical and administrative staff and students. In this work we report some of the action of the Technical Commission of the CCIs with reflections on the construction of children's knowledge through observations of the CCIs in different campuses of Unesp, conducted through technical visits. As a theoretical contribution we adopt the Genetic Epistemology of Jean Piaget. Partial results show that, although there are efforts to understand and assist the process of constructing knowledge of children, many challenges remain to be overcome in the realization of an excellent service to children.